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'Me envie um novo cheque': carta de Carlos Bolsonaro para banco na Flórida entra na mira da PF


Documento assinado pelo filho ‘02′ do ex-presidente, destinado ao Truits Bank em dezembro de 2023, foi encontrado na terceira fase da Operação Última Milha, deflagrada em janeiro último, quando o vereador fluminense foi alvo de buscas sob suspeita de integrar núcleo político da Abin Paralela; parlamentar disse ‘não acreditar’ que investigação sobre sua conta nos EUA ‘é trabalho de uma Polícia Federal’

Por Pepita Ortega
Atualização:
O vereador Carlos Bolsonaro disse, no X, não acreditar que investigação sobre sua conta nos EUA “é trabalho de uma Polícia Federal” Foto: Flávio Marroso/CMRJ

Em meio às investigações sobre a Abin Paralela, a Polícia Federal encontrou cópia de uma carta assinada pelo vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos) a um banco na Flórida, nos Estados Unidos, referente a uma conta que o parlamentar manteve até setembro do ano passado. Carlos relata “dificuldades” para receber um cheque do banco. Ele pede a emissão de um novo cheque e que seja encaminhado para a agência em que ele abriu a conta - indicou que ele mesmo pegaria o cheque.

O documento entrou na mira da Polícia Federal, assim como um bilhete manuscrito, no qual Carlos Bolsonaro anotou um endereço na capital americana. O vereador alertou que já não havia mais nenhum de seus familiares em Washington para receber o cheque.

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Trechos de relatório da PF sobre quarta fase da Operação Última Milha Foto: Polícia Federal

Os investigadores devem averiguar se há alguma irregularidade nas operações da conta, assim como uma eventual ligação de movimentações financeiras com a suposta atuação do filho ‘02′ de Bolsonaro no ‘núcleo-político’ ligado à ‘Abin Paralela’.

No X (antigo Twitter), Carlos Bolsonaro disse que há dois anos o Banco do Brasil encerrou sua conta nos EUA o que levou a “mudanças de bancos com menos de $15.000 na época”. “Desisti de colocar parte de meus ganhos lá e paguei o imposto duplicado novamente para voltar à minha conta no Brasil. Novamente, não acredito que isso é trabalho de uma Polícia Federal, mas uma fofoca de imprensa para criar mais uma narrativa. Seguimos na democracia inabalável e pujante”, disse.

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A resposta de Carlos Bolsonaro à possível investigação da conta nos EUA Foto: Reprodução/Twitter

Na carta, Carlos menciona que fechou sua conta em setembro do ano passado e diz não ter recebido o cheque emitido pelo banco na ocasião.

Trechos de relatório da PF sobre quarta fase da Operação Última Milha Foto: Polícia Federal
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A correspondência foi apreendida em uma fase anterior da Operação Última Milha, em janeiro, quando o vereador foi alvo de busca e apreensão. O documento foi reproduzido na representação da PF ao Supremo Tribunal Federal para deflagrar a quarta fase da ofensiva, que prendeu cinco investigados na última quinta-feira, 11. O achado é detalhado em um relatório elaborado pelos investigadores que ainda não foi tornado público pelo ministro Alexandre de Moraes.

Na representação da Última Milha 4, a carta foi reproduzida após a Polícia Federal apresentar diálogos travados entre dois ex-integrantes da Abin Paralela. Nas conversas, os policiais federais Marcelo Bormevet e Carlos Magno discutem a possibilidade de o então presidente Jair Bolsonaro “invocar” o artigo 142 da Constituição dos EUA - em referência a um golpe de Estado.

Como mostrou o Estadão, a PF suspeita que a Abin Paralela sabia da minuta de golpe. Além disso, argumenta que as ações de arapongagem levaram aos atos golpistas do 8 de janeiro.

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Diálogos que embasaram nova fase da Operação última Milha Foto: Polícia Federal

A PF aproveitou a deixa - Bolsonaro nos Estados Unidos - para destacar, “em razão da pertinência temporal das ações realizadas em dezembro de 2022″, a carta redigida por Carlos Bolsonaro. Os investigadores não fazem maiores indicações sobre o conteúdo do documento.

A corporação ainda deve se aprofundar no tema, como já indicou que vai fazer com relação a indícios de corrupção encontrados na Abin Paralela, além da suspeita de tentativa de embaraço às investigações e identificação de outros possíveis integrantes do grupo.

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Trechos de relatório da PF sobre quarta fase da Operação Última Milha Foto: Polícia Federal
O vereador Carlos Bolsonaro disse, no X, não acreditar que investigação sobre sua conta nos EUA “é trabalho de uma Polícia Federal” Foto: Flávio Marroso/CMRJ

Em meio às investigações sobre a Abin Paralela, a Polícia Federal encontrou cópia de uma carta assinada pelo vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos) a um banco na Flórida, nos Estados Unidos, referente a uma conta que o parlamentar manteve até setembro do ano passado. Carlos relata “dificuldades” para receber um cheque do banco. Ele pede a emissão de um novo cheque e que seja encaminhado para a agência em que ele abriu a conta - indicou que ele mesmo pegaria o cheque.

O documento entrou na mira da Polícia Federal, assim como um bilhete manuscrito, no qual Carlos Bolsonaro anotou um endereço na capital americana. O vereador alertou que já não havia mais nenhum de seus familiares em Washington para receber o cheque.

Trechos de relatório da PF sobre quarta fase da Operação Última Milha Foto: Polícia Federal

Os investigadores devem averiguar se há alguma irregularidade nas operações da conta, assim como uma eventual ligação de movimentações financeiras com a suposta atuação do filho ‘02′ de Bolsonaro no ‘núcleo-político’ ligado à ‘Abin Paralela’.

No X (antigo Twitter), Carlos Bolsonaro disse que há dois anos o Banco do Brasil encerrou sua conta nos EUA o que levou a “mudanças de bancos com menos de $15.000 na época”. “Desisti de colocar parte de meus ganhos lá e paguei o imposto duplicado novamente para voltar à minha conta no Brasil. Novamente, não acredito que isso é trabalho de uma Polícia Federal, mas uma fofoca de imprensa para criar mais uma narrativa. Seguimos na democracia inabalável e pujante”, disse.

A resposta de Carlos Bolsonaro à possível investigação da conta nos EUA Foto: Reprodução/Twitter

Na carta, Carlos menciona que fechou sua conta em setembro do ano passado e diz não ter recebido o cheque emitido pelo banco na ocasião.

Trechos de relatório da PF sobre quarta fase da Operação Última Milha Foto: Polícia Federal

A correspondência foi apreendida em uma fase anterior da Operação Última Milha, em janeiro, quando o vereador foi alvo de busca e apreensão. O documento foi reproduzido na representação da PF ao Supremo Tribunal Federal para deflagrar a quarta fase da ofensiva, que prendeu cinco investigados na última quinta-feira, 11. O achado é detalhado em um relatório elaborado pelos investigadores que ainda não foi tornado público pelo ministro Alexandre de Moraes.

Na representação da Última Milha 4, a carta foi reproduzida após a Polícia Federal apresentar diálogos travados entre dois ex-integrantes da Abin Paralela. Nas conversas, os policiais federais Marcelo Bormevet e Carlos Magno discutem a possibilidade de o então presidente Jair Bolsonaro “invocar” o artigo 142 da Constituição dos EUA - em referência a um golpe de Estado.

Como mostrou o Estadão, a PF suspeita que a Abin Paralela sabia da minuta de golpe. Além disso, argumenta que as ações de arapongagem levaram aos atos golpistas do 8 de janeiro.

Diálogos que embasaram nova fase da Operação última Milha Foto: Polícia Federal

A PF aproveitou a deixa - Bolsonaro nos Estados Unidos - para destacar, “em razão da pertinência temporal das ações realizadas em dezembro de 2022″, a carta redigida por Carlos Bolsonaro. Os investigadores não fazem maiores indicações sobre o conteúdo do documento.

A corporação ainda deve se aprofundar no tema, como já indicou que vai fazer com relação a indícios de corrupção encontrados na Abin Paralela, além da suspeita de tentativa de embaraço às investigações e identificação de outros possíveis integrantes do grupo.

Trechos de relatório da PF sobre quarta fase da Operação Última Milha Foto: Polícia Federal
O vereador Carlos Bolsonaro disse, no X, não acreditar que investigação sobre sua conta nos EUA “é trabalho de uma Polícia Federal” Foto: Flávio Marroso/CMRJ

Em meio às investigações sobre a Abin Paralela, a Polícia Federal encontrou cópia de uma carta assinada pelo vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos) a um banco na Flórida, nos Estados Unidos, referente a uma conta que o parlamentar manteve até setembro do ano passado. Carlos relata “dificuldades” para receber um cheque do banco. Ele pede a emissão de um novo cheque e que seja encaminhado para a agência em que ele abriu a conta - indicou que ele mesmo pegaria o cheque.

O documento entrou na mira da Polícia Federal, assim como um bilhete manuscrito, no qual Carlos Bolsonaro anotou um endereço na capital americana. O vereador alertou que já não havia mais nenhum de seus familiares em Washington para receber o cheque.

Trechos de relatório da PF sobre quarta fase da Operação Última Milha Foto: Polícia Federal

Os investigadores devem averiguar se há alguma irregularidade nas operações da conta, assim como uma eventual ligação de movimentações financeiras com a suposta atuação do filho ‘02′ de Bolsonaro no ‘núcleo-político’ ligado à ‘Abin Paralela’.

No X (antigo Twitter), Carlos Bolsonaro disse que há dois anos o Banco do Brasil encerrou sua conta nos EUA o que levou a “mudanças de bancos com menos de $15.000 na época”. “Desisti de colocar parte de meus ganhos lá e paguei o imposto duplicado novamente para voltar à minha conta no Brasil. Novamente, não acredito que isso é trabalho de uma Polícia Federal, mas uma fofoca de imprensa para criar mais uma narrativa. Seguimos na democracia inabalável e pujante”, disse.

A resposta de Carlos Bolsonaro à possível investigação da conta nos EUA Foto: Reprodução/Twitter

Na carta, Carlos menciona que fechou sua conta em setembro do ano passado e diz não ter recebido o cheque emitido pelo banco na ocasião.

Trechos de relatório da PF sobre quarta fase da Operação Última Milha Foto: Polícia Federal

A correspondência foi apreendida em uma fase anterior da Operação Última Milha, em janeiro, quando o vereador foi alvo de busca e apreensão. O documento foi reproduzido na representação da PF ao Supremo Tribunal Federal para deflagrar a quarta fase da ofensiva, que prendeu cinco investigados na última quinta-feira, 11. O achado é detalhado em um relatório elaborado pelos investigadores que ainda não foi tornado público pelo ministro Alexandre de Moraes.

Na representação da Última Milha 4, a carta foi reproduzida após a Polícia Federal apresentar diálogos travados entre dois ex-integrantes da Abin Paralela. Nas conversas, os policiais federais Marcelo Bormevet e Carlos Magno discutem a possibilidade de o então presidente Jair Bolsonaro “invocar” o artigo 142 da Constituição dos EUA - em referência a um golpe de Estado.

Como mostrou o Estadão, a PF suspeita que a Abin Paralela sabia da minuta de golpe. Além disso, argumenta que as ações de arapongagem levaram aos atos golpistas do 8 de janeiro.

Diálogos que embasaram nova fase da Operação última Milha Foto: Polícia Federal

A PF aproveitou a deixa - Bolsonaro nos Estados Unidos - para destacar, “em razão da pertinência temporal das ações realizadas em dezembro de 2022″, a carta redigida por Carlos Bolsonaro. Os investigadores não fazem maiores indicações sobre o conteúdo do documento.

A corporação ainda deve se aprofundar no tema, como já indicou que vai fazer com relação a indícios de corrupção encontrados na Abin Paralela, além da suspeita de tentativa de embaraço às investigações e identificação de outros possíveis integrantes do grupo.

Trechos de relatório da PF sobre quarta fase da Operação Última Milha Foto: Polícia Federal
O vereador Carlos Bolsonaro disse, no X, não acreditar que investigação sobre sua conta nos EUA “é trabalho de uma Polícia Federal” Foto: Flávio Marroso/CMRJ

Em meio às investigações sobre a Abin Paralela, a Polícia Federal encontrou cópia de uma carta assinada pelo vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos) a um banco na Flórida, nos Estados Unidos, referente a uma conta que o parlamentar manteve até setembro do ano passado. Carlos relata “dificuldades” para receber um cheque do banco. Ele pede a emissão de um novo cheque e que seja encaminhado para a agência em que ele abriu a conta - indicou que ele mesmo pegaria o cheque.

O documento entrou na mira da Polícia Federal, assim como um bilhete manuscrito, no qual Carlos Bolsonaro anotou um endereço na capital americana. O vereador alertou que já não havia mais nenhum de seus familiares em Washington para receber o cheque.

Trechos de relatório da PF sobre quarta fase da Operação Última Milha Foto: Polícia Federal

Os investigadores devem averiguar se há alguma irregularidade nas operações da conta, assim como uma eventual ligação de movimentações financeiras com a suposta atuação do filho ‘02′ de Bolsonaro no ‘núcleo-político’ ligado à ‘Abin Paralela’.

No X (antigo Twitter), Carlos Bolsonaro disse que há dois anos o Banco do Brasil encerrou sua conta nos EUA o que levou a “mudanças de bancos com menos de $15.000 na época”. “Desisti de colocar parte de meus ganhos lá e paguei o imposto duplicado novamente para voltar à minha conta no Brasil. Novamente, não acredito que isso é trabalho de uma Polícia Federal, mas uma fofoca de imprensa para criar mais uma narrativa. Seguimos na democracia inabalável e pujante”, disse.

A resposta de Carlos Bolsonaro à possível investigação da conta nos EUA Foto: Reprodução/Twitter

Na carta, Carlos menciona que fechou sua conta em setembro do ano passado e diz não ter recebido o cheque emitido pelo banco na ocasião.

Trechos de relatório da PF sobre quarta fase da Operação Última Milha Foto: Polícia Federal

A correspondência foi apreendida em uma fase anterior da Operação Última Milha, em janeiro, quando o vereador foi alvo de busca e apreensão. O documento foi reproduzido na representação da PF ao Supremo Tribunal Federal para deflagrar a quarta fase da ofensiva, que prendeu cinco investigados na última quinta-feira, 11. O achado é detalhado em um relatório elaborado pelos investigadores que ainda não foi tornado público pelo ministro Alexandre de Moraes.

Na representação da Última Milha 4, a carta foi reproduzida após a Polícia Federal apresentar diálogos travados entre dois ex-integrantes da Abin Paralela. Nas conversas, os policiais federais Marcelo Bormevet e Carlos Magno discutem a possibilidade de o então presidente Jair Bolsonaro “invocar” o artigo 142 da Constituição dos EUA - em referência a um golpe de Estado.

Como mostrou o Estadão, a PF suspeita que a Abin Paralela sabia da minuta de golpe. Além disso, argumenta que as ações de arapongagem levaram aos atos golpistas do 8 de janeiro.

Diálogos que embasaram nova fase da Operação última Milha Foto: Polícia Federal

A PF aproveitou a deixa - Bolsonaro nos Estados Unidos - para destacar, “em razão da pertinência temporal das ações realizadas em dezembro de 2022″, a carta redigida por Carlos Bolsonaro. Os investigadores não fazem maiores indicações sobre o conteúdo do documento.

A corporação ainda deve se aprofundar no tema, como já indicou que vai fazer com relação a indícios de corrupção encontrados na Abin Paralela, além da suspeita de tentativa de embaraço às investigações e identificação de outros possíveis integrantes do grupo.

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