Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Opinião|Como falar com os filhos sobre a separação?


Por Luiz Fernando Gevaerd*

Uma separação costuma ser uma fase bastante difícil para um casal e, se houver filhos, é preciso um cuidado maior para não causar ainda mais prejuízos emocionais a eles.

Os filhos frequentemente são usados como objetos de chantagem emocional por aquele que não aceita a ideia de separar-se. Mas entre duas pessoas sensatas, que desejam realmente o melhor para seus filhos, é possível fazer uma separação gradual, progressiva e planejada e conversar com eles aos poucos sobre o assunto.

Luiz Fernando Gevaerd Foto: Divulgação
continua após a publicidade

O ideal é levar em conta a idade das crianças e deixar claro para os filhos que a decisão de se separar é do casal, que pode preparar a sua separação de forma tranquila, menos traumática, enquanto um dos dois vai se ausentando e reorganizando sua vida em outro endereço.

Já os conflitos que levam à separação, assim como a decisão em si, não devem ser discutidos com os filhos, afinal essa atitude só cria um constrangimento maior para a criança, que se verá forçada a posicionar-se em favor de um dos dois. Além disso, os pequenos precisam se sentir amados e informados, porque já percebem o que está acontecendo, mas o problema é que o momento ideal de falar claramente sobre a separação dos pais é quando as coisas já estão definidas. De certa forma, ela quase sempre se sente responsável pela separação, e em muitos casos fica se culpando por isso.

É muito importante que o casal tenha cuidado com o modo de falar sobre a separação com os filhos. Não é o caso de mentir, de modo algum. Nada de dizer que está tudo bem quando não está, ou que ‘papai vai fazer uma viagem, e por isso vai ficar longe por uns tempos’. Mas ser sincero com as crianças não significa falar de coisas que elas ainda não tenham condições de entender.

continua após a publicidade

Sabemos que se trata sempre de um processo doloroso, pois os filhos não querem que os pais fiquem separados. Mas, já que a separação existe, se o casal souber separar-se de um modo sensato, pensando também na sensibilidade das crianças, elas terão melhores condições para superar essa dificuldade, com um desenvolvimento emocional mais equilibrado.

*Luiz Fernando Gevaerd é advogado especialista em direto de família e mediações de conflitos

Uma separação costuma ser uma fase bastante difícil para um casal e, se houver filhos, é preciso um cuidado maior para não causar ainda mais prejuízos emocionais a eles.

Os filhos frequentemente são usados como objetos de chantagem emocional por aquele que não aceita a ideia de separar-se. Mas entre duas pessoas sensatas, que desejam realmente o melhor para seus filhos, é possível fazer uma separação gradual, progressiva e planejada e conversar com eles aos poucos sobre o assunto.

Luiz Fernando Gevaerd Foto: Divulgação

O ideal é levar em conta a idade das crianças e deixar claro para os filhos que a decisão de se separar é do casal, que pode preparar a sua separação de forma tranquila, menos traumática, enquanto um dos dois vai se ausentando e reorganizando sua vida em outro endereço.

Já os conflitos que levam à separação, assim como a decisão em si, não devem ser discutidos com os filhos, afinal essa atitude só cria um constrangimento maior para a criança, que se verá forçada a posicionar-se em favor de um dos dois. Além disso, os pequenos precisam se sentir amados e informados, porque já percebem o que está acontecendo, mas o problema é que o momento ideal de falar claramente sobre a separação dos pais é quando as coisas já estão definidas. De certa forma, ela quase sempre se sente responsável pela separação, e em muitos casos fica se culpando por isso.

É muito importante que o casal tenha cuidado com o modo de falar sobre a separação com os filhos. Não é o caso de mentir, de modo algum. Nada de dizer que está tudo bem quando não está, ou que ‘papai vai fazer uma viagem, e por isso vai ficar longe por uns tempos’. Mas ser sincero com as crianças não significa falar de coisas que elas ainda não tenham condições de entender.

Sabemos que se trata sempre de um processo doloroso, pois os filhos não querem que os pais fiquem separados. Mas, já que a separação existe, se o casal souber separar-se de um modo sensato, pensando também na sensibilidade das crianças, elas terão melhores condições para superar essa dificuldade, com um desenvolvimento emocional mais equilibrado.

*Luiz Fernando Gevaerd é advogado especialista em direto de família e mediações de conflitos

Uma separação costuma ser uma fase bastante difícil para um casal e, se houver filhos, é preciso um cuidado maior para não causar ainda mais prejuízos emocionais a eles.

Os filhos frequentemente são usados como objetos de chantagem emocional por aquele que não aceita a ideia de separar-se. Mas entre duas pessoas sensatas, que desejam realmente o melhor para seus filhos, é possível fazer uma separação gradual, progressiva e planejada e conversar com eles aos poucos sobre o assunto.

Luiz Fernando Gevaerd Foto: Divulgação

O ideal é levar em conta a idade das crianças e deixar claro para os filhos que a decisão de se separar é do casal, que pode preparar a sua separação de forma tranquila, menos traumática, enquanto um dos dois vai se ausentando e reorganizando sua vida em outro endereço.

Já os conflitos que levam à separação, assim como a decisão em si, não devem ser discutidos com os filhos, afinal essa atitude só cria um constrangimento maior para a criança, que se verá forçada a posicionar-se em favor de um dos dois. Além disso, os pequenos precisam se sentir amados e informados, porque já percebem o que está acontecendo, mas o problema é que o momento ideal de falar claramente sobre a separação dos pais é quando as coisas já estão definidas. De certa forma, ela quase sempre se sente responsável pela separação, e em muitos casos fica se culpando por isso.

É muito importante que o casal tenha cuidado com o modo de falar sobre a separação com os filhos. Não é o caso de mentir, de modo algum. Nada de dizer que está tudo bem quando não está, ou que ‘papai vai fazer uma viagem, e por isso vai ficar longe por uns tempos’. Mas ser sincero com as crianças não significa falar de coisas que elas ainda não tenham condições de entender.

Sabemos que se trata sempre de um processo doloroso, pois os filhos não querem que os pais fiquem separados. Mas, já que a separação existe, se o casal souber separar-se de um modo sensato, pensando também na sensibilidade das crianças, elas terão melhores condições para superar essa dificuldade, com um desenvolvimento emocional mais equilibrado.

*Luiz Fernando Gevaerd é advogado especialista em direto de família e mediações de conflitos

Opinião por Luiz Fernando Gevaerd*

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.