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Flávio Dino vai ao Supremo contra novo adiamento do Censo pelo governo Bolsonaro


Governador do Maranhão fala em 'apagão estatístico' e pede que União seja obrigada a adotar medidas orçamentárias, administrativas e materiais para a realização da pesquisa em 2021

Por Rayssa Motta

O Governo do Maranhão entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar obrigar a gestão Jair Bolsonaro a manter o Censo Demográfico em 2021. O governo federal anunciou na semana passada novo adiamento da pesquisa, aguardada desde o ano passado, por falta de verbas.

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A ação, formalizada em regime de urgência na segunda-feira, 26, foi distribuída ao ministro Marco Aurélio Mello. O decano vai decidir se determina à União a adoção de medidas orçamentárias, administrativas e materiais necessárias para a realização do censo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como pede a Procuradoria Geral do Maranhão.

A tônica da ação é a de que, sem a pesquisa, a série histórica dos indicadores sobre raça, gênero, habitação e concentração de renda será comprometida, o que deve impactar a definição de políticas públicas que usam como base essas estatísticas.

"O cancelamento do Censo traz consigo um imensurável prejuízo para as estatísticas do país, pois sem o conhecimento da realidade social, demográfica e habitacional, tornam-se frágeis as condições que definem a formulação e avaliação de políticas públicas", diz um trecho do documento.

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Flávio Dino, governador do Maranhão Foto: Gilson Teixeira/ Divulgação

Por lei, o estudo deve ser realizado a cada dez anos. O último ocorreu em 2010. Com o adiamento da pesquisa em 2020, em razão da pandemia do coronavírus, o dinheiro foi usado no enfrentamento da crise sanitária.

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Ao sancionar o Orçamento de 2021, Bolsonaro reduziu ainda mais a verba destinada à realização do levantamento. Dos R$ 71 milhões aprovados pelo Congresso Nacional, apenas R$ 53 milhões foram sancionados, o que inviabiliza até os preparativos para o levantamento ir a campo em 2022, segundo o sindicato nacional dos servidores do IBGE.

Nas redes sociais, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), classificou os efeitos do cancelamento do censo como 'apagão estatístico'.

"A transparência administrativa, o planejamento eficiente de políticas públicas, além dos recursos constitucionais que pertencem aos Estados e aos municípios, serão atingidos", escreveu.

O Governo do Maranhão entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar obrigar a gestão Jair Bolsonaro a manter o Censo Demográfico em 2021. O governo federal anunciou na semana passada novo adiamento da pesquisa, aguardada desde o ano passado, por falta de verbas.

A ação, formalizada em regime de urgência na segunda-feira, 26, foi distribuída ao ministro Marco Aurélio Mello. O decano vai decidir se determina à União a adoção de medidas orçamentárias, administrativas e materiais necessárias para a realização do censo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como pede a Procuradoria Geral do Maranhão.

A tônica da ação é a de que, sem a pesquisa, a série histórica dos indicadores sobre raça, gênero, habitação e concentração de renda será comprometida, o que deve impactar a definição de políticas públicas que usam como base essas estatísticas.

"O cancelamento do Censo traz consigo um imensurável prejuízo para as estatísticas do país, pois sem o conhecimento da realidade social, demográfica e habitacional, tornam-se frágeis as condições que definem a formulação e avaliação de políticas públicas", diz um trecho do documento.

Flávio Dino, governador do Maranhão Foto: Gilson Teixeira/ Divulgação

Por lei, o estudo deve ser realizado a cada dez anos. O último ocorreu em 2010. Com o adiamento da pesquisa em 2020, em razão da pandemia do coronavírus, o dinheiro foi usado no enfrentamento da crise sanitária.

Ao sancionar o Orçamento de 2021, Bolsonaro reduziu ainda mais a verba destinada à realização do levantamento. Dos R$ 71 milhões aprovados pelo Congresso Nacional, apenas R$ 53 milhões foram sancionados, o que inviabiliza até os preparativos para o levantamento ir a campo em 2022, segundo o sindicato nacional dos servidores do IBGE.

Nas redes sociais, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), classificou os efeitos do cancelamento do censo como 'apagão estatístico'.

"A transparência administrativa, o planejamento eficiente de políticas públicas, além dos recursos constitucionais que pertencem aos Estados e aos municípios, serão atingidos", escreveu.

O Governo do Maranhão entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar obrigar a gestão Jair Bolsonaro a manter o Censo Demográfico em 2021. O governo federal anunciou na semana passada novo adiamento da pesquisa, aguardada desde o ano passado, por falta de verbas.

A ação, formalizada em regime de urgência na segunda-feira, 26, foi distribuída ao ministro Marco Aurélio Mello. O decano vai decidir se determina à União a adoção de medidas orçamentárias, administrativas e materiais necessárias para a realização do censo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como pede a Procuradoria Geral do Maranhão.

A tônica da ação é a de que, sem a pesquisa, a série histórica dos indicadores sobre raça, gênero, habitação e concentração de renda será comprometida, o que deve impactar a definição de políticas públicas que usam como base essas estatísticas.

"O cancelamento do Censo traz consigo um imensurável prejuízo para as estatísticas do país, pois sem o conhecimento da realidade social, demográfica e habitacional, tornam-se frágeis as condições que definem a formulação e avaliação de políticas públicas", diz um trecho do documento.

Flávio Dino, governador do Maranhão Foto: Gilson Teixeira/ Divulgação

Por lei, o estudo deve ser realizado a cada dez anos. O último ocorreu em 2010. Com o adiamento da pesquisa em 2020, em razão da pandemia do coronavírus, o dinheiro foi usado no enfrentamento da crise sanitária.

Ao sancionar o Orçamento de 2021, Bolsonaro reduziu ainda mais a verba destinada à realização do levantamento. Dos R$ 71 milhões aprovados pelo Congresso Nacional, apenas R$ 53 milhões foram sancionados, o que inviabiliza até os preparativos para o levantamento ir a campo em 2022, segundo o sindicato nacional dos servidores do IBGE.

Nas redes sociais, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), classificou os efeitos do cancelamento do censo como 'apagão estatístico'.

"A transparência administrativa, o planejamento eficiente de políticas públicas, além dos recursos constitucionais que pertencem aos Estados e aos municípios, serão atingidos", escreveu.

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