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Juízes e juristas questionam Raquel sobre fundação de R$ 2,5 bi da Lava Jato


Entidades enviaram manifestação à procuradora-geral com indagações sobre fundo que força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná idealizou, mas desistiu em meio à intensa polêmica e cobranças

Por Julia Affonso
Raquel Dodge, procuradora-geral da República. Foto: ERNESTO RODRIGUES/ESTADÃO

A Associação Juízes para a Democracia (AJD) e a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) pediram esclarecimentos nesta quarta-feira, 13, à Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o acordo firmado entre a Petrobrás e o Ministério Público Federal (MPF) para a criação de uma fundação a ser gerida pela força-tarefa da Lava Jato. O fundo iria gerir recursos oriundos de uma multa de R$ 2,5 bilhões.

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Nesta terça, 12, a força-tarefa da Lava Jato recuou e pediu à Justiça a suspensão da constituição da fundação. O fato de constar no acordo que parte dos valores seria destinada à entidade a ser constituída provocou reações negativas.

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Também nesta terça, por entender que o acordo extrajudicial, 'embora tenha um fim lícito, a adequada aplicação de recursos públicos', Raquel propôs ao Supremo uma Ação por Descumprimento de Preceitos Fundamentais (ADPF) contra a decisão judicial que homologou o pacto. A ação pede em caráter liminar a suspensão do ato judicial e, no mérito, a nulidade da decisão e gerou polêmica entre procuradores.

Para Carol Proner, da ABJD, 'não basta voltarem atrás na criação da fundação, ainda existem muitas perguntas sem respostas'.

"Eles recuaram, mas não explicam nada sobre o acordo com os EUA e com a Petrobrás. É dever do órgão esclarecer bem a respeito dessas questões, com base na lei de acesso à informação", questiona.

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A juíza Laura Benda, presidente da AJD, explica que o pedido de esclarecimento sobre ações de agentes públicos é uma prerrogativa de qualquer pessoa ou entidade da sociedade civil.

A solicitação das associações é 'em observância aos princípios da moralidade pública, da transparência e também das definições muito específicas das atribuições do próprio órgão'.

O documento das duas entidades faz 14 questionamentos.

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Na lista estão 'quais contrapartidas o Brasil ofereceu aos Estados Unidos para que 80% do valor da multa por crimes cometidos naquele país fossem repassados ao nosso?' e 'qual a base legal para que o valor tenha sido depositado para a 13.ª Vara Federal de Curitiba?'.

Raquel Dodge, procuradora-geral da República. Foto: ERNESTO RODRIGUES/ESTADÃO

A Associação Juízes para a Democracia (AJD) e a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) pediram esclarecimentos nesta quarta-feira, 13, à Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o acordo firmado entre a Petrobrás e o Ministério Público Federal (MPF) para a criação de uma fundação a ser gerida pela força-tarefa da Lava Jato. O fundo iria gerir recursos oriundos de uma multa de R$ 2,5 bilhões.

Nesta terça, 12, a força-tarefa da Lava Jato recuou e pediu à Justiça a suspensão da constituição da fundação. O fato de constar no acordo que parte dos valores seria destinada à entidade a ser constituída provocou reações negativas.

Também nesta terça, por entender que o acordo extrajudicial, 'embora tenha um fim lícito, a adequada aplicação de recursos públicos', Raquel propôs ao Supremo uma Ação por Descumprimento de Preceitos Fundamentais (ADPF) contra a decisão judicial que homologou o pacto. A ação pede em caráter liminar a suspensão do ato judicial e, no mérito, a nulidade da decisão e gerou polêmica entre procuradores.

Para Carol Proner, da ABJD, 'não basta voltarem atrás na criação da fundação, ainda existem muitas perguntas sem respostas'.

"Eles recuaram, mas não explicam nada sobre o acordo com os EUA e com a Petrobrás. É dever do órgão esclarecer bem a respeito dessas questões, com base na lei de acesso à informação", questiona.

A juíza Laura Benda, presidente da AJD, explica que o pedido de esclarecimento sobre ações de agentes públicos é uma prerrogativa de qualquer pessoa ou entidade da sociedade civil.

A solicitação das associações é 'em observância aos princípios da moralidade pública, da transparência e também das definições muito específicas das atribuições do próprio órgão'.

O documento das duas entidades faz 14 questionamentos.

Na lista estão 'quais contrapartidas o Brasil ofereceu aos Estados Unidos para que 80% do valor da multa por crimes cometidos naquele país fossem repassados ao nosso?' e 'qual a base legal para que o valor tenha sido depositado para a 13.ª Vara Federal de Curitiba?'.

Raquel Dodge, procuradora-geral da República. Foto: ERNESTO RODRIGUES/ESTADÃO

A Associação Juízes para a Democracia (AJD) e a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) pediram esclarecimentos nesta quarta-feira, 13, à Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o acordo firmado entre a Petrobrás e o Ministério Público Federal (MPF) para a criação de uma fundação a ser gerida pela força-tarefa da Lava Jato. O fundo iria gerir recursos oriundos de uma multa de R$ 2,5 bilhões.

Nesta terça, 12, a força-tarefa da Lava Jato recuou e pediu à Justiça a suspensão da constituição da fundação. O fato de constar no acordo que parte dos valores seria destinada à entidade a ser constituída provocou reações negativas.

Também nesta terça, por entender que o acordo extrajudicial, 'embora tenha um fim lícito, a adequada aplicação de recursos públicos', Raquel propôs ao Supremo uma Ação por Descumprimento de Preceitos Fundamentais (ADPF) contra a decisão judicial que homologou o pacto. A ação pede em caráter liminar a suspensão do ato judicial e, no mérito, a nulidade da decisão e gerou polêmica entre procuradores.

Para Carol Proner, da ABJD, 'não basta voltarem atrás na criação da fundação, ainda existem muitas perguntas sem respostas'.

"Eles recuaram, mas não explicam nada sobre o acordo com os EUA e com a Petrobrás. É dever do órgão esclarecer bem a respeito dessas questões, com base na lei de acesso à informação", questiona.

A juíza Laura Benda, presidente da AJD, explica que o pedido de esclarecimento sobre ações de agentes públicos é uma prerrogativa de qualquer pessoa ou entidade da sociedade civil.

A solicitação das associações é 'em observância aos princípios da moralidade pública, da transparência e também das definições muito específicas das atribuições do próprio órgão'.

O documento das duas entidades faz 14 questionamentos.

Na lista estão 'quais contrapartidas o Brasil ofereceu aos Estados Unidos para que 80% do valor da multa por crimes cometidos naquele país fossem repassados ao nosso?' e 'qual a base legal para que o valor tenha sido depositado para a 13.ª Vara Federal de Curitiba?'.

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