Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Marcola, mulher e sogros são condenados por lavar dinheiro do PCC em salão de beleza


Tribunal de São Paulo impõe pena de 6 anos e 4 meses de prisão ao líder do PCC por usar familiares, salão de beleza e casa de luxo para dar aparência de legalidade ao lucro do tráfico

Por Rayssa Motta, Marcelo Godoy e Fausto Macedo
Atualização:

A 5.ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), e a mulher dele, Cynthia Giglioli Herbas Camacho, por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Marcola e a mulher foram acusados de usar um salão de beleza, o Diva’s Hair, em São Paulo, como uma empresa de fachada para incorporar o dinheiro do tráfico.

continua após a publicidade

O desembargador Damião Cogan, relator do caso, concluiu que eles “tentaram dissimular os valores depositados em dinheiro de origem ilícita como operações regulares do salão”.

Marcola foi condenado a 6 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. A pena de Cynthia foi de 4 anos de reclusão em regime aberto.

Marcos Herbas Camacho, o Marcola, está preso.  Foto: Gabriela Bilo/Estadão
continua após a publicidade

Marivaldo da Silva Sobrinho e Maria do Carmo Giglioli da Silva, sogros de Marcola, também foram condenados. Eles seriam laranjas na compra de uma casa de mais de R$ 3 milhões, com dinheiro vivo, em um condomínio de luxo em Granja Viana. As penas foram de 3 anos de reclusão.

“O pagamento da transação imobiliária em espécie possibilitou a ocultação da verdadeira origem do dinheiro, possibilitando a integração de valores ilícitos como lícitos no patrimônio da família de Marcos Willians”, concluiu o relator.

A decisão da 5.ª Câmara de Direito Criminal foi unânime. Marcola e os familiares haviam sido absolvidos na primeira instância. Ele está preso em uma penitenciária federal há mais de 20 anos.

continua após a publicidade

Em depoimento, Marcola afirmou que, desde a sua prisão, “não adquiriu bens ou teve lucro ou ganho com facção criminosa”.

Para o desembargador Damião Cogan, a justificativa não convence: ”É consabido que sendo o ‘líder máximo’ do PCC todos os demais integrantes da facção criminosa tem obrigação de pagar ‘pedágio’ mensal para a mantença dele e dos demais integrantes da cúpula da organização ilícita, sob pena de severas sanções praticadas pelos ‘disciplinas’ da citada organização.”

Antes de abrir o salão, Cynthia vendia lingerie e perfume na porta de presídios. Hoje, segundo ela, o lucro com o salão gira em torno de R$ 60 mil mensais. Em depoimento, ela afirmou que sofre “perseguição” da polícia e que o negócio é regular.

A 5.ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), e a mulher dele, Cynthia Giglioli Herbas Camacho, por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Marcola e a mulher foram acusados de usar um salão de beleza, o Diva’s Hair, em São Paulo, como uma empresa de fachada para incorporar o dinheiro do tráfico.

O desembargador Damião Cogan, relator do caso, concluiu que eles “tentaram dissimular os valores depositados em dinheiro de origem ilícita como operações regulares do salão”.

Marcola foi condenado a 6 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. A pena de Cynthia foi de 4 anos de reclusão em regime aberto.

Marcos Herbas Camacho, o Marcola, está preso.  Foto: Gabriela Bilo/Estadão

Marivaldo da Silva Sobrinho e Maria do Carmo Giglioli da Silva, sogros de Marcola, também foram condenados. Eles seriam laranjas na compra de uma casa de mais de R$ 3 milhões, com dinheiro vivo, em um condomínio de luxo em Granja Viana. As penas foram de 3 anos de reclusão.

“O pagamento da transação imobiliária em espécie possibilitou a ocultação da verdadeira origem do dinheiro, possibilitando a integração de valores ilícitos como lícitos no patrimônio da família de Marcos Willians”, concluiu o relator.

A decisão da 5.ª Câmara de Direito Criminal foi unânime. Marcola e os familiares haviam sido absolvidos na primeira instância. Ele está preso em uma penitenciária federal há mais de 20 anos.

Em depoimento, Marcola afirmou que, desde a sua prisão, “não adquiriu bens ou teve lucro ou ganho com facção criminosa”.

Para o desembargador Damião Cogan, a justificativa não convence: ”É consabido que sendo o ‘líder máximo’ do PCC todos os demais integrantes da facção criminosa tem obrigação de pagar ‘pedágio’ mensal para a mantença dele e dos demais integrantes da cúpula da organização ilícita, sob pena de severas sanções praticadas pelos ‘disciplinas’ da citada organização.”

Antes de abrir o salão, Cynthia vendia lingerie e perfume na porta de presídios. Hoje, segundo ela, o lucro com o salão gira em torno de R$ 60 mil mensais. Em depoimento, ela afirmou que sofre “perseguição” da polícia e que o negócio é regular.

A 5.ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), e a mulher dele, Cynthia Giglioli Herbas Camacho, por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Marcola e a mulher foram acusados de usar um salão de beleza, o Diva’s Hair, em São Paulo, como uma empresa de fachada para incorporar o dinheiro do tráfico.

O desembargador Damião Cogan, relator do caso, concluiu que eles “tentaram dissimular os valores depositados em dinheiro de origem ilícita como operações regulares do salão”.

Marcola foi condenado a 6 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. A pena de Cynthia foi de 4 anos de reclusão em regime aberto.

Marcos Herbas Camacho, o Marcola, está preso.  Foto: Gabriela Bilo/Estadão

Marivaldo da Silva Sobrinho e Maria do Carmo Giglioli da Silva, sogros de Marcola, também foram condenados. Eles seriam laranjas na compra de uma casa de mais de R$ 3 milhões, com dinheiro vivo, em um condomínio de luxo em Granja Viana. As penas foram de 3 anos de reclusão.

“O pagamento da transação imobiliária em espécie possibilitou a ocultação da verdadeira origem do dinheiro, possibilitando a integração de valores ilícitos como lícitos no patrimônio da família de Marcos Willians”, concluiu o relator.

A decisão da 5.ª Câmara de Direito Criminal foi unânime. Marcola e os familiares haviam sido absolvidos na primeira instância. Ele está preso em uma penitenciária federal há mais de 20 anos.

Em depoimento, Marcola afirmou que, desde a sua prisão, “não adquiriu bens ou teve lucro ou ganho com facção criminosa”.

Para o desembargador Damião Cogan, a justificativa não convence: ”É consabido que sendo o ‘líder máximo’ do PCC todos os demais integrantes da facção criminosa tem obrigação de pagar ‘pedágio’ mensal para a mantença dele e dos demais integrantes da cúpula da organização ilícita, sob pena de severas sanções praticadas pelos ‘disciplinas’ da citada organização.”

Antes de abrir o salão, Cynthia vendia lingerie e perfume na porta de presídios. Hoje, segundo ela, o lucro com o salão gira em torno de R$ 60 mil mensais. Em depoimento, ela afirmou que sofre “perseguição” da polícia e que o negócio é regular.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.