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Corregedor afasta juiz de Mato Grosso por suposta ligação com advogado lobista no tribunal


Ivan Lúcio Amarante, da Vara de Vila Rica, a 1,3 mil quilômetros de Cuiabá, teria relações com Roberto Zampieri - executado à bala em dezembro na porta de seu escritório - e se une a dois desembargadores já fora das funções em meio a investigação sobre ‘organizado esquema’ de venda de sentenças na Corte estadual; Estadão pediu manifestação do juiz

Por Pepita Ortega
Atualização:
Sede do TJMT Foto: TJMT

O ministro Mauro Campbell, corregedor nacional de Justiça, afastou um terceiro magistrado no bojo de apuração disciplinar sobre suposto esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O juiz Ivan Lúcio Amarante, que atuava na Vara de Vila Rica - a cerca 1,3 mil quilômetros de Cuiabá - foi afastado de suas funções por suposta ligação com o advogado Roberto Zampieri.

O Estadão pediu manifestação de Amarante, via assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O espaço está aberto.

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Apontado como lobista na Corte matogrossense, Zampieri foi executado a tiros na porta de seu escritório em Cuiabá, em dezembro passado. Ele deixou em seu celular pistas de um suposto ‘esquema organizado’ de corrupção no Judiciário.

Ivan Lúcio Amarante se une agora aos desembargadores Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho, que estão fora de suas funções desde o início de agosto. Eles são investigados por supostamente atuarem em casos patrocinados por Zampieri, com o qual mantinham “amizade íntima”, recebendo presentes e propinas em vez de se declararem impedidos de julgarem os processos de interesse do bacharel assassinado.

Quando afastou Sebastião de Moraes e João Teixeira do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o então corregedor nacional Luís Felipe Salomão (antecessor de Campbell e hoje vice-´presidente do Superior Tribunal de Justiça) anotou que as apurações apontam para a “existência de um esquema organizado de venda de decisões judiciais, seja em processos formalmente patrocinados por Zampieri, seja em processos em que o advogado não atuou com instrumento constituído, mas apenas como uma espécie de lobista no Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso”.

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Como mostrou o Estadão, mesmo afastados das funções por suspeita de ligação com ‘organizado esquema’ de venda de sentenças no Tribunal, os desembargadores continuam recebendo seus subsídios normalmente.

Em agosto, por exemplo, ambos receberam holerites que bateram a casa dos R$ 130 mil líquidos - valor já com os descontos, inclusive previdência e IR na fonte.

COM A PALAVRA, O JUIZ IVAN AMARANTE

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A reportagem do Estadão pediu manifestação do juiz Ivan Amarante, via assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O espaço está aberto (pepita.ortega@estadao.com)

Sede do TJMT Foto: TJMT

O ministro Mauro Campbell, corregedor nacional de Justiça, afastou um terceiro magistrado no bojo de apuração disciplinar sobre suposto esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O juiz Ivan Lúcio Amarante, que atuava na Vara de Vila Rica - a cerca 1,3 mil quilômetros de Cuiabá - foi afastado de suas funções por suposta ligação com o advogado Roberto Zampieri.

O Estadão pediu manifestação de Amarante, via assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O espaço está aberto.

Apontado como lobista na Corte matogrossense, Zampieri foi executado a tiros na porta de seu escritório em Cuiabá, em dezembro passado. Ele deixou em seu celular pistas de um suposto ‘esquema organizado’ de corrupção no Judiciário.

Ivan Lúcio Amarante se une agora aos desembargadores Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho, que estão fora de suas funções desde o início de agosto. Eles são investigados por supostamente atuarem em casos patrocinados por Zampieri, com o qual mantinham “amizade íntima”, recebendo presentes e propinas em vez de se declararem impedidos de julgarem os processos de interesse do bacharel assassinado.

Quando afastou Sebastião de Moraes e João Teixeira do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o então corregedor nacional Luís Felipe Salomão (antecessor de Campbell e hoje vice-´presidente do Superior Tribunal de Justiça) anotou que as apurações apontam para a “existência de um esquema organizado de venda de decisões judiciais, seja em processos formalmente patrocinados por Zampieri, seja em processos em que o advogado não atuou com instrumento constituído, mas apenas como uma espécie de lobista no Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso”.

Como mostrou o Estadão, mesmo afastados das funções por suspeita de ligação com ‘organizado esquema’ de venda de sentenças no Tribunal, os desembargadores continuam recebendo seus subsídios normalmente.

Em agosto, por exemplo, ambos receberam holerites que bateram a casa dos R$ 130 mil líquidos - valor já com os descontos, inclusive previdência e IR na fonte.

COM A PALAVRA, O JUIZ IVAN AMARANTE

A reportagem do Estadão pediu manifestação do juiz Ivan Amarante, via assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O espaço está aberto (pepita.ortega@estadao.com)

Sede do TJMT Foto: TJMT

O ministro Mauro Campbell, corregedor nacional de Justiça, afastou um terceiro magistrado no bojo de apuração disciplinar sobre suposto esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O juiz Ivan Lúcio Amarante, que atuava na Vara de Vila Rica - a cerca 1,3 mil quilômetros de Cuiabá - foi afastado de suas funções por suposta ligação com o advogado Roberto Zampieri.

O Estadão pediu manifestação de Amarante, via assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O espaço está aberto.

Apontado como lobista na Corte matogrossense, Zampieri foi executado a tiros na porta de seu escritório em Cuiabá, em dezembro passado. Ele deixou em seu celular pistas de um suposto ‘esquema organizado’ de corrupção no Judiciário.

Ivan Lúcio Amarante se une agora aos desembargadores Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho, que estão fora de suas funções desde o início de agosto. Eles são investigados por supostamente atuarem em casos patrocinados por Zampieri, com o qual mantinham “amizade íntima”, recebendo presentes e propinas em vez de se declararem impedidos de julgarem os processos de interesse do bacharel assassinado.

Quando afastou Sebastião de Moraes e João Teixeira do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o então corregedor nacional Luís Felipe Salomão (antecessor de Campbell e hoje vice-´presidente do Superior Tribunal de Justiça) anotou que as apurações apontam para a “existência de um esquema organizado de venda de decisões judiciais, seja em processos formalmente patrocinados por Zampieri, seja em processos em que o advogado não atuou com instrumento constituído, mas apenas como uma espécie de lobista no Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso”.

Como mostrou o Estadão, mesmo afastados das funções por suspeita de ligação com ‘organizado esquema’ de venda de sentenças no Tribunal, os desembargadores continuam recebendo seus subsídios normalmente.

Em agosto, por exemplo, ambos receberam holerites que bateram a casa dos R$ 130 mil líquidos - valor já com os descontos, inclusive previdência e IR na fonte.

COM A PALAVRA, O JUIZ IVAN AMARANTE

A reportagem do Estadão pediu manifestação do juiz Ivan Amarante, via assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O espaço está aberto (pepita.ortega@estadao.com)

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