A Polícia Federal venceu as eleições, realizadas nesta sexta-feira, 29, na China, e conquistou uma das vagas reservadas ao continente americano no Comitê Executivo da Interpol, a Polícia Internacional. O candidato brasileiro foi o diretor executivo da PF, Rogério Viana Galloro.
"Com o assento no Comitê, o Brasil integrará um restrito grupo de países que discutem as regras mundiais em assuntos de polícia e segurança pública e poderá garantir mais oportunidades de atuação internacional da Policia Federal", informou a PF, em nota.
OUTRAS DO BLOG: + Planilha de 'contas mensais' apreendida na casa de Lula não registra aluguel de apartamento
+ Glaucos pede a Moro que intime hospital a apresentar registros de visitas de contador
+ Toffoli mantém execução provisória da pena de ex-diretor da Assembleia do Paraná
Galloro possui extensa experiência e atuação na área internacional. Ele atuou como adido policial em Washington, entre 2011 e 2013.
A PF informou que, antes das eleições, a delegação brasileira participou de debates e reuniões bilaterais em Pequim.
O objetivo das agendas foi 'mostrar resultados alcançados pela Polícia Federal brasileira e dar mais subsídios sobre a proposta brasileira para ocupar o cargo'.
A Interpol Brasil e as embaixadas brasileiras também divulgaram a candidatura de Galloro junto aos países que integram a Interpol.
A PF informou que participaram da delegação brasileira, além do diretor executivo, os delegados da PF Luiz Dorea, coordenador-geral de Cooperação Internacional, e Valdecy Urquiza, chefe da Interpol no Brasil, além do perito criminal federal Silvino Schlickmann - oficial de ligação do Brasil na Interpol -, o escrivão da PF José Monteiro, a agente Flávia Bastos, o papiloscopista Carlos Eduardo Campos, conselheiro Gabriel Boff, chefe da Divisão de Combate a Ilícitos Transnacionais do MRE, e Flávio Pazeto, 1.º secretário junto à Embaixada do Brasil em Beijing.