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Opinião|México: entenda os desafios de Claudia Scheinbaum


A situação fiscal melhorou com o aumento da arrecadação, mas está longe do ideal. O México ainda depende de uma reforma tributária ampla e capaz de tornar a economia mais competitiva

Por Emanuel Pessoa

Os desafios que a engenheira ambiental e ex-prefeita da Cidade do México Claudia Sheinbaum vai enfrentar como a primeira presidente eleita do México são enormes, assim como as oportunidades.

Na pauta social, a vitória de Sheinbaum é celebrada como um avanço significativo da participação das mulheres na política, principalmente em um país de cultura reconhecidamente machista. Isso não é pouco. Em paralelo, Sheinbaum tem condições favoráveis de consolidar o México como protagonista econômico nas cadeias de suprimento global.

Fazer a economia crescer é a chave para Scheinbaum obter respaldo para outras agendas também desafiantes, como pacificar o país e neutralizar grupos criminosos, além de afirmar a soberania nacional mexicana em meio a questões de comércio e migração com o poderoso vizinho, os Estados Unidos.

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O crescimento da economia mexicana, que gera uma janela de oportunidades, decorre especialmente do nearshoring, fenômeno pós-pandemia de transferir os parques industriais da Ásia para países mais próximos. Assim, os Estados Unidos têm investido massivamente na criação e expansão de indústrias no México, aproveitando-se dos baixos custos e proximidade geográfica. Um reflexo desse boom é que bancos de investimento como o Bank of America, Morgan Stanley e Goldman Sachs, preveem que suas receitas no México aumentarão em 2024.

Como consequência, o crescente investimento estrangeiro direto (IED) no México levou à valorização do peso mexicano, o que tornou a moeda uma das de melhor desempenho em 2023. Tanto é que o México voltou a figurar como um dos 25 países mais atrativos para IED (o Brasil está em 19º, duas posições à frente) no ranking da consultoria global Kearney, justamente pelo nearshoring.

Para que o nearshoring produza ainda mais efeitos no setor produtivo mexicano, a Presidente eleita terá de promover avanços na segurança e infraestrutura, ampliando o fornecimento de água e de energia. Por sua vez, parte dos equipamentos industriais estão envelhecidos e precisam ser renovados para o país dar o necessário salto de eficiência.

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A situação fiscal melhorou com o aumento da arrecadação, mas está longe do ideal. O México ainda depende de uma reforma tributária ampla e capaz de tornar a economia mais competitiva. Se Sheinbaum conseguir aproveitar o momento atual, será capaz de promover as reformas estruturantes que podem colocar o México definitivamente no caminho do desenvolvimento, emulando o fenômeno ocorrido com os Tigres Asiáticos na década de 1990 e a China, nos anos 2000.

Por tudo isso, é possível dizer que as condições para um salto da economia mexicana são as melhores dos últimos anos. A presidente Claudia Sheinbaum vai começar seu mandato com forte apoio político e popular e o Brasil também pode aproveitar o momento favorável dos mexicanos, reforçando parcerias locais em setores como serviços, automóveis e bens de consumo. Esperamos que as oportunidades sejam aproveitadas e o México prossiga sua trajetória de crescimento.

Os desafios que a engenheira ambiental e ex-prefeita da Cidade do México Claudia Sheinbaum vai enfrentar como a primeira presidente eleita do México são enormes, assim como as oportunidades.

Na pauta social, a vitória de Sheinbaum é celebrada como um avanço significativo da participação das mulheres na política, principalmente em um país de cultura reconhecidamente machista. Isso não é pouco. Em paralelo, Sheinbaum tem condições favoráveis de consolidar o México como protagonista econômico nas cadeias de suprimento global.

Fazer a economia crescer é a chave para Scheinbaum obter respaldo para outras agendas também desafiantes, como pacificar o país e neutralizar grupos criminosos, além de afirmar a soberania nacional mexicana em meio a questões de comércio e migração com o poderoso vizinho, os Estados Unidos.

O crescimento da economia mexicana, que gera uma janela de oportunidades, decorre especialmente do nearshoring, fenômeno pós-pandemia de transferir os parques industriais da Ásia para países mais próximos. Assim, os Estados Unidos têm investido massivamente na criação e expansão de indústrias no México, aproveitando-se dos baixos custos e proximidade geográfica. Um reflexo desse boom é que bancos de investimento como o Bank of America, Morgan Stanley e Goldman Sachs, preveem que suas receitas no México aumentarão em 2024.

Como consequência, o crescente investimento estrangeiro direto (IED) no México levou à valorização do peso mexicano, o que tornou a moeda uma das de melhor desempenho em 2023. Tanto é que o México voltou a figurar como um dos 25 países mais atrativos para IED (o Brasil está em 19º, duas posições à frente) no ranking da consultoria global Kearney, justamente pelo nearshoring.

Para que o nearshoring produza ainda mais efeitos no setor produtivo mexicano, a Presidente eleita terá de promover avanços na segurança e infraestrutura, ampliando o fornecimento de água e de energia. Por sua vez, parte dos equipamentos industriais estão envelhecidos e precisam ser renovados para o país dar o necessário salto de eficiência.

A situação fiscal melhorou com o aumento da arrecadação, mas está longe do ideal. O México ainda depende de uma reforma tributária ampla e capaz de tornar a economia mais competitiva. Se Sheinbaum conseguir aproveitar o momento atual, será capaz de promover as reformas estruturantes que podem colocar o México definitivamente no caminho do desenvolvimento, emulando o fenômeno ocorrido com os Tigres Asiáticos na década de 1990 e a China, nos anos 2000.

Por tudo isso, é possível dizer que as condições para um salto da economia mexicana são as melhores dos últimos anos. A presidente Claudia Sheinbaum vai começar seu mandato com forte apoio político e popular e o Brasil também pode aproveitar o momento favorável dos mexicanos, reforçando parcerias locais em setores como serviços, automóveis e bens de consumo. Esperamos que as oportunidades sejam aproveitadas e o México prossiga sua trajetória de crescimento.

Os desafios que a engenheira ambiental e ex-prefeita da Cidade do México Claudia Sheinbaum vai enfrentar como a primeira presidente eleita do México são enormes, assim como as oportunidades.

Na pauta social, a vitória de Sheinbaum é celebrada como um avanço significativo da participação das mulheres na política, principalmente em um país de cultura reconhecidamente machista. Isso não é pouco. Em paralelo, Sheinbaum tem condições favoráveis de consolidar o México como protagonista econômico nas cadeias de suprimento global.

Fazer a economia crescer é a chave para Scheinbaum obter respaldo para outras agendas também desafiantes, como pacificar o país e neutralizar grupos criminosos, além de afirmar a soberania nacional mexicana em meio a questões de comércio e migração com o poderoso vizinho, os Estados Unidos.

O crescimento da economia mexicana, que gera uma janela de oportunidades, decorre especialmente do nearshoring, fenômeno pós-pandemia de transferir os parques industriais da Ásia para países mais próximos. Assim, os Estados Unidos têm investido massivamente na criação e expansão de indústrias no México, aproveitando-se dos baixos custos e proximidade geográfica. Um reflexo desse boom é que bancos de investimento como o Bank of America, Morgan Stanley e Goldman Sachs, preveem que suas receitas no México aumentarão em 2024.

Como consequência, o crescente investimento estrangeiro direto (IED) no México levou à valorização do peso mexicano, o que tornou a moeda uma das de melhor desempenho em 2023. Tanto é que o México voltou a figurar como um dos 25 países mais atrativos para IED (o Brasil está em 19º, duas posições à frente) no ranking da consultoria global Kearney, justamente pelo nearshoring.

Para que o nearshoring produza ainda mais efeitos no setor produtivo mexicano, a Presidente eleita terá de promover avanços na segurança e infraestrutura, ampliando o fornecimento de água e de energia. Por sua vez, parte dos equipamentos industriais estão envelhecidos e precisam ser renovados para o país dar o necessário salto de eficiência.

A situação fiscal melhorou com o aumento da arrecadação, mas está longe do ideal. O México ainda depende de uma reforma tributária ampla e capaz de tornar a economia mais competitiva. Se Sheinbaum conseguir aproveitar o momento atual, será capaz de promover as reformas estruturantes que podem colocar o México definitivamente no caminho do desenvolvimento, emulando o fenômeno ocorrido com os Tigres Asiáticos na década de 1990 e a China, nos anos 2000.

Por tudo isso, é possível dizer que as condições para um salto da economia mexicana são as melhores dos últimos anos. A presidente Claudia Sheinbaum vai começar seu mandato com forte apoio político e popular e o Brasil também pode aproveitar o momento favorável dos mexicanos, reforçando parcerias locais em setores como serviços, automóveis e bens de consumo. Esperamos que as oportunidades sejam aproveitadas e o México prossiga sua trajetória de crescimento.

Os desafios que a engenheira ambiental e ex-prefeita da Cidade do México Claudia Sheinbaum vai enfrentar como a primeira presidente eleita do México são enormes, assim como as oportunidades.

Na pauta social, a vitória de Sheinbaum é celebrada como um avanço significativo da participação das mulheres na política, principalmente em um país de cultura reconhecidamente machista. Isso não é pouco. Em paralelo, Sheinbaum tem condições favoráveis de consolidar o México como protagonista econômico nas cadeias de suprimento global.

Fazer a economia crescer é a chave para Scheinbaum obter respaldo para outras agendas também desafiantes, como pacificar o país e neutralizar grupos criminosos, além de afirmar a soberania nacional mexicana em meio a questões de comércio e migração com o poderoso vizinho, os Estados Unidos.

O crescimento da economia mexicana, que gera uma janela de oportunidades, decorre especialmente do nearshoring, fenômeno pós-pandemia de transferir os parques industriais da Ásia para países mais próximos. Assim, os Estados Unidos têm investido massivamente na criação e expansão de indústrias no México, aproveitando-se dos baixos custos e proximidade geográfica. Um reflexo desse boom é que bancos de investimento como o Bank of America, Morgan Stanley e Goldman Sachs, preveem que suas receitas no México aumentarão em 2024.

Como consequência, o crescente investimento estrangeiro direto (IED) no México levou à valorização do peso mexicano, o que tornou a moeda uma das de melhor desempenho em 2023. Tanto é que o México voltou a figurar como um dos 25 países mais atrativos para IED (o Brasil está em 19º, duas posições à frente) no ranking da consultoria global Kearney, justamente pelo nearshoring.

Para que o nearshoring produza ainda mais efeitos no setor produtivo mexicano, a Presidente eleita terá de promover avanços na segurança e infraestrutura, ampliando o fornecimento de água e de energia. Por sua vez, parte dos equipamentos industriais estão envelhecidos e precisam ser renovados para o país dar o necessário salto de eficiência.

A situação fiscal melhorou com o aumento da arrecadação, mas está longe do ideal. O México ainda depende de uma reforma tributária ampla e capaz de tornar a economia mais competitiva. Se Sheinbaum conseguir aproveitar o momento atual, será capaz de promover as reformas estruturantes que podem colocar o México definitivamente no caminho do desenvolvimento, emulando o fenômeno ocorrido com os Tigres Asiáticos na década de 1990 e a China, nos anos 2000.

Por tudo isso, é possível dizer que as condições para um salto da economia mexicana são as melhores dos últimos anos. A presidente Claudia Sheinbaum vai começar seu mandato com forte apoio político e popular e o Brasil também pode aproveitar o momento favorável dos mexicanos, reforçando parcerias locais em setores como serviços, automóveis e bens de consumo. Esperamos que as oportunidades sejam aproveitadas e o México prossiga sua trajetória de crescimento.

Opinião por Emanuel Pessoa

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