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Defesa de desembargador alvo da Churrascada diz que vai ‘restabelecer a verdade’


Advogado Alamiro Velludo Salvador Netto, constituído por Ivo de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo, sob suspeita de venda de sentenças, reclama que ainda não teve acesso aos autos do inquérito da Polícia Federal

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo
Atualização:

O advogado Alamiro Velludo Salvador Netto, que representa o desembargador Ivo de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo, investigado na Operação Churrascada, disse que, embora tenha pedido, ainda não teve acesso ao inquérito e que aguarda o conteúdo para se manifestar e “restabelecer no caso a verdade e a justiça”.

Ivo de Almeida é suspeito de vender decisões judiciais e de operar um esquema de rachadinha. Ele foi afastado do cargo por um ano. No período, continuará a ter direito aos subsídios. O desembargador tem rendimentos mensais de R$ 100 mil no Tribunal de Justiça.

Os investigadores localizaram quatro processos que acreditam terem sido negociados em troca de propina, inclusive ação envolvendo um traficante ligado a Fernandinho Beira-Mar. A suspeita é que postos de combustíveis fossem usados para lavar o dinheiro.

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Com a quebra do sigilo bancário, também foram identificados depósitos fracionados e em espécie na conta do desembargador - R$ 641 mil entre fevereiro de 2016 e setembro de 2022. Parte deles foi feita por servidores do Tribunal de Justiça, o que levantou a suspeita de que eles devolvam parte dos salários ao magistrado.

O desembargador Ivo de Almeida foi afastado do cargo por um ano.  Foto: Daniela Smania / TJSP
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Além da investigação criminal, ele responde a uma reclamação disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o que pode levá-lo a perder o cargo. Se for aposentado compulsoriamente, pena disciplinar máxima da magistratura, ele mantém a remuneração.

A primeira etapa ostensiva da investigação foi batizada de Operação Churascada em referência ao termo “churrasco”, uma das senhas usadas pelos investigados para remeter ao dia do plantão do desembargador.

Os policiais fizeram buscas em 17 endereços. A Polícia Federal apreendeu R$ 170 mil em espécie na casa do desembargador. O imóvel fica na Cantareira, zona norte da capital. Os federais também estiveram no gabinete do desembargador, na rua Conselheiro Furtado, no Centro de São Paulo. Foram apreendidos celulares e computadores.

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COM A PALAVRA, A DEFESA DO DESEMBARGADOR IVO DE ALMEIDA

A defesa do Dr. Ivo de Almeida, embora já tenha requerido, ainda não obteve acesso aos autos que supostamente sustentaram as medidas cautelares deferidas pelo STJ. Aguarda-se, assim, acesso ao total conteúdo das investigações para que a defesa possa se manifestar e, em consequência, restabelecer no caso a verdade e a justiça.

O advogado Alamiro Velludo Salvador Netto, que representa o desembargador Ivo de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo, investigado na Operação Churrascada, disse que, embora tenha pedido, ainda não teve acesso ao inquérito e que aguarda o conteúdo para se manifestar e “restabelecer no caso a verdade e a justiça”.

Ivo de Almeida é suspeito de vender decisões judiciais e de operar um esquema de rachadinha. Ele foi afastado do cargo por um ano. No período, continuará a ter direito aos subsídios. O desembargador tem rendimentos mensais de R$ 100 mil no Tribunal de Justiça.

Os investigadores localizaram quatro processos que acreditam terem sido negociados em troca de propina, inclusive ação envolvendo um traficante ligado a Fernandinho Beira-Mar. A suspeita é que postos de combustíveis fossem usados para lavar o dinheiro.

Com a quebra do sigilo bancário, também foram identificados depósitos fracionados e em espécie na conta do desembargador - R$ 641 mil entre fevereiro de 2016 e setembro de 2022. Parte deles foi feita por servidores do Tribunal de Justiça, o que levantou a suspeita de que eles devolvam parte dos salários ao magistrado.

O desembargador Ivo de Almeida foi afastado do cargo por um ano.  Foto: Daniela Smania / TJSP

Além da investigação criminal, ele responde a uma reclamação disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o que pode levá-lo a perder o cargo. Se for aposentado compulsoriamente, pena disciplinar máxima da magistratura, ele mantém a remuneração.

A primeira etapa ostensiva da investigação foi batizada de Operação Churascada em referência ao termo “churrasco”, uma das senhas usadas pelos investigados para remeter ao dia do plantão do desembargador.

Os policiais fizeram buscas em 17 endereços. A Polícia Federal apreendeu R$ 170 mil em espécie na casa do desembargador. O imóvel fica na Cantareira, zona norte da capital. Os federais também estiveram no gabinete do desembargador, na rua Conselheiro Furtado, no Centro de São Paulo. Foram apreendidos celulares e computadores.

COM A PALAVRA, A DEFESA DO DESEMBARGADOR IVO DE ALMEIDA

A defesa do Dr. Ivo de Almeida, embora já tenha requerido, ainda não obteve acesso aos autos que supostamente sustentaram as medidas cautelares deferidas pelo STJ. Aguarda-se, assim, acesso ao total conteúdo das investigações para que a defesa possa se manifestar e, em consequência, restabelecer no caso a verdade e a justiça.

O advogado Alamiro Velludo Salvador Netto, que representa o desembargador Ivo de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo, investigado na Operação Churrascada, disse que, embora tenha pedido, ainda não teve acesso ao inquérito e que aguarda o conteúdo para se manifestar e “restabelecer no caso a verdade e a justiça”.

Ivo de Almeida é suspeito de vender decisões judiciais e de operar um esquema de rachadinha. Ele foi afastado do cargo por um ano. No período, continuará a ter direito aos subsídios. O desembargador tem rendimentos mensais de R$ 100 mil no Tribunal de Justiça.

Os investigadores localizaram quatro processos que acreditam terem sido negociados em troca de propina, inclusive ação envolvendo um traficante ligado a Fernandinho Beira-Mar. A suspeita é que postos de combustíveis fossem usados para lavar o dinheiro.

Com a quebra do sigilo bancário, também foram identificados depósitos fracionados e em espécie na conta do desembargador - R$ 641 mil entre fevereiro de 2016 e setembro de 2022. Parte deles foi feita por servidores do Tribunal de Justiça, o que levantou a suspeita de que eles devolvam parte dos salários ao magistrado.

O desembargador Ivo de Almeida foi afastado do cargo por um ano.  Foto: Daniela Smania / TJSP

Além da investigação criminal, ele responde a uma reclamação disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o que pode levá-lo a perder o cargo. Se for aposentado compulsoriamente, pena disciplinar máxima da magistratura, ele mantém a remuneração.

A primeira etapa ostensiva da investigação foi batizada de Operação Churascada em referência ao termo “churrasco”, uma das senhas usadas pelos investigados para remeter ao dia do plantão do desembargador.

Os policiais fizeram buscas em 17 endereços. A Polícia Federal apreendeu R$ 170 mil em espécie na casa do desembargador. O imóvel fica na Cantareira, zona norte da capital. Os federais também estiveram no gabinete do desembargador, na rua Conselheiro Furtado, no Centro de São Paulo. Foram apreendidos celulares e computadores.

COM A PALAVRA, A DEFESA DO DESEMBARGADOR IVO DE ALMEIDA

A defesa do Dr. Ivo de Almeida, embora já tenha requerido, ainda não obteve acesso aos autos que supostamente sustentaram as medidas cautelares deferidas pelo STJ. Aguarda-se, assim, acesso ao total conteúdo das investigações para que a defesa possa se manifestar e, em consequência, restabelecer no caso a verdade e a justiça.

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