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Opinião|Igualdade na advocacia: um direito inegociável, uma luta de todas nós


O que nos une às demais mulheres negras latino-americanas é a luta em torno do objetivo de construir um futuro em que todas tenhamos as mesmas oportunidades e possamos realizar nossos sonhos. Essa ainda é, no entanto, uma causa que exige coragem

Por Cristiane Damasceno, Laura Vieira Marques, Rebeca da Silva Costa e Stella Paiva Trindade

Mais de 60 anos após o lançamento do livro “Quarto de Despejo: Diário de uma favelada”, os relatos da autora seguem atuais e inspiradores para todas nós, mulheres negras e latino-americanas. Carolina Maria de Jesus, moradora de favela, mãe solteira, autodidata, se tornou uma das primeiras escritoras negras do país e, depois do sucesso de crítica e de vendas, uma das mais importantes da literatura nacional.

Neste Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, a presença de Carolina Maria de Jesus se faz evidente sempre que nos deparamos com as diversas formas de desigualdade social –de gênero, racial ou normativa. Nós somos mulheres negras, no exercício da advocacia, em um ambiente ainda dominado por homens brancos. Desempenhamos uma profissão que tem maioria feminina, mas na qual as mulheres ainda não estão majoritariamente nas posições de destaque e liderança. Os espaços reservados a nós, advogadas negras, é ainda menor.

A discriminação ocorre, muitas vezes, disfarçada e de forma sutil, como micro agressões. Ela nos atinge desde a idade escolar até o ingresso e o convívio no mercado de trabalho. Por isso, é real e urgente a necessidade de lutarmos por igualdade material (do campo real) e pararmos de aceitar os falsos discursos e previsões normativas de igualdade formal. Cumpre respeitar os avanços obtidos com a Constituição e as leis que incorporaram a igualdade formal ao arcabouço brasileiro, mas é preciso, o quanto antes, que o Brasil supere o abismo entre o que está nas normas e a necessidade do mundo real.

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O pleito das advogadas negras é por igualdade existencial, uma demanda comum a todo grupo de excluídas que luta por seus direitos. Esse é um clamor que ecoa em cada coração ansioso por justiça e equidade. Essa é a voz de milhões de mulheres que, assim Carolina Maria de Jesus, buscam reconhecimento e respeito nos ambientes sociais e profissionais predominantemente masculinos. Esse é o grito da jovem negra que enfrenta o preconceito racial na sociedade que a exclui das oportunidades. É a súplica da pessoa com deficiência que luta por acessibilidade e inclusão.

A nós –que conseguimos ir além, pudemos estudar e exercer a advocacia – cabe questionar e reivindicar espaços, como fez Carolina. Devemos ocupar os lugares para permitir que outras também conheçam os saberes e as vivências diversas para, com e apesar disso, observar que somos mulheres advogadas, competentes e podemos liderar a profissão.

Nós somos Cristiane, Laura, Rebeca, Stella, Djamila, Carolina e tantas outras que lutam para sermos reconhecidas como advogadas, escritoras, filósofas, cientistas, engenheiras, médicas e jornalistas. Para que isso aconteça, é preciso que a sociedade compreenda e se engaje nessa luta –isso pode ocorrer tanto por meio das pequenas ações de nosso dia a dia, quanto por meio do apoio às organizações e movimentos que lutam por essa causa. A igualdade não é um favor, mas sim um direito que deve ser garantido a todas e a todos, independentemente de sua raça, gênero, orientação sexual, religião ou qualquer outra característica. Sem igualdade, o próprio Estado Democrático de Direito e os valores republicanos estão ameaçados.

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A luta pela igualdade real é uma jornada árdua, mas necessária e gratificante. Participar dessa luta permite saber que antes de nós muitas mulheres vieram e abriram o caminho para que chegássemos aonde estamos. Nossa contribuição é buscar a continuidade dessa jornada na advocacia, perseguindo a igualdade real e viabilizando a inclusão e empoderamento das jovens negras que sonham com o direito.

O que nos une às demais mulheres negras latino-americanas é a luta em torno do objetivo de construir um futuro em que todas tenhamos as mesmas oportunidades e possamos realizar nossos sonhos. Essa ainda é, no entanto, uma causa que exige coragem, perseverança e, acima de tudo, a defesa de que a igualdade real é um direito inegociável e que pertencente a todas nós.

Mais de 60 anos após o lançamento do livro “Quarto de Despejo: Diário de uma favelada”, os relatos da autora seguem atuais e inspiradores para todas nós, mulheres negras e latino-americanas. Carolina Maria de Jesus, moradora de favela, mãe solteira, autodidata, se tornou uma das primeiras escritoras negras do país e, depois do sucesso de crítica e de vendas, uma das mais importantes da literatura nacional.

Neste Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, a presença de Carolina Maria de Jesus se faz evidente sempre que nos deparamos com as diversas formas de desigualdade social –de gênero, racial ou normativa. Nós somos mulheres negras, no exercício da advocacia, em um ambiente ainda dominado por homens brancos. Desempenhamos uma profissão que tem maioria feminina, mas na qual as mulheres ainda não estão majoritariamente nas posições de destaque e liderança. Os espaços reservados a nós, advogadas negras, é ainda menor.

A discriminação ocorre, muitas vezes, disfarçada e de forma sutil, como micro agressões. Ela nos atinge desde a idade escolar até o ingresso e o convívio no mercado de trabalho. Por isso, é real e urgente a necessidade de lutarmos por igualdade material (do campo real) e pararmos de aceitar os falsos discursos e previsões normativas de igualdade formal. Cumpre respeitar os avanços obtidos com a Constituição e as leis que incorporaram a igualdade formal ao arcabouço brasileiro, mas é preciso, o quanto antes, que o Brasil supere o abismo entre o que está nas normas e a necessidade do mundo real.

O pleito das advogadas negras é por igualdade existencial, uma demanda comum a todo grupo de excluídas que luta por seus direitos. Esse é um clamor que ecoa em cada coração ansioso por justiça e equidade. Essa é a voz de milhões de mulheres que, assim Carolina Maria de Jesus, buscam reconhecimento e respeito nos ambientes sociais e profissionais predominantemente masculinos. Esse é o grito da jovem negra que enfrenta o preconceito racial na sociedade que a exclui das oportunidades. É a súplica da pessoa com deficiência que luta por acessibilidade e inclusão.

A nós –que conseguimos ir além, pudemos estudar e exercer a advocacia – cabe questionar e reivindicar espaços, como fez Carolina. Devemos ocupar os lugares para permitir que outras também conheçam os saberes e as vivências diversas para, com e apesar disso, observar que somos mulheres advogadas, competentes e podemos liderar a profissão.

Nós somos Cristiane, Laura, Rebeca, Stella, Djamila, Carolina e tantas outras que lutam para sermos reconhecidas como advogadas, escritoras, filósofas, cientistas, engenheiras, médicas e jornalistas. Para que isso aconteça, é preciso que a sociedade compreenda e se engaje nessa luta –isso pode ocorrer tanto por meio das pequenas ações de nosso dia a dia, quanto por meio do apoio às organizações e movimentos que lutam por essa causa. A igualdade não é um favor, mas sim um direito que deve ser garantido a todas e a todos, independentemente de sua raça, gênero, orientação sexual, religião ou qualquer outra característica. Sem igualdade, o próprio Estado Democrático de Direito e os valores republicanos estão ameaçados.

A luta pela igualdade real é uma jornada árdua, mas necessária e gratificante. Participar dessa luta permite saber que antes de nós muitas mulheres vieram e abriram o caminho para que chegássemos aonde estamos. Nossa contribuição é buscar a continuidade dessa jornada na advocacia, perseguindo a igualdade real e viabilizando a inclusão e empoderamento das jovens negras que sonham com o direito.

O que nos une às demais mulheres negras latino-americanas é a luta em torno do objetivo de construir um futuro em que todas tenhamos as mesmas oportunidades e possamos realizar nossos sonhos. Essa ainda é, no entanto, uma causa que exige coragem, perseverança e, acima de tudo, a defesa de que a igualdade real é um direito inegociável e que pertencente a todas nós.

Mais de 60 anos após o lançamento do livro “Quarto de Despejo: Diário de uma favelada”, os relatos da autora seguem atuais e inspiradores para todas nós, mulheres negras e latino-americanas. Carolina Maria de Jesus, moradora de favela, mãe solteira, autodidata, se tornou uma das primeiras escritoras negras do país e, depois do sucesso de crítica e de vendas, uma das mais importantes da literatura nacional.

Neste Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, a presença de Carolina Maria de Jesus se faz evidente sempre que nos deparamos com as diversas formas de desigualdade social –de gênero, racial ou normativa. Nós somos mulheres negras, no exercício da advocacia, em um ambiente ainda dominado por homens brancos. Desempenhamos uma profissão que tem maioria feminina, mas na qual as mulheres ainda não estão majoritariamente nas posições de destaque e liderança. Os espaços reservados a nós, advogadas negras, é ainda menor.

A discriminação ocorre, muitas vezes, disfarçada e de forma sutil, como micro agressões. Ela nos atinge desde a idade escolar até o ingresso e o convívio no mercado de trabalho. Por isso, é real e urgente a necessidade de lutarmos por igualdade material (do campo real) e pararmos de aceitar os falsos discursos e previsões normativas de igualdade formal. Cumpre respeitar os avanços obtidos com a Constituição e as leis que incorporaram a igualdade formal ao arcabouço brasileiro, mas é preciso, o quanto antes, que o Brasil supere o abismo entre o que está nas normas e a necessidade do mundo real.

O pleito das advogadas negras é por igualdade existencial, uma demanda comum a todo grupo de excluídas que luta por seus direitos. Esse é um clamor que ecoa em cada coração ansioso por justiça e equidade. Essa é a voz de milhões de mulheres que, assim Carolina Maria de Jesus, buscam reconhecimento e respeito nos ambientes sociais e profissionais predominantemente masculinos. Esse é o grito da jovem negra que enfrenta o preconceito racial na sociedade que a exclui das oportunidades. É a súplica da pessoa com deficiência que luta por acessibilidade e inclusão.

A nós –que conseguimos ir além, pudemos estudar e exercer a advocacia – cabe questionar e reivindicar espaços, como fez Carolina. Devemos ocupar os lugares para permitir que outras também conheçam os saberes e as vivências diversas para, com e apesar disso, observar que somos mulheres advogadas, competentes e podemos liderar a profissão.

Nós somos Cristiane, Laura, Rebeca, Stella, Djamila, Carolina e tantas outras que lutam para sermos reconhecidas como advogadas, escritoras, filósofas, cientistas, engenheiras, médicas e jornalistas. Para que isso aconteça, é preciso que a sociedade compreenda e se engaje nessa luta –isso pode ocorrer tanto por meio das pequenas ações de nosso dia a dia, quanto por meio do apoio às organizações e movimentos que lutam por essa causa. A igualdade não é um favor, mas sim um direito que deve ser garantido a todas e a todos, independentemente de sua raça, gênero, orientação sexual, religião ou qualquer outra característica. Sem igualdade, o próprio Estado Democrático de Direito e os valores republicanos estão ameaçados.

A luta pela igualdade real é uma jornada árdua, mas necessária e gratificante. Participar dessa luta permite saber que antes de nós muitas mulheres vieram e abriram o caminho para que chegássemos aonde estamos. Nossa contribuição é buscar a continuidade dessa jornada na advocacia, perseguindo a igualdade real e viabilizando a inclusão e empoderamento das jovens negras que sonham com o direito.

O que nos une às demais mulheres negras latino-americanas é a luta em torno do objetivo de construir um futuro em que todas tenhamos as mesmas oportunidades e possamos realizar nossos sonhos. Essa ainda é, no entanto, uma causa que exige coragem, perseverança e, acima de tudo, a defesa de que a igualdade real é um direito inegociável e que pertencente a todas nós.

Mais de 60 anos após o lançamento do livro “Quarto de Despejo: Diário de uma favelada”, os relatos da autora seguem atuais e inspiradores para todas nós, mulheres negras e latino-americanas. Carolina Maria de Jesus, moradora de favela, mãe solteira, autodidata, se tornou uma das primeiras escritoras negras do país e, depois do sucesso de crítica e de vendas, uma das mais importantes da literatura nacional.

Neste Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, a presença de Carolina Maria de Jesus se faz evidente sempre que nos deparamos com as diversas formas de desigualdade social –de gênero, racial ou normativa. Nós somos mulheres negras, no exercício da advocacia, em um ambiente ainda dominado por homens brancos. Desempenhamos uma profissão que tem maioria feminina, mas na qual as mulheres ainda não estão majoritariamente nas posições de destaque e liderança. Os espaços reservados a nós, advogadas negras, é ainda menor.

A discriminação ocorre, muitas vezes, disfarçada e de forma sutil, como micro agressões. Ela nos atinge desde a idade escolar até o ingresso e o convívio no mercado de trabalho. Por isso, é real e urgente a necessidade de lutarmos por igualdade material (do campo real) e pararmos de aceitar os falsos discursos e previsões normativas de igualdade formal. Cumpre respeitar os avanços obtidos com a Constituição e as leis que incorporaram a igualdade formal ao arcabouço brasileiro, mas é preciso, o quanto antes, que o Brasil supere o abismo entre o que está nas normas e a necessidade do mundo real.

O pleito das advogadas negras é por igualdade existencial, uma demanda comum a todo grupo de excluídas que luta por seus direitos. Esse é um clamor que ecoa em cada coração ansioso por justiça e equidade. Essa é a voz de milhões de mulheres que, assim Carolina Maria de Jesus, buscam reconhecimento e respeito nos ambientes sociais e profissionais predominantemente masculinos. Esse é o grito da jovem negra que enfrenta o preconceito racial na sociedade que a exclui das oportunidades. É a súplica da pessoa com deficiência que luta por acessibilidade e inclusão.

A nós –que conseguimos ir além, pudemos estudar e exercer a advocacia – cabe questionar e reivindicar espaços, como fez Carolina. Devemos ocupar os lugares para permitir que outras também conheçam os saberes e as vivências diversas para, com e apesar disso, observar que somos mulheres advogadas, competentes e podemos liderar a profissão.

Nós somos Cristiane, Laura, Rebeca, Stella, Djamila, Carolina e tantas outras que lutam para sermos reconhecidas como advogadas, escritoras, filósofas, cientistas, engenheiras, médicas e jornalistas. Para que isso aconteça, é preciso que a sociedade compreenda e se engaje nessa luta –isso pode ocorrer tanto por meio das pequenas ações de nosso dia a dia, quanto por meio do apoio às organizações e movimentos que lutam por essa causa. A igualdade não é um favor, mas sim um direito que deve ser garantido a todas e a todos, independentemente de sua raça, gênero, orientação sexual, religião ou qualquer outra característica. Sem igualdade, o próprio Estado Democrático de Direito e os valores republicanos estão ameaçados.

A luta pela igualdade real é uma jornada árdua, mas necessária e gratificante. Participar dessa luta permite saber que antes de nós muitas mulheres vieram e abriram o caminho para que chegássemos aonde estamos. Nossa contribuição é buscar a continuidade dessa jornada na advocacia, perseguindo a igualdade real e viabilizando a inclusão e empoderamento das jovens negras que sonham com o direito.

O que nos une às demais mulheres negras latino-americanas é a luta em torno do objetivo de construir um futuro em que todas tenhamos as mesmas oportunidades e possamos realizar nossos sonhos. Essa ainda é, no entanto, uma causa que exige coragem, perseverança e, acima de tudo, a defesa de que a igualdade real é um direito inegociável e que pertencente a todas nós.

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