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Gonet e AGU pedem a Gilmar que reconduza Ednaldo à CBF por ‘risco iminente’ de seleção fora de Paris


Em manifestações ao ministro do Supremo, procurador-geral da República e Advocacia-Geral da União defendem suspensão de decisão do Tribunal de Justiça do Rio que colocou interventor na presidência do órgão máximo do futebol brasileiro, sob argumento de que imbróglio pode alijar time masculino das Olimpíadas

Por Pepita Ortega
Atualização:
O presidente da CBF Ednaldo Rodrigues, destituído por ordem do Tribunal de Justiça do Rio Foto: MAURO PIMENTEL / AFP

Atendendo chamado do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República Paulo Gonet e a Advocacia-Geral da União defenderam nesta quinta-feira, 14, que o decano suspenda a decisão que destituiu o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues. Os órgãos apontaram ‘risco concreto e iminente de recusa’ da inscrição da seleção brasileira de futebol no Torneio Pré-Olímpico, o que deixaria o País fora das Olimpíadas de Paris.

Tanto a AGU como a PGR apontaram o ‘perigo na demora’ na manutenção da decisão do Tribunal de Justiça do Rio que alijou Ednaldo da presidência do órgão máximo do futebol brasileiro e nomeou um interventor, o presidente interino José Perdiz de Jesus. As decisões deste último, no entanto, não são reconhecidas pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e pela Fifa, o que obstaria a inscrição no Pré-Olímpico, que se encerra nesta sexta-feira, 5.

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O parecer do advogado-geral da União substituto Flávio José Roman ainda destaca como a Confederação Brasileira de Futebol está ameaçada de suspensão pela Fifa e pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), o que, segundo o órgão, acarretaria ‘enormes prejuízos não só para a CBF, mas para os clubes brasileiros e para o país, uma vez que o Brasil é candidato a receber os jogos da Copa do Mundo Feminina em 2027′.

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As manifestações da PGR e da AGU foram requeridas por Gilmar Mendes após o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) apontar ‘risco iminente de inviabilizar a inscrição’ no Pré Olímpico ante a ‘intervenção judicial’ na CBF. Segundo o partido, há possibilidade de ‘prejuízos irreparáveis à participação do Brasil nos Jogos Olímpicos, o que afeta negativamente toda sociedade brasileira’.

O decano do Supremo deve analisar, antes desta sexta-feira, 5, o pedido para suspender a decisão do TJ-RJ determinando ou não o retorno de Ednaldo à presidência da CBF.

A reintegração seria uma consequência direta do restabelecimento dos efeitos de um Termo de Ajustamento de Conduta celebrado entre o órgão e o Ministério Público no Rio. O acordo visava o encerramento de uma ação civil pública movida pela Promotoria.

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As manifestações da PGR e da AGU foram pelo acolhimento parcial dos pedidos do PCdoB, que queria a suspensão de todas as medidas do Judiciário que ‘interfiram, direta ou indiretamente, em assuntos ligados à autonomia da entidades esportivas, notadamente aquelas ligadas à auto-organização e à autodeterminação’.

Também foi requerida a suspensão de todos os processos ‘em que se discuta legitimidade do Ministério Público, à luz da proteção do consumidor, para intervir em assuntos que impliquem, direta ou indiretamente, as entidades desportivas no fornecimento do produto/serviço que organizam’.

O presidente da CBF Ednaldo Rodrigues, destituído por ordem do Tribunal de Justiça do Rio Foto: MAURO PIMENTEL / AFP

Atendendo chamado do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República Paulo Gonet e a Advocacia-Geral da União defenderam nesta quinta-feira, 14, que o decano suspenda a decisão que destituiu o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues. Os órgãos apontaram ‘risco concreto e iminente de recusa’ da inscrição da seleção brasileira de futebol no Torneio Pré-Olímpico, o que deixaria o País fora das Olimpíadas de Paris.

Tanto a AGU como a PGR apontaram o ‘perigo na demora’ na manutenção da decisão do Tribunal de Justiça do Rio que alijou Ednaldo da presidência do órgão máximo do futebol brasileiro e nomeou um interventor, o presidente interino José Perdiz de Jesus. As decisões deste último, no entanto, não são reconhecidas pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e pela Fifa, o que obstaria a inscrição no Pré-Olímpico, que se encerra nesta sexta-feira, 5.

O parecer do advogado-geral da União substituto Flávio José Roman ainda destaca como a Confederação Brasileira de Futebol está ameaçada de suspensão pela Fifa e pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), o que, segundo o órgão, acarretaria ‘enormes prejuízos não só para a CBF, mas para os clubes brasileiros e para o país, uma vez que o Brasil é candidato a receber os jogos da Copa do Mundo Feminina em 2027′.

As manifestações da PGR e da AGU foram requeridas por Gilmar Mendes após o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) apontar ‘risco iminente de inviabilizar a inscrição’ no Pré Olímpico ante a ‘intervenção judicial’ na CBF. Segundo o partido, há possibilidade de ‘prejuízos irreparáveis à participação do Brasil nos Jogos Olímpicos, o que afeta negativamente toda sociedade brasileira’.

O decano do Supremo deve analisar, antes desta sexta-feira, 5, o pedido para suspender a decisão do TJ-RJ determinando ou não o retorno de Ednaldo à presidência da CBF.

A reintegração seria uma consequência direta do restabelecimento dos efeitos de um Termo de Ajustamento de Conduta celebrado entre o órgão e o Ministério Público no Rio. O acordo visava o encerramento de uma ação civil pública movida pela Promotoria.

As manifestações da PGR e da AGU foram pelo acolhimento parcial dos pedidos do PCdoB, que queria a suspensão de todas as medidas do Judiciário que ‘interfiram, direta ou indiretamente, em assuntos ligados à autonomia da entidades esportivas, notadamente aquelas ligadas à auto-organização e à autodeterminação’.

Também foi requerida a suspensão de todos os processos ‘em que se discuta legitimidade do Ministério Público, à luz da proteção do consumidor, para intervir em assuntos que impliquem, direta ou indiretamente, as entidades desportivas no fornecimento do produto/serviço que organizam’.

O presidente da CBF Ednaldo Rodrigues, destituído por ordem do Tribunal de Justiça do Rio Foto: MAURO PIMENTEL / AFP

Atendendo chamado do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República Paulo Gonet e a Advocacia-Geral da União defenderam nesta quinta-feira, 14, que o decano suspenda a decisão que destituiu o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues. Os órgãos apontaram ‘risco concreto e iminente de recusa’ da inscrição da seleção brasileira de futebol no Torneio Pré-Olímpico, o que deixaria o País fora das Olimpíadas de Paris.

Tanto a AGU como a PGR apontaram o ‘perigo na demora’ na manutenção da decisão do Tribunal de Justiça do Rio que alijou Ednaldo da presidência do órgão máximo do futebol brasileiro e nomeou um interventor, o presidente interino José Perdiz de Jesus. As decisões deste último, no entanto, não são reconhecidas pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e pela Fifa, o que obstaria a inscrição no Pré-Olímpico, que se encerra nesta sexta-feira, 5.

O parecer do advogado-geral da União substituto Flávio José Roman ainda destaca como a Confederação Brasileira de Futebol está ameaçada de suspensão pela Fifa e pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), o que, segundo o órgão, acarretaria ‘enormes prejuízos não só para a CBF, mas para os clubes brasileiros e para o país, uma vez que o Brasil é candidato a receber os jogos da Copa do Mundo Feminina em 2027′.

As manifestações da PGR e da AGU foram requeridas por Gilmar Mendes após o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) apontar ‘risco iminente de inviabilizar a inscrição’ no Pré Olímpico ante a ‘intervenção judicial’ na CBF. Segundo o partido, há possibilidade de ‘prejuízos irreparáveis à participação do Brasil nos Jogos Olímpicos, o que afeta negativamente toda sociedade brasileira’.

O decano do Supremo deve analisar, antes desta sexta-feira, 5, o pedido para suspender a decisão do TJ-RJ determinando ou não o retorno de Ednaldo à presidência da CBF.

A reintegração seria uma consequência direta do restabelecimento dos efeitos de um Termo de Ajustamento de Conduta celebrado entre o órgão e o Ministério Público no Rio. O acordo visava o encerramento de uma ação civil pública movida pela Promotoria.

As manifestações da PGR e da AGU foram pelo acolhimento parcial dos pedidos do PCdoB, que queria a suspensão de todas as medidas do Judiciário que ‘interfiram, direta ou indiretamente, em assuntos ligados à autonomia da entidades esportivas, notadamente aquelas ligadas à auto-organização e à autodeterminação’.

Também foi requerida a suspensão de todos os processos ‘em que se discuta legitimidade do Ministério Público, à luz da proteção do consumidor, para intervir em assuntos que impliquem, direta ou indiretamente, as entidades desportivas no fornecimento do produto/serviço que organizam’.

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