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Deputada do PT pede cassação de deputado do PSL que propôs homenagem a ditador Pinochet na Assembleia de São Paulo


Beth Sahão levou caso ao Conselho de Ética da Casa e acusa Frederico d'Ávila de apologia à tortura; presidente do Palácio Nove de Julho diz que vai barrar evento marcado para 10 de dezembro

Por Paulo Roberto Netto

A deputada estadual Beth Sahão (PT) apresentou denúncia ao Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo para apurar suposta apologia à tortura por parte do deputado Frederico d'Ávila (PSL). O parlamentar havia marcado um ato solene na Casa em homenagem ao ditador chileno Augusto Pinochet, que governou o Chile entre 1973 e 1990.

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O deputado estadual Frederico D'Ávila (PSL-SP). Foto: Gabriela Biló / Estadão

A homenagem foi agendada para 10 de dezembro -- Dia Internacional dos Direitos Humanos e aniversário de morte de Pinochet - no Palácio Nove de Julho, sede do Legislativo estadual, no Ibirapuera.

Após repercussão negativa, o presidente da Assembleia paulista, deputado Cauê Macris (PSDB), assinou um ato que barrou o evento.

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De acordo com Beth Sahão, ao tentar homenagear Pinochet, o parlamentar do PSL cometeu o crime de apologia à tortura. O motivo seria o fato de a ditadura Pinochet ter levado mais de 200 mil pessoas ao exílio e um saldo de três mil mortos e milhares de torturados, além de desaparecidos.

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"Promover o ato em sua homenagem, ou tentar a promoção de elogiar um criminoso internacional, e festejar como um prenúncio de que os crimes praticados pelo ditador facínora, o autor da homenagem promove apologia aos seus crimes internacionais", acusa a deputada.

Para ela, 'o deputado em questão agiu intencionalmente para a produção da apologia aos crimes de tortura, terrorismo e genocídio contrariando de forma contumaz, enquanto autoridade pública as regras da legislação brasileira e seus pactos internacionais'.

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A deputada estadual Neth Sahão (PT-SP). Foto: Gabriela Biló / Estadão

Sahão pede que o Conselho de Ética avalie o caso e pede pena de perda de mandato do deputado do PSL.

Próximo do deputado federal Eduardo Bolsonaro, d'Ávila atuou na equipe de campanha de Jair Bolsonaro à presidência como assessor do programa de Governo para o agronegócio. Ele foi eleito no ano passado para seu primeiro mandato.

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COM A PALAVRA, O DEPUTADO ESTADUAL FREDERICO D'ÁVILA A reportagem entrou em contato com o gabinete do deputado estadual Frederico D'Ávila e aguarda resposta. O espaço está aberto a manifestações (paulo.netto@estadao.com).

A deputada estadual Beth Sahão (PT) apresentou denúncia ao Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo para apurar suposta apologia à tortura por parte do deputado Frederico d'Ávila (PSL). O parlamentar havia marcado um ato solene na Casa em homenagem ao ditador chileno Augusto Pinochet, que governou o Chile entre 1973 e 1990.

O deputado estadual Frederico D'Ávila (PSL-SP). Foto: Gabriela Biló / Estadão

A homenagem foi agendada para 10 de dezembro -- Dia Internacional dos Direitos Humanos e aniversário de morte de Pinochet - no Palácio Nove de Julho, sede do Legislativo estadual, no Ibirapuera.

Após repercussão negativa, o presidente da Assembleia paulista, deputado Cauê Macris (PSDB), assinou um ato que barrou o evento.

De acordo com Beth Sahão, ao tentar homenagear Pinochet, o parlamentar do PSL cometeu o crime de apologia à tortura. O motivo seria o fato de a ditadura Pinochet ter levado mais de 200 mil pessoas ao exílio e um saldo de três mil mortos e milhares de torturados, além de desaparecidos.

"Promover o ato em sua homenagem, ou tentar a promoção de elogiar um criminoso internacional, e festejar como um prenúncio de que os crimes praticados pelo ditador facínora, o autor da homenagem promove apologia aos seus crimes internacionais", acusa a deputada.

Para ela, 'o deputado em questão agiu intencionalmente para a produção da apologia aos crimes de tortura, terrorismo e genocídio contrariando de forma contumaz, enquanto autoridade pública as regras da legislação brasileira e seus pactos internacionais'.

A deputada estadual Neth Sahão (PT-SP). Foto: Gabriela Biló / Estadão

Sahão pede que o Conselho de Ética avalie o caso e pede pena de perda de mandato do deputado do PSL.

Próximo do deputado federal Eduardo Bolsonaro, d'Ávila atuou na equipe de campanha de Jair Bolsonaro à presidência como assessor do programa de Governo para o agronegócio. Ele foi eleito no ano passado para seu primeiro mandato.

COM A PALAVRA, O DEPUTADO ESTADUAL FREDERICO D'ÁVILA A reportagem entrou em contato com o gabinete do deputado estadual Frederico D'Ávila e aguarda resposta. O espaço está aberto a manifestações (paulo.netto@estadao.com).

A deputada estadual Beth Sahão (PT) apresentou denúncia ao Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo para apurar suposta apologia à tortura por parte do deputado Frederico d'Ávila (PSL). O parlamentar havia marcado um ato solene na Casa em homenagem ao ditador chileno Augusto Pinochet, que governou o Chile entre 1973 e 1990.

O deputado estadual Frederico D'Ávila (PSL-SP). Foto: Gabriela Biló / Estadão

A homenagem foi agendada para 10 de dezembro -- Dia Internacional dos Direitos Humanos e aniversário de morte de Pinochet - no Palácio Nove de Julho, sede do Legislativo estadual, no Ibirapuera.

Após repercussão negativa, o presidente da Assembleia paulista, deputado Cauê Macris (PSDB), assinou um ato que barrou o evento.

De acordo com Beth Sahão, ao tentar homenagear Pinochet, o parlamentar do PSL cometeu o crime de apologia à tortura. O motivo seria o fato de a ditadura Pinochet ter levado mais de 200 mil pessoas ao exílio e um saldo de três mil mortos e milhares de torturados, além de desaparecidos.

"Promover o ato em sua homenagem, ou tentar a promoção de elogiar um criminoso internacional, e festejar como um prenúncio de que os crimes praticados pelo ditador facínora, o autor da homenagem promove apologia aos seus crimes internacionais", acusa a deputada.

Para ela, 'o deputado em questão agiu intencionalmente para a produção da apologia aos crimes de tortura, terrorismo e genocídio contrariando de forma contumaz, enquanto autoridade pública as regras da legislação brasileira e seus pactos internacionais'.

A deputada estadual Neth Sahão (PT-SP). Foto: Gabriela Biló / Estadão

Sahão pede que o Conselho de Ética avalie o caso e pede pena de perda de mandato do deputado do PSL.

Próximo do deputado federal Eduardo Bolsonaro, d'Ávila atuou na equipe de campanha de Jair Bolsonaro à presidência como assessor do programa de Governo para o agronegócio. Ele foi eleito no ano passado para seu primeiro mandato.

COM A PALAVRA, O DEPUTADO ESTADUAL FREDERICO D'ÁVILA A reportagem entrou em contato com o gabinete do deputado estadual Frederico D'Ávila e aguarda resposta. O espaço está aberto a manifestações (paulo.netto@estadao.com).

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