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Autor de atentado segurou bomba com a mão direita próximo à cabeça, concluem peritos da PF


Exames do Instituto Nacional de Criminalística apontam que explosão causou fratura extensa no crânio e amputou dedos de Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, autor de atentado às portas do Supremo Tribunal Federal

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo
Atualização:
Material de campanha de Francisco Wanderley Luiz, também conhecido como Tiu França do Facebook; ele é o dono de carro que explodiu na Praça dos Três Poderes - Reprodução/Facebook/Tiü França Foto: Reprodução/Facebook/Tiü França

O exame necroscópico feito por peritos médicos da Polícia Federal (PF) concluiu que o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, autor do atentado a bomba próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF), morreu de traumatismo cranioencefálico causado pelos explosivos que ele próprio acionou.

A tomografia apontou uma fratura extensa no lado direito do crânio. Os exames também atestaram que os dedos da mão direita foram amputados pela explosão.

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Os peritos do Instituto Nacional de Criminalística (INC) concluíram que essas regiões estavam próximas no momento da explosão, ou seja, Francisco Wanderley provavelmente segurou a bomba com a mão direta próximo à cabeça.

Tomografia aponta fratura extensa no lado direito do crânio de Francisco Wanderley Luiz. Foto: INC (Instituto Nacional de Criminalística)

Um exame toxicológico foi feito para verificar se ele estava sob efeito de alguma substância psicotrópica no momento do atentado.

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O corpo está liberado para ir para o velório desde sexta-feira, mas permanece nas dependências do Instituto Nacional de Criminalística da PF em Brasília. O Estadão apurou que a família informou que não vai ao Distrito Federal buscá-lo. O translado até Santa Catarina deve ser feito por uma empresa especializada.

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Explosão causou fratura extensa no lado direito do crânio e amputou dedos de autor de atentado

Pelo menos oito bombas improvisadas foram encontradas na casa alugada por Francisco em Ceilândia, no entorno de Brasília. A Polícia Federal identificou que elas foram montadas com pólvora e fragmentos metálicos, como porcas e arruelas, e que esse mesmo padrão foi usado nas explosões na Praça dos Três Poderes.

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Esse tipo de bomba cria uma contenção que aumenta a pressão dentro do tubo. Ao ser detonado, o tubo se rompe, lançando estilhaços com grande força e alcance, o que pode causar ferimentos graves em quem estiver próximo.

A PF prepara um pedido de quebra de sigilo telemático para que seus peritos possam analisar os históricos de buscas e mensagens e dados armazenados na nuvem do celular de Francisco para verificar se ele planejou o ataque sozinho. Outros bens apreendidos, incluindo um trailer carregado com explosivos, também estão sendo periciados.

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Além disso, os investigadores estão ouvindo testemunhas. O dono da loja que vendeu os fogos de artifícios, seguranças do STF, o policial militar que recebeu o chamado da ocorrência na Praça dos Três Poderes e vizinhos prestaram depoimento.

Material de campanha de Francisco Wanderley Luiz, também conhecido como Tiu França do Facebook; ele é o dono de carro que explodiu na Praça dos Três Poderes - Reprodução/Facebook/Tiü França Foto: Reprodução/Facebook/Tiü França

O exame necroscópico feito por peritos médicos da Polícia Federal (PF) concluiu que o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, autor do atentado a bomba próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF), morreu de traumatismo cranioencefálico causado pelos explosivos que ele próprio acionou.

A tomografia apontou uma fratura extensa no lado direito do crânio. Os exames também atestaram que os dedos da mão direita foram amputados pela explosão.

Os peritos do Instituto Nacional de Criminalística (INC) concluíram que essas regiões estavam próximas no momento da explosão, ou seja, Francisco Wanderley provavelmente segurou a bomba com a mão direta próximo à cabeça.

Tomografia aponta fratura extensa no lado direito do crânio de Francisco Wanderley Luiz. Foto: INC (Instituto Nacional de Criminalística)

Um exame toxicológico foi feito para verificar se ele estava sob efeito de alguma substância psicotrópica no momento do atentado.

O corpo está liberado para ir para o velório desde sexta-feira, mas permanece nas dependências do Instituto Nacional de Criminalística da PF em Brasília. O Estadão apurou que a família informou que não vai ao Distrito Federal buscá-lo. O translado até Santa Catarina deve ser feito por uma empresa especializada.

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Explosão causou fratura extensa no lado direito do crânio e amputou dedos de autor de atentado

Pelo menos oito bombas improvisadas foram encontradas na casa alugada por Francisco em Ceilândia, no entorno de Brasília. A Polícia Federal identificou que elas foram montadas com pólvora e fragmentos metálicos, como porcas e arruelas, e que esse mesmo padrão foi usado nas explosões na Praça dos Três Poderes.

Esse tipo de bomba cria uma contenção que aumenta a pressão dentro do tubo. Ao ser detonado, o tubo se rompe, lançando estilhaços com grande força e alcance, o que pode causar ferimentos graves em quem estiver próximo.

A PF prepara um pedido de quebra de sigilo telemático para que seus peritos possam analisar os históricos de buscas e mensagens e dados armazenados na nuvem do celular de Francisco para verificar se ele planejou o ataque sozinho. Outros bens apreendidos, incluindo um trailer carregado com explosivos, também estão sendo periciados.

Além disso, os investigadores estão ouvindo testemunhas. O dono da loja que vendeu os fogos de artifícios, seguranças do STF, o policial militar que recebeu o chamado da ocorrência na Praça dos Três Poderes e vizinhos prestaram depoimento.

Material de campanha de Francisco Wanderley Luiz, também conhecido como Tiu França do Facebook; ele é o dono de carro que explodiu na Praça dos Três Poderes - Reprodução/Facebook/Tiü França Foto: Reprodução/Facebook/Tiü França

O exame necroscópico feito por peritos médicos da Polícia Federal (PF) concluiu que o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, autor do atentado a bomba próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF), morreu de traumatismo cranioencefálico causado pelos explosivos que ele próprio acionou.

A tomografia apontou uma fratura extensa no lado direito do crânio. Os exames também atestaram que os dedos da mão direita foram amputados pela explosão.

Os peritos do Instituto Nacional de Criminalística (INC) concluíram que essas regiões estavam próximas no momento da explosão, ou seja, Francisco Wanderley provavelmente segurou a bomba com a mão direta próximo à cabeça.

Tomografia aponta fratura extensa no lado direito do crânio de Francisco Wanderley Luiz. Foto: INC (Instituto Nacional de Criminalística)

Um exame toxicológico foi feito para verificar se ele estava sob efeito de alguma substância psicotrópica no momento do atentado.

O corpo está liberado para ir para o velório desde sexta-feira, mas permanece nas dependências do Instituto Nacional de Criminalística da PF em Brasília. O Estadão apurou que a família informou que não vai ao Distrito Federal buscá-lo. O translado até Santa Catarina deve ser feito por uma empresa especializada.

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Explosão causou fratura extensa no lado direito do crânio e amputou dedos de autor de atentado

Pelo menos oito bombas improvisadas foram encontradas na casa alugada por Francisco em Ceilândia, no entorno de Brasília. A Polícia Federal identificou que elas foram montadas com pólvora e fragmentos metálicos, como porcas e arruelas, e que esse mesmo padrão foi usado nas explosões na Praça dos Três Poderes.

Esse tipo de bomba cria uma contenção que aumenta a pressão dentro do tubo. Ao ser detonado, o tubo se rompe, lançando estilhaços com grande força e alcance, o que pode causar ferimentos graves em quem estiver próximo.

A PF prepara um pedido de quebra de sigilo telemático para que seus peritos possam analisar os históricos de buscas e mensagens e dados armazenados na nuvem do celular de Francisco para verificar se ele planejou o ataque sozinho. Outros bens apreendidos, incluindo um trailer carregado com explosivos, também estão sendo periciados.

Além disso, os investigadores estão ouvindo testemunhas. O dono da loja que vendeu os fogos de artifícios, seguranças do STF, o policial militar que recebeu o chamado da ocorrência na Praça dos Três Poderes e vizinhos prestaram depoimento.

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