Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Justiça dá 48 horas para Prefeitura de São Paulo se manifestar sobre gratuidade da passagem no segundo turno


Prefeito Ricardo Nunes já sinalizou que, assim como no primeiro turno, não pretende zerar passagens no próximo dia 30

Por Rayssa Motta
Atualização:
 Foto: Guilherme Mendes/Estadão

A Justiça de São Paulo deu 48 horas para a prefeitura da capital se manifestar sobre o pedido para oferecer transporte público gratuito no segundo turno da eleição.

continua após a publicidade

Documento

Leia a decisão

A ordem foi dada pela juíza Cynthia Thomé, da 6.ª Vara de Fazenda Pública, em uma ação movida pela vereadora de São Paulo e deputada federal eleita Erika Hilton (PSOL).

continua após a publicidade

Erika argumenta que a prefeitura deveria entregar um estudo fundamentado sobre a viabilidade de adotar ou não o passe livre excepcional no domingo de eleição. A vereadora defende que a política é importante para ampliar a participação dos mais pobres na votação.

"O impacto de se garantir aos cidadãos paulistanos o exercício do direito constitucional ao voto com a gratuidade do transporte municipal no dia do pleito eleitoral é ínfimo diante do subsídio que os cofres municipais já repassam para as empresas de ônibus anualmente", diz um trecho da ação.

Como mostrou o Estadão, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) ignora há 20 dias uma recomendação da Defensoria Pública de São Paulo para zerar as tarifas no dia da eleição. Ele não adotou o passe livre no primeiro turno e já adiantou que a posição será a mesma no próximo dia 30.

continua após a publicidade

A defensora pública Cecilia Nascimento Ferreira, coordenadora auxiliar do Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos , unidade mobilizada para tentar conseguir o transporte público de graça para os eleitores, afirma que só a falta deorçamento poderia impedir administração municipal de zerar tarifas no segundo turno. Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) deu aval para prefeitos e concessionárias oferecerem o passe livre.

"Na decisão, o ministro [Luis Roberto] Barroso afirma que não seria possível obrigar todos os municípios a adotarem o transporte público gratuito por uma questão orçamentária. Se a justificativa da prefeitura não for uma questão orçamentária, me parece que viola o entendimento do STF. A declaração do prefeito foi que não concederia porque nunca foi concedido antes. Não me parece um fundamento jurídico válido", explica.

O custo de cada passagem de ônibus em São Paulo é de R$ 4,40. A multa para quem não vota é de R$ 3,51. A abstenção na capital paulista no primeiro turno foi de quase dois milhões de eleitores.

 Foto: Guilherme Mendes/Estadão

A Justiça de São Paulo deu 48 horas para a prefeitura da capital se manifestar sobre o pedido para oferecer transporte público gratuito no segundo turno da eleição.

Documento

Leia a decisão

A ordem foi dada pela juíza Cynthia Thomé, da 6.ª Vara de Fazenda Pública, em uma ação movida pela vereadora de São Paulo e deputada federal eleita Erika Hilton (PSOL).

Erika argumenta que a prefeitura deveria entregar um estudo fundamentado sobre a viabilidade de adotar ou não o passe livre excepcional no domingo de eleição. A vereadora defende que a política é importante para ampliar a participação dos mais pobres na votação.

"O impacto de se garantir aos cidadãos paulistanos o exercício do direito constitucional ao voto com a gratuidade do transporte municipal no dia do pleito eleitoral é ínfimo diante do subsídio que os cofres municipais já repassam para as empresas de ônibus anualmente", diz um trecho da ação.

Como mostrou o Estadão, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) ignora há 20 dias uma recomendação da Defensoria Pública de São Paulo para zerar as tarifas no dia da eleição. Ele não adotou o passe livre no primeiro turno e já adiantou que a posição será a mesma no próximo dia 30.

A defensora pública Cecilia Nascimento Ferreira, coordenadora auxiliar do Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos , unidade mobilizada para tentar conseguir o transporte público de graça para os eleitores, afirma que só a falta deorçamento poderia impedir administração municipal de zerar tarifas no segundo turno. Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) deu aval para prefeitos e concessionárias oferecerem o passe livre.

"Na decisão, o ministro [Luis Roberto] Barroso afirma que não seria possível obrigar todos os municípios a adotarem o transporte público gratuito por uma questão orçamentária. Se a justificativa da prefeitura não for uma questão orçamentária, me parece que viola o entendimento do STF. A declaração do prefeito foi que não concederia porque nunca foi concedido antes. Não me parece um fundamento jurídico válido", explica.

O custo de cada passagem de ônibus em São Paulo é de R$ 4,40. A multa para quem não vota é de R$ 3,51. A abstenção na capital paulista no primeiro turno foi de quase dois milhões de eleitores.

 Foto: Guilherme Mendes/Estadão

A Justiça de São Paulo deu 48 horas para a prefeitura da capital se manifestar sobre o pedido para oferecer transporte público gratuito no segundo turno da eleição.

Documento

Leia a decisão

A ordem foi dada pela juíza Cynthia Thomé, da 6.ª Vara de Fazenda Pública, em uma ação movida pela vereadora de São Paulo e deputada federal eleita Erika Hilton (PSOL).

Erika argumenta que a prefeitura deveria entregar um estudo fundamentado sobre a viabilidade de adotar ou não o passe livre excepcional no domingo de eleição. A vereadora defende que a política é importante para ampliar a participação dos mais pobres na votação.

"O impacto de se garantir aos cidadãos paulistanos o exercício do direito constitucional ao voto com a gratuidade do transporte municipal no dia do pleito eleitoral é ínfimo diante do subsídio que os cofres municipais já repassam para as empresas de ônibus anualmente", diz um trecho da ação.

Como mostrou o Estadão, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) ignora há 20 dias uma recomendação da Defensoria Pública de São Paulo para zerar as tarifas no dia da eleição. Ele não adotou o passe livre no primeiro turno e já adiantou que a posição será a mesma no próximo dia 30.

A defensora pública Cecilia Nascimento Ferreira, coordenadora auxiliar do Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos , unidade mobilizada para tentar conseguir o transporte público de graça para os eleitores, afirma que só a falta deorçamento poderia impedir administração municipal de zerar tarifas no segundo turno. Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) deu aval para prefeitos e concessionárias oferecerem o passe livre.

"Na decisão, o ministro [Luis Roberto] Barroso afirma que não seria possível obrigar todos os municípios a adotarem o transporte público gratuito por uma questão orçamentária. Se a justificativa da prefeitura não for uma questão orçamentária, me parece que viola o entendimento do STF. A declaração do prefeito foi que não concederia porque nunca foi concedido antes. Não me parece um fundamento jurídico válido", explica.

O custo de cada passagem de ônibus em São Paulo é de R$ 4,40. A multa para quem não vota é de R$ 3,51. A abstenção na capital paulista no primeiro turno foi de quase dois milhões de eleitores.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.