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Lava Jato denuncia Duque por favorecer empresa italiana


Ex-diretor da Petrobrás, preso desde março, é alvo de nova acusação da Procuradoria da República envolvendo negócios da Saipem em obra do Gasoduto Submarino de Interligação dos Campos de Lula e Cernambi

Por Redação
Renato Duque. Foto: Fábio Motta/Estadão

Por Julia Affonso e Fausto Macedo

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O ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque foi denunciado novamente pela força-tarefa da Operação Lava Jato, desta vez por suposto favorecimento à empresa italiana Saipem, de serviços de petróleo, na contratação da obra de instalação do Gasoduto Submarino de Interligação dos Campos de Lula e Cernambi. Foram denunciados também advogada Christina Maria da Silva Jorge e os empresários João Antônio Bernardi Filho, Antônio Carlos Briganti Bernardi e Julio Gerin de Almeida Camargo. Todos por corrupção e lavagem de dinheiro.

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"João Bernardi (representante da Saipem) atuou lavando dinheiro proveniente de crimes de corrupção em favor de Renato de Souza Duque, mediante a utilização das contas das empresas Hayley S/A e Hayley do Brasil para o recebimento e posterior internalização dos valores provenientes de crime. A Hayley do Brasil, por sua vez, ocultava e dissimulava o pagamento de vantagem indevida a Renato de Souza Duque por intermédio da aquisição e posterior destinação de obras de arte ao ex-diretor", aponta denúncia da Procuradoria.

'Não é impossível', diz defesa de Duque sobre delação

A nova denúncia, a terceira contra Duque, é um desdobramento da Erga Omnes, 14.ª fase da Lava Jato, deflagrada em 19 de junho, que prendeu inclusive os maiores empreiteiros do País, Marcelo Odebrecht e Otávio de Azevedo Marques.

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Na ocasião, foi preso também João Bernardi, executivo ligado à Saipem. Duque é apontado como elo do PT no esquema de pagamento de propinas na Petrobrás. Ele teria sido indicado ao cargo pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula), que nega.

O ex-diretor da Petrobrás foi preso após a Polícia Federal flagrar a tentativa dele de ocultar patrimônio não declarado na Suíça por meio da transferência de 20 milhões de euros para uma conta no Principado de Mônaco. Duque já é réu em duas ações penais da Lava Jato.

A nova denúncia será submetida ao juiz federal Sérgio Moro, que vai decidir se abre mais um processo criminal contra o ex-diretor de Serviços da estatal.

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O criminalista Nélio Machado, que defende João Bernardi, disse que não tem conhecimento da denúncia do Ministério Público Federal. "Não sei qual é a acusação, logo que tiver acesso ao teor da denúncia vou me manifestar."

O advogado de Renato Duque, Alexandre Lopes, não retornou contato da reportagem.

COM A PALAVRA, A SAIPEM: 

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"A Saipem do Brasil informa que não foi notificada pelas autoridades sobre a denúncia do Ministério Público. Caso seja notificada, a empresa está à disposição para cooperar com as investigações."

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA ALEXANDRE LOPES, DEFENSOR DE RENATO DUQUE

"A denúncia é absolutamente improcedente. A acusação possui como lastro delações, que, além de não serem provas, não se comprovam. Falta suporte probatório mínimo, não sendo possível a deflagração da ação penal."

Renato Duque. Foto: Fábio Motta/Estadão

Por Julia Affonso e Fausto Macedo

O ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque foi denunciado novamente pela força-tarefa da Operação Lava Jato, desta vez por suposto favorecimento à empresa italiana Saipem, de serviços de petróleo, na contratação da obra de instalação do Gasoduto Submarino de Interligação dos Campos de Lula e Cernambi. Foram denunciados também advogada Christina Maria da Silva Jorge e os empresários João Antônio Bernardi Filho, Antônio Carlos Briganti Bernardi e Julio Gerin de Almeida Camargo. Todos por corrupção e lavagem de dinheiro.

"João Bernardi (representante da Saipem) atuou lavando dinheiro proveniente de crimes de corrupção em favor de Renato de Souza Duque, mediante a utilização das contas das empresas Hayley S/A e Hayley do Brasil para o recebimento e posterior internalização dos valores provenientes de crime. A Hayley do Brasil, por sua vez, ocultava e dissimulava o pagamento de vantagem indevida a Renato de Souza Duque por intermédio da aquisição e posterior destinação de obras de arte ao ex-diretor", aponta denúncia da Procuradoria.

'Não é impossível', diz defesa de Duque sobre delação

A nova denúncia, a terceira contra Duque, é um desdobramento da Erga Omnes, 14.ª fase da Lava Jato, deflagrada em 19 de junho, que prendeu inclusive os maiores empreiteiros do País, Marcelo Odebrecht e Otávio de Azevedo Marques.

Na ocasião, foi preso também João Bernardi, executivo ligado à Saipem. Duque é apontado como elo do PT no esquema de pagamento de propinas na Petrobrás. Ele teria sido indicado ao cargo pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula), que nega.

O ex-diretor da Petrobrás foi preso após a Polícia Federal flagrar a tentativa dele de ocultar patrimônio não declarado na Suíça por meio da transferência de 20 milhões de euros para uma conta no Principado de Mônaco. Duque já é réu em duas ações penais da Lava Jato.

A nova denúncia será submetida ao juiz federal Sérgio Moro, que vai decidir se abre mais um processo criminal contra o ex-diretor de Serviços da estatal.

O criminalista Nélio Machado, que defende João Bernardi, disse que não tem conhecimento da denúncia do Ministério Público Federal. "Não sei qual é a acusação, logo que tiver acesso ao teor da denúncia vou me manifestar."

O advogado de Renato Duque, Alexandre Lopes, não retornou contato da reportagem.

COM A PALAVRA, A SAIPEM: 

"A Saipem do Brasil informa que não foi notificada pelas autoridades sobre a denúncia do Ministério Público. Caso seja notificada, a empresa está à disposição para cooperar com as investigações."

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA ALEXANDRE LOPES, DEFENSOR DE RENATO DUQUE

"A denúncia é absolutamente improcedente. A acusação possui como lastro delações, que, além de não serem provas, não se comprovam. Falta suporte probatório mínimo, não sendo possível a deflagração da ação penal."

Renato Duque. Foto: Fábio Motta/Estadão

Por Julia Affonso e Fausto Macedo

O ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque foi denunciado novamente pela força-tarefa da Operação Lava Jato, desta vez por suposto favorecimento à empresa italiana Saipem, de serviços de petróleo, na contratação da obra de instalação do Gasoduto Submarino de Interligação dos Campos de Lula e Cernambi. Foram denunciados também advogada Christina Maria da Silva Jorge e os empresários João Antônio Bernardi Filho, Antônio Carlos Briganti Bernardi e Julio Gerin de Almeida Camargo. Todos por corrupção e lavagem de dinheiro.

"João Bernardi (representante da Saipem) atuou lavando dinheiro proveniente de crimes de corrupção em favor de Renato de Souza Duque, mediante a utilização das contas das empresas Hayley S/A e Hayley do Brasil para o recebimento e posterior internalização dos valores provenientes de crime. A Hayley do Brasil, por sua vez, ocultava e dissimulava o pagamento de vantagem indevida a Renato de Souza Duque por intermédio da aquisição e posterior destinação de obras de arte ao ex-diretor", aponta denúncia da Procuradoria.

'Não é impossível', diz defesa de Duque sobre delação

A nova denúncia, a terceira contra Duque, é um desdobramento da Erga Omnes, 14.ª fase da Lava Jato, deflagrada em 19 de junho, que prendeu inclusive os maiores empreiteiros do País, Marcelo Odebrecht e Otávio de Azevedo Marques.

Na ocasião, foi preso também João Bernardi, executivo ligado à Saipem. Duque é apontado como elo do PT no esquema de pagamento de propinas na Petrobrás. Ele teria sido indicado ao cargo pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula), que nega.

O ex-diretor da Petrobrás foi preso após a Polícia Federal flagrar a tentativa dele de ocultar patrimônio não declarado na Suíça por meio da transferência de 20 milhões de euros para uma conta no Principado de Mônaco. Duque já é réu em duas ações penais da Lava Jato.

A nova denúncia será submetida ao juiz federal Sérgio Moro, que vai decidir se abre mais um processo criminal contra o ex-diretor de Serviços da estatal.

O criminalista Nélio Machado, que defende João Bernardi, disse que não tem conhecimento da denúncia do Ministério Público Federal. "Não sei qual é a acusação, logo que tiver acesso ao teor da denúncia vou me manifestar."

O advogado de Renato Duque, Alexandre Lopes, não retornou contato da reportagem.

COM A PALAVRA, A SAIPEM: 

"A Saipem do Brasil informa que não foi notificada pelas autoridades sobre a denúncia do Ministério Público. Caso seja notificada, a empresa está à disposição para cooperar com as investigações."

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA ALEXANDRE LOPES, DEFENSOR DE RENATO DUQUE

"A denúncia é absolutamente improcedente. A acusação possui como lastro delações, que, além de não serem provas, não se comprovam. Falta suporte probatório mínimo, não sendo possível a deflagração da ação penal."

Renato Duque. Foto: Fábio Motta/Estadão

Por Julia Affonso e Fausto Macedo

O ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque foi denunciado novamente pela força-tarefa da Operação Lava Jato, desta vez por suposto favorecimento à empresa italiana Saipem, de serviços de petróleo, na contratação da obra de instalação do Gasoduto Submarino de Interligação dos Campos de Lula e Cernambi. Foram denunciados também advogada Christina Maria da Silva Jorge e os empresários João Antônio Bernardi Filho, Antônio Carlos Briganti Bernardi e Julio Gerin de Almeida Camargo. Todos por corrupção e lavagem de dinheiro.

"João Bernardi (representante da Saipem) atuou lavando dinheiro proveniente de crimes de corrupção em favor de Renato de Souza Duque, mediante a utilização das contas das empresas Hayley S/A e Hayley do Brasil para o recebimento e posterior internalização dos valores provenientes de crime. A Hayley do Brasil, por sua vez, ocultava e dissimulava o pagamento de vantagem indevida a Renato de Souza Duque por intermédio da aquisição e posterior destinação de obras de arte ao ex-diretor", aponta denúncia da Procuradoria.

'Não é impossível', diz defesa de Duque sobre delação

A nova denúncia, a terceira contra Duque, é um desdobramento da Erga Omnes, 14.ª fase da Lava Jato, deflagrada em 19 de junho, que prendeu inclusive os maiores empreiteiros do País, Marcelo Odebrecht e Otávio de Azevedo Marques.

Na ocasião, foi preso também João Bernardi, executivo ligado à Saipem. Duque é apontado como elo do PT no esquema de pagamento de propinas na Petrobrás. Ele teria sido indicado ao cargo pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula), que nega.

O ex-diretor da Petrobrás foi preso após a Polícia Federal flagrar a tentativa dele de ocultar patrimônio não declarado na Suíça por meio da transferência de 20 milhões de euros para uma conta no Principado de Mônaco. Duque já é réu em duas ações penais da Lava Jato.

A nova denúncia será submetida ao juiz federal Sérgio Moro, que vai decidir se abre mais um processo criminal contra o ex-diretor de Serviços da estatal.

O criminalista Nélio Machado, que defende João Bernardi, disse que não tem conhecimento da denúncia do Ministério Público Federal. "Não sei qual é a acusação, logo que tiver acesso ao teor da denúncia vou me manifestar."

O advogado de Renato Duque, Alexandre Lopes, não retornou contato da reportagem.

COM A PALAVRA, A SAIPEM: 

"A Saipem do Brasil informa que não foi notificada pelas autoridades sobre a denúncia do Ministério Público. Caso seja notificada, a empresa está à disposição para cooperar com as investigações."

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA ALEXANDRE LOPES, DEFENSOR DE RENATO DUQUE

"A denúncia é absolutamente improcedente. A acusação possui como lastro delações, que, além de não serem provas, não se comprovam. Falta suporte probatório mínimo, não sendo possível a deflagração da ação penal."

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