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Diálogos de pai do governador do Acre indicam 'instrumentalização' de órgãos públicos para interesses privados da família Cameli, diz PF


Relatório da Operação Ptolomeu, que põe sob suspeita Gladson Cameli (PP) em esquema de desvio de recursos públicos, transcreve intensas conversas do empresário Eládio Messias Cameli e o chefe da Representação do Estado em Brasília, Ricardo França, para 'viabilizar o desvio de recursos públicos em interesse próprio?

Por Pepita Ortega

Diálogos mantidos entre o pai do governador do Acre Gladson Cameli (PP), empresário Eládio Cameli, e o chefe da Representação do Estado em Brasília, Ricardo Augusto França da Silva, indicam, segundo a Polícia Federal, que órgãos do Poder Executivo teriam sido 'instrumentalizados com intuito de atender a interesses privados' da família Cameli.

Eládio Messias Cameli é apontado pela PF como integrante da 'célula familiar' na mira da Operação Ptolomeu - investigação sobre supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a cúpula do governo do Acre, com desvios de recursos no bojo de obras de infraestrutura de unidades de saúde e escolas.

O pai do governador integraria, segundo a corporação, grupo responsável por 'viabilizar o desvio de recursos públicos em interesse próprio'.

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 Foto: Polícia Federal/Reprodução

Ricardo França é aliado de longa data de Cameli. Entre 2015 e 2018 ele atuou como assessor parlamentar do governador, quando Cameli exercia mandato de senador. Em 2006, Ricardo França foi alvo da Operação Sanguessuga, que investigou quadrilha formada por ex-parlamentares, assessores, empresários e funcionários do Ministério da Saúde acusados de vender ambulâncias superfaturadas por meio de licitações fraudadas para prefeituras de oito Estados.

Os detalhes das conversas entre França e o pai do governador constam de relatório elaborado pela Polícia Federal em agosto do ano passado.

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Ao requerer autorização para diligências que foram executadas na terceira etapa da Operação Ptolomeu, no último dia 9, a PF apresentou ao Superior Tribunal de Justiça um documento com os diálogos identificados no celular de Eládio. O aparelho foi apreendido em uma fase ostensiva anterior da investigação.

Segundo a PF, as referências, na agenda telefônica de Eládio, ao chefe da Representação do Acre em Brasília datam de junho de 2017, antes de Ricardo França assumir cargo no governo Gladson Cameli, em janeiro de 2019.

A corporação cita 'intensa e frequente troca de mensagens e arquivos' entre 22 de dezembro de 2020 e 2 de dezembro de 2021 - com o envio de 53 arquivos anexos e 232 mensagens instantâneas.

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Os investigadores sustentam que uma das conversas revela uma 'espécie de serviço de assessoria' prestado por Ricardo França a um empresário vinculado aos negócios da família Cameli - Orsine Rufino de Oliveira, vice-presidente da Amazonas Energia - empresa responsável pela distribuição de energia do Amazonas, na qual o irmão do governador do Acre Gledson de Lima Cameli ocupa uma das cadeiras do Conselho de Administração'.

O diálogo trata de uma visita de Orsine a Brasília, em dezembro de 2020, que teria sido organizada por França e acompanhada por outro servidor comissionado do governo do Acre, o qual atua como motorista na Representação do Estado na capital federal. Esse funcionário é investigado na Ptolomeu por 'realizar ações suspeitas vinculadas a possíveis atos de lavagem dinheiro perpetradas' por Cameli.

A Polícia Federal sustenta que os objetos dos encontros do empresário 'são completamente alheios aqueles que justificariam a atuação de dois servidores públicos remunerados pelo Estado do Acre'.

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 Foto: Polícia Federal/Reprodução

Segundo a PF, em 2020 Eládio declarou à Receita um empréstimo de R$ 151 milhões feito com uma empresa presidida por Orsine. Os investigadores destacam que uma construtora sob suspeita, que seria usada para desviar recursos públicos à família Cameli, integrou consórcio cujo administrador é Orsine.

"O citado consórcio, no fim de 2018, arremata a Amazonas Energia no leilão de privatização, empreendido pelo Governo Federal, das distribuidoras elétricas vinculadas originariamente a Eletrobras", registram os investigadores.

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Outro diálogo indica, de acordo com os investigadores da Ptolomeu, que França foi até Manaus para participar, em setembro de 2021, de uma reunião na sede da Amazonas Energia.

Para a PF, o contexto da conversa, somado ao 'público envolvimento da família Cameli nos negócios da Amazonas Energia' e a 'completa ausência de relações entre o governo do Acre e a empresa sugerem fortemente que a ida de Ricardo França à cidade de Manaus tenha ocorrido no exclusivo interesse privado do patriarca da família Cameli'.

Segundo os investigadores, os diálogos analisados revelam que Ricardo França 'atua de forma intensa e reiterada na defesa dos interesses privados das empresas vinculadas a família Cameli'.

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O relatório encaminhado ao STJ cita conversas que, na avaliação da PF, demonstra a 'atuação na capital federal, do chefe da Representação do Estado do Acre junto a entes estatais e seus servidores, no exclusivo interesse privado das empresas controladas por Eládio Messias Cameli'.

 Foto: Polícia Federal/Reprodução

Na avaliação da PF, a intensa troca de mensagens entre o pai do governador do Acre e seu braço-direito em Brasília corroboram 'a hipótese criminal de que Eládio Cameli seria o real controlador da construtora Colorado, detentora de vultosos contratos públicos firmados com o Governo do Estado do Acre na gestão de seu filho, Gladson Cameli'.

O relatório das conversas localizadas no celular de Eládio mostram que França acompanhava repasses da União destinados a obras públicas cujo serviços estavam sendo executados por empresas vinculadas ao Conglomerado Etam - investigado por suposta ligação com o esquema de desvio de recursos na mira da Operação Ptolomeu.

A PF destaca que Ricardo França acompanhava a 'tramitação na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e o posicionamento do Executivo Federal, acerca de projetos de lei que tratam de temas do interesse do conglomerado de empresas da família Cameli'.

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR

Quando a terceira fase da Operação Ptolomeu saiu às ruas, no último dia 9, o governador Gladson Cameli (PP) afirmou que não tem ligação com a organização criminosa que, segundo a Polícia Federal, detém o controle de contratos milionários no Acre.

O governo do Estado do Acre se coloca à disposição para colaborar com as investigações da Polícia Federal em relação à Operação Ptolomeu. Na realidade, incentiva essa e todas as ações de combate à corrupção. Prova disso é que foi criada pelo governo do Estado a Delegacia de Combate a Crimes de Corrupção. É a nossa obrigação colaborar com a missão dos agentes públicos em todas as investigações da Polícia Federal, que visam salvaguardar o bom uso de recursos públicos.

COM A PALAVRA, RICARDO FRANÇA

A reportagem busca contato com o servidor afastado do governo do Acre. O espaço está aberto para manifestações.

Diálogos mantidos entre o pai do governador do Acre Gladson Cameli (PP), empresário Eládio Cameli, e o chefe da Representação do Estado em Brasília, Ricardo Augusto França da Silva, indicam, segundo a Polícia Federal, que órgãos do Poder Executivo teriam sido 'instrumentalizados com intuito de atender a interesses privados' da família Cameli.

Eládio Messias Cameli é apontado pela PF como integrante da 'célula familiar' na mira da Operação Ptolomeu - investigação sobre supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a cúpula do governo do Acre, com desvios de recursos no bojo de obras de infraestrutura de unidades de saúde e escolas.

O pai do governador integraria, segundo a corporação, grupo responsável por 'viabilizar o desvio de recursos públicos em interesse próprio'.

 Foto: Polícia Federal/Reprodução

Ricardo França é aliado de longa data de Cameli. Entre 2015 e 2018 ele atuou como assessor parlamentar do governador, quando Cameli exercia mandato de senador. Em 2006, Ricardo França foi alvo da Operação Sanguessuga, que investigou quadrilha formada por ex-parlamentares, assessores, empresários e funcionários do Ministério da Saúde acusados de vender ambulâncias superfaturadas por meio de licitações fraudadas para prefeituras de oito Estados.

Os detalhes das conversas entre França e o pai do governador constam de relatório elaborado pela Polícia Federal em agosto do ano passado.

Ao requerer autorização para diligências que foram executadas na terceira etapa da Operação Ptolomeu, no último dia 9, a PF apresentou ao Superior Tribunal de Justiça um documento com os diálogos identificados no celular de Eládio. O aparelho foi apreendido em uma fase ostensiva anterior da investigação.

Segundo a PF, as referências, na agenda telefônica de Eládio, ao chefe da Representação do Acre em Brasília datam de junho de 2017, antes de Ricardo França assumir cargo no governo Gladson Cameli, em janeiro de 2019.

A corporação cita 'intensa e frequente troca de mensagens e arquivos' entre 22 de dezembro de 2020 e 2 de dezembro de 2021 - com o envio de 53 arquivos anexos e 232 mensagens instantâneas.

Os investigadores sustentam que uma das conversas revela uma 'espécie de serviço de assessoria' prestado por Ricardo França a um empresário vinculado aos negócios da família Cameli - Orsine Rufino de Oliveira, vice-presidente da Amazonas Energia - empresa responsável pela distribuição de energia do Amazonas, na qual o irmão do governador do Acre Gledson de Lima Cameli ocupa uma das cadeiras do Conselho de Administração'.

O diálogo trata de uma visita de Orsine a Brasília, em dezembro de 2020, que teria sido organizada por França e acompanhada por outro servidor comissionado do governo do Acre, o qual atua como motorista na Representação do Estado na capital federal. Esse funcionário é investigado na Ptolomeu por 'realizar ações suspeitas vinculadas a possíveis atos de lavagem dinheiro perpetradas' por Cameli.

A Polícia Federal sustenta que os objetos dos encontros do empresário 'são completamente alheios aqueles que justificariam a atuação de dois servidores públicos remunerados pelo Estado do Acre'.

 Foto: Polícia Federal/Reprodução

Segundo a PF, em 2020 Eládio declarou à Receita um empréstimo de R$ 151 milhões feito com uma empresa presidida por Orsine. Os investigadores destacam que uma construtora sob suspeita, que seria usada para desviar recursos públicos à família Cameli, integrou consórcio cujo administrador é Orsine.

"O citado consórcio, no fim de 2018, arremata a Amazonas Energia no leilão de privatização, empreendido pelo Governo Federal, das distribuidoras elétricas vinculadas originariamente a Eletrobras", registram os investigadores.

Outro diálogo indica, de acordo com os investigadores da Ptolomeu, que França foi até Manaus para participar, em setembro de 2021, de uma reunião na sede da Amazonas Energia.

Para a PF, o contexto da conversa, somado ao 'público envolvimento da família Cameli nos negócios da Amazonas Energia' e a 'completa ausência de relações entre o governo do Acre e a empresa sugerem fortemente que a ida de Ricardo França à cidade de Manaus tenha ocorrido no exclusivo interesse privado do patriarca da família Cameli'.

Segundo os investigadores, os diálogos analisados revelam que Ricardo França 'atua de forma intensa e reiterada na defesa dos interesses privados das empresas vinculadas a família Cameli'.

O relatório encaminhado ao STJ cita conversas que, na avaliação da PF, demonstra a 'atuação na capital federal, do chefe da Representação do Estado do Acre junto a entes estatais e seus servidores, no exclusivo interesse privado das empresas controladas por Eládio Messias Cameli'.

 Foto: Polícia Federal/Reprodução

Na avaliação da PF, a intensa troca de mensagens entre o pai do governador do Acre e seu braço-direito em Brasília corroboram 'a hipótese criminal de que Eládio Cameli seria o real controlador da construtora Colorado, detentora de vultosos contratos públicos firmados com o Governo do Estado do Acre na gestão de seu filho, Gladson Cameli'.

O relatório das conversas localizadas no celular de Eládio mostram que França acompanhava repasses da União destinados a obras públicas cujo serviços estavam sendo executados por empresas vinculadas ao Conglomerado Etam - investigado por suposta ligação com o esquema de desvio de recursos na mira da Operação Ptolomeu.

A PF destaca que Ricardo França acompanhava a 'tramitação na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e o posicionamento do Executivo Federal, acerca de projetos de lei que tratam de temas do interesse do conglomerado de empresas da família Cameli'.

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR

Quando a terceira fase da Operação Ptolomeu saiu às ruas, no último dia 9, o governador Gladson Cameli (PP) afirmou que não tem ligação com a organização criminosa que, segundo a Polícia Federal, detém o controle de contratos milionários no Acre.

O governo do Estado do Acre se coloca à disposição para colaborar com as investigações da Polícia Federal em relação à Operação Ptolomeu. Na realidade, incentiva essa e todas as ações de combate à corrupção. Prova disso é que foi criada pelo governo do Estado a Delegacia de Combate a Crimes de Corrupção. É a nossa obrigação colaborar com a missão dos agentes públicos em todas as investigações da Polícia Federal, que visam salvaguardar o bom uso de recursos públicos.

COM A PALAVRA, RICARDO FRANÇA

A reportagem busca contato com o servidor afastado do governo do Acre. O espaço está aberto para manifestações.

Diálogos mantidos entre o pai do governador do Acre Gladson Cameli (PP), empresário Eládio Cameli, e o chefe da Representação do Estado em Brasília, Ricardo Augusto França da Silva, indicam, segundo a Polícia Federal, que órgãos do Poder Executivo teriam sido 'instrumentalizados com intuito de atender a interesses privados' da família Cameli.

Eládio Messias Cameli é apontado pela PF como integrante da 'célula familiar' na mira da Operação Ptolomeu - investigação sobre supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a cúpula do governo do Acre, com desvios de recursos no bojo de obras de infraestrutura de unidades de saúde e escolas.

O pai do governador integraria, segundo a corporação, grupo responsável por 'viabilizar o desvio de recursos públicos em interesse próprio'.

 Foto: Polícia Federal/Reprodução

Ricardo França é aliado de longa data de Cameli. Entre 2015 e 2018 ele atuou como assessor parlamentar do governador, quando Cameli exercia mandato de senador. Em 2006, Ricardo França foi alvo da Operação Sanguessuga, que investigou quadrilha formada por ex-parlamentares, assessores, empresários e funcionários do Ministério da Saúde acusados de vender ambulâncias superfaturadas por meio de licitações fraudadas para prefeituras de oito Estados.

Os detalhes das conversas entre França e o pai do governador constam de relatório elaborado pela Polícia Federal em agosto do ano passado.

Ao requerer autorização para diligências que foram executadas na terceira etapa da Operação Ptolomeu, no último dia 9, a PF apresentou ao Superior Tribunal de Justiça um documento com os diálogos identificados no celular de Eládio. O aparelho foi apreendido em uma fase ostensiva anterior da investigação.

Segundo a PF, as referências, na agenda telefônica de Eládio, ao chefe da Representação do Acre em Brasília datam de junho de 2017, antes de Ricardo França assumir cargo no governo Gladson Cameli, em janeiro de 2019.

A corporação cita 'intensa e frequente troca de mensagens e arquivos' entre 22 de dezembro de 2020 e 2 de dezembro de 2021 - com o envio de 53 arquivos anexos e 232 mensagens instantâneas.

Os investigadores sustentam que uma das conversas revela uma 'espécie de serviço de assessoria' prestado por Ricardo França a um empresário vinculado aos negócios da família Cameli - Orsine Rufino de Oliveira, vice-presidente da Amazonas Energia - empresa responsável pela distribuição de energia do Amazonas, na qual o irmão do governador do Acre Gledson de Lima Cameli ocupa uma das cadeiras do Conselho de Administração'.

O diálogo trata de uma visita de Orsine a Brasília, em dezembro de 2020, que teria sido organizada por França e acompanhada por outro servidor comissionado do governo do Acre, o qual atua como motorista na Representação do Estado na capital federal. Esse funcionário é investigado na Ptolomeu por 'realizar ações suspeitas vinculadas a possíveis atos de lavagem dinheiro perpetradas' por Cameli.

A Polícia Federal sustenta que os objetos dos encontros do empresário 'são completamente alheios aqueles que justificariam a atuação de dois servidores públicos remunerados pelo Estado do Acre'.

 Foto: Polícia Federal/Reprodução

Segundo a PF, em 2020 Eládio declarou à Receita um empréstimo de R$ 151 milhões feito com uma empresa presidida por Orsine. Os investigadores destacam que uma construtora sob suspeita, que seria usada para desviar recursos públicos à família Cameli, integrou consórcio cujo administrador é Orsine.

"O citado consórcio, no fim de 2018, arremata a Amazonas Energia no leilão de privatização, empreendido pelo Governo Federal, das distribuidoras elétricas vinculadas originariamente a Eletrobras", registram os investigadores.

Outro diálogo indica, de acordo com os investigadores da Ptolomeu, que França foi até Manaus para participar, em setembro de 2021, de uma reunião na sede da Amazonas Energia.

Para a PF, o contexto da conversa, somado ao 'público envolvimento da família Cameli nos negócios da Amazonas Energia' e a 'completa ausência de relações entre o governo do Acre e a empresa sugerem fortemente que a ida de Ricardo França à cidade de Manaus tenha ocorrido no exclusivo interesse privado do patriarca da família Cameli'.

Segundo os investigadores, os diálogos analisados revelam que Ricardo França 'atua de forma intensa e reiterada na defesa dos interesses privados das empresas vinculadas a família Cameli'.

O relatório encaminhado ao STJ cita conversas que, na avaliação da PF, demonstra a 'atuação na capital federal, do chefe da Representação do Estado do Acre junto a entes estatais e seus servidores, no exclusivo interesse privado das empresas controladas por Eládio Messias Cameli'.

 Foto: Polícia Federal/Reprodução

Na avaliação da PF, a intensa troca de mensagens entre o pai do governador do Acre e seu braço-direito em Brasília corroboram 'a hipótese criminal de que Eládio Cameli seria o real controlador da construtora Colorado, detentora de vultosos contratos públicos firmados com o Governo do Estado do Acre na gestão de seu filho, Gladson Cameli'.

O relatório das conversas localizadas no celular de Eládio mostram que França acompanhava repasses da União destinados a obras públicas cujo serviços estavam sendo executados por empresas vinculadas ao Conglomerado Etam - investigado por suposta ligação com o esquema de desvio de recursos na mira da Operação Ptolomeu.

A PF destaca que Ricardo França acompanhava a 'tramitação na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e o posicionamento do Executivo Federal, acerca de projetos de lei que tratam de temas do interesse do conglomerado de empresas da família Cameli'.

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR

Quando a terceira fase da Operação Ptolomeu saiu às ruas, no último dia 9, o governador Gladson Cameli (PP) afirmou que não tem ligação com a organização criminosa que, segundo a Polícia Federal, detém o controle de contratos milionários no Acre.

O governo do Estado do Acre se coloca à disposição para colaborar com as investigações da Polícia Federal em relação à Operação Ptolomeu. Na realidade, incentiva essa e todas as ações de combate à corrupção. Prova disso é que foi criada pelo governo do Estado a Delegacia de Combate a Crimes de Corrupção. É a nossa obrigação colaborar com a missão dos agentes públicos em todas as investigações da Polícia Federal, que visam salvaguardar o bom uso de recursos públicos.

COM A PALAVRA, RICARDO FRANÇA

A reportagem busca contato com o servidor afastado do governo do Acre. O espaço está aberto para manifestações.

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