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Dalmo de Abreu Dallari (1931-2022)


Por José Renato Nalini
Dalmo de Abreu Dallari. FOTO: JF DIORIO/ESTADÃO Foto: Estadão

A dimensão humana do Professor Dalmo de Abreu Dallari é a que mais me impressiona. Assim que completei o Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais na PUC-Campinas, o Reitor Benedito José Barreto Fonseca me escalou para ministrar aulas de Teoria Geral do Estado.

Adquiri o livro "Elementos de Teoria Geral do Estado" de Dalmo de Abreu Dallari e logo me tornei um daqueles seus fervorosos admiradores. A sua explicação do fenômeno "Estado" é a mais lógica, lúcida e coerente que se pode ensinar a futuros profissionais da área jurídica.

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A obra de Dalmo é límpida como sua alma, como depois pude comprovar. Seu assistente, Ricardo Enrique Lewandowski, é outro discípulo inebriado pelo talento e pela generosidade do Mestre.

Fui aluno de Dalmo na Pós-graduação. Há uma curiosidade pitoresca: em minha lua-de-mel, setembro de 1976, perdi uma prova. E, de acordo com o rígido regime da Pós-graduação na USP, zerei. Ou seja: pela falta, o sistema atribuiu-me nota zero. Isso significou ter de cursar novamente disciplinas que garantissem o mínimo de créditos para a obtenção do título de Mestre, se a dissertação fosse aprovada na arguição oral.

Submeti-me alegremente aos novos encontros. Oportunidade de aprender mais com ele, com Ada Pellegrini Grinover, com Otávio Bueno Magano, com Tércio Sampaio Ferraz, José Eduardo Faria e outros talentos da São Francisco.

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Mas a simplicidade de Dalmo Dallari o fazia acolher paternalmente os cursistas. Aproximei-me dele e hauri muitos conselhos para a dissertação cujo objeto era "Recrutamento e Preparo de Juízes". Já Magistrado, a ele recorri inúmeras vezes para discutir a Reforma do Judiciário. Afinal, era o autor de "O Poder dos Juízes", alguém sinceramente empenhado em aprimorar a Magistratura brasileira.

Afável e solícito, ele acorria aos meus convites para ministrar a Aula Magna aos alunos de Teoria Geral do Estado em Jundiaí. Ia com prazer, atendia a todos, depois jantava conosco sem pressa. Partilhando seus ideais, na esperança de que a Democracia vigorasse em plenitude, esplendorosa e pronta a satisfazer os legítimos anseios de todos os nacionais.

A militância patriótica de Dalmo Dallari reservou a ele sacrifício inenarrável. Foi vítima de violência. Foi alvo de difamação. Mas a tudo suportou com a bravura de quem está convicto da melhor opção de vida. Escolheu o lado do bem. Lutou com bravura e coragem. Sua voz era uma das únicas que se faziam ouvir em tempos plúmbeos.

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Acorria pressuroso aos convites da Escola Paulista da Magistratura, em cujos primórdios atuei ao lado de José Alberto Weiss de Andrade e Caetano Lagrasta Neto, contando com a sapiência incentivadora de Nereu César de Moraes e Aniceto Lopes Aliende.

Nunca se recusou a conferências, palestras, debates, fazendo-o graciosamente, ao contrário de quem só aceita convites a partir de cifrões. O que não é ilegítimo. Porém a oferta espontânea de sua eloquência, de sua erudição e capacidade de comunicar era a mais expressiva manifestação de um verdadeiro sacerdócio jurídico. O direito a serviço da democracia e dos valores fundamentais das criaturas.

Louvei-o quando defendeu os indígenas, os verdadeiros "donos" das terras brasileiras. Eles estavam aqui há milhares de anos, eram milhões de etnias, conservaram nossas florestas praticamente intactas, a despeito da "coivara", argumento dos dendroclastas incendiários.

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Nunca houve Comissão de Justiça e Paz tão atuante, dinâmica e respeitada quanto no tempo em que estava sob comando firme, porém terno e afetivo de Dalmo de Abreu Dallari.

Cheguei, recentemente, a convidá-lo a disputar uma vaga na Academia Paulista de Letras, o cenáculo que concentra parcela significativa da intelectualidade bandeirante. Declinou. Embora a sua eleição tranquila fora, se se dispusesse a tanto.

Nesta fase em que os melhores se vão e outros ficam, não é conveniente questionar os imponderáveis desígnios da Providência. Mas que Dalmo de Abreu Dallari foi um exemplar raríssimo da melhor qualidade humana, isso é inquestionável. Pessoas como ele autorizam o resgate de um discreto otimismo, para acreditar que o projeto humano ainda é nutrido por esperança de dias melhores e não é um completo fracasso.

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*José Renato Nalini é reitor da Uniregistral, docente da pós-graduação da Uninove e presidente da Academia Paulista de Letras - 2021-2022

Dalmo de Abreu Dallari. FOTO: JF DIORIO/ESTADÃO Foto: Estadão

A dimensão humana do Professor Dalmo de Abreu Dallari é a que mais me impressiona. Assim que completei o Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais na PUC-Campinas, o Reitor Benedito José Barreto Fonseca me escalou para ministrar aulas de Teoria Geral do Estado.

Adquiri o livro "Elementos de Teoria Geral do Estado" de Dalmo de Abreu Dallari e logo me tornei um daqueles seus fervorosos admiradores. A sua explicação do fenômeno "Estado" é a mais lógica, lúcida e coerente que se pode ensinar a futuros profissionais da área jurídica.

A obra de Dalmo é límpida como sua alma, como depois pude comprovar. Seu assistente, Ricardo Enrique Lewandowski, é outro discípulo inebriado pelo talento e pela generosidade do Mestre.

Fui aluno de Dalmo na Pós-graduação. Há uma curiosidade pitoresca: em minha lua-de-mel, setembro de 1976, perdi uma prova. E, de acordo com o rígido regime da Pós-graduação na USP, zerei. Ou seja: pela falta, o sistema atribuiu-me nota zero. Isso significou ter de cursar novamente disciplinas que garantissem o mínimo de créditos para a obtenção do título de Mestre, se a dissertação fosse aprovada na arguição oral.

Submeti-me alegremente aos novos encontros. Oportunidade de aprender mais com ele, com Ada Pellegrini Grinover, com Otávio Bueno Magano, com Tércio Sampaio Ferraz, José Eduardo Faria e outros talentos da São Francisco.

Mas a simplicidade de Dalmo Dallari o fazia acolher paternalmente os cursistas. Aproximei-me dele e hauri muitos conselhos para a dissertação cujo objeto era "Recrutamento e Preparo de Juízes". Já Magistrado, a ele recorri inúmeras vezes para discutir a Reforma do Judiciário. Afinal, era o autor de "O Poder dos Juízes", alguém sinceramente empenhado em aprimorar a Magistratura brasileira.

Afável e solícito, ele acorria aos meus convites para ministrar a Aula Magna aos alunos de Teoria Geral do Estado em Jundiaí. Ia com prazer, atendia a todos, depois jantava conosco sem pressa. Partilhando seus ideais, na esperança de que a Democracia vigorasse em plenitude, esplendorosa e pronta a satisfazer os legítimos anseios de todos os nacionais.

A militância patriótica de Dalmo Dallari reservou a ele sacrifício inenarrável. Foi vítima de violência. Foi alvo de difamação. Mas a tudo suportou com a bravura de quem está convicto da melhor opção de vida. Escolheu o lado do bem. Lutou com bravura e coragem. Sua voz era uma das únicas que se faziam ouvir em tempos plúmbeos.

Acorria pressuroso aos convites da Escola Paulista da Magistratura, em cujos primórdios atuei ao lado de José Alberto Weiss de Andrade e Caetano Lagrasta Neto, contando com a sapiência incentivadora de Nereu César de Moraes e Aniceto Lopes Aliende.

Nunca se recusou a conferências, palestras, debates, fazendo-o graciosamente, ao contrário de quem só aceita convites a partir de cifrões. O que não é ilegítimo. Porém a oferta espontânea de sua eloquência, de sua erudição e capacidade de comunicar era a mais expressiva manifestação de um verdadeiro sacerdócio jurídico. O direito a serviço da democracia e dos valores fundamentais das criaturas.

Louvei-o quando defendeu os indígenas, os verdadeiros "donos" das terras brasileiras. Eles estavam aqui há milhares de anos, eram milhões de etnias, conservaram nossas florestas praticamente intactas, a despeito da "coivara", argumento dos dendroclastas incendiários.

Nunca houve Comissão de Justiça e Paz tão atuante, dinâmica e respeitada quanto no tempo em que estava sob comando firme, porém terno e afetivo de Dalmo de Abreu Dallari.

Cheguei, recentemente, a convidá-lo a disputar uma vaga na Academia Paulista de Letras, o cenáculo que concentra parcela significativa da intelectualidade bandeirante. Declinou. Embora a sua eleição tranquila fora, se se dispusesse a tanto.

Nesta fase em que os melhores se vão e outros ficam, não é conveniente questionar os imponderáveis desígnios da Providência. Mas que Dalmo de Abreu Dallari foi um exemplar raríssimo da melhor qualidade humana, isso é inquestionável. Pessoas como ele autorizam o resgate de um discreto otimismo, para acreditar que o projeto humano ainda é nutrido por esperança de dias melhores e não é um completo fracasso.

*José Renato Nalini é reitor da Uniregistral, docente da pós-graduação da Uninove e presidente da Academia Paulista de Letras - 2021-2022

Dalmo de Abreu Dallari. FOTO: JF DIORIO/ESTADÃO Foto: Estadão

A dimensão humana do Professor Dalmo de Abreu Dallari é a que mais me impressiona. Assim que completei o Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais na PUC-Campinas, o Reitor Benedito José Barreto Fonseca me escalou para ministrar aulas de Teoria Geral do Estado.

Adquiri o livro "Elementos de Teoria Geral do Estado" de Dalmo de Abreu Dallari e logo me tornei um daqueles seus fervorosos admiradores. A sua explicação do fenômeno "Estado" é a mais lógica, lúcida e coerente que se pode ensinar a futuros profissionais da área jurídica.

A obra de Dalmo é límpida como sua alma, como depois pude comprovar. Seu assistente, Ricardo Enrique Lewandowski, é outro discípulo inebriado pelo talento e pela generosidade do Mestre.

Fui aluno de Dalmo na Pós-graduação. Há uma curiosidade pitoresca: em minha lua-de-mel, setembro de 1976, perdi uma prova. E, de acordo com o rígido regime da Pós-graduação na USP, zerei. Ou seja: pela falta, o sistema atribuiu-me nota zero. Isso significou ter de cursar novamente disciplinas que garantissem o mínimo de créditos para a obtenção do título de Mestre, se a dissertação fosse aprovada na arguição oral.

Submeti-me alegremente aos novos encontros. Oportunidade de aprender mais com ele, com Ada Pellegrini Grinover, com Otávio Bueno Magano, com Tércio Sampaio Ferraz, José Eduardo Faria e outros talentos da São Francisco.

Mas a simplicidade de Dalmo Dallari o fazia acolher paternalmente os cursistas. Aproximei-me dele e hauri muitos conselhos para a dissertação cujo objeto era "Recrutamento e Preparo de Juízes". Já Magistrado, a ele recorri inúmeras vezes para discutir a Reforma do Judiciário. Afinal, era o autor de "O Poder dos Juízes", alguém sinceramente empenhado em aprimorar a Magistratura brasileira.

Afável e solícito, ele acorria aos meus convites para ministrar a Aula Magna aos alunos de Teoria Geral do Estado em Jundiaí. Ia com prazer, atendia a todos, depois jantava conosco sem pressa. Partilhando seus ideais, na esperança de que a Democracia vigorasse em plenitude, esplendorosa e pronta a satisfazer os legítimos anseios de todos os nacionais.

A militância patriótica de Dalmo Dallari reservou a ele sacrifício inenarrável. Foi vítima de violência. Foi alvo de difamação. Mas a tudo suportou com a bravura de quem está convicto da melhor opção de vida. Escolheu o lado do bem. Lutou com bravura e coragem. Sua voz era uma das únicas que se faziam ouvir em tempos plúmbeos.

Acorria pressuroso aos convites da Escola Paulista da Magistratura, em cujos primórdios atuei ao lado de José Alberto Weiss de Andrade e Caetano Lagrasta Neto, contando com a sapiência incentivadora de Nereu César de Moraes e Aniceto Lopes Aliende.

Nunca se recusou a conferências, palestras, debates, fazendo-o graciosamente, ao contrário de quem só aceita convites a partir de cifrões. O que não é ilegítimo. Porém a oferta espontânea de sua eloquência, de sua erudição e capacidade de comunicar era a mais expressiva manifestação de um verdadeiro sacerdócio jurídico. O direito a serviço da democracia e dos valores fundamentais das criaturas.

Louvei-o quando defendeu os indígenas, os verdadeiros "donos" das terras brasileiras. Eles estavam aqui há milhares de anos, eram milhões de etnias, conservaram nossas florestas praticamente intactas, a despeito da "coivara", argumento dos dendroclastas incendiários.

Nunca houve Comissão de Justiça e Paz tão atuante, dinâmica e respeitada quanto no tempo em que estava sob comando firme, porém terno e afetivo de Dalmo de Abreu Dallari.

Cheguei, recentemente, a convidá-lo a disputar uma vaga na Academia Paulista de Letras, o cenáculo que concentra parcela significativa da intelectualidade bandeirante. Declinou. Embora a sua eleição tranquila fora, se se dispusesse a tanto.

Nesta fase em que os melhores se vão e outros ficam, não é conveniente questionar os imponderáveis desígnios da Providência. Mas que Dalmo de Abreu Dallari foi um exemplar raríssimo da melhor qualidade humana, isso é inquestionável. Pessoas como ele autorizam o resgate de um discreto otimismo, para acreditar que o projeto humano ainda é nutrido por esperança de dias melhores e não é um completo fracasso.

*José Renato Nalini é reitor da Uniregistral, docente da pós-graduação da Uninove e presidente da Academia Paulista de Letras - 2021-2022

Dalmo de Abreu Dallari. FOTO: JF DIORIO/ESTADÃO Foto: Estadão

A dimensão humana do Professor Dalmo de Abreu Dallari é a que mais me impressiona. Assim que completei o Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais na PUC-Campinas, o Reitor Benedito José Barreto Fonseca me escalou para ministrar aulas de Teoria Geral do Estado.

Adquiri o livro "Elementos de Teoria Geral do Estado" de Dalmo de Abreu Dallari e logo me tornei um daqueles seus fervorosos admiradores. A sua explicação do fenômeno "Estado" é a mais lógica, lúcida e coerente que se pode ensinar a futuros profissionais da área jurídica.

A obra de Dalmo é límpida como sua alma, como depois pude comprovar. Seu assistente, Ricardo Enrique Lewandowski, é outro discípulo inebriado pelo talento e pela generosidade do Mestre.

Fui aluno de Dalmo na Pós-graduação. Há uma curiosidade pitoresca: em minha lua-de-mel, setembro de 1976, perdi uma prova. E, de acordo com o rígido regime da Pós-graduação na USP, zerei. Ou seja: pela falta, o sistema atribuiu-me nota zero. Isso significou ter de cursar novamente disciplinas que garantissem o mínimo de créditos para a obtenção do título de Mestre, se a dissertação fosse aprovada na arguição oral.

Submeti-me alegremente aos novos encontros. Oportunidade de aprender mais com ele, com Ada Pellegrini Grinover, com Otávio Bueno Magano, com Tércio Sampaio Ferraz, José Eduardo Faria e outros talentos da São Francisco.

Mas a simplicidade de Dalmo Dallari o fazia acolher paternalmente os cursistas. Aproximei-me dele e hauri muitos conselhos para a dissertação cujo objeto era "Recrutamento e Preparo de Juízes". Já Magistrado, a ele recorri inúmeras vezes para discutir a Reforma do Judiciário. Afinal, era o autor de "O Poder dos Juízes", alguém sinceramente empenhado em aprimorar a Magistratura brasileira.

Afável e solícito, ele acorria aos meus convites para ministrar a Aula Magna aos alunos de Teoria Geral do Estado em Jundiaí. Ia com prazer, atendia a todos, depois jantava conosco sem pressa. Partilhando seus ideais, na esperança de que a Democracia vigorasse em plenitude, esplendorosa e pronta a satisfazer os legítimos anseios de todos os nacionais.

A militância patriótica de Dalmo Dallari reservou a ele sacrifício inenarrável. Foi vítima de violência. Foi alvo de difamação. Mas a tudo suportou com a bravura de quem está convicto da melhor opção de vida. Escolheu o lado do bem. Lutou com bravura e coragem. Sua voz era uma das únicas que se faziam ouvir em tempos plúmbeos.

Acorria pressuroso aos convites da Escola Paulista da Magistratura, em cujos primórdios atuei ao lado de José Alberto Weiss de Andrade e Caetano Lagrasta Neto, contando com a sapiência incentivadora de Nereu César de Moraes e Aniceto Lopes Aliende.

Nunca se recusou a conferências, palestras, debates, fazendo-o graciosamente, ao contrário de quem só aceita convites a partir de cifrões. O que não é ilegítimo. Porém a oferta espontânea de sua eloquência, de sua erudição e capacidade de comunicar era a mais expressiva manifestação de um verdadeiro sacerdócio jurídico. O direito a serviço da democracia e dos valores fundamentais das criaturas.

Louvei-o quando defendeu os indígenas, os verdadeiros "donos" das terras brasileiras. Eles estavam aqui há milhares de anos, eram milhões de etnias, conservaram nossas florestas praticamente intactas, a despeito da "coivara", argumento dos dendroclastas incendiários.

Nunca houve Comissão de Justiça e Paz tão atuante, dinâmica e respeitada quanto no tempo em que estava sob comando firme, porém terno e afetivo de Dalmo de Abreu Dallari.

Cheguei, recentemente, a convidá-lo a disputar uma vaga na Academia Paulista de Letras, o cenáculo que concentra parcela significativa da intelectualidade bandeirante. Declinou. Embora a sua eleição tranquila fora, se se dispusesse a tanto.

Nesta fase em que os melhores se vão e outros ficam, não é conveniente questionar os imponderáveis desígnios da Providência. Mas que Dalmo de Abreu Dallari foi um exemplar raríssimo da melhor qualidade humana, isso é inquestionável. Pessoas como ele autorizam o resgate de um discreto otimismo, para acreditar que o projeto humano ainda é nutrido por esperança de dias melhores e não é um completo fracasso.

*José Renato Nalini é reitor da Uniregistral, docente da pós-graduação da Uninove e presidente da Academia Paulista de Letras - 2021-2022

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