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Opinião|Chegou a hora de produzir


Já passou da hora de assumir responsabilidades. Não há inocentes quando a tragédia se avizinha e a inação, a inércia, a omissão ou até a conivência dão as cartas. O prenúncio é trágico. Produzamos alternativas e estratégias. Todos estão conclamados a isso

Por José Renato Nalini

O mundo pede socorro e o Brasil está esgoelando, sufocado pela fumaça. Os cientistas de todo o mundo cansaram de advertir a humanidade. Esta não quis ouvir. Agora é a natureza que responde. Saberemos ouvi-la ou nos entregaremos ao caos?

O negacionismo se recusou a enxergar o que a insanidade ofereceria como resposta aos maus-tratos infligidos à Terra. Mas agora, tanto inocentes como devassos estão à mercê da reação

A única boa notícia é a de que existem pessoas predestinadas que não se entregam à sorte. É confortador tomar conhecimento de que um aluno do Piauí ganhou o “Nobel de ciência jovem”, por inventar um minibarco para monitorar água de rios. A partir de peças recicladas de computadores, equipado com sensores e placa solar, esse aparelho é capaz de fazer medições e coletar amostras.

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O estudante Manoel José Nunes Neto, de dezessete anos, mora em Teresina e ganhou o Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2024, no evento organizado desde 1997 pelo Stockholm International Water Institute – SIWI, cujo intuito é estimular jovens a criarem soluções inovadoras para os desafios hídricos mundiais.

Durante minha experiência na Secretaria da Educação do Estado, os Emirados Árabes também premiaram uma escola do interior, cujos alunos elaboraram um projeto de sustentabilidade. Transformaram o estabelecimento em unidade energeticamente autônoma. A classe e o professor de Geografia ganharam viagem a Dubai e Abu Dabi e o reconhecimento de todos os demais estudantes.

Vem a propósito o que a FMU-FIAM está realizando em São Paulo. Um Climaton, cujo intuito é despertar nos moços universitários, de todas as áreas, o interesse por formular alternativas que atendam às urgências paulistanas em relação à deterioração do clima.

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Isso corresponde à exigência do Conselho Nacional de Educação, de que toda Universidade venha a destinar ao menos dez por cento de seu currículo para a extensão, um dos três pilares da educação superior tupiniquim, ao lado do ensino e da pesquisa.

Chegou a hora de se produzir respostas que não foram geradas quando havia tempo de reversão do estado de coisas que hoje tangencia a tragédia. Não é só a escola que deve mergulhar na realidade e parar de transmitir informações estéreis, que nunca serão utilizadas pelos educandos. A escola tem de atuar na transformação da vida social. Precisa estar atenta ao que acontece no mundo real e não fazer decorar, o que emburrece uma juventude criativa, inovadora e audaciosa.

O empresariado também precisa se mexer. Não é suficiente responder que já paga a elevada carga tributária nacional e que tem um Departamento ou Diretoria ESG. Isso é o mínimo. Tem de contribuir para a transformação do convívio. Se a Terra está mergulhada em desgraça – ou não é desgraça o fogo que grassa sobre todos os biomas e também em nosso abençoado Estado de São Paulo? – é preciso sair do casulo e entrar na luta de salvação.

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Bom exemplo é o dos pescadores que dependem da baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, que criaram um grupo de WhatsApp chamada “Patrulha Ambiental da Pesca” e denunciam vazamentos venenosos naquele espaço tão belo, mas que a humanidade conspurca e polui.

Por que não fazer o mesmo nas nossas duas represas, a Guarapiranga e a Billings? Esta parece destinada a perecer, tamanha a contaminação. A primeira, tende ao mesmo destino, mercê da criminosa invasão dessa área de mananciais, onde as últimas nascentes são assoreadas, o resíduo de Mata Atlântica destruído e o lançamento de esgoto in natura, substâncias químicas e toda a imundície lançada por uma população iletrada e irresponsável.

Já se alertou à saciedade que São Paulo pode ficar sem água, muito antes do que se poderia imaginar. O que será de quase treze milhões de pessoas sem água para beber, para cozinhar, para escovar os dentes, para cozinhar e para lavar roupa?

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Já passou da hora de assumir responsabilidades. Não há inocentes quando a tragédia se avizinha e a inação, a inércia, a omissão ou até a conivência dão as cartas. O prenúncio é trágico. A situação é dramática. Esperar pela catástrofe final? Ou cerrar fileiras para coibir a destruição das únicas nascentes que nos garantem água e, com isso, a nossa sobrevivência? Produzamos alternativas e estratégias. Todos estão conclamados a isso. A alternativa é o desastre final. Ninguém quer isso.

O mundo pede socorro e o Brasil está esgoelando, sufocado pela fumaça. Os cientistas de todo o mundo cansaram de advertir a humanidade. Esta não quis ouvir. Agora é a natureza que responde. Saberemos ouvi-la ou nos entregaremos ao caos?

O negacionismo se recusou a enxergar o que a insanidade ofereceria como resposta aos maus-tratos infligidos à Terra. Mas agora, tanto inocentes como devassos estão à mercê da reação

A única boa notícia é a de que existem pessoas predestinadas que não se entregam à sorte. É confortador tomar conhecimento de que um aluno do Piauí ganhou o “Nobel de ciência jovem”, por inventar um minibarco para monitorar água de rios. A partir de peças recicladas de computadores, equipado com sensores e placa solar, esse aparelho é capaz de fazer medições e coletar amostras.

O estudante Manoel José Nunes Neto, de dezessete anos, mora em Teresina e ganhou o Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2024, no evento organizado desde 1997 pelo Stockholm International Water Institute – SIWI, cujo intuito é estimular jovens a criarem soluções inovadoras para os desafios hídricos mundiais.

Durante minha experiência na Secretaria da Educação do Estado, os Emirados Árabes também premiaram uma escola do interior, cujos alunos elaboraram um projeto de sustentabilidade. Transformaram o estabelecimento em unidade energeticamente autônoma. A classe e o professor de Geografia ganharam viagem a Dubai e Abu Dabi e o reconhecimento de todos os demais estudantes.

Vem a propósito o que a FMU-FIAM está realizando em São Paulo. Um Climaton, cujo intuito é despertar nos moços universitários, de todas as áreas, o interesse por formular alternativas que atendam às urgências paulistanas em relação à deterioração do clima.

Isso corresponde à exigência do Conselho Nacional de Educação, de que toda Universidade venha a destinar ao menos dez por cento de seu currículo para a extensão, um dos três pilares da educação superior tupiniquim, ao lado do ensino e da pesquisa.

Chegou a hora de se produzir respostas que não foram geradas quando havia tempo de reversão do estado de coisas que hoje tangencia a tragédia. Não é só a escola que deve mergulhar na realidade e parar de transmitir informações estéreis, que nunca serão utilizadas pelos educandos. A escola tem de atuar na transformação da vida social. Precisa estar atenta ao que acontece no mundo real e não fazer decorar, o que emburrece uma juventude criativa, inovadora e audaciosa.

O empresariado também precisa se mexer. Não é suficiente responder que já paga a elevada carga tributária nacional e que tem um Departamento ou Diretoria ESG. Isso é o mínimo. Tem de contribuir para a transformação do convívio. Se a Terra está mergulhada em desgraça – ou não é desgraça o fogo que grassa sobre todos os biomas e também em nosso abençoado Estado de São Paulo? – é preciso sair do casulo e entrar na luta de salvação.

Bom exemplo é o dos pescadores que dependem da baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, que criaram um grupo de WhatsApp chamada “Patrulha Ambiental da Pesca” e denunciam vazamentos venenosos naquele espaço tão belo, mas que a humanidade conspurca e polui.

Por que não fazer o mesmo nas nossas duas represas, a Guarapiranga e a Billings? Esta parece destinada a perecer, tamanha a contaminação. A primeira, tende ao mesmo destino, mercê da criminosa invasão dessa área de mananciais, onde as últimas nascentes são assoreadas, o resíduo de Mata Atlântica destruído e o lançamento de esgoto in natura, substâncias químicas e toda a imundície lançada por uma população iletrada e irresponsável.

Já se alertou à saciedade que São Paulo pode ficar sem água, muito antes do que se poderia imaginar. O que será de quase treze milhões de pessoas sem água para beber, para cozinhar, para escovar os dentes, para cozinhar e para lavar roupa?

Já passou da hora de assumir responsabilidades. Não há inocentes quando a tragédia se avizinha e a inação, a inércia, a omissão ou até a conivência dão as cartas. O prenúncio é trágico. A situação é dramática. Esperar pela catástrofe final? Ou cerrar fileiras para coibir a destruição das únicas nascentes que nos garantem água e, com isso, a nossa sobrevivência? Produzamos alternativas e estratégias. Todos estão conclamados a isso. A alternativa é o desastre final. Ninguém quer isso.

O mundo pede socorro e o Brasil está esgoelando, sufocado pela fumaça. Os cientistas de todo o mundo cansaram de advertir a humanidade. Esta não quis ouvir. Agora é a natureza que responde. Saberemos ouvi-la ou nos entregaremos ao caos?

O negacionismo se recusou a enxergar o que a insanidade ofereceria como resposta aos maus-tratos infligidos à Terra. Mas agora, tanto inocentes como devassos estão à mercê da reação

A única boa notícia é a de que existem pessoas predestinadas que não se entregam à sorte. É confortador tomar conhecimento de que um aluno do Piauí ganhou o “Nobel de ciência jovem”, por inventar um minibarco para monitorar água de rios. A partir de peças recicladas de computadores, equipado com sensores e placa solar, esse aparelho é capaz de fazer medições e coletar amostras.

O estudante Manoel José Nunes Neto, de dezessete anos, mora em Teresina e ganhou o Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2024, no evento organizado desde 1997 pelo Stockholm International Water Institute – SIWI, cujo intuito é estimular jovens a criarem soluções inovadoras para os desafios hídricos mundiais.

Durante minha experiência na Secretaria da Educação do Estado, os Emirados Árabes também premiaram uma escola do interior, cujos alunos elaboraram um projeto de sustentabilidade. Transformaram o estabelecimento em unidade energeticamente autônoma. A classe e o professor de Geografia ganharam viagem a Dubai e Abu Dabi e o reconhecimento de todos os demais estudantes.

Vem a propósito o que a FMU-FIAM está realizando em São Paulo. Um Climaton, cujo intuito é despertar nos moços universitários, de todas as áreas, o interesse por formular alternativas que atendam às urgências paulistanas em relação à deterioração do clima.

Isso corresponde à exigência do Conselho Nacional de Educação, de que toda Universidade venha a destinar ao menos dez por cento de seu currículo para a extensão, um dos três pilares da educação superior tupiniquim, ao lado do ensino e da pesquisa.

Chegou a hora de se produzir respostas que não foram geradas quando havia tempo de reversão do estado de coisas que hoje tangencia a tragédia. Não é só a escola que deve mergulhar na realidade e parar de transmitir informações estéreis, que nunca serão utilizadas pelos educandos. A escola tem de atuar na transformação da vida social. Precisa estar atenta ao que acontece no mundo real e não fazer decorar, o que emburrece uma juventude criativa, inovadora e audaciosa.

O empresariado também precisa se mexer. Não é suficiente responder que já paga a elevada carga tributária nacional e que tem um Departamento ou Diretoria ESG. Isso é o mínimo. Tem de contribuir para a transformação do convívio. Se a Terra está mergulhada em desgraça – ou não é desgraça o fogo que grassa sobre todos os biomas e também em nosso abençoado Estado de São Paulo? – é preciso sair do casulo e entrar na luta de salvação.

Bom exemplo é o dos pescadores que dependem da baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, que criaram um grupo de WhatsApp chamada “Patrulha Ambiental da Pesca” e denunciam vazamentos venenosos naquele espaço tão belo, mas que a humanidade conspurca e polui.

Por que não fazer o mesmo nas nossas duas represas, a Guarapiranga e a Billings? Esta parece destinada a perecer, tamanha a contaminação. A primeira, tende ao mesmo destino, mercê da criminosa invasão dessa área de mananciais, onde as últimas nascentes são assoreadas, o resíduo de Mata Atlântica destruído e o lançamento de esgoto in natura, substâncias químicas e toda a imundície lançada por uma população iletrada e irresponsável.

Já se alertou à saciedade que São Paulo pode ficar sem água, muito antes do que se poderia imaginar. O que será de quase treze milhões de pessoas sem água para beber, para cozinhar, para escovar os dentes, para cozinhar e para lavar roupa?

Já passou da hora de assumir responsabilidades. Não há inocentes quando a tragédia se avizinha e a inação, a inércia, a omissão ou até a conivência dão as cartas. O prenúncio é trágico. A situação é dramática. Esperar pela catástrofe final? Ou cerrar fileiras para coibir a destruição das únicas nascentes que nos garantem água e, com isso, a nossa sobrevivência? Produzamos alternativas e estratégias. Todos estão conclamados a isso. A alternativa é o desastre final. Ninguém quer isso.

O mundo pede socorro e o Brasil está esgoelando, sufocado pela fumaça. Os cientistas de todo o mundo cansaram de advertir a humanidade. Esta não quis ouvir. Agora é a natureza que responde. Saberemos ouvi-la ou nos entregaremos ao caos?

O negacionismo se recusou a enxergar o que a insanidade ofereceria como resposta aos maus-tratos infligidos à Terra. Mas agora, tanto inocentes como devassos estão à mercê da reação

A única boa notícia é a de que existem pessoas predestinadas que não se entregam à sorte. É confortador tomar conhecimento de que um aluno do Piauí ganhou o “Nobel de ciência jovem”, por inventar um minibarco para monitorar água de rios. A partir de peças recicladas de computadores, equipado com sensores e placa solar, esse aparelho é capaz de fazer medições e coletar amostras.

O estudante Manoel José Nunes Neto, de dezessete anos, mora em Teresina e ganhou o Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2024, no evento organizado desde 1997 pelo Stockholm International Water Institute – SIWI, cujo intuito é estimular jovens a criarem soluções inovadoras para os desafios hídricos mundiais.

Durante minha experiência na Secretaria da Educação do Estado, os Emirados Árabes também premiaram uma escola do interior, cujos alunos elaboraram um projeto de sustentabilidade. Transformaram o estabelecimento em unidade energeticamente autônoma. A classe e o professor de Geografia ganharam viagem a Dubai e Abu Dabi e o reconhecimento de todos os demais estudantes.

Vem a propósito o que a FMU-FIAM está realizando em São Paulo. Um Climaton, cujo intuito é despertar nos moços universitários, de todas as áreas, o interesse por formular alternativas que atendam às urgências paulistanas em relação à deterioração do clima.

Isso corresponde à exigência do Conselho Nacional de Educação, de que toda Universidade venha a destinar ao menos dez por cento de seu currículo para a extensão, um dos três pilares da educação superior tupiniquim, ao lado do ensino e da pesquisa.

Chegou a hora de se produzir respostas que não foram geradas quando havia tempo de reversão do estado de coisas que hoje tangencia a tragédia. Não é só a escola que deve mergulhar na realidade e parar de transmitir informações estéreis, que nunca serão utilizadas pelos educandos. A escola tem de atuar na transformação da vida social. Precisa estar atenta ao que acontece no mundo real e não fazer decorar, o que emburrece uma juventude criativa, inovadora e audaciosa.

O empresariado também precisa se mexer. Não é suficiente responder que já paga a elevada carga tributária nacional e que tem um Departamento ou Diretoria ESG. Isso é o mínimo. Tem de contribuir para a transformação do convívio. Se a Terra está mergulhada em desgraça – ou não é desgraça o fogo que grassa sobre todos os biomas e também em nosso abençoado Estado de São Paulo? – é preciso sair do casulo e entrar na luta de salvação.

Bom exemplo é o dos pescadores que dependem da baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, que criaram um grupo de WhatsApp chamada “Patrulha Ambiental da Pesca” e denunciam vazamentos venenosos naquele espaço tão belo, mas que a humanidade conspurca e polui.

Por que não fazer o mesmo nas nossas duas represas, a Guarapiranga e a Billings? Esta parece destinada a perecer, tamanha a contaminação. A primeira, tende ao mesmo destino, mercê da criminosa invasão dessa área de mananciais, onde as últimas nascentes são assoreadas, o resíduo de Mata Atlântica destruído e o lançamento de esgoto in natura, substâncias químicas e toda a imundície lançada por uma população iletrada e irresponsável.

Já se alertou à saciedade que São Paulo pode ficar sem água, muito antes do que se poderia imaginar. O que será de quase treze milhões de pessoas sem água para beber, para cozinhar, para escovar os dentes, para cozinhar e para lavar roupa?

Já passou da hora de assumir responsabilidades. Não há inocentes quando a tragédia se avizinha e a inação, a inércia, a omissão ou até a conivência dão as cartas. O prenúncio é trágico. A situação é dramática. Esperar pela catástrofe final? Ou cerrar fileiras para coibir a destruição das únicas nascentes que nos garantem água e, com isso, a nossa sobrevivência? Produzamos alternativas e estratégias. Todos estão conclamados a isso. A alternativa é o desastre final. Ninguém quer isso.

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