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Enfermeira implica secretários de Duque de Caxias no inquérito das vacinas que mira Bolsonaro


Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva afirmou à PF que emprestou senha para o então secretário de Governo, João Carlos de Sousa Brecha, excluir registros de vacinação, após pedido da secretária municipal de Saúde Célia Serrano para que ele tivesse acesso liberado ao sistema de informações sobre imunização

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo
Atualização:

A enfermeira Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, chefe da central de vacinação de Duque de Caxias (RJ), implicou dois secretários municipais na investigação da Polícia Federal sobre as fraudes nos dados de imunização da covid-19.

DOCUMENTO: A REPRESENTAÇÃO DA PF NA OPERAÇÃO VENIRE

DOCUMENTO: A DECISÃO QUE AUTORIZOU A OPERAÇÃO

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DOCUMENTO: A MANIFESTAÇÃO DA PGR

Em depoimento, ela negou ter adulterado informações nos sistemas do Ministério da Saúde. A enfermeira afirma que emprestou a senha para o então secretário de Governo de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha, excluir registros de vacinação. Ele foi preso preventivamente na Operação Venire.

Enfermeira implica secretários municipais de Duque de Caxias em depoimento à PF Foto: Reprodução
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O pedido para ajudar Brecha, segundo o relato da enfermeira, teria sido feito pela secretária municipal de Saúde Célia Serrano em dezembro do ano passado. A médica teria ligado e pedido uma liberação para Brecha acessar o sistema de informações do Programa Nacional de Imunizações.

A servidora afirma que passou a conversar com o secretário de Governo por WhatsApp, para orientá-lo sobre como usar o sistema. Como ele não conseguiu excluir informações usando as próprias credenciais, ela teria passado a senha.

Claudia Helena afirma que só compartilhou o login porque Brecha não quis passar os dados para que ela própria apagasse as informações. O secretário de Governo teria dito que não queria causar ‘problemas’, porque as pessoas envolvidas seriam ‘relevantes e conhecidas’.

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Ela sustenta que nunca soube de quem Brecha falava e que não viu ‘má-fé’ do então secretário. A enfermeira disse à PF que achava que as exclusões eram ‘idôneas’.

Ex-secretário de Governo João Carlos de Sousa Brecha, preso na Operação Venire, e secretária de Saúde Célia Serrano foram citados em depoimento Foto: Reprodução/Redes sociais

Os principais pontos do depoimento:

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1. Ligação da secretária municipal de Saúde Célia Serrano pedido acesso aos sistemas do Ministério da Saúde para o então secretário de Governo João Carlos de Sousa Brecha;

2. Brecha não consegue apagar os dados com as próprias credenciais;

3. Enfermeira passa a senha ao então secretário de Governo, que segundo o depoimento não quis compartilhar os CPFs para que ela própria fizesse as alterações no sistema;

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4. Secretário de Governo afirma que dados envolviam ‘pessoas relevantes e conhecidas’.

COM A PALAVRA, OS CITADOS

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Saúde de Duque de Caxias e aguarda resposta. O blog também busca contato com a defesa de Brecha. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

A enfermeira Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, chefe da central de vacinação de Duque de Caxias (RJ), implicou dois secretários municipais na investigação da Polícia Federal sobre as fraudes nos dados de imunização da covid-19.

DOCUMENTO: A REPRESENTAÇÃO DA PF NA OPERAÇÃO VENIRE

DOCUMENTO: A DECISÃO QUE AUTORIZOU A OPERAÇÃO

DOCUMENTO: A MANIFESTAÇÃO DA PGR

Em depoimento, ela negou ter adulterado informações nos sistemas do Ministério da Saúde. A enfermeira afirma que emprestou a senha para o então secretário de Governo de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha, excluir registros de vacinação. Ele foi preso preventivamente na Operação Venire.

Enfermeira implica secretários municipais de Duque de Caxias em depoimento à PF Foto: Reprodução

O pedido para ajudar Brecha, segundo o relato da enfermeira, teria sido feito pela secretária municipal de Saúde Célia Serrano em dezembro do ano passado. A médica teria ligado e pedido uma liberação para Brecha acessar o sistema de informações do Programa Nacional de Imunizações.

A servidora afirma que passou a conversar com o secretário de Governo por WhatsApp, para orientá-lo sobre como usar o sistema. Como ele não conseguiu excluir informações usando as próprias credenciais, ela teria passado a senha.

Claudia Helena afirma que só compartilhou o login porque Brecha não quis passar os dados para que ela própria apagasse as informações. O secretário de Governo teria dito que não queria causar ‘problemas’, porque as pessoas envolvidas seriam ‘relevantes e conhecidas’.

Ela sustenta que nunca soube de quem Brecha falava e que não viu ‘má-fé’ do então secretário. A enfermeira disse à PF que achava que as exclusões eram ‘idôneas’.

Ex-secretário de Governo João Carlos de Sousa Brecha, preso na Operação Venire, e secretária de Saúde Célia Serrano foram citados em depoimento Foto: Reprodução/Redes sociais

Os principais pontos do depoimento:

1. Ligação da secretária municipal de Saúde Célia Serrano pedido acesso aos sistemas do Ministério da Saúde para o então secretário de Governo João Carlos de Sousa Brecha;

2. Brecha não consegue apagar os dados com as próprias credenciais;

3. Enfermeira passa a senha ao então secretário de Governo, que segundo o depoimento não quis compartilhar os CPFs para que ela própria fizesse as alterações no sistema;

4. Secretário de Governo afirma que dados envolviam ‘pessoas relevantes e conhecidas’.

COM A PALAVRA, OS CITADOS

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Saúde de Duque de Caxias e aguarda resposta. O blog também busca contato com a defesa de Brecha. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

A enfermeira Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, chefe da central de vacinação de Duque de Caxias (RJ), implicou dois secretários municipais na investigação da Polícia Federal sobre as fraudes nos dados de imunização da covid-19.

DOCUMENTO: A REPRESENTAÇÃO DA PF NA OPERAÇÃO VENIRE

DOCUMENTO: A DECISÃO QUE AUTORIZOU A OPERAÇÃO

DOCUMENTO: A MANIFESTAÇÃO DA PGR

Em depoimento, ela negou ter adulterado informações nos sistemas do Ministério da Saúde. A enfermeira afirma que emprestou a senha para o então secretário de Governo de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha, excluir registros de vacinação. Ele foi preso preventivamente na Operação Venire.

Enfermeira implica secretários municipais de Duque de Caxias em depoimento à PF Foto: Reprodução

O pedido para ajudar Brecha, segundo o relato da enfermeira, teria sido feito pela secretária municipal de Saúde Célia Serrano em dezembro do ano passado. A médica teria ligado e pedido uma liberação para Brecha acessar o sistema de informações do Programa Nacional de Imunizações.

A servidora afirma que passou a conversar com o secretário de Governo por WhatsApp, para orientá-lo sobre como usar o sistema. Como ele não conseguiu excluir informações usando as próprias credenciais, ela teria passado a senha.

Claudia Helena afirma que só compartilhou o login porque Brecha não quis passar os dados para que ela própria apagasse as informações. O secretário de Governo teria dito que não queria causar ‘problemas’, porque as pessoas envolvidas seriam ‘relevantes e conhecidas’.

Ela sustenta que nunca soube de quem Brecha falava e que não viu ‘má-fé’ do então secretário. A enfermeira disse à PF que achava que as exclusões eram ‘idôneas’.

Ex-secretário de Governo João Carlos de Sousa Brecha, preso na Operação Venire, e secretária de Saúde Célia Serrano foram citados em depoimento Foto: Reprodução/Redes sociais

Os principais pontos do depoimento:

1. Ligação da secretária municipal de Saúde Célia Serrano pedido acesso aos sistemas do Ministério da Saúde para o então secretário de Governo João Carlos de Sousa Brecha;

2. Brecha não consegue apagar os dados com as próprias credenciais;

3. Enfermeira passa a senha ao então secretário de Governo, que segundo o depoimento não quis compartilhar os CPFs para que ela própria fizesse as alterações no sistema;

4. Secretário de Governo afirma que dados envolviam ‘pessoas relevantes e conhecidas’.

COM A PALAVRA, OS CITADOS

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Saúde de Duque de Caxias e aguarda resposta. O blog também busca contato com a defesa de Brecha. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

A enfermeira Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, chefe da central de vacinação de Duque de Caxias (RJ), implicou dois secretários municipais na investigação da Polícia Federal sobre as fraudes nos dados de imunização da covid-19.

DOCUMENTO: A REPRESENTAÇÃO DA PF NA OPERAÇÃO VENIRE

DOCUMENTO: A DECISÃO QUE AUTORIZOU A OPERAÇÃO

DOCUMENTO: A MANIFESTAÇÃO DA PGR

Em depoimento, ela negou ter adulterado informações nos sistemas do Ministério da Saúde. A enfermeira afirma que emprestou a senha para o então secretário de Governo de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha, excluir registros de vacinação. Ele foi preso preventivamente na Operação Venire.

Enfermeira implica secretários municipais de Duque de Caxias em depoimento à PF Foto: Reprodução

O pedido para ajudar Brecha, segundo o relato da enfermeira, teria sido feito pela secretária municipal de Saúde Célia Serrano em dezembro do ano passado. A médica teria ligado e pedido uma liberação para Brecha acessar o sistema de informações do Programa Nacional de Imunizações.

A servidora afirma que passou a conversar com o secretário de Governo por WhatsApp, para orientá-lo sobre como usar o sistema. Como ele não conseguiu excluir informações usando as próprias credenciais, ela teria passado a senha.

Claudia Helena afirma que só compartilhou o login porque Brecha não quis passar os dados para que ela própria apagasse as informações. O secretário de Governo teria dito que não queria causar ‘problemas’, porque as pessoas envolvidas seriam ‘relevantes e conhecidas’.

Ela sustenta que nunca soube de quem Brecha falava e que não viu ‘má-fé’ do então secretário. A enfermeira disse à PF que achava que as exclusões eram ‘idôneas’.

Ex-secretário de Governo João Carlos de Sousa Brecha, preso na Operação Venire, e secretária de Saúde Célia Serrano foram citados em depoimento Foto: Reprodução/Redes sociais

Os principais pontos do depoimento:

1. Ligação da secretária municipal de Saúde Célia Serrano pedido acesso aos sistemas do Ministério da Saúde para o então secretário de Governo João Carlos de Sousa Brecha;

2. Brecha não consegue apagar os dados com as próprias credenciais;

3. Enfermeira passa a senha ao então secretário de Governo, que segundo o depoimento não quis compartilhar os CPFs para que ela própria fizesse as alterações no sistema;

4. Secretário de Governo afirma que dados envolviam ‘pessoas relevantes e conhecidas’.

COM A PALAVRA, OS CITADOS

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Saúde de Duque de Caxias e aguarda resposta. O blog também busca contato com a defesa de Brecha. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

A enfermeira Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, chefe da central de vacinação de Duque de Caxias (RJ), implicou dois secretários municipais na investigação da Polícia Federal sobre as fraudes nos dados de imunização da covid-19.

DOCUMENTO: A REPRESENTAÇÃO DA PF NA OPERAÇÃO VENIRE

DOCUMENTO: A DECISÃO QUE AUTORIZOU A OPERAÇÃO

DOCUMENTO: A MANIFESTAÇÃO DA PGR

Em depoimento, ela negou ter adulterado informações nos sistemas do Ministério da Saúde. A enfermeira afirma que emprestou a senha para o então secretário de Governo de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha, excluir registros de vacinação. Ele foi preso preventivamente na Operação Venire.

Enfermeira implica secretários municipais de Duque de Caxias em depoimento à PF Foto: Reprodução

O pedido para ajudar Brecha, segundo o relato da enfermeira, teria sido feito pela secretária municipal de Saúde Célia Serrano em dezembro do ano passado. A médica teria ligado e pedido uma liberação para Brecha acessar o sistema de informações do Programa Nacional de Imunizações.

A servidora afirma que passou a conversar com o secretário de Governo por WhatsApp, para orientá-lo sobre como usar o sistema. Como ele não conseguiu excluir informações usando as próprias credenciais, ela teria passado a senha.

Claudia Helena afirma que só compartilhou o login porque Brecha não quis passar os dados para que ela própria apagasse as informações. O secretário de Governo teria dito que não queria causar ‘problemas’, porque as pessoas envolvidas seriam ‘relevantes e conhecidas’.

Ela sustenta que nunca soube de quem Brecha falava e que não viu ‘má-fé’ do então secretário. A enfermeira disse à PF que achava que as exclusões eram ‘idôneas’.

Ex-secretário de Governo João Carlos de Sousa Brecha, preso na Operação Venire, e secretária de Saúde Célia Serrano foram citados em depoimento Foto: Reprodução/Redes sociais

Os principais pontos do depoimento:

1. Ligação da secretária municipal de Saúde Célia Serrano pedido acesso aos sistemas do Ministério da Saúde para o então secretário de Governo João Carlos de Sousa Brecha;

2. Brecha não consegue apagar os dados com as próprias credenciais;

3. Enfermeira passa a senha ao então secretário de Governo, que segundo o depoimento não quis compartilhar os CPFs para que ela própria fizesse as alterações no sistema;

4. Secretário de Governo afirma que dados envolviam ‘pessoas relevantes e conhecidas’.

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