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Sob suspeita de desvios, governador do Tocantins exonera primeiro escalão e se mantém no cargo


Chefe de gabinete e assessores lotados em cargos comissionados foram desligados do governo; Wanderlei Barbosa (Republicanos) também é investigado pela Polícia Federal por suspeita de irregularidades em contratos para a compra de cestas básicas na pandemia; ele nega irregularidades e diz que tem interesse na apuração ‘célere e imparcial’ do caso

Por Redação
Atualização:
NACIONAL - Wanderlei Barbosa vice Governador foto Washington Luiz Foto: Washington Luiz/Governo do Tocantins

Pressionado pela Operação Fames-19, que investiga o desvio de recursos para a distribuição de cestas básicas na pandemia, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), fez uma limpa em seu gabinete e dispensou pelo menos sete servidores comissionados investigados pela Polícia Federal. Ele também é alvo da investigação e nega irregularidades.

Quando a operação foi deflagrada, na última quinta-feira, 22, Wanderlei Barbosa informou que está à disposição das autoridades para colaborar com a investigação e que “deseja a apuração célere e imparcial dos fatos”.

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O chefe de gabinete do governador, Marcos Martins Camilo, foi exonerado, mas a dispensa, segundo o Diário Oficial do Estado, ocorreu a pedido.

Os assessores Layane de Sousa Silva, Taciano Darcles Santana Souza e Warks Márcio Ribeiro de Souza, lotados na Secretaria Executiva da Governadoria, Lizandra Paz de Oliveira, da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, e Nelsifran Sousa Lins, da Secretaria da Administração, também foram exonerados.

A lista de dispensas inclui ainda o superintendente de Desporto Escolar, Tiago da Silva Costa, ex-secretário executivo da Secretaria do Trabalho, e o delegado Gilson Sousa Silva, vice-presidente da Agência de Mineração do Tocantins.

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Marcos Martins Camilo, que era chefe de gabinete do governador, foi exonerado a pedido. Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal afirma ter encontrado indícios de que agentes públicos e empresários usaram o estado de emergência da pandemia para desviar recursos de contratos emergenciais para a compra de cestas básicas que, segundo os investigadores, não foram entregues. Os contratos investigados somam R$ 38 milhões.

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Para a Polícia Federal, o governador tinha “pleno conhecimento” do suposto esquema. A PF apreendeu quase R$ 100 mil em espécie durante as buscas, parte do dinheiro na residência e no gabinete de Wanderlei Barbosa.

Apreensão na residência de Wanderlei Barbosa durante as diligências da Operação Fames-19 Foto: Polícia Federal

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR

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“O Governador Wanderlei Barbosa informa que recebeu com surpresa, porém com tranquilidade, a operação ocorrida nesta manhã, sobretudo porque na época dos fatos era vice-Governador e não era ordenador de nenhuma despesa relacionada ao programa de cestas básicas no período da pandemia.

‘Como todos já sabem, a única alusão ao meu nome em toda essa investigação foi a participação num grupo de consórcio informal de R$ 5.000,00 com outras 11 pessoas, no qual uma delas era investigada.’

Ressalta ainda que deseja a apuração célere e imparcial dos fatos, pois está confiante na sua inocência e na Justiça, estando sempre a disposição para colaborar com as investigações.”

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COM A PALAVRA, O GOVERNO DO TOCANTINS

“O Governo do Estado Tocantins informa que colabora com a Polícia Federal no cumprimento dos mandados de busca e apreensão realizados na manhã desta quarta-feira, 21, referente a Operação Fames-19, que investiga supostos desvios na compra de cestas básicas nos anos de 2020 a 2021. É do interesse do Governo do Estado que tais fatos sejam devidamente esclarecidos.”

NACIONAL - Wanderlei Barbosa vice Governador foto Washington Luiz Foto: Washington Luiz/Governo do Tocantins

Pressionado pela Operação Fames-19, que investiga o desvio de recursos para a distribuição de cestas básicas na pandemia, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), fez uma limpa em seu gabinete e dispensou pelo menos sete servidores comissionados investigados pela Polícia Federal. Ele também é alvo da investigação e nega irregularidades.

Quando a operação foi deflagrada, na última quinta-feira, 22, Wanderlei Barbosa informou que está à disposição das autoridades para colaborar com a investigação e que “deseja a apuração célere e imparcial dos fatos”.

O chefe de gabinete do governador, Marcos Martins Camilo, foi exonerado, mas a dispensa, segundo o Diário Oficial do Estado, ocorreu a pedido.

Os assessores Layane de Sousa Silva, Taciano Darcles Santana Souza e Warks Márcio Ribeiro de Souza, lotados na Secretaria Executiva da Governadoria, Lizandra Paz de Oliveira, da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, e Nelsifran Sousa Lins, da Secretaria da Administração, também foram exonerados.

A lista de dispensas inclui ainda o superintendente de Desporto Escolar, Tiago da Silva Costa, ex-secretário executivo da Secretaria do Trabalho, e o delegado Gilson Sousa Silva, vice-presidente da Agência de Mineração do Tocantins.

Marcos Martins Camilo, que era chefe de gabinete do governador, foi exonerado a pedido. Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal afirma ter encontrado indícios de que agentes públicos e empresários usaram o estado de emergência da pandemia para desviar recursos de contratos emergenciais para a compra de cestas básicas que, segundo os investigadores, não foram entregues. Os contratos investigados somam R$ 38 milhões.

Para a Polícia Federal, o governador tinha “pleno conhecimento” do suposto esquema. A PF apreendeu quase R$ 100 mil em espécie durante as buscas, parte do dinheiro na residência e no gabinete de Wanderlei Barbosa.

Apreensão na residência de Wanderlei Barbosa durante as diligências da Operação Fames-19 Foto: Polícia Federal

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR

“O Governador Wanderlei Barbosa informa que recebeu com surpresa, porém com tranquilidade, a operação ocorrida nesta manhã, sobretudo porque na época dos fatos era vice-Governador e não era ordenador de nenhuma despesa relacionada ao programa de cestas básicas no período da pandemia.

‘Como todos já sabem, a única alusão ao meu nome em toda essa investigação foi a participação num grupo de consórcio informal de R$ 5.000,00 com outras 11 pessoas, no qual uma delas era investigada.’

Ressalta ainda que deseja a apuração célere e imparcial dos fatos, pois está confiante na sua inocência e na Justiça, estando sempre a disposição para colaborar com as investigações.”

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO TOCANTINS

“O Governo do Estado Tocantins informa que colabora com a Polícia Federal no cumprimento dos mandados de busca e apreensão realizados na manhã desta quarta-feira, 21, referente a Operação Fames-19, que investiga supostos desvios na compra de cestas básicas nos anos de 2020 a 2021. É do interesse do Governo do Estado que tais fatos sejam devidamente esclarecidos.”

NACIONAL - Wanderlei Barbosa vice Governador foto Washington Luiz Foto: Washington Luiz/Governo do Tocantins

Pressionado pela Operação Fames-19, que investiga o desvio de recursos para a distribuição de cestas básicas na pandemia, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), fez uma limpa em seu gabinete e dispensou pelo menos sete servidores comissionados investigados pela Polícia Federal. Ele também é alvo da investigação e nega irregularidades.

Quando a operação foi deflagrada, na última quinta-feira, 22, Wanderlei Barbosa informou que está à disposição das autoridades para colaborar com a investigação e que “deseja a apuração célere e imparcial dos fatos”.

O chefe de gabinete do governador, Marcos Martins Camilo, foi exonerado, mas a dispensa, segundo o Diário Oficial do Estado, ocorreu a pedido.

Os assessores Layane de Sousa Silva, Taciano Darcles Santana Souza e Warks Márcio Ribeiro de Souza, lotados na Secretaria Executiva da Governadoria, Lizandra Paz de Oliveira, da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, e Nelsifran Sousa Lins, da Secretaria da Administração, também foram exonerados.

A lista de dispensas inclui ainda o superintendente de Desporto Escolar, Tiago da Silva Costa, ex-secretário executivo da Secretaria do Trabalho, e o delegado Gilson Sousa Silva, vice-presidente da Agência de Mineração do Tocantins.

Marcos Martins Camilo, que era chefe de gabinete do governador, foi exonerado a pedido. Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal afirma ter encontrado indícios de que agentes públicos e empresários usaram o estado de emergência da pandemia para desviar recursos de contratos emergenciais para a compra de cestas básicas que, segundo os investigadores, não foram entregues. Os contratos investigados somam R$ 38 milhões.

Para a Polícia Federal, o governador tinha “pleno conhecimento” do suposto esquema. A PF apreendeu quase R$ 100 mil em espécie durante as buscas, parte do dinheiro na residência e no gabinete de Wanderlei Barbosa.

Apreensão na residência de Wanderlei Barbosa durante as diligências da Operação Fames-19 Foto: Polícia Federal

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR

“O Governador Wanderlei Barbosa informa que recebeu com surpresa, porém com tranquilidade, a operação ocorrida nesta manhã, sobretudo porque na época dos fatos era vice-Governador e não era ordenador de nenhuma despesa relacionada ao programa de cestas básicas no período da pandemia.

‘Como todos já sabem, a única alusão ao meu nome em toda essa investigação foi a participação num grupo de consórcio informal de R$ 5.000,00 com outras 11 pessoas, no qual uma delas era investigada.’

Ressalta ainda que deseja a apuração célere e imparcial dos fatos, pois está confiante na sua inocência e na Justiça, estando sempre a disposição para colaborar com as investigações.”

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO TOCANTINS

“O Governo do Estado Tocantins informa que colabora com a Polícia Federal no cumprimento dos mandados de busca e apreensão realizados na manhã desta quarta-feira, 21, referente a Operação Fames-19, que investiga supostos desvios na compra de cestas básicas nos anos de 2020 a 2021. É do interesse do Governo do Estado que tais fatos sejam devidamente esclarecidos.”

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