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Moraes mantém na prisão suspeitos de ameaçar sua família e se diz impedido para relatar investigação


Ministro mantém preventivas de Raul Fonseca de Oliveira e de Oliverino de Oliveira, que foram capturados e passaram por audiência de custódia nesta sexta, 31, mas pede que inquérito sobre perseguição seja encaminhado a outro magistrado do STF; apuração sobre conexão do caso com os atos golpistas seguirá no gabinete de Moraes; leia a decisão

Por Pepita Ortega
Atualização:

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, manteve as prisões preventivas de Oliverino de Oliveira Júnior e do fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira por supostas ‘ameaças violentas’ e perseguição à sua família. Moraes se declarou impedido para relatar as investigações sobre o caso, que será redistribuído para um dos dez outros integrantes da Corte máxima.

Raul e Oliverino foram presos nesta sexta-feira, 31, e também serão investigados por suposta tentativa de ‘abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo e restringindo o exercício dos poderes constitucionais’. Este braço da investigação continuará sob a alçada do gabinete de Moraes, em razão da conexão com os inquéritos das fake news e dos atos golpistas de 8 de Janeiro.

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O ministro do STF Alexandre de Moraes se declarou impedido de relatar investigações sobre suposta ameaça a seus familiares Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

Em despacho assinado neste sábado, 1, o ministro do STF ainda deu prazo de 15 dias para que a Polícia Federal apresente os laudos sobre os celulares apreendidos na operação realizada na sexta, 31. Além de prender preventivamente os investigados, a PF vasculhou cinco endereços ligados a eles no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Moraes indicou que Raul e Oliverino passaram por audiências de custódia no final da tarde de sexta e que os procedimentos indicaram a legalidade e a regularidade das prisões. Segundo o ministro, ficou evidente a presença dos requisitos necessários e suficientes para manter as detenções.

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“Os fatos narrados pela Procuradoria-Geral da República são graves e, presentes a comprovação de materialidade e fortes indícios de autoria, apontam a intenção consciente e voluntária dos agentes em restringir o exercício vire da função judiciária, notadamente quanto às investigações decorrentes dos atos praticados no dia 8 de janeiro de 2023, o que, em tese, caracteriza o crime previsto no art 359-L do Código Penal”, anotou.

Foi o enquadramento por suposto crime contra o Estado Democrático de Direito que motivou a manutenção das prisões preventivas.

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Ao requerer as diligências cumpridas nesta sexta, 31, o procurador-geral da República Paulo Gonet destacou as mensagens encaminhadas pelos investigados, ‘com referências a comunismo e antipatriotismo’.

Segundo ele, os diálogos indicavam o intuito de, ‘por meio de graves ameaças a familiares do ministro Alexandre de Moraes, restringir o livre exercício da função judiciária’ do ministro.

As ameaças foram identificadas em e-mails e consideradas graves pelos investigadores. Elas tinham como alvo, em especial, a filha do ministro do STF.

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O Estadão apurou que as mensagens citavam inclusive uma bomba e o itinerário da filha de Moraes. As informações foram levantadas em uma avaliação especial de segurança feita pela Secretaria de Segurança do Supremo e encaminhadas à Polícia Federal.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, manteve as prisões preventivas de Oliverino de Oliveira Júnior e do fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira por supostas ‘ameaças violentas’ e perseguição à sua família. Moraes se declarou impedido para relatar as investigações sobre o caso, que será redistribuído para um dos dez outros integrantes da Corte máxima.

Raul e Oliverino foram presos nesta sexta-feira, 31, e também serão investigados por suposta tentativa de ‘abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo e restringindo o exercício dos poderes constitucionais’. Este braço da investigação continuará sob a alçada do gabinete de Moraes, em razão da conexão com os inquéritos das fake news e dos atos golpistas de 8 de Janeiro.

O ministro do STF Alexandre de Moraes se declarou impedido de relatar investigações sobre suposta ameaça a seus familiares Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

Em despacho assinado neste sábado, 1, o ministro do STF ainda deu prazo de 15 dias para que a Polícia Federal apresente os laudos sobre os celulares apreendidos na operação realizada na sexta, 31. Além de prender preventivamente os investigados, a PF vasculhou cinco endereços ligados a eles no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Moraes indicou que Raul e Oliverino passaram por audiências de custódia no final da tarde de sexta e que os procedimentos indicaram a legalidade e a regularidade das prisões. Segundo o ministro, ficou evidente a presença dos requisitos necessários e suficientes para manter as detenções.

“Os fatos narrados pela Procuradoria-Geral da República são graves e, presentes a comprovação de materialidade e fortes indícios de autoria, apontam a intenção consciente e voluntária dos agentes em restringir o exercício vire da função judiciária, notadamente quanto às investigações decorrentes dos atos praticados no dia 8 de janeiro de 2023, o que, em tese, caracteriza o crime previsto no art 359-L do Código Penal”, anotou.

Foi o enquadramento por suposto crime contra o Estado Democrático de Direito que motivou a manutenção das prisões preventivas.

Ao requerer as diligências cumpridas nesta sexta, 31, o procurador-geral da República Paulo Gonet destacou as mensagens encaminhadas pelos investigados, ‘com referências a comunismo e antipatriotismo’.

Segundo ele, os diálogos indicavam o intuito de, ‘por meio de graves ameaças a familiares do ministro Alexandre de Moraes, restringir o livre exercício da função judiciária’ do ministro.

As ameaças foram identificadas em e-mails e consideradas graves pelos investigadores. Elas tinham como alvo, em especial, a filha do ministro do STF.

O Estadão apurou que as mensagens citavam inclusive uma bomba e o itinerário da filha de Moraes. As informações foram levantadas em uma avaliação especial de segurança feita pela Secretaria de Segurança do Supremo e encaminhadas à Polícia Federal.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, manteve as prisões preventivas de Oliverino de Oliveira Júnior e do fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira por supostas ‘ameaças violentas’ e perseguição à sua família. Moraes se declarou impedido para relatar as investigações sobre o caso, que será redistribuído para um dos dez outros integrantes da Corte máxima.

Raul e Oliverino foram presos nesta sexta-feira, 31, e também serão investigados por suposta tentativa de ‘abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo e restringindo o exercício dos poderes constitucionais’. Este braço da investigação continuará sob a alçada do gabinete de Moraes, em razão da conexão com os inquéritos das fake news e dos atos golpistas de 8 de Janeiro.

O ministro do STF Alexandre de Moraes se declarou impedido de relatar investigações sobre suposta ameaça a seus familiares Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

Em despacho assinado neste sábado, 1, o ministro do STF ainda deu prazo de 15 dias para que a Polícia Federal apresente os laudos sobre os celulares apreendidos na operação realizada na sexta, 31. Além de prender preventivamente os investigados, a PF vasculhou cinco endereços ligados a eles no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Moraes indicou que Raul e Oliverino passaram por audiências de custódia no final da tarde de sexta e que os procedimentos indicaram a legalidade e a regularidade das prisões. Segundo o ministro, ficou evidente a presença dos requisitos necessários e suficientes para manter as detenções.

“Os fatos narrados pela Procuradoria-Geral da República são graves e, presentes a comprovação de materialidade e fortes indícios de autoria, apontam a intenção consciente e voluntária dos agentes em restringir o exercício vire da função judiciária, notadamente quanto às investigações decorrentes dos atos praticados no dia 8 de janeiro de 2023, o que, em tese, caracteriza o crime previsto no art 359-L do Código Penal”, anotou.

Foi o enquadramento por suposto crime contra o Estado Democrático de Direito que motivou a manutenção das prisões preventivas.

Ao requerer as diligências cumpridas nesta sexta, 31, o procurador-geral da República Paulo Gonet destacou as mensagens encaminhadas pelos investigados, ‘com referências a comunismo e antipatriotismo’.

Segundo ele, os diálogos indicavam o intuito de, ‘por meio de graves ameaças a familiares do ministro Alexandre de Moraes, restringir o livre exercício da função judiciária’ do ministro.

As ameaças foram identificadas em e-mails e consideradas graves pelos investigadores. Elas tinham como alvo, em especial, a filha do ministro do STF.

O Estadão apurou que as mensagens citavam inclusive uma bomba e o itinerário da filha de Moraes. As informações foram levantadas em uma avaliação especial de segurança feita pela Secretaria de Segurança do Supremo e encaminhadas à Polícia Federal.

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