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Famoso jurista enquadra defesa de Lula: 'Parece que não respeita a autoridade do juiz'


Professor René Dotti, um dos coautores da Parte Geral do Código Penal e representante da Petrobrás nos processos das Lava Jato, atacou conduta de advogados do petista na audiência com juiz Sérgio Moro

Por Fausto Macedo, Luiz Vassallo, Bruno Ribeiro e Nicholas Shores
 Foto: Estadão

Um dos maiores juristas brasileiros em Direito Penal, o professor René Ariel Dotti, enquadrou um advogado de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o interrogatório desta quarta-feira, 10. O petista foi ouvido pela primeira vez pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal, de Curitiba, como réu da Operação Lava Jato.

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"Parece que não se respeita a autoridade do juiz do caso", advertiu Dotti, voltando-se, primeiro, para Cristiano Zanin Martins, da linha de frente da defesa de Lula, e depois, para Fernando Fernandes, defensor de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula.

Lula é acusado de receber R$ 3,7 milhões de propinas da OAS, no triplex do Guarujá (SP) e no custeio de manutenção do acerte presidencial do petista, entre 2011 e 2016.

Aos 83 anos, Dotti, que é assistente de acusação no processo, em nome da Petrobrás - maior vítima do esquema Lava Jato -, interrompeu uma fala de Zanin Martins para protestar contra a atitude do colega.

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Zanin Martins, que é genro do criminalista e compadre de Lula, Roberto Teixeira, é quem encabeçou a defesa técnica no interrogatório de quase 5 horas na quarta-feira.

Na audiência, ele reclamava de uma pergunta do juiz Sérgio Moro a Lula. Na avaliação de Zanin, o magistrado pedia um "posicionamento político" de seu cliente.

"Isso é uma questão política", protestou Zanin.

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René Dotti, jurista e professor respeitado entre seus pares, até então acompanhando em silêncio o interrogatório, entrou em cena. "O magistrado tem evidentemente o interesse de apurar as condições pessoais do acusado na individualização da pena, os seus antecedentes, a sua personalidade, suas condições pessoais, a sua moral, inclusive", disse Dotti em sua intervenção.

"O senhor está julgando?", questionou o defensor de Lula

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"Não estou julgando ninguém. Estou justificando a pergunta do juiz", rebateu Dotti.

Coautor da Parte Geral do Código Penal e da Lei de Execução Penal, de 1984, o jurista contratado pela Petrobrás explicou a regularidade da inquirição de Moro ao defensor de Lula e de Paulo Okamotto, Fernando Fernandes.

"Isso é matéria de fixação da pena. Personalidade."

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Diante da insistência da defesa de Lula de confrontar Dotti, Moro interferiu e disse que não era 'momento' de Zanin falar. "O doutor tem falado nessa audiência o tempo todo, cansativamente. O advogado (Dotti) está falando agora", interrompeu Moro. "O senhor tem falado o tempo todo nessa audiência cansativamente."

Dotti ficou visivelmente alterado com a discussão com Zanin e Fernandes, que interrompiam a audiência 'sem pedir a palavra' ao juízo.

"Isso não se faz em uma audiência. Proteste contra o juiz, recorra contra o juiz, mas não enfrente o juiz pessoalmente na audiência, para o público que está presente", advertiu o jurista.

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Cristiano Zanin Martins foi procurado, mas não havia respondido até a publicação desta reportagem.

 Foto: Estadão

Um dos maiores juristas brasileiros em Direito Penal, o professor René Ariel Dotti, enquadrou um advogado de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o interrogatório desta quarta-feira, 10. O petista foi ouvido pela primeira vez pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal, de Curitiba, como réu da Operação Lava Jato.

"Parece que não se respeita a autoridade do juiz do caso", advertiu Dotti, voltando-se, primeiro, para Cristiano Zanin Martins, da linha de frente da defesa de Lula, e depois, para Fernando Fernandes, defensor de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula.

Lula é acusado de receber R$ 3,7 milhões de propinas da OAS, no triplex do Guarujá (SP) e no custeio de manutenção do acerte presidencial do petista, entre 2011 e 2016.

Aos 83 anos, Dotti, que é assistente de acusação no processo, em nome da Petrobrás - maior vítima do esquema Lava Jato -, interrompeu uma fala de Zanin Martins para protestar contra a atitude do colega.

Zanin Martins, que é genro do criminalista e compadre de Lula, Roberto Teixeira, é quem encabeçou a defesa técnica no interrogatório de quase 5 horas na quarta-feira.

Na audiência, ele reclamava de uma pergunta do juiz Sérgio Moro a Lula. Na avaliação de Zanin, o magistrado pedia um "posicionamento político" de seu cliente.

"Isso é uma questão política", protestou Zanin.

René Dotti, jurista e professor respeitado entre seus pares, até então acompanhando em silêncio o interrogatório, entrou em cena. "O magistrado tem evidentemente o interesse de apurar as condições pessoais do acusado na individualização da pena, os seus antecedentes, a sua personalidade, suas condições pessoais, a sua moral, inclusive", disse Dotti em sua intervenção.

"O senhor está julgando?", questionou o defensor de Lula

"Não estou julgando ninguém. Estou justificando a pergunta do juiz", rebateu Dotti.

Coautor da Parte Geral do Código Penal e da Lei de Execução Penal, de 1984, o jurista contratado pela Petrobrás explicou a regularidade da inquirição de Moro ao defensor de Lula e de Paulo Okamotto, Fernando Fernandes.

"Isso é matéria de fixação da pena. Personalidade."

Diante da insistência da defesa de Lula de confrontar Dotti, Moro interferiu e disse que não era 'momento' de Zanin falar. "O doutor tem falado nessa audiência o tempo todo, cansativamente. O advogado (Dotti) está falando agora", interrompeu Moro. "O senhor tem falado o tempo todo nessa audiência cansativamente."

Dotti ficou visivelmente alterado com a discussão com Zanin e Fernandes, que interrompiam a audiência 'sem pedir a palavra' ao juízo.

"Isso não se faz em uma audiência. Proteste contra o juiz, recorra contra o juiz, mas não enfrente o juiz pessoalmente na audiência, para o público que está presente", advertiu o jurista.

Cristiano Zanin Martins foi procurado, mas não havia respondido até a publicação desta reportagem.

 Foto: Estadão

Um dos maiores juristas brasileiros em Direito Penal, o professor René Ariel Dotti, enquadrou um advogado de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o interrogatório desta quarta-feira, 10. O petista foi ouvido pela primeira vez pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal, de Curitiba, como réu da Operação Lava Jato.

"Parece que não se respeita a autoridade do juiz do caso", advertiu Dotti, voltando-se, primeiro, para Cristiano Zanin Martins, da linha de frente da defesa de Lula, e depois, para Fernando Fernandes, defensor de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula.

Lula é acusado de receber R$ 3,7 milhões de propinas da OAS, no triplex do Guarujá (SP) e no custeio de manutenção do acerte presidencial do petista, entre 2011 e 2016.

Aos 83 anos, Dotti, que é assistente de acusação no processo, em nome da Petrobrás - maior vítima do esquema Lava Jato -, interrompeu uma fala de Zanin Martins para protestar contra a atitude do colega.

Zanin Martins, que é genro do criminalista e compadre de Lula, Roberto Teixeira, é quem encabeçou a defesa técnica no interrogatório de quase 5 horas na quarta-feira.

Na audiência, ele reclamava de uma pergunta do juiz Sérgio Moro a Lula. Na avaliação de Zanin, o magistrado pedia um "posicionamento político" de seu cliente.

"Isso é uma questão política", protestou Zanin.

René Dotti, jurista e professor respeitado entre seus pares, até então acompanhando em silêncio o interrogatório, entrou em cena. "O magistrado tem evidentemente o interesse de apurar as condições pessoais do acusado na individualização da pena, os seus antecedentes, a sua personalidade, suas condições pessoais, a sua moral, inclusive", disse Dotti em sua intervenção.

"O senhor está julgando?", questionou o defensor de Lula

"Não estou julgando ninguém. Estou justificando a pergunta do juiz", rebateu Dotti.

Coautor da Parte Geral do Código Penal e da Lei de Execução Penal, de 1984, o jurista contratado pela Petrobrás explicou a regularidade da inquirição de Moro ao defensor de Lula e de Paulo Okamotto, Fernando Fernandes.

"Isso é matéria de fixação da pena. Personalidade."

Diante da insistência da defesa de Lula de confrontar Dotti, Moro interferiu e disse que não era 'momento' de Zanin falar. "O doutor tem falado nessa audiência o tempo todo, cansativamente. O advogado (Dotti) está falando agora", interrompeu Moro. "O senhor tem falado o tempo todo nessa audiência cansativamente."

Dotti ficou visivelmente alterado com a discussão com Zanin e Fernandes, que interrompiam a audiência 'sem pedir a palavra' ao juízo.

"Isso não se faz em uma audiência. Proteste contra o juiz, recorra contra o juiz, mas não enfrente o juiz pessoalmente na audiência, para o público que está presente", advertiu o jurista.

Cristiano Zanin Martins foi procurado, mas não havia respondido até a publicação desta reportagem.

 Foto: Estadão

Um dos maiores juristas brasileiros em Direito Penal, o professor René Ariel Dotti, enquadrou um advogado de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o interrogatório desta quarta-feira, 10. O petista foi ouvido pela primeira vez pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal, de Curitiba, como réu da Operação Lava Jato.

"Parece que não se respeita a autoridade do juiz do caso", advertiu Dotti, voltando-se, primeiro, para Cristiano Zanin Martins, da linha de frente da defesa de Lula, e depois, para Fernando Fernandes, defensor de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula.

Lula é acusado de receber R$ 3,7 milhões de propinas da OAS, no triplex do Guarujá (SP) e no custeio de manutenção do acerte presidencial do petista, entre 2011 e 2016.

Aos 83 anos, Dotti, que é assistente de acusação no processo, em nome da Petrobrás - maior vítima do esquema Lava Jato -, interrompeu uma fala de Zanin Martins para protestar contra a atitude do colega.

Zanin Martins, que é genro do criminalista e compadre de Lula, Roberto Teixeira, é quem encabeçou a defesa técnica no interrogatório de quase 5 horas na quarta-feira.

Na audiência, ele reclamava de uma pergunta do juiz Sérgio Moro a Lula. Na avaliação de Zanin, o magistrado pedia um "posicionamento político" de seu cliente.

"Isso é uma questão política", protestou Zanin.

René Dotti, jurista e professor respeitado entre seus pares, até então acompanhando em silêncio o interrogatório, entrou em cena. "O magistrado tem evidentemente o interesse de apurar as condições pessoais do acusado na individualização da pena, os seus antecedentes, a sua personalidade, suas condições pessoais, a sua moral, inclusive", disse Dotti em sua intervenção.

"O senhor está julgando?", questionou o defensor de Lula

"Não estou julgando ninguém. Estou justificando a pergunta do juiz", rebateu Dotti.

Coautor da Parte Geral do Código Penal e da Lei de Execução Penal, de 1984, o jurista contratado pela Petrobrás explicou a regularidade da inquirição de Moro ao defensor de Lula e de Paulo Okamotto, Fernando Fernandes.

"Isso é matéria de fixação da pena. Personalidade."

Diante da insistência da defesa de Lula de confrontar Dotti, Moro interferiu e disse que não era 'momento' de Zanin falar. "O doutor tem falado nessa audiência o tempo todo, cansativamente. O advogado (Dotti) está falando agora", interrompeu Moro. "O senhor tem falado o tempo todo nessa audiência cansativamente."

Dotti ficou visivelmente alterado com a discussão com Zanin e Fernandes, que interrompiam a audiência 'sem pedir a palavra' ao juízo.

"Isso não se faz em uma audiência. Proteste contra o juiz, recorra contra o juiz, mas não enfrente o juiz pessoalmente na audiência, para o público que está presente", advertiu o jurista.

Cristiano Zanin Martins foi procurado, mas não havia respondido até a publicação desta reportagem.

 Foto: Estadão

Um dos maiores juristas brasileiros em Direito Penal, o professor René Ariel Dotti, enquadrou um advogado de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o interrogatório desta quarta-feira, 10. O petista foi ouvido pela primeira vez pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal, de Curitiba, como réu da Operação Lava Jato.

"Parece que não se respeita a autoridade do juiz do caso", advertiu Dotti, voltando-se, primeiro, para Cristiano Zanin Martins, da linha de frente da defesa de Lula, e depois, para Fernando Fernandes, defensor de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula.

Lula é acusado de receber R$ 3,7 milhões de propinas da OAS, no triplex do Guarujá (SP) e no custeio de manutenção do acerte presidencial do petista, entre 2011 e 2016.

Aos 83 anos, Dotti, que é assistente de acusação no processo, em nome da Petrobrás - maior vítima do esquema Lava Jato -, interrompeu uma fala de Zanin Martins para protestar contra a atitude do colega.

Zanin Martins, que é genro do criminalista e compadre de Lula, Roberto Teixeira, é quem encabeçou a defesa técnica no interrogatório de quase 5 horas na quarta-feira.

Na audiência, ele reclamava de uma pergunta do juiz Sérgio Moro a Lula. Na avaliação de Zanin, o magistrado pedia um "posicionamento político" de seu cliente.

"Isso é uma questão política", protestou Zanin.

René Dotti, jurista e professor respeitado entre seus pares, até então acompanhando em silêncio o interrogatório, entrou em cena. "O magistrado tem evidentemente o interesse de apurar as condições pessoais do acusado na individualização da pena, os seus antecedentes, a sua personalidade, suas condições pessoais, a sua moral, inclusive", disse Dotti em sua intervenção.

"O senhor está julgando?", questionou o defensor de Lula

"Não estou julgando ninguém. Estou justificando a pergunta do juiz", rebateu Dotti.

Coautor da Parte Geral do Código Penal e da Lei de Execução Penal, de 1984, o jurista contratado pela Petrobrás explicou a regularidade da inquirição de Moro ao defensor de Lula e de Paulo Okamotto, Fernando Fernandes.

"Isso é matéria de fixação da pena. Personalidade."

Diante da insistência da defesa de Lula de confrontar Dotti, Moro interferiu e disse que não era 'momento' de Zanin falar. "O doutor tem falado nessa audiência o tempo todo, cansativamente. O advogado (Dotti) está falando agora", interrompeu Moro. "O senhor tem falado o tempo todo nessa audiência cansativamente."

Dotti ficou visivelmente alterado com a discussão com Zanin e Fernandes, que interrompiam a audiência 'sem pedir a palavra' ao juízo.

"Isso não se faz em uma audiência. Proteste contra o juiz, recorra contra o juiz, mas não enfrente o juiz pessoalmente na audiência, para o público que está presente", advertiu o jurista.

Cristiano Zanin Martins foi procurado, mas não havia respondido até a publicação desta reportagem.

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