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'Estamos combatendo a corrupção, não importa o partido, não importa o governo', afirma procurador


Carlos Fernando dos Santos Lima diz que Operação Xepa prova que Lava Jato não mira em uma única agremiação política ou gestão

Por Fausto Macedo, Ricardo Brandt, Julia Affonso e Andreza Matais
Procurador Carlos Lima. Foto: Gisele Pimenta/Frame

O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima disse que existem 'indicativos' de que os recebedores de propinas da empreiteira Odebrechr estão ligados a diversas obras e serviços do governo federal e de outros governos estaduais e municipais'. Segundo o procurador, Operação Xepa, o mais novo capítulo da Lava Jato, vai além da Petrobrás - estatal onde as maiores empreiteiras do País formaram cartel patra fraudar licitações bilionárias.

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"Vamos ter que aprofundar esses dados e encaminhar essas informações para os seus respectivos investigadores, ou Ministérios Públicos ou polícias", disse Carlos Lima, que integra a força tarefa da Lava Jato.

O procurador assinalou que a Xepa aponta para outras áreas e instâncias de governo. "A Lava Jato está no combate da corrupção. Tendo provas de corrupção, seja qual for e empresa, seja qual for o partido, seja qual for o governo nós vamos dar encaminhamento às investigações." Para o procurador, 'a Operaçao Xepa é a prova exatamente disto'.

A Operação Xepa foi deflagrada nesta terça-feira, 22. Ela expôs um sofisticado esquema de pagamento de propinas montado pela Odebrecht. A contabilidade paralela estava a cargo de Maria Lúcia Tavares, secretária de altos executivos da empreiteira.

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"Ao contrário do que é exigido e do que a lei impõe, a instalação de mecanismos de compliance, a empresa (Odrebrecht) realmente tinha um setor que organizava e contabilizava (propinas). Possuía hierarquias e alçadas para pagamentos de propinas. Verificamos que boa parte dessas propinas era paga em dinheiro no Brasil por meio do sistema ainda descoberto na época do Banestado (investigação sobre evasão de divisas nos anos 1990). (Operações) de dólar cabo com sistema de compensações com contas no exterior. Há indicativos que os recebedores se referem a diversas obras e serviços do governo federal e de outros governos estaduais e municipais. Claro que a Lava Jato tem o foco básico na Petrobrás, entretanto ela está no combate da corrupção."

"Tendo provas de corrupção, seja qual for a empresa, seja qual for o partido, seja qual for o governo nós vamos dar encaminhamento às investigações. A Operação Xepa é a prova exatamente disto. Estamos combatendo a corrução, seja qual ela for, independente de partido, independente de governo nós vamos colaborar com todas as investigações estaduais e federais por todo o Brasil."

Procurador Carlos Lima. Foto: Gisele Pimenta/Frame

O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima disse que existem 'indicativos' de que os recebedores de propinas da empreiteira Odebrechr estão ligados a diversas obras e serviços do governo federal e de outros governos estaduais e municipais'. Segundo o procurador, Operação Xepa, o mais novo capítulo da Lava Jato, vai além da Petrobrás - estatal onde as maiores empreiteiras do País formaram cartel patra fraudar licitações bilionárias.

"Vamos ter que aprofundar esses dados e encaminhar essas informações para os seus respectivos investigadores, ou Ministérios Públicos ou polícias", disse Carlos Lima, que integra a força tarefa da Lava Jato.

O procurador assinalou que a Xepa aponta para outras áreas e instâncias de governo. "A Lava Jato está no combate da corrupção. Tendo provas de corrupção, seja qual for e empresa, seja qual for o partido, seja qual for o governo nós vamos dar encaminhamento às investigações." Para o procurador, 'a Operaçao Xepa é a prova exatamente disto'.

A Operação Xepa foi deflagrada nesta terça-feira, 22. Ela expôs um sofisticado esquema de pagamento de propinas montado pela Odebrecht. A contabilidade paralela estava a cargo de Maria Lúcia Tavares, secretária de altos executivos da empreiteira.

"Ao contrário do que é exigido e do que a lei impõe, a instalação de mecanismos de compliance, a empresa (Odrebrecht) realmente tinha um setor que organizava e contabilizava (propinas). Possuía hierarquias e alçadas para pagamentos de propinas. Verificamos que boa parte dessas propinas era paga em dinheiro no Brasil por meio do sistema ainda descoberto na época do Banestado (investigação sobre evasão de divisas nos anos 1990). (Operações) de dólar cabo com sistema de compensações com contas no exterior. Há indicativos que os recebedores se referem a diversas obras e serviços do governo federal e de outros governos estaduais e municipais. Claro que a Lava Jato tem o foco básico na Petrobrás, entretanto ela está no combate da corrupção."

"Tendo provas de corrupção, seja qual for a empresa, seja qual for o partido, seja qual for o governo nós vamos dar encaminhamento às investigações. A Operação Xepa é a prova exatamente disto. Estamos combatendo a corrução, seja qual ela for, independente de partido, independente de governo nós vamos colaborar com todas as investigações estaduais e federais por todo o Brasil."

Procurador Carlos Lima. Foto: Gisele Pimenta/Frame

O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima disse que existem 'indicativos' de que os recebedores de propinas da empreiteira Odebrechr estão ligados a diversas obras e serviços do governo federal e de outros governos estaduais e municipais'. Segundo o procurador, Operação Xepa, o mais novo capítulo da Lava Jato, vai além da Petrobrás - estatal onde as maiores empreiteiras do País formaram cartel patra fraudar licitações bilionárias.

"Vamos ter que aprofundar esses dados e encaminhar essas informações para os seus respectivos investigadores, ou Ministérios Públicos ou polícias", disse Carlos Lima, que integra a força tarefa da Lava Jato.

O procurador assinalou que a Xepa aponta para outras áreas e instâncias de governo. "A Lava Jato está no combate da corrupção. Tendo provas de corrupção, seja qual for e empresa, seja qual for o partido, seja qual for o governo nós vamos dar encaminhamento às investigações." Para o procurador, 'a Operaçao Xepa é a prova exatamente disto'.

A Operação Xepa foi deflagrada nesta terça-feira, 22. Ela expôs um sofisticado esquema de pagamento de propinas montado pela Odebrecht. A contabilidade paralela estava a cargo de Maria Lúcia Tavares, secretária de altos executivos da empreiteira.

"Ao contrário do que é exigido e do que a lei impõe, a instalação de mecanismos de compliance, a empresa (Odrebrecht) realmente tinha um setor que organizava e contabilizava (propinas). Possuía hierarquias e alçadas para pagamentos de propinas. Verificamos que boa parte dessas propinas era paga em dinheiro no Brasil por meio do sistema ainda descoberto na época do Banestado (investigação sobre evasão de divisas nos anos 1990). (Operações) de dólar cabo com sistema de compensações com contas no exterior. Há indicativos que os recebedores se referem a diversas obras e serviços do governo federal e de outros governos estaduais e municipais. Claro que a Lava Jato tem o foco básico na Petrobrás, entretanto ela está no combate da corrupção."

"Tendo provas de corrupção, seja qual for a empresa, seja qual for o partido, seja qual for o governo nós vamos dar encaminhamento às investigações. A Operação Xepa é a prova exatamente disto. Estamos combatendo a corrução, seja qual ela for, independente de partido, independente de governo nós vamos colaborar com todas as investigações estaduais e federais por todo o Brasil."

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