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‘Fantasma’ de Bebeto do Choró assombra políticos do Ceará, diz deputado


Em manifestação no Plenário da Câmara, Danilo Forte (União/CE), presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, cobra prisão de prefeito eleito de Choró, foragido desde 5 de dezembro sob suspeita de ligação com esquema que teria se alastrado por 51 municípios cearenses durante as eleições de 2024 via lavagem de dinheiro desviado de emendas parlamentares

Por Fausto Macedo e Rayssa Motta
Atualização:

O prefeito foragido ‘Bebeto do Choró’ virou um ‘fantasma’ que assombra políticos supostamente beneficiados por ele em meio a um amplo esquema de desvio de dinheiro de emendas parlamentares para compra de votos que, segundo a Polícia Federal, se espraiou nas eleições de 2024 por ao menos 51 municípios do Ceará, inclusive Choró, de 12 mil habitantes, a 180 quilômetros de Fortaleza.

Nesta quarta, 5, o deputado Danilo Forte (União), presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara, cobrou a prisão de Bebeto, sumido desde 5 de dezembro.

“Virou um fantasma (...), a preocupação que nós temos é onde nós chegamos é gente dizendo que o prefeito de Choró, o prefeito Bebeto, tinha passado por tal cidade, tinha ameaçado tal líder político”, relatou Forte no Plenário.

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Bebeto de Queiroz (PSB) nega envolvimento com atos ilícitos. A PF lhe atribui estreita ligação com o deputado Júnior Mano (PSB) e protagonismo no desvio de verbas das emendas. Segundo os investigadores, ele controlava um grupo de empresas de fachada que firmaram contratos no valor global de R$ 317 milhões com administrações municipais do sertão do Ceará. As licitações que levaram a essas contratações teriam ocorrido mediante pagamento de propinas.

Carlos Alberto Queiroz Pereira, o Bebeto Queiroz, prefeito eleito de Choró, no Ceará, está foragido. Foto: @bebetoqueiroz_ via Instagram
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Decorridos três meses da ordem de prisão de ‘Bebeto do Choró’ não há notícia de seu paradeiro. O deputado Danilo Forte sustenta a tese de que o prefeito foragido estaria sob a ‘proteção’ de aliados, no caso, lideranças políticas que estariam acuados porque teriam se favorecido nas eleições pelo esquema supostamente operado por Bebeto.

“Aqueles líderes políticos aos quais ele (Bebeto) coordenou toda uma operação de financiamento ilegal de campanha estariam ali sendo pressionados exatamente para ocultar a sua presença ou para reafirmar os contratos firmados com suas emprssas lsranjas que desviam recursos públicos exatamente para financiar as atvidades ilegais dessas organizações criminosas”, disse o parlamentar.

Danilo Forte declarou, ainda. “Esse é o Estado do Ceará. Nós temos hoje no Ceará, infelizmente, um prefeito foragido. E como é que a Justiça pode dar o exemplo se não consegue prender um prefeito que, desde o final do ano passado, está foragido da Polícia, condenado à prisão, e ninguém o encontra no Ceará?”

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Em manifestação no Plenário da Câmara, Danilo Forte (União/CE) cobra prisão de prefeito eleito de Choró, foragido desde dezembro

O prefeito foragido ‘Bebeto do Choró’ virou um ‘fantasma’ que assombra políticos supostamente beneficiados por ele em meio a um amplo esquema de desvio de dinheiro de emendas parlamentares para compra de votos que, segundo a Polícia Federal, se espraiou nas eleições de 2024 por ao menos 51 municípios do Ceará, inclusive Choró, de 12 mil habitantes, a 180 quilômetros de Fortaleza.

Nesta quarta, 5, o deputado Danilo Forte (União), presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara, cobrou a prisão de Bebeto, sumido desde 5 de dezembro.

“Virou um fantasma (...), a preocupação que nós temos é onde nós chegamos é gente dizendo que o prefeito de Choró, o prefeito Bebeto, tinha passado por tal cidade, tinha ameaçado tal líder político”, relatou Forte no Plenário.

Bebeto de Queiroz (PSB) nega envolvimento com atos ilícitos. A PF lhe atribui estreita ligação com o deputado Júnior Mano (PSB) e protagonismo no desvio de verbas das emendas. Segundo os investigadores, ele controlava um grupo de empresas de fachada que firmaram contratos no valor global de R$ 317 milhões com administrações municipais do sertão do Ceará. As licitações que levaram a essas contratações teriam ocorrido mediante pagamento de propinas.

Carlos Alberto Queiroz Pereira, o Bebeto Queiroz, prefeito eleito de Choró, no Ceará, está foragido. Foto: @bebetoqueiroz_ via Instagram

Decorridos três meses da ordem de prisão de ‘Bebeto do Choró’ não há notícia de seu paradeiro. O deputado Danilo Forte sustenta a tese de que o prefeito foragido estaria sob a ‘proteção’ de aliados, no caso, lideranças políticas que estariam acuados porque teriam se favorecido nas eleições pelo esquema supostamente operado por Bebeto.

“Aqueles líderes políticos aos quais ele (Bebeto) coordenou toda uma operação de financiamento ilegal de campanha estariam ali sendo pressionados exatamente para ocultar a sua presença ou para reafirmar os contratos firmados com suas emprssas lsranjas que desviam recursos públicos exatamente para financiar as atvidades ilegais dessas organizações criminosas”, disse o parlamentar.

Danilo Forte declarou, ainda. “Esse é o Estado do Ceará. Nós temos hoje no Ceará, infelizmente, um prefeito foragido. E como é que a Justiça pode dar o exemplo se não consegue prender um prefeito que, desde o final do ano passado, está foragido da Polícia, condenado à prisão, e ninguém o encontra no Ceará?”

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O prefeito foragido ‘Bebeto do Choró’ virou um ‘fantasma’ que assombra políticos supostamente beneficiados por ele em meio a um amplo esquema de desvio de dinheiro de emendas parlamentares para compra de votos que, segundo a Polícia Federal, se espraiou nas eleições de 2024 por ao menos 51 municípios do Ceará, inclusive Choró, de 12 mil habitantes, a 180 quilômetros de Fortaleza.

Nesta quarta, 5, o deputado Danilo Forte (União), presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara, cobrou a prisão de Bebeto, sumido desde 5 de dezembro.

“Virou um fantasma (...), a preocupação que nós temos é onde nós chegamos é gente dizendo que o prefeito de Choró, o prefeito Bebeto, tinha passado por tal cidade, tinha ameaçado tal líder político”, relatou Forte no Plenário.

Bebeto de Queiroz (PSB) nega envolvimento com atos ilícitos. A PF lhe atribui estreita ligação com o deputado Júnior Mano (PSB) e protagonismo no desvio de verbas das emendas. Segundo os investigadores, ele controlava um grupo de empresas de fachada que firmaram contratos no valor global de R$ 317 milhões com administrações municipais do sertão do Ceará. As licitações que levaram a essas contratações teriam ocorrido mediante pagamento de propinas.

Carlos Alberto Queiroz Pereira, o Bebeto Queiroz, prefeito eleito de Choró, no Ceará, está foragido. Foto: @bebetoqueiroz_ via Instagram

Decorridos três meses da ordem de prisão de ‘Bebeto do Choró’ não há notícia de seu paradeiro. O deputado Danilo Forte sustenta a tese de que o prefeito foragido estaria sob a ‘proteção’ de aliados, no caso, lideranças políticas que estariam acuados porque teriam se favorecido nas eleições pelo esquema supostamente operado por Bebeto.

“Aqueles líderes políticos aos quais ele (Bebeto) coordenou toda uma operação de financiamento ilegal de campanha estariam ali sendo pressionados exatamente para ocultar a sua presença ou para reafirmar os contratos firmados com suas emprssas lsranjas que desviam recursos públicos exatamente para financiar as atvidades ilegais dessas organizações criminosas”, disse o parlamentar.

Danilo Forte declarou, ainda. “Esse é o Estado do Ceará. Nós temos hoje no Ceará, infelizmente, um prefeito foragido. E como é que a Justiça pode dar o exemplo se não consegue prender um prefeito que, desde o final do ano passado, está foragido da Polícia, condenado à prisão, e ninguém o encontra no Ceará?”

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