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General diz que País vive ‘tempos incertos’ e que Exército é ‘instituição de Estado’


Guido Amin Naves, que nesta terça-feira 17 passou o Comando Militar do Sudeste para o general Pedro Celso Coelho Montenegro e vai assumir em janeiro cadeira de ministro do Superior Tribunal Militar, não citou nomes nem episódios específicos em seu pronunciamento de despedida, mas admite ‘preocupação com os caminhos que as coisas vão tomar’

Por Rayssa Motta, Fausto Macedo e Marcelo Godoy
Atualização:

Em meio ao impacto da prisão do general Walter Braga Netto no inquérito do golpe, investigação que atinge outros oficiais de alta patente das Forças Armadas, o general Guido Amin Naves afirmou nesta terça-feira, 17, que o momento é de “aflição” e causa “preocupação com os caminhos que as coisas vão tomar”.

General Guido Amin Naves foi indicado para uma vaga no Superior Tribunal Militar (STM) Foto: Roque de Sá/Agência Senado

“É preciso muita força de caráter, de ideal, muita coragem moral para tomar muitas decisões que precisam ser tomadas nesse contexto”, afirmou a jornalistas após a cerimônia que marca sua despedida do Comando Militar do Sudeste (CMSE), em São Paulo. Com 43 anos de carreira militar, Amin dirigiu o CMSE durante um ano e oito meses. Em seu lugar, assume o general Pedro Celso Coelho Montenegro.

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Amin não citou especificamente nomes nem episódios, mas sua mensagem enigmática indica a preocupação nos quartéis com o momento político que o País atravessa em meio às prisões de oficiais de alta patente.

O general disse que o Exército é uma “instituição de Estado” e “preza pela legalidade e pela institucionalidade”.

“Entendemos que seja talvez um momento de um processo de maturação da sociedade, que é constante. A História é feita de saltos de maturidade em várias questões, e nós estamos passando por isso agora também, mas não deixa de causar uma certa aflição, muitas vezes pela incompreensão de muitos”, acrescentou.

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O comandante-geral do Exército, general Tomás Miguel Paiva, presidiu a solenidade de posse do novo chefe do Comando Sudeste.

Em seu discurso, Amin saudou Paiva por conduzir o Exército “em momentos tão incertos como desafiadores, diante de situações difíceis e da incompreensão de tantos”.

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Ao agradecer o general Tomás, a quem chamou de “meu comandante, meu amigo e irmão por escolha”, Amin destacou: “Sou testemunha ocular do seu esforço, resiliência, preocupação com a Força e com seus subordinados e acertos na condução do Exército.”

General Amin tem 43 anos de carreira militar e dirigiu o CMSE por um ano e oito meses Foto: Comando Militar do Sudeste/Divulgação

Amin foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma das vagas de ministro do Superior Tribunal Militar (STM). Ele deve assumir a cadeira em janeiro.

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Como membro do STM, ele poderá participar o julgamento de ações que se avizinham sobre os oficiais envolvidos no plano de golpe para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder, inclusive generais.

Cabe à Justiça Militar decidir sobre a cassação de suas patentes e também julgar crimes militares que podem ter sido cometidos em conjunto com os crimes comuns, cuja atribuição para julgamento é do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em meio ao impacto da prisão do general Walter Braga Netto no inquérito do golpe, investigação que atinge outros oficiais de alta patente das Forças Armadas, o general Guido Amin Naves afirmou nesta terça-feira, 17, que o momento é de “aflição” e causa “preocupação com os caminhos que as coisas vão tomar”.

General Guido Amin Naves foi indicado para uma vaga no Superior Tribunal Militar (STM) Foto: Roque de Sá/Agência Senado

“É preciso muita força de caráter, de ideal, muita coragem moral para tomar muitas decisões que precisam ser tomadas nesse contexto”, afirmou a jornalistas após a cerimônia que marca sua despedida do Comando Militar do Sudeste (CMSE), em São Paulo. Com 43 anos de carreira militar, Amin dirigiu o CMSE durante um ano e oito meses. Em seu lugar, assume o general Pedro Celso Coelho Montenegro.

Amin não citou especificamente nomes nem episódios, mas sua mensagem enigmática indica a preocupação nos quartéis com o momento político que o País atravessa em meio às prisões de oficiais de alta patente.

O general disse que o Exército é uma “instituição de Estado” e “preza pela legalidade e pela institucionalidade”.

“Entendemos que seja talvez um momento de um processo de maturação da sociedade, que é constante. A História é feita de saltos de maturidade em várias questões, e nós estamos passando por isso agora também, mas não deixa de causar uma certa aflição, muitas vezes pela incompreensão de muitos”, acrescentou.

O comandante-geral do Exército, general Tomás Miguel Paiva, presidiu a solenidade de posse do novo chefe do Comando Sudeste.

Em seu discurso, Amin saudou Paiva por conduzir o Exército “em momentos tão incertos como desafiadores, diante de situações difíceis e da incompreensão de tantos”.

Ao agradecer o general Tomás, a quem chamou de “meu comandante, meu amigo e irmão por escolha”, Amin destacou: “Sou testemunha ocular do seu esforço, resiliência, preocupação com a Força e com seus subordinados e acertos na condução do Exército.”

General Amin tem 43 anos de carreira militar e dirigiu o CMSE por um ano e oito meses Foto: Comando Militar do Sudeste/Divulgação

Amin foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma das vagas de ministro do Superior Tribunal Militar (STM). Ele deve assumir a cadeira em janeiro.

Como membro do STM, ele poderá participar o julgamento de ações que se avizinham sobre os oficiais envolvidos no plano de golpe para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder, inclusive generais.

Cabe à Justiça Militar decidir sobre a cassação de suas patentes e também julgar crimes militares que podem ter sido cometidos em conjunto com os crimes comuns, cuja atribuição para julgamento é do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em meio ao impacto da prisão do general Walter Braga Netto no inquérito do golpe, investigação que atinge outros oficiais de alta patente das Forças Armadas, o general Guido Amin Naves afirmou nesta terça-feira, 17, que o momento é de “aflição” e causa “preocupação com os caminhos que as coisas vão tomar”.

General Guido Amin Naves foi indicado para uma vaga no Superior Tribunal Militar (STM) Foto: Roque de Sá/Agência Senado

“É preciso muita força de caráter, de ideal, muita coragem moral para tomar muitas decisões que precisam ser tomadas nesse contexto”, afirmou a jornalistas após a cerimônia que marca sua despedida do Comando Militar do Sudeste (CMSE), em São Paulo. Com 43 anos de carreira militar, Amin dirigiu o CMSE durante um ano e oito meses. Em seu lugar, assume o general Pedro Celso Coelho Montenegro.

Amin não citou especificamente nomes nem episódios, mas sua mensagem enigmática indica a preocupação nos quartéis com o momento político que o País atravessa em meio às prisões de oficiais de alta patente.

O general disse que o Exército é uma “instituição de Estado” e “preza pela legalidade e pela institucionalidade”.

“Entendemos que seja talvez um momento de um processo de maturação da sociedade, que é constante. A História é feita de saltos de maturidade em várias questões, e nós estamos passando por isso agora também, mas não deixa de causar uma certa aflição, muitas vezes pela incompreensão de muitos”, acrescentou.

O comandante-geral do Exército, general Tomás Miguel Paiva, presidiu a solenidade de posse do novo chefe do Comando Sudeste.

Em seu discurso, Amin saudou Paiva por conduzir o Exército “em momentos tão incertos como desafiadores, diante de situações difíceis e da incompreensão de tantos”.

Ao agradecer o general Tomás, a quem chamou de “meu comandante, meu amigo e irmão por escolha”, Amin destacou: “Sou testemunha ocular do seu esforço, resiliência, preocupação com a Força e com seus subordinados e acertos na condução do Exército.”

General Amin tem 43 anos de carreira militar e dirigiu o CMSE por um ano e oito meses Foto: Comando Militar do Sudeste/Divulgação

Amin foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma das vagas de ministro do Superior Tribunal Militar (STM). Ele deve assumir a cadeira em janeiro.

Como membro do STM, ele poderá participar o julgamento de ações que se avizinham sobre os oficiais envolvidos no plano de golpe para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder, inclusive generais.

Cabe à Justiça Militar decidir sobre a cassação de suas patentes e também julgar crimes militares que podem ter sido cometidos em conjunto com os crimes comuns, cuja atribuição para julgamento é do Supremo Tribunal Federal (STF).

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