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Departamento de Justiça dos EUA notifica fabricante sueca sobre venda de caças ao Brasil


A sueca Saab informou nesta quinta, 10, em comunicado, que foi intimada a prestar informações sobre contrato fechado com o governo brasileiro em 2014; presidente Lula foi denunciado na época pela Operação Zelotes por suposto tráfico de influência, mas investigação foi trancada pelo ministro Ricardo Lewandowski

Por Rayssa Motta, Marcelo Godoy e Fausto Macedo
Atualização:
Saab divulgou comunicado e informou que vai prestar informações ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos.  Foto: Reprodução

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos investiga o contrato fechado em 2014 pelo Brasil para a compra de 36 caças militares do modelo Gripen. Essa é considerada a maior aquisição militar da América Latina. O edital de US$ 4,5 bilhões fez parte do chamado Projeto FX-2.

A fabricante sueca de aeronaves Saab divulgou um comunicado nesta quinta-feira, 10, informando que foi intimada a prestar informações.

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A empresa informou que vai cooperar com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e fornecer as informações requisitadas.

“Autoridades brasileiras e suecas já investigaram partes do processo de aquisição dos caças. As investigações foram encerradas sem indicar qualquer irregularidade por parte da Saab”, diz o comunicado.

Aeronaves foram compradas como parte do Projeto FX-2. Foto: TABA BENEDICTO
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi denunciado pelo Ministério Público Federal por suspeita de tráfico de influência na contratação. Ele já havia deixado a presidência quando o contrato foi assinado. O petista sempre negou ter participado das negociações do contrato. Quando a denúncia veio a público, a defesa alegou que a investigação tramitou “de forma oculta”.

Ao oferecer a denúncia, a Procuradoria da República no Distrito Federal afirmou que a compra das aeronaves e a prorrogação de incentivos fiscais a montadoras foram autorizadas em troca de R$ 2,5 milhões supostamente repassados a Luis Cláudio, filho de Lula.

O processo foi aberto em 2016, a partir das investigações da Operação Zelotes, mas não chegou a ter o mérito julgado. Uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski, antes de sua aposentadoria no Supremo Tribunal Federal (STF), trancou a ação. Agora, Lewandowski é ministro da Justiça de Lula.

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Leia todo o comunicado:

A Saab North America, Inc., subsidiária da Saab nos Estados Unidos, recebeu uma intimação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O DOJ solicitou informações sobre a aquisição de 36 Gripen E/F pelo governo brasileiro para suas forças aéreas. O contrato foi assinado em 2014.

A aquisição de caças do Brasil (o programa FX-2) ocorreu entre 2008 e 2014 e a Saab venceu o contrato. A Saab pretende cumprir a solicitação para fornecer de informações e cooperar com o DOJ.

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Autoridades brasileiras e suecas já investigaram partes do processo de aquisição dos caças. As investigações foram encerradas sem indicar qualquer irregularidade por parte da Saab.

Devido a obrigações de sigilo, a Saab não pode comunicar mais sobre o assunto.

Saab divulgou comunicado e informou que vai prestar informações ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos.  Foto: Reprodução

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos investiga o contrato fechado em 2014 pelo Brasil para a compra de 36 caças militares do modelo Gripen. Essa é considerada a maior aquisição militar da América Latina. O edital de US$ 4,5 bilhões fez parte do chamado Projeto FX-2.

A fabricante sueca de aeronaves Saab divulgou um comunicado nesta quinta-feira, 10, informando que foi intimada a prestar informações.

A empresa informou que vai cooperar com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e fornecer as informações requisitadas.

“Autoridades brasileiras e suecas já investigaram partes do processo de aquisição dos caças. As investigações foram encerradas sem indicar qualquer irregularidade por parte da Saab”, diz o comunicado.

Aeronaves foram compradas como parte do Projeto FX-2. Foto: TABA BENEDICTO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi denunciado pelo Ministério Público Federal por suspeita de tráfico de influência na contratação. Ele já havia deixado a presidência quando o contrato foi assinado. O petista sempre negou ter participado das negociações do contrato. Quando a denúncia veio a público, a defesa alegou que a investigação tramitou “de forma oculta”.

Ao oferecer a denúncia, a Procuradoria da República no Distrito Federal afirmou que a compra das aeronaves e a prorrogação de incentivos fiscais a montadoras foram autorizadas em troca de R$ 2,5 milhões supostamente repassados a Luis Cláudio, filho de Lula.

O processo foi aberto em 2016, a partir das investigações da Operação Zelotes, mas não chegou a ter o mérito julgado. Uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski, antes de sua aposentadoria no Supremo Tribunal Federal (STF), trancou a ação. Agora, Lewandowski é ministro da Justiça de Lula.

Leia todo o comunicado:

A Saab North America, Inc., subsidiária da Saab nos Estados Unidos, recebeu uma intimação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O DOJ solicitou informações sobre a aquisição de 36 Gripen E/F pelo governo brasileiro para suas forças aéreas. O contrato foi assinado em 2014.

A aquisição de caças do Brasil (o programa FX-2) ocorreu entre 2008 e 2014 e a Saab venceu o contrato. A Saab pretende cumprir a solicitação para fornecer de informações e cooperar com o DOJ.

Autoridades brasileiras e suecas já investigaram partes do processo de aquisição dos caças. As investigações foram encerradas sem indicar qualquer irregularidade por parte da Saab.

Devido a obrigações de sigilo, a Saab não pode comunicar mais sobre o assunto.

Saab divulgou comunicado e informou que vai prestar informações ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos.  Foto: Reprodução

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos investiga o contrato fechado em 2014 pelo Brasil para a compra de 36 caças militares do modelo Gripen. Essa é considerada a maior aquisição militar da América Latina. O edital de US$ 4,5 bilhões fez parte do chamado Projeto FX-2.

A fabricante sueca de aeronaves Saab divulgou um comunicado nesta quinta-feira, 10, informando que foi intimada a prestar informações.

A empresa informou que vai cooperar com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e fornecer as informações requisitadas.

“Autoridades brasileiras e suecas já investigaram partes do processo de aquisição dos caças. As investigações foram encerradas sem indicar qualquer irregularidade por parte da Saab”, diz o comunicado.

Aeronaves foram compradas como parte do Projeto FX-2. Foto: TABA BENEDICTO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi denunciado pelo Ministério Público Federal por suspeita de tráfico de influência na contratação. Ele já havia deixado a presidência quando o contrato foi assinado. O petista sempre negou ter participado das negociações do contrato. Quando a denúncia veio a público, a defesa alegou que a investigação tramitou “de forma oculta”.

Ao oferecer a denúncia, a Procuradoria da República no Distrito Federal afirmou que a compra das aeronaves e a prorrogação de incentivos fiscais a montadoras foram autorizadas em troca de R$ 2,5 milhões supostamente repassados a Luis Cláudio, filho de Lula.

O processo foi aberto em 2016, a partir das investigações da Operação Zelotes, mas não chegou a ter o mérito julgado. Uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski, antes de sua aposentadoria no Supremo Tribunal Federal (STF), trancou a ação. Agora, Lewandowski é ministro da Justiça de Lula.

Leia todo o comunicado:

A Saab North America, Inc., subsidiária da Saab nos Estados Unidos, recebeu uma intimação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O DOJ solicitou informações sobre a aquisição de 36 Gripen E/F pelo governo brasileiro para suas forças aéreas. O contrato foi assinado em 2014.

A aquisição de caças do Brasil (o programa FX-2) ocorreu entre 2008 e 2014 e a Saab venceu o contrato. A Saab pretende cumprir a solicitação para fornecer de informações e cooperar com o DOJ.

Autoridades brasileiras e suecas já investigaram partes do processo de aquisição dos caças. As investigações foram encerradas sem indicar qualquer irregularidade por parte da Saab.

Devido a obrigações de sigilo, a Saab não pode comunicar mais sobre o assunto.

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