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Ministro do STF libera a corregedor mensagens hackeadas de Moro e Deltan e turbina inspeção na base da Lava Jato


Dias Toffoli autorizou o compartilhamento de provas da Operação Spoofing com ministro Luís Felipe Salomão, que conduz correição na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e na 8ª Turma do TRF-4, em Porto Alegre

Por Pepita Ortega
Ministro Luís Felipe Salomão viaja ao Paraná nesta sexta-feira, 16, para correição na base da Lava Jato. FOTO: ANDRE DUSEK/ESTADAO  

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, liberou ao corregedor-nacional de Justiça Luís Felipe Salomão acesso à integra das mensagens apreendidas na Operação Spoofing - turbulenta investigação que mirou hackers dos expoentes da Lava Jato, entre eles o ex-juiz e senador Sérgio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol, que tiveram suas mensagens capturadas. Os diálogos vão turbinar a inspeção que o corregedor realiza no berço da Lava Jato - a 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. A correição chega ao seu ponto máximo nesta sexta, 16, com a chegada de Salomão à base da Operação.

A autorização foi expedida no bojo de duas ações em trâmite no STF. A primeira delas é a reclamação que o advogado Cristiano Zanin, que defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato, impetrou para conseguir acesso às mensagens apreendidas na Spoofing. Os diálogos foram citados no julgamento que reconheceu a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro para julgar Lula, o que dinamitou as ações do petista.

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Já o segundo processo foi movido pelo PDT justamente para impedir a destruição de provas da investigação sobre os hackers de Moro e Deltan. Dias após a operação, Moro - então ministro da Justiça do governo Bolsonaro - declarou que iniciaria o descarte dos diálogos. Em agosto de 2019, o ministro Luiz Fux, do Supremo, determinou a preservação das provas. Em julgamento no plenário virtual, finalizado na segunda, 12, a Corte máxima confirmou a decisão.

A correição na base da Lava Jato foi determinada por Salomão há 15 dias, em meio à sucessão de embrulhadas e entreveros envolvendo protagonistas da operação: o juiz Eduardo Appio, desafeto de Moro que foi afastado da titularidade da 13ª Vara Federal de Curitiba; e o desembargador Marcelo Malucelli, ex-relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, pai de um advogado que é sócio de Moro em escritório de Curitiba.

Appio é investigado por ser o suposto autor de ligação telefônica interpretada como 'ameaça' a Malucelli. O magistrado teria telefonado para o filho do desembargador, o advogado João Malucelli, genro de Moro, e questionado: "Tem certeza que não tem aprontado nada?"

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Antes de tal episódio, Appio e Malucelli já haviam travado duro embate que teve como pivô o advogado Rodrigo Tacla Duran - suposto operador de propinas da Odebrecht que denunciou 'tentativa de extorsão' na Lava Jato.

Macucelli deu um despacho no caso Tacla Duran, o qual foi divulgado pelo TRF-4 como o restabelecimento da prisão preventiva do advogado. A corte retificou a informação, mas Appio também havia entendido que Malucelli havia determinado nova prisão do ex-operador da Odebrecht. A confusão colocou o desembargador na mira no CNJ e, logo em seguida, o desembargador renunciou à relatoria da Lava Jato no TRF-4.

Ministro Luís Felipe Salomão viaja ao Paraná nesta sexta-feira, 16, para correição na base da Lava Jato. FOTO: ANDRE DUSEK/ESTADAO  

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, liberou ao corregedor-nacional de Justiça Luís Felipe Salomão acesso à integra das mensagens apreendidas na Operação Spoofing - turbulenta investigação que mirou hackers dos expoentes da Lava Jato, entre eles o ex-juiz e senador Sérgio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol, que tiveram suas mensagens capturadas. Os diálogos vão turbinar a inspeção que o corregedor realiza no berço da Lava Jato - a 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. A correição chega ao seu ponto máximo nesta sexta, 16, com a chegada de Salomão à base da Operação.

A autorização foi expedida no bojo de duas ações em trâmite no STF. A primeira delas é a reclamação que o advogado Cristiano Zanin, que defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato, impetrou para conseguir acesso às mensagens apreendidas na Spoofing. Os diálogos foram citados no julgamento que reconheceu a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro para julgar Lula, o que dinamitou as ações do petista.

Já o segundo processo foi movido pelo PDT justamente para impedir a destruição de provas da investigação sobre os hackers de Moro e Deltan. Dias após a operação, Moro - então ministro da Justiça do governo Bolsonaro - declarou que iniciaria o descarte dos diálogos. Em agosto de 2019, o ministro Luiz Fux, do Supremo, determinou a preservação das provas. Em julgamento no plenário virtual, finalizado na segunda, 12, a Corte máxima confirmou a decisão.

A correição na base da Lava Jato foi determinada por Salomão há 15 dias, em meio à sucessão de embrulhadas e entreveros envolvendo protagonistas da operação: o juiz Eduardo Appio, desafeto de Moro que foi afastado da titularidade da 13ª Vara Federal de Curitiba; e o desembargador Marcelo Malucelli, ex-relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, pai de um advogado que é sócio de Moro em escritório de Curitiba.

Appio é investigado por ser o suposto autor de ligação telefônica interpretada como 'ameaça' a Malucelli. O magistrado teria telefonado para o filho do desembargador, o advogado João Malucelli, genro de Moro, e questionado: "Tem certeza que não tem aprontado nada?"

Antes de tal episódio, Appio e Malucelli já haviam travado duro embate que teve como pivô o advogado Rodrigo Tacla Duran - suposto operador de propinas da Odebrecht que denunciou 'tentativa de extorsão' na Lava Jato.

Macucelli deu um despacho no caso Tacla Duran, o qual foi divulgado pelo TRF-4 como o restabelecimento da prisão preventiva do advogado. A corte retificou a informação, mas Appio também havia entendido que Malucelli havia determinado nova prisão do ex-operador da Odebrecht. A confusão colocou o desembargador na mira no CNJ e, logo em seguida, o desembargador renunciou à relatoria da Lava Jato no TRF-4.

Ministro Luís Felipe Salomão viaja ao Paraná nesta sexta-feira, 16, para correição na base da Lava Jato. FOTO: ANDRE DUSEK/ESTADAO  

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, liberou ao corregedor-nacional de Justiça Luís Felipe Salomão acesso à integra das mensagens apreendidas na Operação Spoofing - turbulenta investigação que mirou hackers dos expoentes da Lava Jato, entre eles o ex-juiz e senador Sérgio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol, que tiveram suas mensagens capturadas. Os diálogos vão turbinar a inspeção que o corregedor realiza no berço da Lava Jato - a 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. A correição chega ao seu ponto máximo nesta sexta, 16, com a chegada de Salomão à base da Operação.

A autorização foi expedida no bojo de duas ações em trâmite no STF. A primeira delas é a reclamação que o advogado Cristiano Zanin, que defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato, impetrou para conseguir acesso às mensagens apreendidas na Spoofing. Os diálogos foram citados no julgamento que reconheceu a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro para julgar Lula, o que dinamitou as ações do petista.

Já o segundo processo foi movido pelo PDT justamente para impedir a destruição de provas da investigação sobre os hackers de Moro e Deltan. Dias após a operação, Moro - então ministro da Justiça do governo Bolsonaro - declarou que iniciaria o descarte dos diálogos. Em agosto de 2019, o ministro Luiz Fux, do Supremo, determinou a preservação das provas. Em julgamento no plenário virtual, finalizado na segunda, 12, a Corte máxima confirmou a decisão.

A correição na base da Lava Jato foi determinada por Salomão há 15 dias, em meio à sucessão de embrulhadas e entreveros envolvendo protagonistas da operação: o juiz Eduardo Appio, desafeto de Moro que foi afastado da titularidade da 13ª Vara Federal de Curitiba; e o desembargador Marcelo Malucelli, ex-relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, pai de um advogado que é sócio de Moro em escritório de Curitiba.

Appio é investigado por ser o suposto autor de ligação telefônica interpretada como 'ameaça' a Malucelli. O magistrado teria telefonado para o filho do desembargador, o advogado João Malucelli, genro de Moro, e questionado: "Tem certeza que não tem aprontado nada?"

Antes de tal episódio, Appio e Malucelli já haviam travado duro embate que teve como pivô o advogado Rodrigo Tacla Duran - suposto operador de propinas da Odebrecht que denunciou 'tentativa de extorsão' na Lava Jato.

Macucelli deu um despacho no caso Tacla Duran, o qual foi divulgado pelo TRF-4 como o restabelecimento da prisão preventiva do advogado. A corte retificou a informação, mas Appio também havia entendido que Malucelli havia determinado nova prisão do ex-operador da Odebrecht. A confusão colocou o desembargador na mira no CNJ e, logo em seguida, o desembargador renunciou à relatoria da Lava Jato no TRF-4.

Ministro Luís Felipe Salomão viaja ao Paraná nesta sexta-feira, 16, para correição na base da Lava Jato. FOTO: ANDRE DUSEK/ESTADAO  

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, liberou ao corregedor-nacional de Justiça Luís Felipe Salomão acesso à integra das mensagens apreendidas na Operação Spoofing - turbulenta investigação que mirou hackers dos expoentes da Lava Jato, entre eles o ex-juiz e senador Sérgio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol, que tiveram suas mensagens capturadas. Os diálogos vão turbinar a inspeção que o corregedor realiza no berço da Lava Jato - a 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. A correição chega ao seu ponto máximo nesta sexta, 16, com a chegada de Salomão à base da Operação.

A autorização foi expedida no bojo de duas ações em trâmite no STF. A primeira delas é a reclamação que o advogado Cristiano Zanin, que defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato, impetrou para conseguir acesso às mensagens apreendidas na Spoofing. Os diálogos foram citados no julgamento que reconheceu a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro para julgar Lula, o que dinamitou as ações do petista.

Já o segundo processo foi movido pelo PDT justamente para impedir a destruição de provas da investigação sobre os hackers de Moro e Deltan. Dias após a operação, Moro - então ministro da Justiça do governo Bolsonaro - declarou que iniciaria o descarte dos diálogos. Em agosto de 2019, o ministro Luiz Fux, do Supremo, determinou a preservação das provas. Em julgamento no plenário virtual, finalizado na segunda, 12, a Corte máxima confirmou a decisão.

A correição na base da Lava Jato foi determinada por Salomão há 15 dias, em meio à sucessão de embrulhadas e entreveros envolvendo protagonistas da operação: o juiz Eduardo Appio, desafeto de Moro que foi afastado da titularidade da 13ª Vara Federal de Curitiba; e o desembargador Marcelo Malucelli, ex-relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, pai de um advogado que é sócio de Moro em escritório de Curitiba.

Appio é investigado por ser o suposto autor de ligação telefônica interpretada como 'ameaça' a Malucelli. O magistrado teria telefonado para o filho do desembargador, o advogado João Malucelli, genro de Moro, e questionado: "Tem certeza que não tem aprontado nada?"

Antes de tal episódio, Appio e Malucelli já haviam travado duro embate que teve como pivô o advogado Rodrigo Tacla Duran - suposto operador de propinas da Odebrecht que denunciou 'tentativa de extorsão' na Lava Jato.

Macucelli deu um despacho no caso Tacla Duran, o qual foi divulgado pelo TRF-4 como o restabelecimento da prisão preventiva do advogado. A corte retificou a informação, mas Appio também havia entendido que Malucelli havia determinado nova prisão do ex-operador da Odebrecht. A confusão colocou o desembargador na mira no CNJ e, logo em seguida, o desembargador renunciou à relatoria da Lava Jato no TRF-4.

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