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Lobista que entregou Eduardo Cunha também vai a Toffoli para tentar anular condenações na Lava Jato


Condenado a mais de 13 anos por corrupção e lavagem, João Augusto Rezende Henriques pede que ministro do STF derrube todos os seus processos criminais e de improbidade

Por Rayssa Motta
Atualização:

Mais um réu da Operação Lava Jato recorreu ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), na esperança de se livrar de seus processos e condenações. Desta vez, é João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador de propinas ao antigo PMDB, quem busca a anulação das ações abertas a partir das investigações da força-tarefa. Ele responde a sete processos criminais e de improbidade e já foi condenado em dois deles.

Henriques busca a extensão da decisão que beneficiou o empresário Raul Schmidt Felippe Júnior. A defesa argumenta que os dois são réus nas mesmas ações e que, por isso, seria “incongruente” anular os processos apenas em relação a um deles.

“Estes figuraram como codenunciados num mesmo núcleo de ações penais, as quais tramitaram no mesmo juízo (13ª VF/Curitiba) e se sustentaram nas mesmas provas e informações produzidas pelas mesmas autoridades, nos mesmos cadernos de investigação preliminar (IP e PIC) e mesmos autos de cooperação jurídica internacional”, diz um trecho do pedido apresentado pelo advogado Marcelo Lebre.

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Até o momento, o lobista foi condenado em duas ações, que ainda não transitaram em julgado, ou seja, há recursos pendentes. As penas somam 13 anos e oito meses de reclusão por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele foi absolvido em um dos processos. Os demais aguardam julgamento.

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O lobista João Augusto Rezende Henriques. Foto: Reprodução

João Augusto Rezende Henriques chegou a ser preso em 2015, na 19.ª fase da Operação Lava Jato. A força-tarefa afirma que ele distribuiu pelo menos R$ 20 milhões do cartel de empresas que funcionou na Petrobrás, entre 2004 e 2014, a agentes públicos, partidos e políticos.

Em depoimento à Polícia Federal, o lobista admitiu ter aberto uma conta na Suíça para pagar propina ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ).

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Ex-funcionário da Petrobras, ele foi sócio da empresa Trend Empreendimentos e Participações, que teria sido usada para operacionalizar os repasses, segundo a Lava Jato. Os contratos sob suspeita de corrupção envolvem a exploração do campo de petróleo de Benin, África, e o afretamento de navios-sonda.

Decisões do ministro Dias Toffoli vem anulando inquéritos, processos, provas e condenações da Lava Jato. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão
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Ontem, Toffoli saiu em defesa das próprias decisões que beneficiaram réus da Lava Jato. Já foram favorecidos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os empresários Marcelo Odebrecht, Raul Schmidt Felippe Júnior e Léo Pinheiro, réus confessos, e o ex-governador paranaense Beto Richa (PSDB). O ministro afirmou que anula provas e ações “com tristeza”, mas argumentou que o “erro foi cometido na origem”.

Essas decisões monocráticas têm sido apoiadas em uma justificativa comum: a existência de um suposto “conluio” entre o ex-juiz Sérgio Moro e os procuradores da força-tarefa de Curitiba que, na avaliação de Dias Toffoli, teria prejudicado o direito de defesa dos réus.

A derrubada dos processos foi acelerada com a anulação das provas do acordo de leniência da Odebrecht, em setembro de 2023, o que vem gerando um efeito cascata que atingiu condenações e até mesmo um acordo de delação.

Mais um réu da Operação Lava Jato recorreu ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), na esperança de se livrar de seus processos e condenações. Desta vez, é João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador de propinas ao antigo PMDB, quem busca a anulação das ações abertas a partir das investigações da força-tarefa. Ele responde a sete processos criminais e de improbidade e já foi condenado em dois deles.

Henriques busca a extensão da decisão que beneficiou o empresário Raul Schmidt Felippe Júnior. A defesa argumenta que os dois são réus nas mesmas ações e que, por isso, seria “incongruente” anular os processos apenas em relação a um deles.

“Estes figuraram como codenunciados num mesmo núcleo de ações penais, as quais tramitaram no mesmo juízo (13ª VF/Curitiba) e se sustentaram nas mesmas provas e informações produzidas pelas mesmas autoridades, nos mesmos cadernos de investigação preliminar (IP e PIC) e mesmos autos de cooperação jurídica internacional”, diz um trecho do pedido apresentado pelo advogado Marcelo Lebre.

Até o momento, o lobista foi condenado em duas ações, que ainda não transitaram em julgado, ou seja, há recursos pendentes. As penas somam 13 anos e oito meses de reclusão por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele foi absolvido em um dos processos. Os demais aguardam julgamento.

O lobista João Augusto Rezende Henriques. Foto: Reprodução

João Augusto Rezende Henriques chegou a ser preso em 2015, na 19.ª fase da Operação Lava Jato. A força-tarefa afirma que ele distribuiu pelo menos R$ 20 milhões do cartel de empresas que funcionou na Petrobrás, entre 2004 e 2014, a agentes públicos, partidos e políticos.

Em depoimento à Polícia Federal, o lobista admitiu ter aberto uma conta na Suíça para pagar propina ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ).

Ex-funcionário da Petrobras, ele foi sócio da empresa Trend Empreendimentos e Participações, que teria sido usada para operacionalizar os repasses, segundo a Lava Jato. Os contratos sob suspeita de corrupção envolvem a exploração do campo de petróleo de Benin, África, e o afretamento de navios-sonda.

Decisões do ministro Dias Toffoli vem anulando inquéritos, processos, provas e condenações da Lava Jato. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Ontem, Toffoli saiu em defesa das próprias decisões que beneficiaram réus da Lava Jato. Já foram favorecidos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os empresários Marcelo Odebrecht, Raul Schmidt Felippe Júnior e Léo Pinheiro, réus confessos, e o ex-governador paranaense Beto Richa (PSDB). O ministro afirmou que anula provas e ações “com tristeza”, mas argumentou que o “erro foi cometido na origem”.

Essas decisões monocráticas têm sido apoiadas em uma justificativa comum: a existência de um suposto “conluio” entre o ex-juiz Sérgio Moro e os procuradores da força-tarefa de Curitiba que, na avaliação de Dias Toffoli, teria prejudicado o direito de defesa dos réus.

A derrubada dos processos foi acelerada com a anulação das provas do acordo de leniência da Odebrecht, em setembro de 2023, o que vem gerando um efeito cascata que atingiu condenações e até mesmo um acordo de delação.

Mais um réu da Operação Lava Jato recorreu ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), na esperança de se livrar de seus processos e condenações. Desta vez, é João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador de propinas ao antigo PMDB, quem busca a anulação das ações abertas a partir das investigações da força-tarefa. Ele responde a sete processos criminais e de improbidade e já foi condenado em dois deles.

Henriques busca a extensão da decisão que beneficiou o empresário Raul Schmidt Felippe Júnior. A defesa argumenta que os dois são réus nas mesmas ações e que, por isso, seria “incongruente” anular os processos apenas em relação a um deles.

“Estes figuraram como codenunciados num mesmo núcleo de ações penais, as quais tramitaram no mesmo juízo (13ª VF/Curitiba) e se sustentaram nas mesmas provas e informações produzidas pelas mesmas autoridades, nos mesmos cadernos de investigação preliminar (IP e PIC) e mesmos autos de cooperação jurídica internacional”, diz um trecho do pedido apresentado pelo advogado Marcelo Lebre.

Até o momento, o lobista foi condenado em duas ações, que ainda não transitaram em julgado, ou seja, há recursos pendentes. As penas somam 13 anos e oito meses de reclusão por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele foi absolvido em um dos processos. Os demais aguardam julgamento.

O lobista João Augusto Rezende Henriques. Foto: Reprodução

João Augusto Rezende Henriques chegou a ser preso em 2015, na 19.ª fase da Operação Lava Jato. A força-tarefa afirma que ele distribuiu pelo menos R$ 20 milhões do cartel de empresas que funcionou na Petrobrás, entre 2004 e 2014, a agentes públicos, partidos e políticos.

Em depoimento à Polícia Federal, o lobista admitiu ter aberto uma conta na Suíça para pagar propina ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ).

Ex-funcionário da Petrobras, ele foi sócio da empresa Trend Empreendimentos e Participações, que teria sido usada para operacionalizar os repasses, segundo a Lava Jato. Os contratos sob suspeita de corrupção envolvem a exploração do campo de petróleo de Benin, África, e o afretamento de navios-sonda.

Decisões do ministro Dias Toffoli vem anulando inquéritos, processos, provas e condenações da Lava Jato. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Ontem, Toffoli saiu em defesa das próprias decisões que beneficiaram réus da Lava Jato. Já foram favorecidos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os empresários Marcelo Odebrecht, Raul Schmidt Felippe Júnior e Léo Pinheiro, réus confessos, e o ex-governador paranaense Beto Richa (PSDB). O ministro afirmou que anula provas e ações “com tristeza”, mas argumentou que o “erro foi cometido na origem”.

Essas decisões monocráticas têm sido apoiadas em uma justificativa comum: a existência de um suposto “conluio” entre o ex-juiz Sérgio Moro e os procuradores da força-tarefa de Curitiba que, na avaliação de Dias Toffoli, teria prejudicado o direito de defesa dos réus.

A derrubada dos processos foi acelerada com a anulação das provas do acordo de leniência da Odebrecht, em setembro de 2023, o que vem gerando um efeito cascata que atingiu condenações e até mesmo um acordo de delação.

Mais um réu da Operação Lava Jato recorreu ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), na esperança de se livrar de seus processos e condenações. Desta vez, é João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador de propinas ao antigo PMDB, quem busca a anulação das ações abertas a partir das investigações da força-tarefa. Ele responde a sete processos criminais e de improbidade e já foi condenado em dois deles.

Henriques busca a extensão da decisão que beneficiou o empresário Raul Schmidt Felippe Júnior. A defesa argumenta que os dois são réus nas mesmas ações e que, por isso, seria “incongruente” anular os processos apenas em relação a um deles.

“Estes figuraram como codenunciados num mesmo núcleo de ações penais, as quais tramitaram no mesmo juízo (13ª VF/Curitiba) e se sustentaram nas mesmas provas e informações produzidas pelas mesmas autoridades, nos mesmos cadernos de investigação preliminar (IP e PIC) e mesmos autos de cooperação jurídica internacional”, diz um trecho do pedido apresentado pelo advogado Marcelo Lebre.

Até o momento, o lobista foi condenado em duas ações, que ainda não transitaram em julgado, ou seja, há recursos pendentes. As penas somam 13 anos e oito meses de reclusão por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele foi absolvido em um dos processos. Os demais aguardam julgamento.

O lobista João Augusto Rezende Henriques. Foto: Reprodução

João Augusto Rezende Henriques chegou a ser preso em 2015, na 19.ª fase da Operação Lava Jato. A força-tarefa afirma que ele distribuiu pelo menos R$ 20 milhões do cartel de empresas que funcionou na Petrobrás, entre 2004 e 2014, a agentes públicos, partidos e políticos.

Em depoimento à Polícia Federal, o lobista admitiu ter aberto uma conta na Suíça para pagar propina ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ).

Ex-funcionário da Petrobras, ele foi sócio da empresa Trend Empreendimentos e Participações, que teria sido usada para operacionalizar os repasses, segundo a Lava Jato. Os contratos sob suspeita de corrupção envolvem a exploração do campo de petróleo de Benin, África, e o afretamento de navios-sonda.

Decisões do ministro Dias Toffoli vem anulando inquéritos, processos, provas e condenações da Lava Jato. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Ontem, Toffoli saiu em defesa das próprias decisões que beneficiaram réus da Lava Jato. Já foram favorecidos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os empresários Marcelo Odebrecht, Raul Schmidt Felippe Júnior e Léo Pinheiro, réus confessos, e o ex-governador paranaense Beto Richa (PSDB). O ministro afirmou que anula provas e ações “com tristeza”, mas argumentou que o “erro foi cometido na origem”.

Essas decisões monocráticas têm sido apoiadas em uma justificativa comum: a existência de um suposto “conluio” entre o ex-juiz Sérgio Moro e os procuradores da força-tarefa de Curitiba que, na avaliação de Dias Toffoli, teria prejudicado o direito de defesa dos réus.

A derrubada dos processos foi acelerada com a anulação das provas do acordo de leniência da Odebrecht, em setembro de 2023, o que vem gerando um efeito cascata que atingiu condenações e até mesmo um acordo de delação.

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