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Declarado suspeito pelo STF ao condenar Lula, Moro acena a ministros que votaram em seu favor e diz que não houve parcialidade


Ex-juiz da Lava Jato afirmou ainda que nunca restringiu direito de defesa do petista, que passou 580 dias na prisão e ficou fora das eleições de 2018 a partir da condenação no processo do triplex do Guarujá

Por Rayssa Motta/São Paulo e Weslley Galzo/Brasília
O ex-juiz Sérgio Moro foi declarado suspeito pelo STF no processo do triplex que levou Lula à prisão. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O ex-juiz federal Sérgio Moro disse nesta quarta-feira 23, que nunca restringiu a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos processos que julgou na Operação Lava Jato. Ele se manifestou poucos minutos após o Supremo Tribunal Federal confirmar, pelo placar de 7 votos a 4, a decisão da Segunda Turma que o declarou parcial na ação penal do triplex do Guarujá.

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"Os votos dos Mins. Fachin, Barroso, Marco Aurélio e Fux, não reconhecendo vícios ou parcialidade na condenação por corrupção do Ex-Presidente Lula, correspondem aos fatos ocorridos e ao Direito. Nunca houve qualquer restrição à defesa de Lula, cuja culpa foi reconhecida por dez juizes", escreveu nas redes sociais. 

No julgamento, retomado nesta tarde com maioria já formada em favor do petista, os ministros formalizaram a vitória de Lula. O ex-presidente, que se diz vítima de perseguição política, ficou fora das eleições de 2018 e passou 580 dias na prisão em razão da condenação imposta por Moro. A defesa do petista pretende estender a declaração de parcialidade do ex-juiz às ações do sítio de Atibaia e do Instituto Lula.

O julgamento sobre a suspeição de Moro encerra um dos últimos capítulos da operação, enterrada em fevereiro deste ano pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, que incorporou as investigações remanescentes e alguns representantes das forças-tarefas a Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos).

O ex-juiz Sérgio Moro foi declarado suspeito pelo STF no processo do triplex que levou Lula à prisão. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O ex-juiz federal Sérgio Moro disse nesta quarta-feira 23, que nunca restringiu a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos processos que julgou na Operação Lava Jato. Ele se manifestou poucos minutos após o Supremo Tribunal Federal confirmar, pelo placar de 7 votos a 4, a decisão da Segunda Turma que o declarou parcial na ação penal do triplex do Guarujá.

"Os votos dos Mins. Fachin, Barroso, Marco Aurélio e Fux, não reconhecendo vícios ou parcialidade na condenação por corrupção do Ex-Presidente Lula, correspondem aos fatos ocorridos e ao Direito. Nunca houve qualquer restrição à defesa de Lula, cuja culpa foi reconhecida por dez juizes", escreveu nas redes sociais. 

No julgamento, retomado nesta tarde com maioria já formada em favor do petista, os ministros formalizaram a vitória de Lula. O ex-presidente, que se diz vítima de perseguição política, ficou fora das eleições de 2018 e passou 580 dias na prisão em razão da condenação imposta por Moro. A defesa do petista pretende estender a declaração de parcialidade do ex-juiz às ações do sítio de Atibaia e do Instituto Lula.

O julgamento sobre a suspeição de Moro encerra um dos últimos capítulos da operação, enterrada em fevereiro deste ano pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, que incorporou as investigações remanescentes e alguns representantes das forças-tarefas a Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos).

O ex-juiz Sérgio Moro foi declarado suspeito pelo STF no processo do triplex que levou Lula à prisão. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O ex-juiz federal Sérgio Moro disse nesta quarta-feira 23, que nunca restringiu a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos processos que julgou na Operação Lava Jato. Ele se manifestou poucos minutos após o Supremo Tribunal Federal confirmar, pelo placar de 7 votos a 4, a decisão da Segunda Turma que o declarou parcial na ação penal do triplex do Guarujá.

"Os votos dos Mins. Fachin, Barroso, Marco Aurélio e Fux, não reconhecendo vícios ou parcialidade na condenação por corrupção do Ex-Presidente Lula, correspondem aos fatos ocorridos e ao Direito. Nunca houve qualquer restrição à defesa de Lula, cuja culpa foi reconhecida por dez juizes", escreveu nas redes sociais. 

No julgamento, retomado nesta tarde com maioria já formada em favor do petista, os ministros formalizaram a vitória de Lula. O ex-presidente, que se diz vítima de perseguição política, ficou fora das eleições de 2018 e passou 580 dias na prisão em razão da condenação imposta por Moro. A defesa do petista pretende estender a declaração de parcialidade do ex-juiz às ações do sítio de Atibaia e do Instituto Lula.

O julgamento sobre a suspeição de Moro encerra um dos últimos capítulos da operação, enterrada em fevereiro deste ano pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, que incorporou as investigações remanescentes e alguns representantes das forças-tarefas a Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos).

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