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‘Corrupção é o cupim da democracia’, afirma Moraes


Declaração do ministro vem no mesmo dia em que PF fez operação contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro

Por Rayssa Motta
Ministro foi homenageado na Faculdade de Direito da USP. Foto: WILTON JUNIOR

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta sexta-feira, 11, que a corrupção é o cupim da democracia.

A declaração foi dada no mesmo dia em que a Polícia Federal fez buscas em endereços ligados a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma investigação sobre um possível esquema de desvio e venda de presentes oficiais que deveriam ter sido incorporados ao patrimônio da União. Joias, esculturas e relógios teriam sido omitidos dos registros oficiais e negociados nos Estados Unidos. Moraes é o relator do inquérito.

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“A corrupção ela corrói, é o cupim da democracia”, afirmou ao defender o combate aos desvios na administração pública como um instrumento para garantir a estabilidade democrática.

A declaração foi dada no salão nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), onde recebeu a medalha Armando de Salles Oliveira, a mais alta honraria da universidade, pelo “papel fundamental” na defesa da democracia.

O ministro conduz com mãos firmes investigações sensíveis ao ex-presidente e, por isso, se tornou um dos principais alvos do bolsonarismo. Os ataques chegaram ao ponto mais alto durante as eleições, quando presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mandou prender manifestantes que bloquearam rodovias em protesto à vitória de Lula. Sem dar nomes, Moraes criticou setores incapazes de dialogar.

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“No Brasil, infelizmente, de tempos para cá se esqueceu que é possível divergir de forma amigável e respeitável, que aquele que diverge não é seu inimigo que deve ser destruído”, disse.

O ministro aposentado Ricardo Lewandowski também foi homenageado com a medalha. Ele foi vice-presidente do TSE antes de deixar a toga e falou sobre a crise democrática recente.

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“Todos nós tínhamos certeza de que depois de 1988 a democracia estaria totalmente assegurada. Ledo engano, infelizmente, porque as ameaças contra a democracia logo vieram à tona e se fizeram presentes. Mas nós lutamos para que o Estado Democrático de Direito pudesse subsistir, para que as instituições republicanas não sofressem nenhum abalo”, afirmou em um trecho do discurso de agradecimento.

Outro homenageado foi o ministro Celso de Mello, que não pode comparecer à cerimônia, mas mandou um discurso lido por Moraes.

Autoridades e estudantes acompanharam a cerimônia. O professor Celso Campilongo, diretor da Faculdade de Direito da USP, foi encarregado da apresentação do evento e resumiu: “O protagonismo do Supremo Tribunal Federal se deve ao recrudescimento dos autoritarismos.”

Ministro foi homenageado na Faculdade de Direito da USP. Foto: WILTON JUNIOR

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta sexta-feira, 11, que a corrupção é o cupim da democracia.

A declaração foi dada no mesmo dia em que a Polícia Federal fez buscas em endereços ligados a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma investigação sobre um possível esquema de desvio e venda de presentes oficiais que deveriam ter sido incorporados ao patrimônio da União. Joias, esculturas e relógios teriam sido omitidos dos registros oficiais e negociados nos Estados Unidos. Moraes é o relator do inquérito.

“A corrupção ela corrói, é o cupim da democracia”, afirmou ao defender o combate aos desvios na administração pública como um instrumento para garantir a estabilidade democrática.

A declaração foi dada no salão nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), onde recebeu a medalha Armando de Salles Oliveira, a mais alta honraria da universidade, pelo “papel fundamental” na defesa da democracia.

O ministro conduz com mãos firmes investigações sensíveis ao ex-presidente e, por isso, se tornou um dos principais alvos do bolsonarismo. Os ataques chegaram ao ponto mais alto durante as eleições, quando presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mandou prender manifestantes que bloquearam rodovias em protesto à vitória de Lula. Sem dar nomes, Moraes criticou setores incapazes de dialogar.

“No Brasil, infelizmente, de tempos para cá se esqueceu que é possível divergir de forma amigável e respeitável, que aquele que diverge não é seu inimigo que deve ser destruído”, disse.

O ministro aposentado Ricardo Lewandowski também foi homenageado com a medalha. Ele foi vice-presidente do TSE antes de deixar a toga e falou sobre a crise democrática recente.

“Todos nós tínhamos certeza de que depois de 1988 a democracia estaria totalmente assegurada. Ledo engano, infelizmente, porque as ameaças contra a democracia logo vieram à tona e se fizeram presentes. Mas nós lutamos para que o Estado Democrático de Direito pudesse subsistir, para que as instituições republicanas não sofressem nenhum abalo”, afirmou em um trecho do discurso de agradecimento.

Outro homenageado foi o ministro Celso de Mello, que não pode comparecer à cerimônia, mas mandou um discurso lido por Moraes.

Autoridades e estudantes acompanharam a cerimônia. O professor Celso Campilongo, diretor da Faculdade de Direito da USP, foi encarregado da apresentação do evento e resumiu: “O protagonismo do Supremo Tribunal Federal se deve ao recrudescimento dos autoritarismos.”

Ministro foi homenageado na Faculdade de Direito da USP. Foto: WILTON JUNIOR

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta sexta-feira, 11, que a corrupção é o cupim da democracia.

A declaração foi dada no mesmo dia em que a Polícia Federal fez buscas em endereços ligados a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma investigação sobre um possível esquema de desvio e venda de presentes oficiais que deveriam ter sido incorporados ao patrimônio da União. Joias, esculturas e relógios teriam sido omitidos dos registros oficiais e negociados nos Estados Unidos. Moraes é o relator do inquérito.

“A corrupção ela corrói, é o cupim da democracia”, afirmou ao defender o combate aos desvios na administração pública como um instrumento para garantir a estabilidade democrática.

A declaração foi dada no salão nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), onde recebeu a medalha Armando de Salles Oliveira, a mais alta honraria da universidade, pelo “papel fundamental” na defesa da democracia.

O ministro conduz com mãos firmes investigações sensíveis ao ex-presidente e, por isso, se tornou um dos principais alvos do bolsonarismo. Os ataques chegaram ao ponto mais alto durante as eleições, quando presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mandou prender manifestantes que bloquearam rodovias em protesto à vitória de Lula. Sem dar nomes, Moraes criticou setores incapazes de dialogar.

“No Brasil, infelizmente, de tempos para cá se esqueceu que é possível divergir de forma amigável e respeitável, que aquele que diverge não é seu inimigo que deve ser destruído”, disse.

O ministro aposentado Ricardo Lewandowski também foi homenageado com a medalha. Ele foi vice-presidente do TSE antes de deixar a toga e falou sobre a crise democrática recente.

“Todos nós tínhamos certeza de que depois de 1988 a democracia estaria totalmente assegurada. Ledo engano, infelizmente, porque as ameaças contra a democracia logo vieram à tona e se fizeram presentes. Mas nós lutamos para que o Estado Democrático de Direito pudesse subsistir, para que as instituições republicanas não sofressem nenhum abalo”, afirmou em um trecho do discurso de agradecimento.

Outro homenageado foi o ministro Celso de Mello, que não pode comparecer à cerimônia, mas mandou um discurso lido por Moraes.

Autoridades e estudantes acompanharam a cerimônia. O professor Celso Campilongo, diretor da Faculdade de Direito da USP, foi encarregado da apresentação do evento e resumiu: “O protagonismo do Supremo Tribunal Federal se deve ao recrudescimento dos autoritarismos.”

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