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Consulta pública analisa inclusão de medicamento para tratar leucemia no rol de procedimentos dos planos de saúde


Por Angelo Maiolino
Angelo Maiolino. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

A cada ano são diagnosticados no Brasil por volta de 10.800 casos de leucemia, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Um dos tipos mais agressivos desse conjunto de doenças do sangue é a leucemia mieloide aguda:  apenas 28% dos portadores sobrevivem por pelo menos cinco anos. A enfermidade acomete em geral idosos, sendo diagnosticada mais frequentemente por volta dos 68 anos.

Transfusões de sangue e internações são frequentes no tratamento da leucemia mieloide aguda, que é realizado com quimioterapia intensiva em três fases: indução, consolidação e manutenção da remissão. O objetivo da indução é alcançar a remissão hematológica completa, um fator prognóstico de maior importância quer para tratamento quimioterápico em si ou para a realização de transplante de medula óssea.

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A decisão terapêutica em idosos com diagnóstico de leucemia mieloide aguda depende da capacidade do paciente de tolerar ou não a quimioterapia de indução padrão. Por possuir alta toxicidade, a quimioterapia não pode ser realizada em pacientes que apresentem status de performance ruim ou muitas comorbidades. Sem quimioterapia, as chances de essas pessoas continuarem vivas por cinco anos é menor que 10%.

Dentro deste cenário, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está uma consulta pública aberta até o próximo dia 21 para analisar a inclusão de uma nova terapia, conhecida por venetoclax, no rol de procedimentos e eventos em saúde a  serem oferecidos obrigatoriamente pelos planos de saúde a pacientes recém-diagnosticados com este tipo de leucemia e que não podem fazer quimioterapia.

O medicamento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), mesmo sem um estudo fase três, para suprir uma necessidade de saúde não atendida. Isto porque os tratamentos disponíveis para pacientes inelegíveis à quimioterapia não levam à remissão hematológica completa. Por isso, o tempo de sobrevida global para esse grupo de pacientes é inferior a 12 meses, como apontam estudos clínicos.

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Já os estudos existentes sobre venetoclax demonstraram relevantes taxas de resposta, com perfil de segurança tolerável e manejável. Um dos trabalhos científicos mais importantes foi publicado em agosto na prestigiada revista New England Journal of Medicine. Denominada Viale-A, a pesquisa envolveu 433 pacientes recém-diagnosticados com leucemia mieloide aguda. O estudo mostrou que o uso combinado de venetoclax e azacitidina reduziu em 34% o risco de morte dos pacientes quando comparado à utilização conjunta de azacitidina e placebo (remédio sem princípio ativo, empregado para controle do estudo). A azacitidina é considerada o medicamento padrão-ouro no tratamento de pacientes com leucemia mieloide aguda inelegíveis para quimioterapia. E a aliança com o venetoclax se mostrou bem-sucedida.

Viale-C é outro trabalho científico relevante. Ele foi apresentado em junho durante a 25ª edição do Congresso Anual da Associação Europeia de Hematologia, o EHA Annual Congress. O estudo analisou 211 pacientes com leucemia mieloide aguda, com idade média de 76 anos ou com comorbidades que os impedia de fazer uma quimioterapia agressiva. A pesquisa comparou por quase um ano e meio a eficácia e segurança do uso combinado de venetoclax e citarabina em baixa dose com o uso monoterápico de citarabina. Os resultados indicaram que   venetoclax associado a citarabina reduziu em 30% o risco de morte dos pacientes.

Leucemia mieloide aguda

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A leucemia é uma doença maligna da medula óssea, órgão este responsável pela formação das células sanguíneas. As leucemias agudas resultam de uma transformação maligna das células tronco produzidas pela medula óssea. Mutações genéticas das células tronco mieloides formam blastos, que são células que não amadurecem. Os blastos se multiplicam e atrapalham o desenvolvimento das células saudáveis.

A leucemia mieloide aguda é uma doença muito grave e invariavelmente fatal se não tratada. A identificação da doença em seu estágio inicial e o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado é importante e tem um caráter essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos.

A consulta pública, de número 81 , está disponível em https://bityli.com/TdHem

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*Angelo Maiolino é professor de Hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenador de Hematologia do Américas Oncologia, no Rio de Janeiro e diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH)

Angelo Maiolino. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

A cada ano são diagnosticados no Brasil por volta de 10.800 casos de leucemia, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Um dos tipos mais agressivos desse conjunto de doenças do sangue é a leucemia mieloide aguda:  apenas 28% dos portadores sobrevivem por pelo menos cinco anos. A enfermidade acomete em geral idosos, sendo diagnosticada mais frequentemente por volta dos 68 anos.

Transfusões de sangue e internações são frequentes no tratamento da leucemia mieloide aguda, que é realizado com quimioterapia intensiva em três fases: indução, consolidação e manutenção da remissão. O objetivo da indução é alcançar a remissão hematológica completa, um fator prognóstico de maior importância quer para tratamento quimioterápico em si ou para a realização de transplante de medula óssea.

A decisão terapêutica em idosos com diagnóstico de leucemia mieloide aguda depende da capacidade do paciente de tolerar ou não a quimioterapia de indução padrão. Por possuir alta toxicidade, a quimioterapia não pode ser realizada em pacientes que apresentem status de performance ruim ou muitas comorbidades. Sem quimioterapia, as chances de essas pessoas continuarem vivas por cinco anos é menor que 10%.

Dentro deste cenário, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está uma consulta pública aberta até o próximo dia 21 para analisar a inclusão de uma nova terapia, conhecida por venetoclax, no rol de procedimentos e eventos em saúde a  serem oferecidos obrigatoriamente pelos planos de saúde a pacientes recém-diagnosticados com este tipo de leucemia e que não podem fazer quimioterapia.

O medicamento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), mesmo sem um estudo fase três, para suprir uma necessidade de saúde não atendida. Isto porque os tratamentos disponíveis para pacientes inelegíveis à quimioterapia não levam à remissão hematológica completa. Por isso, o tempo de sobrevida global para esse grupo de pacientes é inferior a 12 meses, como apontam estudos clínicos.

Já os estudos existentes sobre venetoclax demonstraram relevantes taxas de resposta, com perfil de segurança tolerável e manejável. Um dos trabalhos científicos mais importantes foi publicado em agosto na prestigiada revista New England Journal of Medicine. Denominada Viale-A, a pesquisa envolveu 433 pacientes recém-diagnosticados com leucemia mieloide aguda. O estudo mostrou que o uso combinado de venetoclax e azacitidina reduziu em 34% o risco de morte dos pacientes quando comparado à utilização conjunta de azacitidina e placebo (remédio sem princípio ativo, empregado para controle do estudo). A azacitidina é considerada o medicamento padrão-ouro no tratamento de pacientes com leucemia mieloide aguda inelegíveis para quimioterapia. E a aliança com o venetoclax se mostrou bem-sucedida.

Viale-C é outro trabalho científico relevante. Ele foi apresentado em junho durante a 25ª edição do Congresso Anual da Associação Europeia de Hematologia, o EHA Annual Congress. O estudo analisou 211 pacientes com leucemia mieloide aguda, com idade média de 76 anos ou com comorbidades que os impedia de fazer uma quimioterapia agressiva. A pesquisa comparou por quase um ano e meio a eficácia e segurança do uso combinado de venetoclax e citarabina em baixa dose com o uso monoterápico de citarabina. Os resultados indicaram que   venetoclax associado a citarabina reduziu em 30% o risco de morte dos pacientes.

Leucemia mieloide aguda

A leucemia é uma doença maligna da medula óssea, órgão este responsável pela formação das células sanguíneas. As leucemias agudas resultam de uma transformação maligna das células tronco produzidas pela medula óssea. Mutações genéticas das células tronco mieloides formam blastos, que são células que não amadurecem. Os blastos se multiplicam e atrapalham o desenvolvimento das células saudáveis.

A leucemia mieloide aguda é uma doença muito grave e invariavelmente fatal se não tratada. A identificação da doença em seu estágio inicial e o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado é importante e tem um caráter essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos.

A consulta pública, de número 81 , está disponível em https://bityli.com/TdHem

*Angelo Maiolino é professor de Hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenador de Hematologia do Américas Oncologia, no Rio de Janeiro e diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH)

Angelo Maiolino. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

A cada ano são diagnosticados no Brasil por volta de 10.800 casos de leucemia, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Um dos tipos mais agressivos desse conjunto de doenças do sangue é a leucemia mieloide aguda:  apenas 28% dos portadores sobrevivem por pelo menos cinco anos. A enfermidade acomete em geral idosos, sendo diagnosticada mais frequentemente por volta dos 68 anos.

Transfusões de sangue e internações são frequentes no tratamento da leucemia mieloide aguda, que é realizado com quimioterapia intensiva em três fases: indução, consolidação e manutenção da remissão. O objetivo da indução é alcançar a remissão hematológica completa, um fator prognóstico de maior importância quer para tratamento quimioterápico em si ou para a realização de transplante de medula óssea.

A decisão terapêutica em idosos com diagnóstico de leucemia mieloide aguda depende da capacidade do paciente de tolerar ou não a quimioterapia de indução padrão. Por possuir alta toxicidade, a quimioterapia não pode ser realizada em pacientes que apresentem status de performance ruim ou muitas comorbidades. Sem quimioterapia, as chances de essas pessoas continuarem vivas por cinco anos é menor que 10%.

Dentro deste cenário, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está uma consulta pública aberta até o próximo dia 21 para analisar a inclusão de uma nova terapia, conhecida por venetoclax, no rol de procedimentos e eventos em saúde a  serem oferecidos obrigatoriamente pelos planos de saúde a pacientes recém-diagnosticados com este tipo de leucemia e que não podem fazer quimioterapia.

O medicamento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), mesmo sem um estudo fase três, para suprir uma necessidade de saúde não atendida. Isto porque os tratamentos disponíveis para pacientes inelegíveis à quimioterapia não levam à remissão hematológica completa. Por isso, o tempo de sobrevida global para esse grupo de pacientes é inferior a 12 meses, como apontam estudos clínicos.

Já os estudos existentes sobre venetoclax demonstraram relevantes taxas de resposta, com perfil de segurança tolerável e manejável. Um dos trabalhos científicos mais importantes foi publicado em agosto na prestigiada revista New England Journal of Medicine. Denominada Viale-A, a pesquisa envolveu 433 pacientes recém-diagnosticados com leucemia mieloide aguda. O estudo mostrou que o uso combinado de venetoclax e azacitidina reduziu em 34% o risco de morte dos pacientes quando comparado à utilização conjunta de azacitidina e placebo (remédio sem princípio ativo, empregado para controle do estudo). A azacitidina é considerada o medicamento padrão-ouro no tratamento de pacientes com leucemia mieloide aguda inelegíveis para quimioterapia. E a aliança com o venetoclax se mostrou bem-sucedida.

Viale-C é outro trabalho científico relevante. Ele foi apresentado em junho durante a 25ª edição do Congresso Anual da Associação Europeia de Hematologia, o EHA Annual Congress. O estudo analisou 211 pacientes com leucemia mieloide aguda, com idade média de 76 anos ou com comorbidades que os impedia de fazer uma quimioterapia agressiva. A pesquisa comparou por quase um ano e meio a eficácia e segurança do uso combinado de venetoclax e citarabina em baixa dose com o uso monoterápico de citarabina. Os resultados indicaram que   venetoclax associado a citarabina reduziu em 30% o risco de morte dos pacientes.

Leucemia mieloide aguda

A leucemia é uma doença maligna da medula óssea, órgão este responsável pela formação das células sanguíneas. As leucemias agudas resultam de uma transformação maligna das células tronco produzidas pela medula óssea. Mutações genéticas das células tronco mieloides formam blastos, que são células que não amadurecem. Os blastos se multiplicam e atrapalham o desenvolvimento das células saudáveis.

A leucemia mieloide aguda é uma doença muito grave e invariavelmente fatal se não tratada. A identificação da doença em seu estágio inicial e o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado é importante e tem um caráter essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos.

A consulta pública, de número 81 , está disponível em https://bityli.com/TdHem

*Angelo Maiolino é professor de Hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenador de Hematologia do Américas Oncologia, no Rio de Janeiro e diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH)

Angelo Maiolino. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

A cada ano são diagnosticados no Brasil por volta de 10.800 casos de leucemia, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Um dos tipos mais agressivos desse conjunto de doenças do sangue é a leucemia mieloide aguda:  apenas 28% dos portadores sobrevivem por pelo menos cinco anos. A enfermidade acomete em geral idosos, sendo diagnosticada mais frequentemente por volta dos 68 anos.

Transfusões de sangue e internações são frequentes no tratamento da leucemia mieloide aguda, que é realizado com quimioterapia intensiva em três fases: indução, consolidação e manutenção da remissão. O objetivo da indução é alcançar a remissão hematológica completa, um fator prognóstico de maior importância quer para tratamento quimioterápico em si ou para a realização de transplante de medula óssea.

A decisão terapêutica em idosos com diagnóstico de leucemia mieloide aguda depende da capacidade do paciente de tolerar ou não a quimioterapia de indução padrão. Por possuir alta toxicidade, a quimioterapia não pode ser realizada em pacientes que apresentem status de performance ruim ou muitas comorbidades. Sem quimioterapia, as chances de essas pessoas continuarem vivas por cinco anos é menor que 10%.

Dentro deste cenário, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está uma consulta pública aberta até o próximo dia 21 para analisar a inclusão de uma nova terapia, conhecida por venetoclax, no rol de procedimentos e eventos em saúde a  serem oferecidos obrigatoriamente pelos planos de saúde a pacientes recém-diagnosticados com este tipo de leucemia e que não podem fazer quimioterapia.

O medicamento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), mesmo sem um estudo fase três, para suprir uma necessidade de saúde não atendida. Isto porque os tratamentos disponíveis para pacientes inelegíveis à quimioterapia não levam à remissão hematológica completa. Por isso, o tempo de sobrevida global para esse grupo de pacientes é inferior a 12 meses, como apontam estudos clínicos.

Já os estudos existentes sobre venetoclax demonstraram relevantes taxas de resposta, com perfil de segurança tolerável e manejável. Um dos trabalhos científicos mais importantes foi publicado em agosto na prestigiada revista New England Journal of Medicine. Denominada Viale-A, a pesquisa envolveu 433 pacientes recém-diagnosticados com leucemia mieloide aguda. O estudo mostrou que o uso combinado de venetoclax e azacitidina reduziu em 34% o risco de morte dos pacientes quando comparado à utilização conjunta de azacitidina e placebo (remédio sem princípio ativo, empregado para controle do estudo). A azacitidina é considerada o medicamento padrão-ouro no tratamento de pacientes com leucemia mieloide aguda inelegíveis para quimioterapia. E a aliança com o venetoclax se mostrou bem-sucedida.

Viale-C é outro trabalho científico relevante. Ele foi apresentado em junho durante a 25ª edição do Congresso Anual da Associação Europeia de Hematologia, o EHA Annual Congress. O estudo analisou 211 pacientes com leucemia mieloide aguda, com idade média de 76 anos ou com comorbidades que os impedia de fazer uma quimioterapia agressiva. A pesquisa comparou por quase um ano e meio a eficácia e segurança do uso combinado de venetoclax e citarabina em baixa dose com o uso monoterápico de citarabina. Os resultados indicaram que   venetoclax associado a citarabina reduziu em 30% o risco de morte dos pacientes.

Leucemia mieloide aguda

A leucemia é uma doença maligna da medula óssea, órgão este responsável pela formação das células sanguíneas. As leucemias agudas resultam de uma transformação maligna das células tronco produzidas pela medula óssea. Mutações genéticas das células tronco mieloides formam blastos, que são células que não amadurecem. Os blastos se multiplicam e atrapalham o desenvolvimento das células saudáveis.

A leucemia mieloide aguda é uma doença muito grave e invariavelmente fatal se não tratada. A identificação da doença em seu estágio inicial e o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado é importante e tem um caráter essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos.

A consulta pública, de número 81 , está disponível em https://bityli.com/TdHem

*Angelo Maiolino é professor de Hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenador de Hematologia do Américas Oncologia, no Rio de Janeiro e diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH)

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