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Dino anuncia indicação de Andrei Rodrigues à chefia da Polícia Federal


Novo ministro da Justiça diz que escolha da próxima direção da PF levou em consideração a ?necessidade de restauração da plena autoridade e legalidade? na corporação e a experiência profissional do delegado

Por André Borges e Pepita Ortega
 Foto: Jirlan Biazatti/ADPF

Anunciado ministro da Justiça, o senador eleito Flávio Dino anunciou na manhã desta sexta-feira, 9, a indicação do delegado Andrei Rodrigues como novo chefe da Polícia Federal. Dino disse que a escolha para diretoria-geral da PF levou em consideração a 'necessidade de restauração da plena autoridade e legalidade' na corporação e a experiência profissional do delegado, que já foi Secretário Extraordinário de Grandes Eventos.

"Conversei longamente com o delegado Andrei e levei ao presidente Lula. Claro que ele reiterou a autorização para que eu fizesse o anúncio, assim como haverá anúncios de outros cargos, buscando a compreensão da experiência profissional, da capacidade de liderar contingentes e de fazer com que a hierarquia e disciplina voltem como valores fundantes de uma polícia da legalidade e do Estado democrático de direito. Essa foi a razão pela qual o presidente Lula autorizou que eu prosseguisse com essa indicação do delegado Andrei", afirmou durante a divulgação dos primeiros ministros pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

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O delegado escolhido foi chefe da segurança de Lula na campanha, faz parte da equipe de transição e também atuou na segurança da ex-presidente Dilma Roussef. O trabalho de Andrei Passos durante a segurança de Lula nestas eleições, além de sua atuação como delegado da PF foram destacados por Dino.

"Nós levamos em conta, sobretudo, a necessidade de restauração da plena autoridade e da legalidade nas polícias, também a experiência profissional comprovada, inclusive, na Amazônia brasileira, uma vez que o delegado Andrei exerceu as suas funções na Amazônia, que é uma área estratégica", comentou Dino. "O delegado Andrei participou do diálogo com os Estados e municípios, foi secretário extraordinário de grandes eventos, participou da preparação da Copa e da Olimpíada."

Dino também procurou destacar que o governo federal terá diálogo com toda a categoria. "Eu quero consignar aos policiais, suas famílias e a todos os profissionais de segurança pública que o presidente Lula determinou que, na transição e também no exercício de governo, nós estejamos muito próximos. Não há nenhuma razão para não haver amplo diálogo com todos os profissionais da segurança pública e isso vai ocorrer, por determinação do presidente Lula."

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Dino disse que caberá ao presidente eleito definir como ficará sua segurança pessoal. Há preocupações com a atuação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), atualmente sob o comando do general Augusto Heleno, e que tem entre suas funções dar segurança ao presidente da República. Indagado sobre o tema, Dino assegurou que o futuro governo pretende recuperar a instituição. "O GSI não é do general Heleno. Ele sairá no dia 31 de dezembro. Temos certeza que o GSI será recuperado e que a politização indevida irá cessar", disse o futuro ministro.

Repercussão

O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, Marcos Camargo, parabenizou Dino e Andrei, destacando que 'ambos possuem as qualidades necessárias para exercer as funções'.

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Em nota conjunta, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal e a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal afirmaram que tanto o futuro ministro da Justiça como o futuro chefe da PF têm 'trajetórias públicas de muito êxito e profissionalismo'.

Com relação ao indicado à diretoria-geral da PF, as associações frisaram que Andrei já foi chefe de Delegacias no Amazonas e Rio Grande do Sul, além de chefe da Divisão de Relações Internacionais da Polícia Federal.

Já quanto a Dino, as entidades ressaltaram o fato do ex-governador do Maranhão também ter sido juiz federal e presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), além de governador do estado do Maranhão.

 Foto: Jirlan Biazatti/ADPF

Anunciado ministro da Justiça, o senador eleito Flávio Dino anunciou na manhã desta sexta-feira, 9, a indicação do delegado Andrei Rodrigues como novo chefe da Polícia Federal. Dino disse que a escolha para diretoria-geral da PF levou em consideração a 'necessidade de restauração da plena autoridade e legalidade' na corporação e a experiência profissional do delegado, que já foi Secretário Extraordinário de Grandes Eventos.

"Conversei longamente com o delegado Andrei e levei ao presidente Lula. Claro que ele reiterou a autorização para que eu fizesse o anúncio, assim como haverá anúncios de outros cargos, buscando a compreensão da experiência profissional, da capacidade de liderar contingentes e de fazer com que a hierarquia e disciplina voltem como valores fundantes de uma polícia da legalidade e do Estado democrático de direito. Essa foi a razão pela qual o presidente Lula autorizou que eu prosseguisse com essa indicação do delegado Andrei", afirmou durante a divulgação dos primeiros ministros pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

O delegado escolhido foi chefe da segurança de Lula na campanha, faz parte da equipe de transição e também atuou na segurança da ex-presidente Dilma Roussef. O trabalho de Andrei Passos durante a segurança de Lula nestas eleições, além de sua atuação como delegado da PF foram destacados por Dino.

"Nós levamos em conta, sobretudo, a necessidade de restauração da plena autoridade e da legalidade nas polícias, também a experiência profissional comprovada, inclusive, na Amazônia brasileira, uma vez que o delegado Andrei exerceu as suas funções na Amazônia, que é uma área estratégica", comentou Dino. "O delegado Andrei participou do diálogo com os Estados e municípios, foi secretário extraordinário de grandes eventos, participou da preparação da Copa e da Olimpíada."

Dino também procurou destacar que o governo federal terá diálogo com toda a categoria. "Eu quero consignar aos policiais, suas famílias e a todos os profissionais de segurança pública que o presidente Lula determinou que, na transição e também no exercício de governo, nós estejamos muito próximos. Não há nenhuma razão para não haver amplo diálogo com todos os profissionais da segurança pública e isso vai ocorrer, por determinação do presidente Lula."

Dino disse que caberá ao presidente eleito definir como ficará sua segurança pessoal. Há preocupações com a atuação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), atualmente sob o comando do general Augusto Heleno, e que tem entre suas funções dar segurança ao presidente da República. Indagado sobre o tema, Dino assegurou que o futuro governo pretende recuperar a instituição. "O GSI não é do general Heleno. Ele sairá no dia 31 de dezembro. Temos certeza que o GSI será recuperado e que a politização indevida irá cessar", disse o futuro ministro.

Repercussão

O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, Marcos Camargo, parabenizou Dino e Andrei, destacando que 'ambos possuem as qualidades necessárias para exercer as funções'.

Em nota conjunta, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal e a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal afirmaram que tanto o futuro ministro da Justiça como o futuro chefe da PF têm 'trajetórias públicas de muito êxito e profissionalismo'.

Com relação ao indicado à diretoria-geral da PF, as associações frisaram que Andrei já foi chefe de Delegacias no Amazonas e Rio Grande do Sul, além de chefe da Divisão de Relações Internacionais da Polícia Federal.

Já quanto a Dino, as entidades ressaltaram o fato do ex-governador do Maranhão também ter sido juiz federal e presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), além de governador do estado do Maranhão.

 Foto: Jirlan Biazatti/ADPF

Anunciado ministro da Justiça, o senador eleito Flávio Dino anunciou na manhã desta sexta-feira, 9, a indicação do delegado Andrei Rodrigues como novo chefe da Polícia Federal. Dino disse que a escolha para diretoria-geral da PF levou em consideração a 'necessidade de restauração da plena autoridade e legalidade' na corporação e a experiência profissional do delegado, que já foi Secretário Extraordinário de Grandes Eventos.

"Conversei longamente com o delegado Andrei e levei ao presidente Lula. Claro que ele reiterou a autorização para que eu fizesse o anúncio, assim como haverá anúncios de outros cargos, buscando a compreensão da experiência profissional, da capacidade de liderar contingentes e de fazer com que a hierarquia e disciplina voltem como valores fundantes de uma polícia da legalidade e do Estado democrático de direito. Essa foi a razão pela qual o presidente Lula autorizou que eu prosseguisse com essa indicação do delegado Andrei", afirmou durante a divulgação dos primeiros ministros pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

O delegado escolhido foi chefe da segurança de Lula na campanha, faz parte da equipe de transição e também atuou na segurança da ex-presidente Dilma Roussef. O trabalho de Andrei Passos durante a segurança de Lula nestas eleições, além de sua atuação como delegado da PF foram destacados por Dino.

"Nós levamos em conta, sobretudo, a necessidade de restauração da plena autoridade e da legalidade nas polícias, também a experiência profissional comprovada, inclusive, na Amazônia brasileira, uma vez que o delegado Andrei exerceu as suas funções na Amazônia, que é uma área estratégica", comentou Dino. "O delegado Andrei participou do diálogo com os Estados e municípios, foi secretário extraordinário de grandes eventos, participou da preparação da Copa e da Olimpíada."

Dino também procurou destacar que o governo federal terá diálogo com toda a categoria. "Eu quero consignar aos policiais, suas famílias e a todos os profissionais de segurança pública que o presidente Lula determinou que, na transição e também no exercício de governo, nós estejamos muito próximos. Não há nenhuma razão para não haver amplo diálogo com todos os profissionais da segurança pública e isso vai ocorrer, por determinação do presidente Lula."

Dino disse que caberá ao presidente eleito definir como ficará sua segurança pessoal. Há preocupações com a atuação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), atualmente sob o comando do general Augusto Heleno, e que tem entre suas funções dar segurança ao presidente da República. Indagado sobre o tema, Dino assegurou que o futuro governo pretende recuperar a instituição. "O GSI não é do general Heleno. Ele sairá no dia 31 de dezembro. Temos certeza que o GSI será recuperado e que a politização indevida irá cessar", disse o futuro ministro.

Repercussão

O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, Marcos Camargo, parabenizou Dino e Andrei, destacando que 'ambos possuem as qualidades necessárias para exercer as funções'.

Em nota conjunta, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal e a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal afirmaram que tanto o futuro ministro da Justiça como o futuro chefe da PF têm 'trajetórias públicas de muito êxito e profissionalismo'.

Com relação ao indicado à diretoria-geral da PF, as associações frisaram que Andrei já foi chefe de Delegacias no Amazonas e Rio Grande do Sul, além de chefe da Divisão de Relações Internacionais da Polícia Federal.

Já quanto a Dino, as entidades ressaltaram o fato do ex-governador do Maranhão também ter sido juiz federal e presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), além de governador do estado do Maranhão.

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