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Aliados de Bolsonaro turbinam pedido de impeachment de Barroso com ‘poderes do bem’ e ‘perdeu, mané'


Leia a íntegra do documento em que 12 senadores e 70 deputados atribuem a ministro do STF ‘atividade político-partidária’ e ‘proceder de modo incompatível com a honra e decoro’ após dizer, em congresso da UNE: ‘nós derrotamos o bolsonarismo’

Por Pepita Ortega
Atualização:
Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal Foto: Carlos Moura/SCO/STF

A declaração sobre a ‘derrota’ do bolsonarismo é o ponto central do pedido de impeachment do ministro Luís Roberto Barroso - protocolado nesta quarta-feira, 18 -, mas o documento foi abastecido por outras falas do magistrado que incomodam os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os 12 senadores e 70 deputados que subscreveram o texto turbinaram a solicitação demonstrando incômodo com sobre outras duas frases do magistrado: “Nós é que somos os poderes do bem” e “Perdeu, mané”.

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A primeira declaração ocorreu em abril de 2022, quando Barroso palestrou na Brazil Conference, organizada pela universidade de Harvard.

Na ocasião, Barroso afirmou: “eu preciso ter uma compreensão crítica de que coisas ruins estão acontecendo, mas é preciso não supervalorizar o inimigo. Nós somos muito poderosos, nós somos a democracia. Nós é que somos os poderes do bem, nós é que ajudamos a empurrar a história na direção certa”.

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A fala se deu após comentários de outros participantes sobre uma eventual vitória de Bolsonaro nas eleições de 2022. Para os parlamentares aliados do ex-presidente, a declaração se deu em um contexto de ‘repetição de chavões da histeria antibolsonarista’.

Eles sustentam uma ‘visão moralista da política, com veios messiânicos, que identifica o “eu” com o bem, e o “outro” com o mal’.

Ao mencionarem a fala de Barroso na Brazil Conference, os aliados de Bolsonaro dizem que, no caso, não é possível usar a ‘desculpa de que as afirmações se deram como retorsão a provocações’, como no episódio do ‘Perdeu, Mané’. Barroso disse tal frase após ser hostilizado em Nova York, em novembro de 2022.

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No pedido protocolado nesta quarta, 19, os deputados atribuem a Barroso suposta incidência em dois crimes de responsabilidade: ‘exercer atividade político-partidária’ e ‘proceder de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro de suas funções’.

“Isento das paixões político-partidárias, exige-se do Poder Judiciário que funcione como o corpo técnico do estado que aplica o Direito, pacificando as relações sociais acima das divergências ideológicas”, alegam.

‘Nós derrotamos o bolsonarismo’

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Apesar de o pedido de impeachment de Barroso fazer menção a outras declarações de Barroso, o ponto central do documento de 32 páginas é a afirmação “nós derrotamos o bolsonarismo”. Para os parlamentares, a fala, dita na quarta-feira, 12, ‘fere de morte a democracia’.

Barroso proferiu a frase durante congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), após um grupo chamá-lo de ‘inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016′. Em resposta, o ministro afirmou: “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”.

Em nota, o Supremo afirmou que a afirmação de Barroso se referia ao ‘voto popular e não à atuação de qualquer instituição’. Depois, o próprio ministro divulgou nota indicando que usou a expressão ‘derrotamos o bolsonarismo’ quando ‘na verdade me referia ao extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria’.

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“Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-Presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas”, frisou.

Como mostrou o Estadão, nos últimos cinco anos, Barroso já foi alvo de 17 pedidos de impeachment no Senado. Apesar de a Constituição prever a possibilidade de alijamento de um magistrado da Corte máxima em cinco hipóteses específicas, desde que o STF foi criado, há 132 anos, nenhum ministro perdeu a cadeira por impeachment.

Veja quem assina o pedido de impeachment de Barroso

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  • Antônio Hamilton Martins Mourão
  • Carlos Francisco Portinho
  • Cleiton Gontijo de Azevedo
  • Damares Regina Alves
  • Eann Styvenson Valentim Mendes
  • Flávio Nantes Bolsonaro
  • Jaime Maximino Bagattoli
  • Jorge Seif Júnior
  • Luis Carlos Heinze
  • Luis Eduardo Girão
  • Magno Malta
  • Marcos Pontes
  • Carlos Roberto Coelho de Mattos Junior
  • Domingos Sávio Campos Resende
  • José Vitor de Resende Aguiar
  • Erica Clarissa Borba Cordeiro De Moura
  • Jonildo José de Assis
  • Evair Vieira De Melo
  • Lenildo Mendes Dos Santos Sertão
  • Júlia Pedroso Zanatta, Brasileira
  • Rafael Pezenti
  • Marcos Antônio Pereira Gomes
  • João Chrisóstomo de Moura
  • Geraldo Junio do Amaral
  • Beatriz KicisTorrents De Sordi
  • Luiz Philippe De Orleans E Bragança
  • Ubiratan Antunes Sanderson
  • Alden Jose Lazaro da Silva
  • Mauricio Bedin Marcon
  • Gilberto Gomes da Silva
  • Paulo Francisco Muniz Bilynskyj
  • Alexandre Ramagem Rodrigues
  • Éder Mauro Cardoso Barra
  • Filipe Barros Baptista de Toledo Ribeiro
  • Paulo Fernando Melo da Costa
  • Thiago Leite Flores Pereira
  • Marcos Sborowski Pollon
  • Marco Antônio Feliciano
  • Gustavo Gayer Machado de Araújo
  • Alcibio Mesquita Bibo Nunes
  • Fábio Michey Costa Da Silva
  • Manoel Messias Donato Bezerra
  • Daniel Costa De Freitas
  • Diego Alexsander Gonçalo Paula Garcia
  • Alberto Barros Cavalcante Neto
  • Marcelo Pires Moraes
  • Rodolfo Oliveira Nogueira
  • Manoel Messias Donato Bezerra
  • Caroline Rodrigues De Toni
  • Alfredo Gaspar De Mendonça Neto
  • Nikolas Ferreira De Oliveira
  • Ulysses Freitas Pereira De Araújo
  • Mario Palumbo Junior
  • Gilson Cardoso Fahur
  • Cristiane Lopes Da Luz Benarrosh
  • Eduardo Pazuello
  • José Antônio Dos Santos Medeiros
  • Daniela Cristina Reuinehr
  • Silvia Nobre Lopes (Silvia Waiãpi)
  • Elieser Girão Monteiro Filho
  • Francisco Eurico da Silva (Pastor Eurico)
  • Luiz Alberto Ovando
  • Frederico de Castro Escaleira
  • Luiz De França E Silva Meira
  • Amalia Scudeler de Barros Santo
  • Evandro Gonçalves Da Silva Júnior
  • André Fernandes de Moura
  • Eduardo Nantes Bolsonaro
  • Miguel Lombardi
  • Eros Ferreira Biondini,
  • Marcel Van Hattem
  • Christine Nogueira dos Reis Tonietto
  • Gilson Marques Vieira
  • Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada
  • Marcio Luiz Alvino de Souza
  • Alexandre Guimarães
  • Carla Zambelli Salgado de Oliveira
  • Gilvan Aguiar Costa
  • Luciano Lorenzini Zucco
  • João Alberto Fraga Silva
  • Antônio Carlos Nicoletti
  • Mario Luis Frias
Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal Foto: Carlos Moura/SCO/STF

A declaração sobre a ‘derrota’ do bolsonarismo é o ponto central do pedido de impeachment do ministro Luís Roberto Barroso - protocolado nesta quarta-feira, 18 -, mas o documento foi abastecido por outras falas do magistrado que incomodam os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os 12 senadores e 70 deputados que subscreveram o texto turbinaram a solicitação demonstrando incômodo com sobre outras duas frases do magistrado: “Nós é que somos os poderes do bem” e “Perdeu, mané”.

A primeira declaração ocorreu em abril de 2022, quando Barroso palestrou na Brazil Conference, organizada pela universidade de Harvard.

Na ocasião, Barroso afirmou: “eu preciso ter uma compreensão crítica de que coisas ruins estão acontecendo, mas é preciso não supervalorizar o inimigo. Nós somos muito poderosos, nós somos a democracia. Nós é que somos os poderes do bem, nós é que ajudamos a empurrar a história na direção certa”.

A fala se deu após comentários de outros participantes sobre uma eventual vitória de Bolsonaro nas eleições de 2022. Para os parlamentares aliados do ex-presidente, a declaração se deu em um contexto de ‘repetição de chavões da histeria antibolsonarista’.

Eles sustentam uma ‘visão moralista da política, com veios messiânicos, que identifica o “eu” com o bem, e o “outro” com o mal’.

Ao mencionarem a fala de Barroso na Brazil Conference, os aliados de Bolsonaro dizem que, no caso, não é possível usar a ‘desculpa de que as afirmações se deram como retorsão a provocações’, como no episódio do ‘Perdeu, Mané’. Barroso disse tal frase após ser hostilizado em Nova York, em novembro de 2022.

No pedido protocolado nesta quarta, 19, os deputados atribuem a Barroso suposta incidência em dois crimes de responsabilidade: ‘exercer atividade político-partidária’ e ‘proceder de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro de suas funções’.

“Isento das paixões político-partidárias, exige-se do Poder Judiciário que funcione como o corpo técnico do estado que aplica o Direito, pacificando as relações sociais acima das divergências ideológicas”, alegam.

‘Nós derrotamos o bolsonarismo’

Apesar de o pedido de impeachment de Barroso fazer menção a outras declarações de Barroso, o ponto central do documento de 32 páginas é a afirmação “nós derrotamos o bolsonarismo”. Para os parlamentares, a fala, dita na quarta-feira, 12, ‘fere de morte a democracia’.

Barroso proferiu a frase durante congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), após um grupo chamá-lo de ‘inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016′. Em resposta, o ministro afirmou: “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”.

Em nota, o Supremo afirmou que a afirmação de Barroso se referia ao ‘voto popular e não à atuação de qualquer instituição’. Depois, o próprio ministro divulgou nota indicando que usou a expressão ‘derrotamos o bolsonarismo’ quando ‘na verdade me referia ao extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria’.

“Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-Presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas”, frisou.

Como mostrou o Estadão, nos últimos cinco anos, Barroso já foi alvo de 17 pedidos de impeachment no Senado. Apesar de a Constituição prever a possibilidade de alijamento de um magistrado da Corte máxima em cinco hipóteses específicas, desde que o STF foi criado, há 132 anos, nenhum ministro perdeu a cadeira por impeachment.

Veja quem assina o pedido de impeachment de Barroso

  • Antônio Hamilton Martins Mourão
  • Carlos Francisco Portinho
  • Cleiton Gontijo de Azevedo
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  • João Alberto Fraga Silva
  • Antônio Carlos Nicoletti
  • Mario Luis Frias
Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal Foto: Carlos Moura/SCO/STF

A declaração sobre a ‘derrota’ do bolsonarismo é o ponto central do pedido de impeachment do ministro Luís Roberto Barroso - protocolado nesta quarta-feira, 18 -, mas o documento foi abastecido por outras falas do magistrado que incomodam os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os 12 senadores e 70 deputados que subscreveram o texto turbinaram a solicitação demonstrando incômodo com sobre outras duas frases do magistrado: “Nós é que somos os poderes do bem” e “Perdeu, mané”.

A primeira declaração ocorreu em abril de 2022, quando Barroso palestrou na Brazil Conference, organizada pela universidade de Harvard.

Na ocasião, Barroso afirmou: “eu preciso ter uma compreensão crítica de que coisas ruins estão acontecendo, mas é preciso não supervalorizar o inimigo. Nós somos muito poderosos, nós somos a democracia. Nós é que somos os poderes do bem, nós é que ajudamos a empurrar a história na direção certa”.

A fala se deu após comentários de outros participantes sobre uma eventual vitória de Bolsonaro nas eleições de 2022. Para os parlamentares aliados do ex-presidente, a declaração se deu em um contexto de ‘repetição de chavões da histeria antibolsonarista’.

Eles sustentam uma ‘visão moralista da política, com veios messiânicos, que identifica o “eu” com o bem, e o “outro” com o mal’.

Ao mencionarem a fala de Barroso na Brazil Conference, os aliados de Bolsonaro dizem que, no caso, não é possível usar a ‘desculpa de que as afirmações se deram como retorsão a provocações’, como no episódio do ‘Perdeu, Mané’. Barroso disse tal frase após ser hostilizado em Nova York, em novembro de 2022.

No pedido protocolado nesta quarta, 19, os deputados atribuem a Barroso suposta incidência em dois crimes de responsabilidade: ‘exercer atividade político-partidária’ e ‘proceder de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro de suas funções’.

“Isento das paixões político-partidárias, exige-se do Poder Judiciário que funcione como o corpo técnico do estado que aplica o Direito, pacificando as relações sociais acima das divergências ideológicas”, alegam.

‘Nós derrotamos o bolsonarismo’

Apesar de o pedido de impeachment de Barroso fazer menção a outras declarações de Barroso, o ponto central do documento de 32 páginas é a afirmação “nós derrotamos o bolsonarismo”. Para os parlamentares, a fala, dita na quarta-feira, 12, ‘fere de morte a democracia’.

Barroso proferiu a frase durante congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), após um grupo chamá-lo de ‘inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016′. Em resposta, o ministro afirmou: “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”.

Em nota, o Supremo afirmou que a afirmação de Barroso se referia ao ‘voto popular e não à atuação de qualquer instituição’. Depois, o próprio ministro divulgou nota indicando que usou a expressão ‘derrotamos o bolsonarismo’ quando ‘na verdade me referia ao extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria’.

“Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-Presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas”, frisou.

Como mostrou o Estadão, nos últimos cinco anos, Barroso já foi alvo de 17 pedidos de impeachment no Senado. Apesar de a Constituição prever a possibilidade de alijamento de um magistrado da Corte máxima em cinco hipóteses específicas, desde que o STF foi criado, há 132 anos, nenhum ministro perdeu a cadeira por impeachment.

Veja quem assina o pedido de impeachment de Barroso

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Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal Foto: Carlos Moura/SCO/STF

A declaração sobre a ‘derrota’ do bolsonarismo é o ponto central do pedido de impeachment do ministro Luís Roberto Barroso - protocolado nesta quarta-feira, 18 -, mas o documento foi abastecido por outras falas do magistrado que incomodam os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os 12 senadores e 70 deputados que subscreveram o texto turbinaram a solicitação demonstrando incômodo com sobre outras duas frases do magistrado: “Nós é que somos os poderes do bem” e “Perdeu, mané”.

A primeira declaração ocorreu em abril de 2022, quando Barroso palestrou na Brazil Conference, organizada pela universidade de Harvard.

Na ocasião, Barroso afirmou: “eu preciso ter uma compreensão crítica de que coisas ruins estão acontecendo, mas é preciso não supervalorizar o inimigo. Nós somos muito poderosos, nós somos a democracia. Nós é que somos os poderes do bem, nós é que ajudamos a empurrar a história na direção certa”.

A fala se deu após comentários de outros participantes sobre uma eventual vitória de Bolsonaro nas eleições de 2022. Para os parlamentares aliados do ex-presidente, a declaração se deu em um contexto de ‘repetição de chavões da histeria antibolsonarista’.

Eles sustentam uma ‘visão moralista da política, com veios messiânicos, que identifica o “eu” com o bem, e o “outro” com o mal’.

Ao mencionarem a fala de Barroso na Brazil Conference, os aliados de Bolsonaro dizem que, no caso, não é possível usar a ‘desculpa de que as afirmações se deram como retorsão a provocações’, como no episódio do ‘Perdeu, Mané’. Barroso disse tal frase após ser hostilizado em Nova York, em novembro de 2022.

No pedido protocolado nesta quarta, 19, os deputados atribuem a Barroso suposta incidência em dois crimes de responsabilidade: ‘exercer atividade político-partidária’ e ‘proceder de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro de suas funções’.

“Isento das paixões político-partidárias, exige-se do Poder Judiciário que funcione como o corpo técnico do estado que aplica o Direito, pacificando as relações sociais acima das divergências ideológicas”, alegam.

‘Nós derrotamos o bolsonarismo’

Apesar de o pedido de impeachment de Barroso fazer menção a outras declarações de Barroso, o ponto central do documento de 32 páginas é a afirmação “nós derrotamos o bolsonarismo”. Para os parlamentares, a fala, dita na quarta-feira, 12, ‘fere de morte a democracia’.

Barroso proferiu a frase durante congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), após um grupo chamá-lo de ‘inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016′. Em resposta, o ministro afirmou: “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”.

Em nota, o Supremo afirmou que a afirmação de Barroso se referia ao ‘voto popular e não à atuação de qualquer instituição’. Depois, o próprio ministro divulgou nota indicando que usou a expressão ‘derrotamos o bolsonarismo’ quando ‘na verdade me referia ao extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria’.

“Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-Presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas”, frisou.

Como mostrou o Estadão, nos últimos cinco anos, Barroso já foi alvo de 17 pedidos de impeachment no Senado. Apesar de a Constituição prever a possibilidade de alijamento de um magistrado da Corte máxima em cinco hipóteses específicas, desde que o STF foi criado, há 132 anos, nenhum ministro perdeu a cadeira por impeachment.

Veja quem assina o pedido de impeachment de Barroso

  • Antônio Hamilton Martins Mourão
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  • Luiz Alberto Ovando
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Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal Foto: Carlos Moura/SCO/STF

A declaração sobre a ‘derrota’ do bolsonarismo é o ponto central do pedido de impeachment do ministro Luís Roberto Barroso - protocolado nesta quarta-feira, 18 -, mas o documento foi abastecido por outras falas do magistrado que incomodam os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os 12 senadores e 70 deputados que subscreveram o texto turbinaram a solicitação demonstrando incômodo com sobre outras duas frases do magistrado: “Nós é que somos os poderes do bem” e “Perdeu, mané”.

A primeira declaração ocorreu em abril de 2022, quando Barroso palestrou na Brazil Conference, organizada pela universidade de Harvard.

Na ocasião, Barroso afirmou: “eu preciso ter uma compreensão crítica de que coisas ruins estão acontecendo, mas é preciso não supervalorizar o inimigo. Nós somos muito poderosos, nós somos a democracia. Nós é que somos os poderes do bem, nós é que ajudamos a empurrar a história na direção certa”.

A fala se deu após comentários de outros participantes sobre uma eventual vitória de Bolsonaro nas eleições de 2022. Para os parlamentares aliados do ex-presidente, a declaração se deu em um contexto de ‘repetição de chavões da histeria antibolsonarista’.

Eles sustentam uma ‘visão moralista da política, com veios messiânicos, que identifica o “eu” com o bem, e o “outro” com o mal’.

Ao mencionarem a fala de Barroso na Brazil Conference, os aliados de Bolsonaro dizem que, no caso, não é possível usar a ‘desculpa de que as afirmações se deram como retorsão a provocações’, como no episódio do ‘Perdeu, Mané’. Barroso disse tal frase após ser hostilizado em Nova York, em novembro de 2022.

No pedido protocolado nesta quarta, 19, os deputados atribuem a Barroso suposta incidência em dois crimes de responsabilidade: ‘exercer atividade político-partidária’ e ‘proceder de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro de suas funções’.

“Isento das paixões político-partidárias, exige-se do Poder Judiciário que funcione como o corpo técnico do estado que aplica o Direito, pacificando as relações sociais acima das divergências ideológicas”, alegam.

‘Nós derrotamos o bolsonarismo’

Apesar de o pedido de impeachment de Barroso fazer menção a outras declarações de Barroso, o ponto central do documento de 32 páginas é a afirmação “nós derrotamos o bolsonarismo”. Para os parlamentares, a fala, dita na quarta-feira, 12, ‘fere de morte a democracia’.

Barroso proferiu a frase durante congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), após um grupo chamá-lo de ‘inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016′. Em resposta, o ministro afirmou: “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”.

Em nota, o Supremo afirmou que a afirmação de Barroso se referia ao ‘voto popular e não à atuação de qualquer instituição’. Depois, o próprio ministro divulgou nota indicando que usou a expressão ‘derrotamos o bolsonarismo’ quando ‘na verdade me referia ao extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria’.

“Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-Presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas”, frisou.

Como mostrou o Estadão, nos últimos cinco anos, Barroso já foi alvo de 17 pedidos de impeachment no Senado. Apesar de a Constituição prever a possibilidade de alijamento de um magistrado da Corte máxima em cinco hipóteses específicas, desde que o STF foi criado, há 132 anos, nenhum ministro perdeu a cadeira por impeachment.

Veja quem assina o pedido de impeachment de Barroso

  • Antônio Hamilton Martins Mourão
  • Carlos Francisco Portinho
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  • Eann Styvenson Valentim Mendes
  • Flávio Nantes Bolsonaro
  • Jaime Maximino Bagattoli
  • Jorge Seif Júnior
  • Luis Carlos Heinze
  • Luis Eduardo Girão
  • Magno Malta
  • Marcos Pontes
  • Carlos Roberto Coelho de Mattos Junior
  • Domingos Sávio Campos Resende
  • José Vitor de Resende Aguiar
  • Erica Clarissa Borba Cordeiro De Moura
  • Jonildo José de Assis
  • Evair Vieira De Melo
  • Lenildo Mendes Dos Santos Sertão
  • Júlia Pedroso Zanatta, Brasileira
  • Rafael Pezenti
  • Marcos Antônio Pereira Gomes
  • João Chrisóstomo de Moura
  • Geraldo Junio do Amaral
  • Beatriz KicisTorrents De Sordi
  • Luiz Philippe De Orleans E Bragança
  • Ubiratan Antunes Sanderson
  • Alden Jose Lazaro da Silva
  • Mauricio Bedin Marcon
  • Gilberto Gomes da Silva
  • Paulo Francisco Muniz Bilynskyj
  • Alexandre Ramagem Rodrigues
  • Éder Mauro Cardoso Barra
  • Filipe Barros Baptista de Toledo Ribeiro
  • Paulo Fernando Melo da Costa
  • Thiago Leite Flores Pereira
  • Marcos Sborowski Pollon
  • Marco Antônio Feliciano
  • Gustavo Gayer Machado de Araújo
  • Alcibio Mesquita Bibo Nunes
  • Fábio Michey Costa Da Silva
  • Manoel Messias Donato Bezerra
  • Daniel Costa De Freitas
  • Diego Alexsander Gonçalo Paula Garcia
  • Alberto Barros Cavalcante Neto
  • Marcelo Pires Moraes
  • Rodolfo Oliveira Nogueira
  • Manoel Messias Donato Bezerra
  • Caroline Rodrigues De Toni
  • Alfredo Gaspar De Mendonça Neto
  • Nikolas Ferreira De Oliveira
  • Ulysses Freitas Pereira De Araújo
  • Mario Palumbo Junior
  • Gilson Cardoso Fahur
  • Cristiane Lopes Da Luz Benarrosh
  • Eduardo Pazuello
  • José Antônio Dos Santos Medeiros
  • Daniela Cristina Reuinehr
  • Silvia Nobre Lopes (Silvia Waiãpi)
  • Elieser Girão Monteiro Filho
  • Francisco Eurico da Silva (Pastor Eurico)
  • Luiz Alberto Ovando
  • Frederico de Castro Escaleira
  • Luiz De França E Silva Meira
  • Amalia Scudeler de Barros Santo
  • Evandro Gonçalves Da Silva Júnior
  • André Fernandes de Moura
  • Eduardo Nantes Bolsonaro
  • Miguel Lombardi
  • Eros Ferreira Biondini,
  • Marcel Van Hattem
  • Christine Nogueira dos Reis Tonietto
  • Gilson Marques Vieira
  • Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada
  • Marcio Luiz Alvino de Souza
  • Alexandre Guimarães
  • Carla Zambelli Salgado de Oliveira
  • Gilvan Aguiar Costa
  • Luciano Lorenzini Zucco
  • João Alberto Fraga Silva
  • Antônio Carlos Nicoletti
  • Mario Luis Frias

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