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Lessa diz em delação que foi contratado por Bernardo Bello para matar ex-presidente do Salgueiro


De acordo com o assassino confesso da vereadora Marielle Franco, ele foi incumbido de matar Regina Celi devido a disputas pela presidência da escola de samba, no fim de 2018, pelo bicheiro, que está foragido da Justiça

Por Gabriel de Sousa e Pedro Augusto Figueiredo
Atualização:

BRASÍLIA - O ex-policial militar Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) afirmou, em delação premiada para a Polícia Federal (PF), que foi contratado para executar a ex-presidente da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro Regina Celi, antes de realizar o atentado contra a parlamentar.

A ex-presidente da Acadêmicos do Salgueiro, Regina Celi Foto: @reginacelisalgueiro via Instagram

Segundo Lessa, o convite para realizar o crime foi feito pelo sargento reformado da PM Edmilson da Silva de Oliveira, mais conhecido como Macalé, que foi assassinado em novembro de 2021. O assassino disse que inicialmente respondeu que a recompensa para assassinar Marielle era mais rentável, no que Macalé rebateu que não “tinha como negar um pedido” do bicheiro Bernardo Bello, que pagaria R$ 50 mil mensais para ele. Bello, que tem cinco mandatos de prisão abertos contra ele e está foragido, é tido como um dos atuais chefes do jogo do bicho do Rio de Janeiro.

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Ao final, Ronnie Lessa diz ter se encontrado com o bicheiro. Ficou decidido que o pagamento pelo assassinato da presidente do Salgueiro seria dividido entre o assassino, Macalé e Maxwell Simões, o Suel, que seria responsável por dirigir o carro utilizado na execução.

A revelação foi feita no relatório da PF divulgada neste domingo, 24, após a prisão do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão e do deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), acusados de serem os mandantes da execução de Marielle, em março de 2018. O ex-chefe da Polícia Civil do Estado Rivaldo Barbosa também foi preso, sendo suspeito de obstruir as investigações e ajudar no planejamento do crime.

De acordo com a delação, o motivo para executar Celi gira em torno de conflitos pela sucessão da presidência da escola de samba. A ex-presidente foi eleita em 2018, recebendo protestos do candidato André Vaz que, segundo a PF, representava os interesses de Bernardo Bello.

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Os autos da PF apontam que o plano de execução de Celi falhou porque Suel mudava constantemente o local onde o carro utilizado pelo grupo estava estacionado. Segundo o ex-policial, a execução da presidente da escola de samba seria “fácil” porque ela estava em um táxi.

Élcio deduziu que Bernardo Bello seria o mandante da execução de Marielle

O relatório da Polícia Federal aponta que o ex-policial Élcio de Queiroz deduziu em sua delação premiada que teria sido Bernardo Bello o autor da ordem para que Ronnie Lessa matasse a vereadora Marielle Franco.

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A dedução foi feita com base num desabafo de Lessa no réveillon de 2018. Segundo Élcio, o matador de aluguel disse que estava chateado com Suel por causa do desempenho dele como motorista durante a tentativa de assassinato de uma mulher, encomendada por Bernardo Bello. O ex-PM relatou que, após três meses de “tocaia”, teve uma oportunidade de matá-la quando ela pegou o táxi, mas a atitude de Suel impediu a execução.

Élcio assumiu que a mulher era Marielle, mas depois Ronnie Lessa explicou aos policiais que tratava-se de Celi.

BRASÍLIA - O ex-policial militar Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) afirmou, em delação premiada para a Polícia Federal (PF), que foi contratado para executar a ex-presidente da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro Regina Celi, antes de realizar o atentado contra a parlamentar.

A ex-presidente da Acadêmicos do Salgueiro, Regina Celi Foto: @reginacelisalgueiro via Instagram

Segundo Lessa, o convite para realizar o crime foi feito pelo sargento reformado da PM Edmilson da Silva de Oliveira, mais conhecido como Macalé, que foi assassinado em novembro de 2021. O assassino disse que inicialmente respondeu que a recompensa para assassinar Marielle era mais rentável, no que Macalé rebateu que não “tinha como negar um pedido” do bicheiro Bernardo Bello, que pagaria R$ 50 mil mensais para ele. Bello, que tem cinco mandatos de prisão abertos contra ele e está foragido, é tido como um dos atuais chefes do jogo do bicho do Rio de Janeiro.

Ao final, Ronnie Lessa diz ter se encontrado com o bicheiro. Ficou decidido que o pagamento pelo assassinato da presidente do Salgueiro seria dividido entre o assassino, Macalé e Maxwell Simões, o Suel, que seria responsável por dirigir o carro utilizado na execução.

A revelação foi feita no relatório da PF divulgada neste domingo, 24, após a prisão do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão e do deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), acusados de serem os mandantes da execução de Marielle, em março de 2018. O ex-chefe da Polícia Civil do Estado Rivaldo Barbosa também foi preso, sendo suspeito de obstruir as investigações e ajudar no planejamento do crime.

De acordo com a delação, o motivo para executar Celi gira em torno de conflitos pela sucessão da presidência da escola de samba. A ex-presidente foi eleita em 2018, recebendo protestos do candidato André Vaz que, segundo a PF, representava os interesses de Bernardo Bello.

Os autos da PF apontam que o plano de execução de Celi falhou porque Suel mudava constantemente o local onde o carro utilizado pelo grupo estava estacionado. Segundo o ex-policial, a execução da presidente da escola de samba seria “fácil” porque ela estava em um táxi.

Élcio deduziu que Bernardo Bello seria o mandante da execução de Marielle

O relatório da Polícia Federal aponta que o ex-policial Élcio de Queiroz deduziu em sua delação premiada que teria sido Bernardo Bello o autor da ordem para que Ronnie Lessa matasse a vereadora Marielle Franco.

A dedução foi feita com base num desabafo de Lessa no réveillon de 2018. Segundo Élcio, o matador de aluguel disse que estava chateado com Suel por causa do desempenho dele como motorista durante a tentativa de assassinato de uma mulher, encomendada por Bernardo Bello. O ex-PM relatou que, após três meses de “tocaia”, teve uma oportunidade de matá-la quando ela pegou o táxi, mas a atitude de Suel impediu a execução.

Élcio assumiu que a mulher era Marielle, mas depois Ronnie Lessa explicou aos policiais que tratava-se de Celi.

BRASÍLIA - O ex-policial militar Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) afirmou, em delação premiada para a Polícia Federal (PF), que foi contratado para executar a ex-presidente da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro Regina Celi, antes de realizar o atentado contra a parlamentar.

A ex-presidente da Acadêmicos do Salgueiro, Regina Celi Foto: @reginacelisalgueiro via Instagram

Segundo Lessa, o convite para realizar o crime foi feito pelo sargento reformado da PM Edmilson da Silva de Oliveira, mais conhecido como Macalé, que foi assassinado em novembro de 2021. O assassino disse que inicialmente respondeu que a recompensa para assassinar Marielle era mais rentável, no que Macalé rebateu que não “tinha como negar um pedido” do bicheiro Bernardo Bello, que pagaria R$ 50 mil mensais para ele. Bello, que tem cinco mandatos de prisão abertos contra ele e está foragido, é tido como um dos atuais chefes do jogo do bicho do Rio de Janeiro.

Ao final, Ronnie Lessa diz ter se encontrado com o bicheiro. Ficou decidido que o pagamento pelo assassinato da presidente do Salgueiro seria dividido entre o assassino, Macalé e Maxwell Simões, o Suel, que seria responsável por dirigir o carro utilizado na execução.

A revelação foi feita no relatório da PF divulgada neste domingo, 24, após a prisão do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão e do deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), acusados de serem os mandantes da execução de Marielle, em março de 2018. O ex-chefe da Polícia Civil do Estado Rivaldo Barbosa também foi preso, sendo suspeito de obstruir as investigações e ajudar no planejamento do crime.

De acordo com a delação, o motivo para executar Celi gira em torno de conflitos pela sucessão da presidência da escola de samba. A ex-presidente foi eleita em 2018, recebendo protestos do candidato André Vaz que, segundo a PF, representava os interesses de Bernardo Bello.

Os autos da PF apontam que o plano de execução de Celi falhou porque Suel mudava constantemente o local onde o carro utilizado pelo grupo estava estacionado. Segundo o ex-policial, a execução da presidente da escola de samba seria “fácil” porque ela estava em um táxi.

Élcio deduziu que Bernardo Bello seria o mandante da execução de Marielle

O relatório da Polícia Federal aponta que o ex-policial Élcio de Queiroz deduziu em sua delação premiada que teria sido Bernardo Bello o autor da ordem para que Ronnie Lessa matasse a vereadora Marielle Franco.

A dedução foi feita com base num desabafo de Lessa no réveillon de 2018. Segundo Élcio, o matador de aluguel disse que estava chateado com Suel por causa do desempenho dele como motorista durante a tentativa de assassinato de uma mulher, encomendada por Bernardo Bello. O ex-PM relatou que, após três meses de “tocaia”, teve uma oportunidade de matá-la quando ela pegou o táxi, mas a atitude de Suel impediu a execução.

Élcio assumiu que a mulher era Marielle, mas depois Ronnie Lessa explicou aos policiais que tratava-se de Celi.

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