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Gabriela Hardt fica na Lava Jato, decide tribunal


Juíza federal vai permanecer responsável por ações remanescentes da operação como magistrada da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, após Conselho de Administração do TRF-4 indeferir pedido de transferência de aliada de Sérgio Moro

Por Pepita Ortega
A Juíza Federal da 13ª Vara Federal de Curitiba durante o Congresso Nacional sobre Macrocriminalidade e Combate à Corrupção em maio de 2019. Foto: Reinaldo Reginato/Fotoarena

A juíza Gabriela Hardt não conseguiu transferência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e vai permanecer na condução dos processos remanescentes da Operação Lava Jato. Ela havia requisitado remoção para Santa Catarina - Florianópolis e Itajaí -, mas o Conselho de Administração do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) indeferiu seu pedido - a Corte tem jurisdição no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

No fim de maio, Gabriela se inscreveu em um concurso de remoção, disposta a se afastar de uma atmosfera hostil e deixar para trás as ações que restaram da Lava Jato.

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O ambiente na 13.ª Vara é beligerante e opõe forças e tendências distintas desde a posse do juiz Eduardo Appio, como titular.

Sob suspeita de ameaçar o desembargador Marcelo Malucelli, do TRF-4, Appio foi afastado em meio a uma sucessão de medidas que adotou e que inquietam os expoentes da antiga força-tarefa da operação, o senador e ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador da República Deltan Dallagnol, deputado cassado sob acusação de fraudar a Lei da Ficha Limpa.

Aliada de Moro

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Gabriela sentiu-se desconfortável na 13ª Vara e pretendia assumir função em Florianópolis ou em Itajaí. No entanto, outros magistrados, mais antigos na carreira, manifestaram interesse em assumir as unidades que a magistrada visava.

Em razão do quesito de antiguidade, eles tiveram preferência e ficaram com as vagas. Gabriela seguirá na condução dos processos da Lava Jato, uma vez que Eduardo Appio segue fora da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba.

O pedido de remoção de Gabriela foi apresentado antes do afastamento de Appio. Desde então, ela despachou em alguns processos da Lava Jato, inclusive se declarando suspeita para julgar ações contra o empresário Antônio Celso Garcia, o Tony Garcia - ex-deputado que diz ter trabalhado como 'delator infiltrado' sob ordens de Moro.

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A 13.ª Vara está sob inspeção do Conselho Nacional de Justiça. Em meio ao entrevero que envolve Appio e Malucelli, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, decidiu fazer uma fiscalização relâmpago na 13ª Vara Federal de Curitiba e nos gabinetes dos desembargadores da 8ª Turma do TRF-4 - responsáveis, em segunda instância, pelos processos da Operação.

Nesta sexta-feira, 16, Salomão vai a Curitiba para concluir a auditoria na base da Lava Jato.

A Juíza Federal da 13ª Vara Federal de Curitiba durante o Congresso Nacional sobre Macrocriminalidade e Combate à Corrupção em maio de 2019. Foto: Reinaldo Reginato/Fotoarena

A juíza Gabriela Hardt não conseguiu transferência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e vai permanecer na condução dos processos remanescentes da Operação Lava Jato. Ela havia requisitado remoção para Santa Catarina - Florianópolis e Itajaí -, mas o Conselho de Administração do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) indeferiu seu pedido - a Corte tem jurisdição no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

No fim de maio, Gabriela se inscreveu em um concurso de remoção, disposta a se afastar de uma atmosfera hostil e deixar para trás as ações que restaram da Lava Jato.

O ambiente na 13.ª Vara é beligerante e opõe forças e tendências distintas desde a posse do juiz Eduardo Appio, como titular.

Sob suspeita de ameaçar o desembargador Marcelo Malucelli, do TRF-4, Appio foi afastado em meio a uma sucessão de medidas que adotou e que inquietam os expoentes da antiga força-tarefa da operação, o senador e ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador da República Deltan Dallagnol, deputado cassado sob acusação de fraudar a Lei da Ficha Limpa.

Aliada de Moro

Gabriela sentiu-se desconfortável na 13ª Vara e pretendia assumir função em Florianópolis ou em Itajaí. No entanto, outros magistrados, mais antigos na carreira, manifestaram interesse em assumir as unidades que a magistrada visava.

Em razão do quesito de antiguidade, eles tiveram preferência e ficaram com as vagas. Gabriela seguirá na condução dos processos da Lava Jato, uma vez que Eduardo Appio segue fora da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba.

O pedido de remoção de Gabriela foi apresentado antes do afastamento de Appio. Desde então, ela despachou em alguns processos da Lava Jato, inclusive se declarando suspeita para julgar ações contra o empresário Antônio Celso Garcia, o Tony Garcia - ex-deputado que diz ter trabalhado como 'delator infiltrado' sob ordens de Moro.

A 13.ª Vara está sob inspeção do Conselho Nacional de Justiça. Em meio ao entrevero que envolve Appio e Malucelli, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, decidiu fazer uma fiscalização relâmpago na 13ª Vara Federal de Curitiba e nos gabinetes dos desembargadores da 8ª Turma do TRF-4 - responsáveis, em segunda instância, pelos processos da Operação.

Nesta sexta-feira, 16, Salomão vai a Curitiba para concluir a auditoria na base da Lava Jato.

A Juíza Federal da 13ª Vara Federal de Curitiba durante o Congresso Nacional sobre Macrocriminalidade e Combate à Corrupção em maio de 2019. Foto: Reinaldo Reginato/Fotoarena

A juíza Gabriela Hardt não conseguiu transferência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e vai permanecer na condução dos processos remanescentes da Operação Lava Jato. Ela havia requisitado remoção para Santa Catarina - Florianópolis e Itajaí -, mas o Conselho de Administração do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) indeferiu seu pedido - a Corte tem jurisdição no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

No fim de maio, Gabriela se inscreveu em um concurso de remoção, disposta a se afastar de uma atmosfera hostil e deixar para trás as ações que restaram da Lava Jato.

O ambiente na 13.ª Vara é beligerante e opõe forças e tendências distintas desde a posse do juiz Eduardo Appio, como titular.

Sob suspeita de ameaçar o desembargador Marcelo Malucelli, do TRF-4, Appio foi afastado em meio a uma sucessão de medidas que adotou e que inquietam os expoentes da antiga força-tarefa da operação, o senador e ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador da República Deltan Dallagnol, deputado cassado sob acusação de fraudar a Lei da Ficha Limpa.

Aliada de Moro

Gabriela sentiu-se desconfortável na 13ª Vara e pretendia assumir função em Florianópolis ou em Itajaí. No entanto, outros magistrados, mais antigos na carreira, manifestaram interesse em assumir as unidades que a magistrada visava.

Em razão do quesito de antiguidade, eles tiveram preferência e ficaram com as vagas. Gabriela seguirá na condução dos processos da Lava Jato, uma vez que Eduardo Appio segue fora da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba.

O pedido de remoção de Gabriela foi apresentado antes do afastamento de Appio. Desde então, ela despachou em alguns processos da Lava Jato, inclusive se declarando suspeita para julgar ações contra o empresário Antônio Celso Garcia, o Tony Garcia - ex-deputado que diz ter trabalhado como 'delator infiltrado' sob ordens de Moro.

A 13.ª Vara está sob inspeção do Conselho Nacional de Justiça. Em meio ao entrevero que envolve Appio e Malucelli, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, decidiu fazer uma fiscalização relâmpago na 13ª Vara Federal de Curitiba e nos gabinetes dos desembargadores da 8ª Turma do TRF-4 - responsáveis, em segunda instância, pelos processos da Operação.

Nesta sexta-feira, 16, Salomão vai a Curitiba para concluir a auditoria na base da Lava Jato.

A Juíza Federal da 13ª Vara Federal de Curitiba durante o Congresso Nacional sobre Macrocriminalidade e Combate à Corrupção em maio de 2019. Foto: Reinaldo Reginato/Fotoarena

A juíza Gabriela Hardt não conseguiu transferência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e vai permanecer na condução dos processos remanescentes da Operação Lava Jato. Ela havia requisitado remoção para Santa Catarina - Florianópolis e Itajaí -, mas o Conselho de Administração do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) indeferiu seu pedido - a Corte tem jurisdição no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

No fim de maio, Gabriela se inscreveu em um concurso de remoção, disposta a se afastar de uma atmosfera hostil e deixar para trás as ações que restaram da Lava Jato.

O ambiente na 13.ª Vara é beligerante e opõe forças e tendências distintas desde a posse do juiz Eduardo Appio, como titular.

Sob suspeita de ameaçar o desembargador Marcelo Malucelli, do TRF-4, Appio foi afastado em meio a uma sucessão de medidas que adotou e que inquietam os expoentes da antiga força-tarefa da operação, o senador e ex-juiz Sérgio Moro e o ex-procurador da República Deltan Dallagnol, deputado cassado sob acusação de fraudar a Lei da Ficha Limpa.

Aliada de Moro

Gabriela sentiu-se desconfortável na 13ª Vara e pretendia assumir função em Florianópolis ou em Itajaí. No entanto, outros magistrados, mais antigos na carreira, manifestaram interesse em assumir as unidades que a magistrada visava.

Em razão do quesito de antiguidade, eles tiveram preferência e ficaram com as vagas. Gabriela seguirá na condução dos processos da Lava Jato, uma vez que Eduardo Appio segue fora da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba.

O pedido de remoção de Gabriela foi apresentado antes do afastamento de Appio. Desde então, ela despachou em alguns processos da Lava Jato, inclusive se declarando suspeita para julgar ações contra o empresário Antônio Celso Garcia, o Tony Garcia - ex-deputado que diz ter trabalhado como 'delator infiltrado' sob ordens de Moro.

A 13.ª Vara está sob inspeção do Conselho Nacional de Justiça. Em meio ao entrevero que envolve Appio e Malucelli, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, decidiu fazer uma fiscalização relâmpago na 13ª Vara Federal de Curitiba e nos gabinetes dos desembargadores da 8ª Turma do TRF-4 - responsáveis, em segunda instância, pelos processos da Operação.

Nesta sexta-feira, 16, Salomão vai a Curitiba para concluir a auditoria na base da Lava Jato.

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