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'Lava Jato salvou Petrobrás de se transformar numa PDVSA', diz presidente da estatal


Durante evento em Curitiba no qual força-tarefa do Ministério Público Federal promoveu a devolução de R$ 424,9 milhões à Petrobrás, Roberto Castello Branco afirmou que empresa foi 'roubada' e citou caso da petrolífera do país vizinho

Por Julio Cesar Lima
Castello Branco disse que Petrobrás não sofre interferência do governo. Foto: MARCOS ARCOVERDE / ESTADAO

O presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, usou a estatal de petróleo venezuelana PDVSA, para criticar as antigas gestões da estatal petrolífera, que, segundo ele, foi roubada 'por uma organização criminosa'.

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"A Operação Lava Jato salvou a Petrobrás de se transformar numa PDVSA, Petróleo de Venezuela SA. PDVSA há 20 anos atrás era uma companhia de petróleo saudável, país que tem as maiores reservas de petróleo do mundo, produzia 4 milhões de barris diários de petróleo e tinha 30 mil funcionários. Hoje a PDVSA produz quando muito 400 mil barris diários e tem 150 mil empregados", comparou Castelo Branco.

As críticas ocorreram na tarde desta quinta-feira, 25, na sede da Justiça Federal, em Curitiba, durante ato simbólico de devolução à estatal de R$ 424, 9 milhões, por parte do Ministério Público Federal, relativos a acordos de leniência com pessoas jurídicas e repatriação de valores de renúncias voluntárias de três réus condenados.

No total, a estatal já recebeu a devolução de cerca de R$ 4 bilhões, sendo que R$ 3 bilhões são resultados de ações da Lava Jato.

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Castello Branco também afirmou que a empresa foi 'roubada'.

"A Petrobrás é uma companhia forte, saudável, com bons padrões de governança, com integridade, buscando sempre se aperfeiçoar e fortemente comprometida a recuperar cada centavo que foi roubado por uma organização criminosa composta por políticos corruptos que eu chamo de capitalistas inimigos do capitalismo", acusou.

O procurador e coordenador da Força Tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, que tem sido alvo de vazamentos de conversas com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, no período em que Moro era o juiz da 13.ª Vara Criminal, em Curitiba, e cujo teor tem sido divulgado pelo site The Intercept, não falou com a imprensa.

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Deltan se limitou a agradecer as entidades que tem cooperado com a Operação Lava Jato, e ressaltou os valores recuperados. Além disso, afirmou que a operação "não é de pessoas". "Precisamos reforçar que isso (Lava Jato) não é um trabalho de pessoas, mas de instituições", comentou.

Dallagnol disse que a recuperação dos recursos beneficiou não apenas a Petrobrás. "Alcançamos a cifra de mais de R$ 4 bilhões (para a Petrobrás), desse valor 75% não foi apenas para a Petrobrás, mas ao governo federal, ao governo do Paraná", comentou.

O procurador também comparou a recuperação de valores atuais com outras realizadas anteriormente. "Nós temos falado de centenas de milhões, mas por vezes nos esquecemos que o parâmetro não é esse, mas era representado por casos raros em que se recuperava coisa de R$ 10 milhões, hoje, podemos falar da recuperação de centenas de milhões, algo inédito no Brasil e no mundo", afirmou.

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Segundo a assessoria do Ministério Público Federal, do total devolvido, R$ 313 milhões fazem parte de uma parcela do acordo de leniência do Grupo Technip; R$ 44.821.429,39 referem-se ao acordo de leniência da Camargo Corrêa e R$ 67.051.695,52 são resultados das renúncias voluntárias.

A parcela devolvida para a Petrobrás faz parte do primeiro acordo de leniência negociado integralmente em conjunto pelo Ministério Público Federal, Controladoria-Geral da União e Advocacia-Geral da União, firmado em junho.

Castello Branco disse que Petrobrás não sofre interferência do governo. Foto: MARCOS ARCOVERDE / ESTADAO

O presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, usou a estatal de petróleo venezuelana PDVSA, para criticar as antigas gestões da estatal petrolífera, que, segundo ele, foi roubada 'por uma organização criminosa'.

"A Operação Lava Jato salvou a Petrobrás de se transformar numa PDVSA, Petróleo de Venezuela SA. PDVSA há 20 anos atrás era uma companhia de petróleo saudável, país que tem as maiores reservas de petróleo do mundo, produzia 4 milhões de barris diários de petróleo e tinha 30 mil funcionários. Hoje a PDVSA produz quando muito 400 mil barris diários e tem 150 mil empregados", comparou Castelo Branco.

As críticas ocorreram na tarde desta quinta-feira, 25, na sede da Justiça Federal, em Curitiba, durante ato simbólico de devolução à estatal de R$ 424, 9 milhões, por parte do Ministério Público Federal, relativos a acordos de leniência com pessoas jurídicas e repatriação de valores de renúncias voluntárias de três réus condenados.

No total, a estatal já recebeu a devolução de cerca de R$ 4 bilhões, sendo que R$ 3 bilhões são resultados de ações da Lava Jato.

Castello Branco também afirmou que a empresa foi 'roubada'.

"A Petrobrás é uma companhia forte, saudável, com bons padrões de governança, com integridade, buscando sempre se aperfeiçoar e fortemente comprometida a recuperar cada centavo que foi roubado por uma organização criminosa composta por políticos corruptos que eu chamo de capitalistas inimigos do capitalismo", acusou.

O procurador e coordenador da Força Tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, que tem sido alvo de vazamentos de conversas com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, no período em que Moro era o juiz da 13.ª Vara Criminal, em Curitiba, e cujo teor tem sido divulgado pelo site The Intercept, não falou com a imprensa.

Deltan se limitou a agradecer as entidades que tem cooperado com a Operação Lava Jato, e ressaltou os valores recuperados. Além disso, afirmou que a operação "não é de pessoas". "Precisamos reforçar que isso (Lava Jato) não é um trabalho de pessoas, mas de instituições", comentou.

Dallagnol disse que a recuperação dos recursos beneficiou não apenas a Petrobrás. "Alcançamos a cifra de mais de R$ 4 bilhões (para a Petrobrás), desse valor 75% não foi apenas para a Petrobrás, mas ao governo federal, ao governo do Paraná", comentou.

O procurador também comparou a recuperação de valores atuais com outras realizadas anteriormente. "Nós temos falado de centenas de milhões, mas por vezes nos esquecemos que o parâmetro não é esse, mas era representado por casos raros em que se recuperava coisa de R$ 10 milhões, hoje, podemos falar da recuperação de centenas de milhões, algo inédito no Brasil e no mundo", afirmou.

Segundo a assessoria do Ministério Público Federal, do total devolvido, R$ 313 milhões fazem parte de uma parcela do acordo de leniência do Grupo Technip; R$ 44.821.429,39 referem-se ao acordo de leniência da Camargo Corrêa e R$ 67.051.695,52 são resultados das renúncias voluntárias.

A parcela devolvida para a Petrobrás faz parte do primeiro acordo de leniência negociado integralmente em conjunto pelo Ministério Público Federal, Controladoria-Geral da União e Advocacia-Geral da União, firmado em junho.

Castello Branco disse que Petrobrás não sofre interferência do governo. Foto: MARCOS ARCOVERDE / ESTADAO

O presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, usou a estatal de petróleo venezuelana PDVSA, para criticar as antigas gestões da estatal petrolífera, que, segundo ele, foi roubada 'por uma organização criminosa'.

"A Operação Lava Jato salvou a Petrobrás de se transformar numa PDVSA, Petróleo de Venezuela SA. PDVSA há 20 anos atrás era uma companhia de petróleo saudável, país que tem as maiores reservas de petróleo do mundo, produzia 4 milhões de barris diários de petróleo e tinha 30 mil funcionários. Hoje a PDVSA produz quando muito 400 mil barris diários e tem 150 mil empregados", comparou Castelo Branco.

As críticas ocorreram na tarde desta quinta-feira, 25, na sede da Justiça Federal, em Curitiba, durante ato simbólico de devolução à estatal de R$ 424, 9 milhões, por parte do Ministério Público Federal, relativos a acordos de leniência com pessoas jurídicas e repatriação de valores de renúncias voluntárias de três réus condenados.

No total, a estatal já recebeu a devolução de cerca de R$ 4 bilhões, sendo que R$ 3 bilhões são resultados de ações da Lava Jato.

Castello Branco também afirmou que a empresa foi 'roubada'.

"A Petrobrás é uma companhia forte, saudável, com bons padrões de governança, com integridade, buscando sempre se aperfeiçoar e fortemente comprometida a recuperar cada centavo que foi roubado por uma organização criminosa composta por políticos corruptos que eu chamo de capitalistas inimigos do capitalismo", acusou.

O procurador e coordenador da Força Tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, que tem sido alvo de vazamentos de conversas com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, no período em que Moro era o juiz da 13.ª Vara Criminal, em Curitiba, e cujo teor tem sido divulgado pelo site The Intercept, não falou com a imprensa.

Deltan se limitou a agradecer as entidades que tem cooperado com a Operação Lava Jato, e ressaltou os valores recuperados. Além disso, afirmou que a operação "não é de pessoas". "Precisamos reforçar que isso (Lava Jato) não é um trabalho de pessoas, mas de instituições", comentou.

Dallagnol disse que a recuperação dos recursos beneficiou não apenas a Petrobrás. "Alcançamos a cifra de mais de R$ 4 bilhões (para a Petrobrás), desse valor 75% não foi apenas para a Petrobrás, mas ao governo federal, ao governo do Paraná", comentou.

O procurador também comparou a recuperação de valores atuais com outras realizadas anteriormente. "Nós temos falado de centenas de milhões, mas por vezes nos esquecemos que o parâmetro não é esse, mas era representado por casos raros em que se recuperava coisa de R$ 10 milhões, hoje, podemos falar da recuperação de centenas de milhões, algo inédito no Brasil e no mundo", afirmou.

Segundo a assessoria do Ministério Público Federal, do total devolvido, R$ 313 milhões fazem parte de uma parcela do acordo de leniência do Grupo Technip; R$ 44.821.429,39 referem-se ao acordo de leniência da Camargo Corrêa e R$ 67.051.695,52 são resultados das renúncias voluntárias.

A parcela devolvida para a Petrobrás faz parte do primeiro acordo de leniência negociado integralmente em conjunto pelo Ministério Público Federal, Controladoria-Geral da União e Advocacia-Geral da União, firmado em junho.

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