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Corregedor do TSE que liderou cassação de Deltan já foi alvo de delação premiada na Lava Jato


Ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral, foi citado pelo empreiteiro Léo Pinheiro, ex-executivo da OAS; procedimento no CNJ foi arquivado

Por Redação
Atualização:
O ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral eleitoral. Foto: Gustavo Lima/STJ/Divulgação 

Se, na terça-feira, 16, o ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral, deu pontapé para derrubar expoente da extinta força-tarefa da Lava Jato no Paraná - o deputado Deltan Dallagnol –, o magistrado já esteve na mira de apuração por suposta relação com um dos principais delatores da Operação, o ex-presidente da OAS Leo Pinheiro. Em 2015, Benedito foi alvo de procedimento no Conselho Nacional de Justiça em razão do suposto laço com Leo Pinheiro. A apuração acabou arquivada.

Oito anos depois, Benedito Gonçalves foi o responsável pelo voto que cassou o mandato de Deltan Dallagnol – alçado à Câmara pelo Paraná justamente com base em sua atuação na Lava Jato. Por unanimidade, o TSE considerou que o parlamentar cometeu ‘fraude a lei’ ao deixar o Ministério Público Federal, em novembro de 2021.

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Para a Corte, Deltan tentou se esquivar de enquadramento na lei da ficha limpa ao pedir exoneração da Procuradoria antes que o Conselho Nacional do Ministério Público, o Conselhão, convertesse uma das 15 apurações preliminares movidas contra o então procurador em procedimento administrativo disciplinar – o que lhe imporia inelegibilidade.

A apuração do CNJ que mirou Benedito foi aberta após a revista Veja mostrar, em 2015, a citação ao ministro do STJ em um grampo da Polícia Federal, levantando suspeitas sobre ‘proximidade’ entre o magistrado e o ex-presidente da OAS.

Dois anos depois, o ministro foi citado em meio às tratativas da delação de Leo Pinheiro, junto a procuradores da Lava Jato, como revelou o jornal Folha de S.Paulo em 2017. Nesta sexta-feira, 19, o jornal revelou detalhes de uma proposta de delação de Leo Pinheiro, obtida a partir de mensagens da Vaza Jato.

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral eleitoral. Foto: Gustavo Lima/STJ/Divulgação 

Se, na terça-feira, 16, o ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral, deu pontapé para derrubar expoente da extinta força-tarefa da Lava Jato no Paraná - o deputado Deltan Dallagnol –, o magistrado já esteve na mira de apuração por suposta relação com um dos principais delatores da Operação, o ex-presidente da OAS Leo Pinheiro. Em 2015, Benedito foi alvo de procedimento no Conselho Nacional de Justiça em razão do suposto laço com Leo Pinheiro. A apuração acabou arquivada.

Oito anos depois, Benedito Gonçalves foi o responsável pelo voto que cassou o mandato de Deltan Dallagnol – alçado à Câmara pelo Paraná justamente com base em sua atuação na Lava Jato. Por unanimidade, o TSE considerou que o parlamentar cometeu ‘fraude a lei’ ao deixar o Ministério Público Federal, em novembro de 2021.

Para a Corte, Deltan tentou se esquivar de enquadramento na lei da ficha limpa ao pedir exoneração da Procuradoria antes que o Conselho Nacional do Ministério Público, o Conselhão, convertesse uma das 15 apurações preliminares movidas contra o então procurador em procedimento administrativo disciplinar – o que lhe imporia inelegibilidade.

A apuração do CNJ que mirou Benedito foi aberta após a revista Veja mostrar, em 2015, a citação ao ministro do STJ em um grampo da Polícia Federal, levantando suspeitas sobre ‘proximidade’ entre o magistrado e o ex-presidente da OAS.

Dois anos depois, o ministro foi citado em meio às tratativas da delação de Leo Pinheiro, junto a procuradores da Lava Jato, como revelou o jornal Folha de S.Paulo em 2017. Nesta sexta-feira, 19, o jornal revelou detalhes de uma proposta de delação de Leo Pinheiro, obtida a partir de mensagens da Vaza Jato.

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral eleitoral. Foto: Gustavo Lima/STJ/Divulgação 

Se, na terça-feira, 16, o ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral, deu pontapé para derrubar expoente da extinta força-tarefa da Lava Jato no Paraná - o deputado Deltan Dallagnol –, o magistrado já esteve na mira de apuração por suposta relação com um dos principais delatores da Operação, o ex-presidente da OAS Leo Pinheiro. Em 2015, Benedito foi alvo de procedimento no Conselho Nacional de Justiça em razão do suposto laço com Leo Pinheiro. A apuração acabou arquivada.

Oito anos depois, Benedito Gonçalves foi o responsável pelo voto que cassou o mandato de Deltan Dallagnol – alçado à Câmara pelo Paraná justamente com base em sua atuação na Lava Jato. Por unanimidade, o TSE considerou que o parlamentar cometeu ‘fraude a lei’ ao deixar o Ministério Público Federal, em novembro de 2021.

Para a Corte, Deltan tentou se esquivar de enquadramento na lei da ficha limpa ao pedir exoneração da Procuradoria antes que o Conselho Nacional do Ministério Público, o Conselhão, convertesse uma das 15 apurações preliminares movidas contra o então procurador em procedimento administrativo disciplinar – o que lhe imporia inelegibilidade.

A apuração do CNJ que mirou Benedito foi aberta após a revista Veja mostrar, em 2015, a citação ao ministro do STJ em um grampo da Polícia Federal, levantando suspeitas sobre ‘proximidade’ entre o magistrado e o ex-presidente da OAS.

Dois anos depois, o ministro foi citado em meio às tratativas da delação de Leo Pinheiro, junto a procuradores da Lava Jato, como revelou o jornal Folha de S.Paulo em 2017. Nesta sexta-feira, 19, o jornal revelou detalhes de uma proposta de delação de Leo Pinheiro, obtida a partir de mensagens da Vaza Jato.

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