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Juiz coloca 23 no banco dos réus por desvios de R$18 milhões na Saúde do Maranhão revelados na Operação Pegadores


Investigação apontou rombo nos cofres públicos por meio de esquema de servidores fantasmas apadrinhados de políticos e uso de empresas de fachada; ex-secretária-adjunta de Saúde está entre os denunciados

Por Rayssa Motte a Fausto Macedo

A Justiça Federal no Maranhão acolheu denúncia contra 23 pessoas investigadas na Operação Pegadores por suspeitas de desvio de R$18 milhões em recursos públicos destinados à Saúde do Estado entre os anos de 2015 e 2017.

Documento

A DECISÃO

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"Neste momento processual, entendo suficientemente caracterizado o suporte probatório mínimo ao exercício da ação penal", escreveu o juiz Luiz Régis Bomfim Filho, da 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Maranhão, em despacho na última segunda-feira, 24.

Entre os denunciados, estão a ex-secretária-adjunta da Saúde do Maranhão, Rosângela Curado. Ela e outras 13 pessoas chegaram a ser presas temporariamente no curso das investigações.

Segundo o Ministério Público Federal, o grupo denunciado montou um esquema para fraudar folhas de pagamento de pessoal e contratações firmadas entre a Secretaria de Saúde e organizações sociais que prestavam serviços ao Estado.

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Pacientes esperam atendimento no Hospital Genésio Rego, na capital maranhense. Foto: Diego Emir/Estadão

As investigações indicaram a existência de cerca de 400 funcionários fantasmas, a maioria familiares e pessoas próximas a gestores públicos e de diretores das organizações sociais, que foram supostamente incluídas indevidamente nas folhas de pagamentos dos hospitais estaduais, sem que prestassem qualquer tipo de serviços às unidades de saúde.

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O esquema de fraudes e desvio de verbas públicas era formado por três núcleos, segundo os investigadores: pessoas que possuíam um salário formal, mas recebiam um salário extra, pago por fora do contracheque, em desvio direto de verbas públicas na denominada 'folha complementar'; pessoas que eram indicadas para serem contratadas e recebiam sem realizar qualquer trabalho (os funcionários fantasmas); e também desvio de verbas por meio do pagamento a empresas de fachada, supostamente especializadas na gestão de serviços médicos.

COM A PALAVRA, AS DEFESAS  A reportagem busca contato com as defesas dos denunciados. O espaço está aberto para manifestações (rayssa.motta@estadao.com)

COM A PALAVRA, A SECRETARIA DE SAÚDE DO MARANHÃO A reportagem entrou em contato com a Secretaria e aguarda resposta.

A Justiça Federal no Maranhão acolheu denúncia contra 23 pessoas investigadas na Operação Pegadores por suspeitas de desvio de R$18 milhões em recursos públicos destinados à Saúde do Estado entre os anos de 2015 e 2017.

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"Neste momento processual, entendo suficientemente caracterizado o suporte probatório mínimo ao exercício da ação penal", escreveu o juiz Luiz Régis Bomfim Filho, da 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Maranhão, em despacho na última segunda-feira, 24.

Entre os denunciados, estão a ex-secretária-adjunta da Saúde do Maranhão, Rosângela Curado. Ela e outras 13 pessoas chegaram a ser presas temporariamente no curso das investigações.

Segundo o Ministério Público Federal, o grupo denunciado montou um esquema para fraudar folhas de pagamento de pessoal e contratações firmadas entre a Secretaria de Saúde e organizações sociais que prestavam serviços ao Estado.

Pacientes esperam atendimento no Hospital Genésio Rego, na capital maranhense. Foto: Diego Emir/Estadão

As investigações indicaram a existência de cerca de 400 funcionários fantasmas, a maioria familiares e pessoas próximas a gestores públicos e de diretores das organizações sociais, que foram supostamente incluídas indevidamente nas folhas de pagamentos dos hospitais estaduais, sem que prestassem qualquer tipo de serviços às unidades de saúde.

O esquema de fraudes e desvio de verbas públicas era formado por três núcleos, segundo os investigadores: pessoas que possuíam um salário formal, mas recebiam um salário extra, pago por fora do contracheque, em desvio direto de verbas públicas na denominada 'folha complementar'; pessoas que eram indicadas para serem contratadas e recebiam sem realizar qualquer trabalho (os funcionários fantasmas); e também desvio de verbas por meio do pagamento a empresas de fachada, supostamente especializadas na gestão de serviços médicos.

COM A PALAVRA, AS DEFESAS  A reportagem busca contato com as defesas dos denunciados. O espaço está aberto para manifestações (rayssa.motta@estadao.com)

COM A PALAVRA, A SECRETARIA DE SAÚDE DO MARANHÃO A reportagem entrou em contato com a Secretaria e aguarda resposta.

A Justiça Federal no Maranhão acolheu denúncia contra 23 pessoas investigadas na Operação Pegadores por suspeitas de desvio de R$18 milhões em recursos públicos destinados à Saúde do Estado entre os anos de 2015 e 2017.

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"Neste momento processual, entendo suficientemente caracterizado o suporte probatório mínimo ao exercício da ação penal", escreveu o juiz Luiz Régis Bomfim Filho, da 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Maranhão, em despacho na última segunda-feira, 24.

Entre os denunciados, estão a ex-secretária-adjunta da Saúde do Maranhão, Rosângela Curado. Ela e outras 13 pessoas chegaram a ser presas temporariamente no curso das investigações.

Segundo o Ministério Público Federal, o grupo denunciado montou um esquema para fraudar folhas de pagamento de pessoal e contratações firmadas entre a Secretaria de Saúde e organizações sociais que prestavam serviços ao Estado.

Pacientes esperam atendimento no Hospital Genésio Rego, na capital maranhense. Foto: Diego Emir/Estadão

As investigações indicaram a existência de cerca de 400 funcionários fantasmas, a maioria familiares e pessoas próximas a gestores públicos e de diretores das organizações sociais, que foram supostamente incluídas indevidamente nas folhas de pagamentos dos hospitais estaduais, sem que prestassem qualquer tipo de serviços às unidades de saúde.

O esquema de fraudes e desvio de verbas públicas era formado por três núcleos, segundo os investigadores: pessoas que possuíam um salário formal, mas recebiam um salário extra, pago por fora do contracheque, em desvio direto de verbas públicas na denominada 'folha complementar'; pessoas que eram indicadas para serem contratadas e recebiam sem realizar qualquer trabalho (os funcionários fantasmas); e também desvio de verbas por meio do pagamento a empresas de fachada, supostamente especializadas na gestão de serviços médicos.

COM A PALAVRA, AS DEFESAS  A reportagem busca contato com as defesas dos denunciados. O espaço está aberto para manifestações (rayssa.motta@estadao.com)

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