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Mulher de Zanin assume escritório do casal e as ações da Lava Jato que ele deixou no STF


Futuro ministro começou a se desvincular de processos para tomar posse; Valeska Teixeira Zanin Martins continuará à frente da banca fundada pelo casal

Por Rayssa Motta
Atualização:
Cristiano Zanin e Valeska Martins eram sócios no escritório que fundaram e agora ficará sob o comando único da advogada. Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO

Prestes a ser empossado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin Martins começou a se desvincular das ações da Operação Lava Jato e outras em que atuou como advogado.

O futuro ministro deu início ao processo de “renúncia” das defesas. Essa é uma formalidade que precisa ser cumprida antes da posse no STF. A cerimônia ficou para o segundo semestre, no dia 3 de agosto, porque o Judiciário está prestar a entrar em recesso.

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É comum que os processos tenham mais de um advogado constituído, frequentemente do mesmo escritório. Os outros defensores continuam habilitados nas ações. A mulher do futuro ministro, a também advogada Valeska Teixeira Zanin Martins, continuará à frente da banca fundada pelo casal e dará seguimento aos casos.

A situação não é inédita. O ministro Dias Toffoli também é casado com uma advogada e era sócio dela antes de assumir a vaga no STF.

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A lista de processos deixados por Zanin é longa. Inclui, por exemplo, a reclamação que levou o STF a declarar o ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (União-PR) parcial ao julgar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Operação Lava Jato. A decisão reabilitou o petista politicamente e permitiu que ele disputasse e vencesse as eleições de 2022.

O advogado também deixou ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pedem a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro por espalhar fake news e ampliar gastos às vésperas da eleição.

Quando assumir a vaga no STF, Zanin precisará se dar por impedido para julgar todos os processos em que atuou como advogado. Durante a sabatina no Senado, parlamentares da oposição tentaram, sem sucesso, pressioná-lo a assumir o compromisso de se declarar suspeito para votar também em novas ações envolvendo Lula e a Operação Lava Jato. O nome do advogado foi aprovado pelos senadores com um dos maiores placares recentes: 58 votos a 18.

Cristiano Zanin e Valeska Martins eram sócios no escritório que fundaram e agora ficará sob o comando único da advogada. Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO

Prestes a ser empossado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin Martins começou a se desvincular das ações da Operação Lava Jato e outras em que atuou como advogado.

O futuro ministro deu início ao processo de “renúncia” das defesas. Essa é uma formalidade que precisa ser cumprida antes da posse no STF. A cerimônia ficou para o segundo semestre, no dia 3 de agosto, porque o Judiciário está prestar a entrar em recesso.

É comum que os processos tenham mais de um advogado constituído, frequentemente do mesmo escritório. Os outros defensores continuam habilitados nas ações. A mulher do futuro ministro, a também advogada Valeska Teixeira Zanin Martins, continuará à frente da banca fundada pelo casal e dará seguimento aos casos.

A situação não é inédita. O ministro Dias Toffoli também é casado com uma advogada e era sócio dela antes de assumir a vaga no STF.

A lista de processos deixados por Zanin é longa. Inclui, por exemplo, a reclamação que levou o STF a declarar o ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (União-PR) parcial ao julgar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Operação Lava Jato. A decisão reabilitou o petista politicamente e permitiu que ele disputasse e vencesse as eleições de 2022.

O advogado também deixou ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pedem a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro por espalhar fake news e ampliar gastos às vésperas da eleição.

Quando assumir a vaga no STF, Zanin precisará se dar por impedido para julgar todos os processos em que atuou como advogado. Durante a sabatina no Senado, parlamentares da oposição tentaram, sem sucesso, pressioná-lo a assumir o compromisso de se declarar suspeito para votar também em novas ações envolvendo Lula e a Operação Lava Jato. O nome do advogado foi aprovado pelos senadores com um dos maiores placares recentes: 58 votos a 18.

Cristiano Zanin e Valeska Martins eram sócios no escritório que fundaram e agora ficará sob o comando único da advogada. Foto: GABRIELA BILO / ESTADAO

Prestes a ser empossado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin Martins começou a se desvincular das ações da Operação Lava Jato e outras em que atuou como advogado.

O futuro ministro deu início ao processo de “renúncia” das defesas. Essa é uma formalidade que precisa ser cumprida antes da posse no STF. A cerimônia ficou para o segundo semestre, no dia 3 de agosto, porque o Judiciário está prestar a entrar em recesso.

É comum que os processos tenham mais de um advogado constituído, frequentemente do mesmo escritório. Os outros defensores continuam habilitados nas ações. A mulher do futuro ministro, a também advogada Valeska Teixeira Zanin Martins, continuará à frente da banca fundada pelo casal e dará seguimento aos casos.

A situação não é inédita. O ministro Dias Toffoli também é casado com uma advogada e era sócio dela antes de assumir a vaga no STF.

A lista de processos deixados por Zanin é longa. Inclui, por exemplo, a reclamação que levou o STF a declarar o ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (União-PR) parcial ao julgar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Operação Lava Jato. A decisão reabilitou o petista politicamente e permitiu que ele disputasse e vencesse as eleições de 2022.

O advogado também deixou ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pedem a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro por espalhar fake news e ampliar gastos às vésperas da eleição.

Quando assumir a vaga no STF, Zanin precisará se dar por impedido para julgar todos os processos em que atuou como advogado. Durante a sabatina no Senado, parlamentares da oposição tentaram, sem sucesso, pressioná-lo a assumir o compromisso de se declarar suspeito para votar também em novas ações envolvendo Lula e a Operação Lava Jato. O nome do advogado foi aprovado pelos senadores com um dos maiores placares recentes: 58 votos a 18.

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