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Instituto Herzog e OAB denunciam Bolsonaro à ONU por 31 de março festivo


Para instituto que leva o nome do jornalista morto nas dependências do antigo II Exército, em São Paulo, comemoração pelo golpe 'representaria imoralidade administrativa por parte do Poder Executivo'

Por Pepita Ortega
Jair Bolsonaro. Foto: Dida Sampaio / Estadão

O Instituto Vladimir Herzog e a Ordem dos Advogados do Brasil enviaram à Organização das Nações Unidas, na manhã desta sexta-feira, 29, uma denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro. A petição tem relação com a orientação de Bolsonaro para comemorações nos quartéis, no próximo domingo, 31 de março, data que marca os 55 anos do golpe militar de 1964.

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O documento afirma que o presidente e outros membros do governo tentam 'modificar a narrativa histórica do golpe que instaurou uma ditadura militar'.

A queixa também cita as recentes entrevistas de Bolsonaro, em que o presidente 'nega o caráter ditatorial do regime e os crimes contra a humanidade cometidos por agentes do Estado'.

No domingo, 24, Bolsonaro mandou os quartéis celebrarem a 'data histórica'. Nesta quinta, 28, ele disse que sugeriu às unidades militares que 'rememorem' o 31.

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Para o Herzog e a OAB, a comemoração constitui 'uma violação dos tratados aos quais o Brasil passou a fazer parte depois de retornar à democracia'.

No documento, eles pedem aos relatores que a ONU cobre explicações do presidente.

A expectativa do Instituto é que a ONU se manifeste sobre 'a importância do direito à memória e à verdade e a necessidade de se manter viva a lembrança das atrocidades cometidas durante o regime militar, a fim de evitar qualquer tentativa de revisionismo histórico'.

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Segundo o Insituto Vladimir Herzog, 'a queixa tem caráter confidencial'.

Nesta quinta, 28, o instituto protocolou mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal para impedir comemorações que façam alusão à 1964.

"Em razão dos crimes cometidos durante a ditadura, isso representaria imoralidade administrativa por parte do Poder Executivo", afirma o Instituto, em nota publicada em seu site.

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O Instituto leva o nome do jornalista Vladimir Herzog, torturado e morto nas dependências do DOI-CODI, núcleo mais temido da repressão, ligado ao antigo II Exército, em São Paulo.

Jair Bolsonaro. Foto: Dida Sampaio / Estadão

O Instituto Vladimir Herzog e a Ordem dos Advogados do Brasil enviaram à Organização das Nações Unidas, na manhã desta sexta-feira, 29, uma denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro. A petição tem relação com a orientação de Bolsonaro para comemorações nos quartéis, no próximo domingo, 31 de março, data que marca os 55 anos do golpe militar de 1964.

O documento afirma que o presidente e outros membros do governo tentam 'modificar a narrativa histórica do golpe que instaurou uma ditadura militar'.

A queixa também cita as recentes entrevistas de Bolsonaro, em que o presidente 'nega o caráter ditatorial do regime e os crimes contra a humanidade cometidos por agentes do Estado'.

No domingo, 24, Bolsonaro mandou os quartéis celebrarem a 'data histórica'. Nesta quinta, 28, ele disse que sugeriu às unidades militares que 'rememorem' o 31.

Para o Herzog e a OAB, a comemoração constitui 'uma violação dos tratados aos quais o Brasil passou a fazer parte depois de retornar à democracia'.

No documento, eles pedem aos relatores que a ONU cobre explicações do presidente.

A expectativa do Instituto é que a ONU se manifeste sobre 'a importância do direito à memória e à verdade e a necessidade de se manter viva a lembrança das atrocidades cometidas durante o regime militar, a fim de evitar qualquer tentativa de revisionismo histórico'.

Segundo o Insituto Vladimir Herzog, 'a queixa tem caráter confidencial'.

Nesta quinta, 28, o instituto protocolou mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal para impedir comemorações que façam alusão à 1964.

"Em razão dos crimes cometidos durante a ditadura, isso representaria imoralidade administrativa por parte do Poder Executivo", afirma o Instituto, em nota publicada em seu site.

O Instituto leva o nome do jornalista Vladimir Herzog, torturado e morto nas dependências do DOI-CODI, núcleo mais temido da repressão, ligado ao antigo II Exército, em São Paulo.

Jair Bolsonaro. Foto: Dida Sampaio / Estadão

O Instituto Vladimir Herzog e a Ordem dos Advogados do Brasil enviaram à Organização das Nações Unidas, na manhã desta sexta-feira, 29, uma denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro. A petição tem relação com a orientação de Bolsonaro para comemorações nos quartéis, no próximo domingo, 31 de março, data que marca os 55 anos do golpe militar de 1964.

O documento afirma que o presidente e outros membros do governo tentam 'modificar a narrativa histórica do golpe que instaurou uma ditadura militar'.

A queixa também cita as recentes entrevistas de Bolsonaro, em que o presidente 'nega o caráter ditatorial do regime e os crimes contra a humanidade cometidos por agentes do Estado'.

No domingo, 24, Bolsonaro mandou os quartéis celebrarem a 'data histórica'. Nesta quinta, 28, ele disse que sugeriu às unidades militares que 'rememorem' o 31.

Para o Herzog e a OAB, a comemoração constitui 'uma violação dos tratados aos quais o Brasil passou a fazer parte depois de retornar à democracia'.

No documento, eles pedem aos relatores que a ONU cobre explicações do presidente.

A expectativa do Instituto é que a ONU se manifeste sobre 'a importância do direito à memória e à verdade e a necessidade de se manter viva a lembrança das atrocidades cometidas durante o regime militar, a fim de evitar qualquer tentativa de revisionismo histórico'.

Segundo o Insituto Vladimir Herzog, 'a queixa tem caráter confidencial'.

Nesta quinta, 28, o instituto protocolou mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal para impedir comemorações que façam alusão à 1964.

"Em razão dos crimes cometidos durante a ditadura, isso representaria imoralidade administrativa por parte do Poder Executivo", afirma o Instituto, em nota publicada em seu site.

O Instituto leva o nome do jornalista Vladimir Herzog, torturado e morto nas dependências do DOI-CODI, núcleo mais temido da repressão, ligado ao antigo II Exército, em São Paulo.

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