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Empresário chantageou secretário por cargo no Governo do Acre: ‘lembre ao Gladson que não sou menino’


PF resgatou diálogos que citam governador no celular de Cícero Furtado, da Seven Construções e Empreendimentos, apreendido na terceira fase da Operação Ptolomeu

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo
Atualização:

Um empresário investigado na Operação Ptolomeu teria tentado chantagear o então secretário da Fazenda do Acre, Rômulo Antônio de Oliveira Grandidier, para conseguir um cargo de confiança para a esposa no governo.

O empresário é Cícero Furtado. A Polícia Federal apreendeu o celular dele em março, na terceira fase da Operação Ptolomeu, e encontrou conversas descritas como ‘chocantes’ pelos investigadores.

O Estadão teve acesso ao relatório parcial da investigação, enviado pela PF ao Superior Tribunal de Justiça nesta semana, com detalhes do andamento da perícia no material apreendido. As conversas estão detalhadas no documento.

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O empresário começa pedindo uma ‘agenda’ com Grandidier. Depois de insistir e aparentemente não ser recebido pelo secretário, ele escreve: “Se quiser saber quem eu sou, é só perguntar pro Rodrigo em qual CPF foi mandado para Manaus o dinheiro da Murano”.

A PF afirma que Furtado tentou usar as credenciais em ‘tom de ameaça velada’.

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Mensagens resgatadas pela PF no celular do empresário Cícero Furtado Foto: Reproduçã

Cícero Furtado é dono da Seven Construções e Empreendimentos, empresa que, segundo a Polícia Federal, teria sido usada como ‘conta de passagem’ para remeter recursos supostamente desviados de contratos públicos ao governador do Acre, Gladson Cameli (PP), e a seus familiares. Cameli sempre negou irregularidades.

Em outra mensagem, o empresário afirma ter desistido da indicação. “Não quero mais a diretoria. Cansei de ser humilhado. Apenas lembre ao Gladson que eu não sou menino”, avisa.

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Mensagens resgatadas pela PF no celular do empresário Cícero Furtado Foto: Reprodução

Na sequência, ele envia um comprovante de transferência, no valor de R$ 700 mil, da Murano Construções, empresa que fechou contratos milionários com o governo na administração de Gladson Cameli, para a Seven. Para a PF, foi uma ameaça.

Em depoimento, Furtado afirmou que, inicialmente, não ‘desconfiou’ que sua empresa estava sendo instrumentalizada para lavar dinheiro. A versão é que, quando ele percebeu que a Seven estava sendo usada como conta de passagem, pediu para deixar a sociedade.

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COM A PALAVRA, O GOVERNO DO ACRE

O governador nega irregularidades. Quando a fase mais recente da Operação Ptolomeu foi deflagrada, em março, por meio de sua assessoria, ele rechaçou os crimes que a Polícia Federal lhe atribui. Em nota divulgada na ocasião, Gladson Camelli alegou:

“Com o andamento do processo, o governador confia que tudo será apurado e esclarecido;

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Mais uma vez, o governador se coloca à disposição das autoridades, colaborando com mais essa etapa das investigações;

O governador reafirma o seu apoio e confiança na Justiça, para que a verdade sempre prevaleça.”

COM A PALAVRA, CÍCERO FURTADO

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A reportagem do Estadão busca contato com o empresário Cícero Furtado. O espaço está aberto para manifestação também do ex-secretário da Fazenda e todos os citados no relatório da investigação enviado ao STJ (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

Um empresário investigado na Operação Ptolomeu teria tentado chantagear o então secretário da Fazenda do Acre, Rômulo Antônio de Oliveira Grandidier, para conseguir um cargo de confiança para a esposa no governo.

O empresário é Cícero Furtado. A Polícia Federal apreendeu o celular dele em março, na terceira fase da Operação Ptolomeu, e encontrou conversas descritas como ‘chocantes’ pelos investigadores.

O Estadão teve acesso ao relatório parcial da investigação, enviado pela PF ao Superior Tribunal de Justiça nesta semana, com detalhes do andamento da perícia no material apreendido. As conversas estão detalhadas no documento.

O empresário começa pedindo uma ‘agenda’ com Grandidier. Depois de insistir e aparentemente não ser recebido pelo secretário, ele escreve: “Se quiser saber quem eu sou, é só perguntar pro Rodrigo em qual CPF foi mandado para Manaus o dinheiro da Murano”.

A PF afirma que Furtado tentou usar as credenciais em ‘tom de ameaça velada’.

Mensagens resgatadas pela PF no celular do empresário Cícero Furtado Foto: Reproduçã

Cícero Furtado é dono da Seven Construções e Empreendimentos, empresa que, segundo a Polícia Federal, teria sido usada como ‘conta de passagem’ para remeter recursos supostamente desviados de contratos públicos ao governador do Acre, Gladson Cameli (PP), e a seus familiares. Cameli sempre negou irregularidades.

Em outra mensagem, o empresário afirma ter desistido da indicação. “Não quero mais a diretoria. Cansei de ser humilhado. Apenas lembre ao Gladson que eu não sou menino”, avisa.

Mensagens resgatadas pela PF no celular do empresário Cícero Furtado Foto: Reprodução

Na sequência, ele envia um comprovante de transferência, no valor de R$ 700 mil, da Murano Construções, empresa que fechou contratos milionários com o governo na administração de Gladson Cameli, para a Seven. Para a PF, foi uma ameaça.

Em depoimento, Furtado afirmou que, inicialmente, não ‘desconfiou’ que sua empresa estava sendo instrumentalizada para lavar dinheiro. A versão é que, quando ele percebeu que a Seven estava sendo usada como conta de passagem, pediu para deixar a sociedade.

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO ACRE

O governador nega irregularidades. Quando a fase mais recente da Operação Ptolomeu foi deflagrada, em março, por meio de sua assessoria, ele rechaçou os crimes que a Polícia Federal lhe atribui. Em nota divulgada na ocasião, Gladson Camelli alegou:

“Com o andamento do processo, o governador confia que tudo será apurado e esclarecido;

Mais uma vez, o governador se coloca à disposição das autoridades, colaborando com mais essa etapa das investigações;

O governador reafirma o seu apoio e confiança na Justiça, para que a verdade sempre prevaleça.”

COM A PALAVRA, CÍCERO FURTADO

A reportagem do Estadão busca contato com o empresário Cícero Furtado. O espaço está aberto para manifestação também do ex-secretário da Fazenda e todos os citados no relatório da investigação enviado ao STJ (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

Um empresário investigado na Operação Ptolomeu teria tentado chantagear o então secretário da Fazenda do Acre, Rômulo Antônio de Oliveira Grandidier, para conseguir um cargo de confiança para a esposa no governo.

O empresário é Cícero Furtado. A Polícia Federal apreendeu o celular dele em março, na terceira fase da Operação Ptolomeu, e encontrou conversas descritas como ‘chocantes’ pelos investigadores.

O Estadão teve acesso ao relatório parcial da investigação, enviado pela PF ao Superior Tribunal de Justiça nesta semana, com detalhes do andamento da perícia no material apreendido. As conversas estão detalhadas no documento.

O empresário começa pedindo uma ‘agenda’ com Grandidier. Depois de insistir e aparentemente não ser recebido pelo secretário, ele escreve: “Se quiser saber quem eu sou, é só perguntar pro Rodrigo em qual CPF foi mandado para Manaus o dinheiro da Murano”.

A PF afirma que Furtado tentou usar as credenciais em ‘tom de ameaça velada’.

Mensagens resgatadas pela PF no celular do empresário Cícero Furtado Foto: Reproduçã

Cícero Furtado é dono da Seven Construções e Empreendimentos, empresa que, segundo a Polícia Federal, teria sido usada como ‘conta de passagem’ para remeter recursos supostamente desviados de contratos públicos ao governador do Acre, Gladson Cameli (PP), e a seus familiares. Cameli sempre negou irregularidades.

Em outra mensagem, o empresário afirma ter desistido da indicação. “Não quero mais a diretoria. Cansei de ser humilhado. Apenas lembre ao Gladson que eu não sou menino”, avisa.

Mensagens resgatadas pela PF no celular do empresário Cícero Furtado Foto: Reprodução

Na sequência, ele envia um comprovante de transferência, no valor de R$ 700 mil, da Murano Construções, empresa que fechou contratos milionários com o governo na administração de Gladson Cameli, para a Seven. Para a PF, foi uma ameaça.

Em depoimento, Furtado afirmou que, inicialmente, não ‘desconfiou’ que sua empresa estava sendo instrumentalizada para lavar dinheiro. A versão é que, quando ele percebeu que a Seven estava sendo usada como conta de passagem, pediu para deixar a sociedade.

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO ACRE

O governador nega irregularidades. Quando a fase mais recente da Operação Ptolomeu foi deflagrada, em março, por meio de sua assessoria, ele rechaçou os crimes que a Polícia Federal lhe atribui. Em nota divulgada na ocasião, Gladson Camelli alegou:

“Com o andamento do processo, o governador confia que tudo será apurado e esclarecido;

Mais uma vez, o governador se coloca à disposição das autoridades, colaborando com mais essa etapa das investigações;

O governador reafirma o seu apoio e confiança na Justiça, para que a verdade sempre prevaleça.”

COM A PALAVRA, CÍCERO FURTADO

A reportagem do Estadão busca contato com o empresário Cícero Furtado. O espaço está aberto para manifestação também do ex-secretário da Fazenda e todos os citados no relatório da investigação enviado ao STJ (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

Um empresário investigado na Operação Ptolomeu teria tentado chantagear o então secretário da Fazenda do Acre, Rômulo Antônio de Oliveira Grandidier, para conseguir um cargo de confiança para a esposa no governo.

O empresário é Cícero Furtado. A Polícia Federal apreendeu o celular dele em março, na terceira fase da Operação Ptolomeu, e encontrou conversas descritas como ‘chocantes’ pelos investigadores.

O Estadão teve acesso ao relatório parcial da investigação, enviado pela PF ao Superior Tribunal de Justiça nesta semana, com detalhes do andamento da perícia no material apreendido. As conversas estão detalhadas no documento.

O empresário começa pedindo uma ‘agenda’ com Grandidier. Depois de insistir e aparentemente não ser recebido pelo secretário, ele escreve: “Se quiser saber quem eu sou, é só perguntar pro Rodrigo em qual CPF foi mandado para Manaus o dinheiro da Murano”.

A PF afirma que Furtado tentou usar as credenciais em ‘tom de ameaça velada’.

Mensagens resgatadas pela PF no celular do empresário Cícero Furtado Foto: Reproduçã

Cícero Furtado é dono da Seven Construções e Empreendimentos, empresa que, segundo a Polícia Federal, teria sido usada como ‘conta de passagem’ para remeter recursos supostamente desviados de contratos públicos ao governador do Acre, Gladson Cameli (PP), e a seus familiares. Cameli sempre negou irregularidades.

Em outra mensagem, o empresário afirma ter desistido da indicação. “Não quero mais a diretoria. Cansei de ser humilhado. Apenas lembre ao Gladson que eu não sou menino”, avisa.

Mensagens resgatadas pela PF no celular do empresário Cícero Furtado Foto: Reprodução

Na sequência, ele envia um comprovante de transferência, no valor de R$ 700 mil, da Murano Construções, empresa que fechou contratos milionários com o governo na administração de Gladson Cameli, para a Seven. Para a PF, foi uma ameaça.

Em depoimento, Furtado afirmou que, inicialmente, não ‘desconfiou’ que sua empresa estava sendo instrumentalizada para lavar dinheiro. A versão é que, quando ele percebeu que a Seven estava sendo usada como conta de passagem, pediu para deixar a sociedade.

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO ACRE

O governador nega irregularidades. Quando a fase mais recente da Operação Ptolomeu foi deflagrada, em março, por meio de sua assessoria, ele rechaçou os crimes que a Polícia Federal lhe atribui. Em nota divulgada na ocasião, Gladson Camelli alegou:

“Com o andamento do processo, o governador confia que tudo será apurado e esclarecido;

Mais uma vez, o governador se coloca à disposição das autoridades, colaborando com mais essa etapa das investigações;

O governador reafirma o seu apoio e confiança na Justiça, para que a verdade sempre prevaleça.”

COM A PALAVRA, CÍCERO FURTADO

A reportagem do Estadão busca contato com o empresário Cícero Furtado. O espaço está aberto para manifestação também do ex-secretário da Fazenda e todos os citados no relatório da investigação enviado ao STJ (rayssa.motta@estadao.com e fausto.macedo@estadao.com).

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