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Opinião|Machado de Assis antecipou o narcisismo dos nossos tempos?


No século 19, antes mesmo de o assunto se tornar imprescindível para compreender a sociedade e as relações contemporâneas, o escritor já tinha entendido que o narcisismo era peça-chave para falar sobre os humanos, desde suas conquistas até suas tragédias

Por Adelmo Marcos Rossi

Quem não quer ser célebre?

A rivalidade e a competitividade, vistas com tanta proeminência não somente entre os atletas, treinadores e trabalhadores nos jogos olímpicos, mas também nos torcedores que assistem da televisão as competições de seu país, são consequências do desejo de sucesso do Narcisismo.

Foi desse desejo que a humanidade avançou pelos séculos. O narcisismo dos desbravadores, cientistas e pesquisadores, heróis que vão abrindo caminhos para novos conhecimentos, foi responsável pelas mudanças que a sociedade conhece hoje em termos de ciência, tecnologia e outros aspectos.

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Mas esse mesmo Narcisismo que é fonte de avanço e de mobilização, também pode ser fonte de tragédia. É isso que explica, por exemplo, a destruição humana para com o planeta, como a utilização excessiva de recursos naturais em prol de ganhos individuais.

Os impactos destes elementos narcísicos nas pessoas estão presentes desde o início dos séculos, mas esse conceito foi primeiro estudado a partir das análises profundas de Sigmund Freud, o pai da psicanálise e importante pesquisador do ser humano, que identificou o narcisismo como uma fase necessária ao desenvolvimento da psique, relacionado à energia libidinal que uma pessoa direciona aos demais e a si mesma.

Não somente Freud teve essa percepção: um pouco antes dele, um dos grandes nomes da literatura brasileira, Machado de Assis, já analisava os efeitos do narcisismo. Sob o nome “vaidade”, o autor carioca ressalta o desejo de se manifestar existente no narcisismo, sendo este o norte principal de suas publicações, como o conto “Questão de Vaidade” (1864); a crônica “Elogio da Vaidade” (1865), assinada como K., que aparece na Semana Ilustrada de nº230, publicada em 7 de maio de 1865; e o conto com este mesmo título “Elogio da Vaidade” (1878).

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Em “O califa de Platina” (1878), ele repete insistentemente por meio do personagem expressões do tipo “é preciso que faças alguma coisa original. Dou-te um ano e um dia para cumprir este preceito” e “ainda não fiz nada que verdadeiramente se possa dizer original”, manifestando sua preocupação em ser original, em deixar sua marca individual do “eu” no mundo, consagrada em “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1880).

A análise a partir do narcisismo revela a originalidade e a genialidade de Machado de Assis.

No século XIX, antes mesmo de o assunto se tornar imprescindível para compreender a sociedade e as relações contemporâneas, o escritor já tinha entendido que o narcisismo era peça-chave para falar sobre os humanos, desde suas conquistas até suas tragédias.

Quem não quer ser célebre?

A rivalidade e a competitividade, vistas com tanta proeminência não somente entre os atletas, treinadores e trabalhadores nos jogos olímpicos, mas também nos torcedores que assistem da televisão as competições de seu país, são consequências do desejo de sucesso do Narcisismo.

Foi desse desejo que a humanidade avançou pelos séculos. O narcisismo dos desbravadores, cientistas e pesquisadores, heróis que vão abrindo caminhos para novos conhecimentos, foi responsável pelas mudanças que a sociedade conhece hoje em termos de ciência, tecnologia e outros aspectos.

Mas esse mesmo Narcisismo que é fonte de avanço e de mobilização, também pode ser fonte de tragédia. É isso que explica, por exemplo, a destruição humana para com o planeta, como a utilização excessiva de recursos naturais em prol de ganhos individuais.

Os impactos destes elementos narcísicos nas pessoas estão presentes desde o início dos séculos, mas esse conceito foi primeiro estudado a partir das análises profundas de Sigmund Freud, o pai da psicanálise e importante pesquisador do ser humano, que identificou o narcisismo como uma fase necessária ao desenvolvimento da psique, relacionado à energia libidinal que uma pessoa direciona aos demais e a si mesma.

Não somente Freud teve essa percepção: um pouco antes dele, um dos grandes nomes da literatura brasileira, Machado de Assis, já analisava os efeitos do narcisismo. Sob o nome “vaidade”, o autor carioca ressalta o desejo de se manifestar existente no narcisismo, sendo este o norte principal de suas publicações, como o conto “Questão de Vaidade” (1864); a crônica “Elogio da Vaidade” (1865), assinada como K., que aparece na Semana Ilustrada de nº230, publicada em 7 de maio de 1865; e o conto com este mesmo título “Elogio da Vaidade” (1878).

Em “O califa de Platina” (1878), ele repete insistentemente por meio do personagem expressões do tipo “é preciso que faças alguma coisa original. Dou-te um ano e um dia para cumprir este preceito” e “ainda não fiz nada que verdadeiramente se possa dizer original”, manifestando sua preocupação em ser original, em deixar sua marca individual do “eu” no mundo, consagrada em “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1880).

A análise a partir do narcisismo revela a originalidade e a genialidade de Machado de Assis.

No século XIX, antes mesmo de o assunto se tornar imprescindível para compreender a sociedade e as relações contemporâneas, o escritor já tinha entendido que o narcisismo era peça-chave para falar sobre os humanos, desde suas conquistas até suas tragédias.

Quem não quer ser célebre?

A rivalidade e a competitividade, vistas com tanta proeminência não somente entre os atletas, treinadores e trabalhadores nos jogos olímpicos, mas também nos torcedores que assistem da televisão as competições de seu país, são consequências do desejo de sucesso do Narcisismo.

Foi desse desejo que a humanidade avançou pelos séculos. O narcisismo dos desbravadores, cientistas e pesquisadores, heróis que vão abrindo caminhos para novos conhecimentos, foi responsável pelas mudanças que a sociedade conhece hoje em termos de ciência, tecnologia e outros aspectos.

Mas esse mesmo Narcisismo que é fonte de avanço e de mobilização, também pode ser fonte de tragédia. É isso que explica, por exemplo, a destruição humana para com o planeta, como a utilização excessiva de recursos naturais em prol de ganhos individuais.

Os impactos destes elementos narcísicos nas pessoas estão presentes desde o início dos séculos, mas esse conceito foi primeiro estudado a partir das análises profundas de Sigmund Freud, o pai da psicanálise e importante pesquisador do ser humano, que identificou o narcisismo como uma fase necessária ao desenvolvimento da psique, relacionado à energia libidinal que uma pessoa direciona aos demais e a si mesma.

Não somente Freud teve essa percepção: um pouco antes dele, um dos grandes nomes da literatura brasileira, Machado de Assis, já analisava os efeitos do narcisismo. Sob o nome “vaidade”, o autor carioca ressalta o desejo de se manifestar existente no narcisismo, sendo este o norte principal de suas publicações, como o conto “Questão de Vaidade” (1864); a crônica “Elogio da Vaidade” (1865), assinada como K., que aparece na Semana Ilustrada de nº230, publicada em 7 de maio de 1865; e o conto com este mesmo título “Elogio da Vaidade” (1878).

Em “O califa de Platina” (1878), ele repete insistentemente por meio do personagem expressões do tipo “é preciso que faças alguma coisa original. Dou-te um ano e um dia para cumprir este preceito” e “ainda não fiz nada que verdadeiramente se possa dizer original”, manifestando sua preocupação em ser original, em deixar sua marca individual do “eu” no mundo, consagrada em “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1880).

A análise a partir do narcisismo revela a originalidade e a genialidade de Machado de Assis.

No século XIX, antes mesmo de o assunto se tornar imprescindível para compreender a sociedade e as relações contemporâneas, o escritor já tinha entendido que o narcisismo era peça-chave para falar sobre os humanos, desde suas conquistas até suas tragédias.

Quem não quer ser célebre?

A rivalidade e a competitividade, vistas com tanta proeminência não somente entre os atletas, treinadores e trabalhadores nos jogos olímpicos, mas também nos torcedores que assistem da televisão as competições de seu país, são consequências do desejo de sucesso do Narcisismo.

Foi desse desejo que a humanidade avançou pelos séculos. O narcisismo dos desbravadores, cientistas e pesquisadores, heróis que vão abrindo caminhos para novos conhecimentos, foi responsável pelas mudanças que a sociedade conhece hoje em termos de ciência, tecnologia e outros aspectos.

Mas esse mesmo Narcisismo que é fonte de avanço e de mobilização, também pode ser fonte de tragédia. É isso que explica, por exemplo, a destruição humana para com o planeta, como a utilização excessiva de recursos naturais em prol de ganhos individuais.

Os impactos destes elementos narcísicos nas pessoas estão presentes desde o início dos séculos, mas esse conceito foi primeiro estudado a partir das análises profundas de Sigmund Freud, o pai da psicanálise e importante pesquisador do ser humano, que identificou o narcisismo como uma fase necessária ao desenvolvimento da psique, relacionado à energia libidinal que uma pessoa direciona aos demais e a si mesma.

Não somente Freud teve essa percepção: um pouco antes dele, um dos grandes nomes da literatura brasileira, Machado de Assis, já analisava os efeitos do narcisismo. Sob o nome “vaidade”, o autor carioca ressalta o desejo de se manifestar existente no narcisismo, sendo este o norte principal de suas publicações, como o conto “Questão de Vaidade” (1864); a crônica “Elogio da Vaidade” (1865), assinada como K., que aparece na Semana Ilustrada de nº230, publicada em 7 de maio de 1865; e o conto com este mesmo título “Elogio da Vaidade” (1878).

Em “O califa de Platina” (1878), ele repete insistentemente por meio do personagem expressões do tipo “é preciso que faças alguma coisa original. Dou-te um ano e um dia para cumprir este preceito” e “ainda não fiz nada que verdadeiramente se possa dizer original”, manifestando sua preocupação em ser original, em deixar sua marca individual do “eu” no mundo, consagrada em “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1880).

A análise a partir do narcisismo revela a originalidade e a genialidade de Machado de Assis.

No século XIX, antes mesmo de o assunto se tornar imprescindível para compreender a sociedade e as relações contemporâneas, o escritor já tinha entendido que o narcisismo era peça-chave para falar sobre os humanos, desde suas conquistas até suas tragédias.

Opinião por Adelmo Marcos Rossi

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