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Moraes marca julgamento de novas ações que pedem Bolsonaro inelegível por campanha no 7 de setembro


Ex-presidente já está com direitos políticos suspensos por oito anos; Ministério Público Eleitoral defende nova condenação

Por Rayssa Motta

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcou para a próxima terça-feira, 24, o julgamento de mais três ações que pedem a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os processos acusam Bolsonaro de abuso de poder político, abuso de poder econômico e conduta vedada nas comemorações do dia 7 de setembro de 2022. As sessões de 26 e 31 de outubro no TSE também foram reservadas caso o julgamento não seja concluído no primeiro dia.

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O ministro Benedito Gonçalves, corregedor da Justiça Eleitoral e relator das ações, liberou neste domingo, 15 os processos para julgamento. Ele se aposenta em novembro. Coube a Moraes, como presidente do TSE, encaixar o caso na pauta.

Bolsonaro participou de desfilo cívico-militar em Brasília no dia 7 de setembro de 2022, em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil, e depois fez comício a poucos metros do evento. Foto: Wilton Júnior/Estadão 

Será a terceira leva de processos contra Bolsonaro em julgamento no Tribunal Superior Eleitoral. O ex-presidente já foi condenado e declarado inelegível por atacar as urnas eletrônicas e atacar o sistema eleitoral. Além disso, está em curso o julgamento de um segundo bloco de ações, que o acusam de usar o cargo para fazer campanha na eleição de 2022.

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Uma nova condenação não afetará concretamente o destino político de Bolsonaro. Se for sentenciado novamente à inelegibilidade, será pelo mesmo período, ou seja, as punições neste caso não são somadas.

Veja a cronologia das ações contra Bolsonaro no TSE:

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7 de setembro

As ações relacionadas ao 7 de setembro são movidas pelo PDT e pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). Bolsonaro é acusado de usar cerimônias oficiais do bicentenário da Independência, em Brasília e no Rio de Janeiro, como palanque eleitoral.

O ex-presidente participou do desfile cívico-militar em Brasília e, em seguida, participou de comício em um trio elétrico a poucos metros do evento. Na parte da tarde, viajou para o Rio e discursou em um palanque na praia de Copacabana.

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O governador do Rio de Janeiro e o empresário Luciano Hang participaram de comício ao lado do ex-presidente em Copacabana. Foto: Pedro Kirilos/Estadão 

O Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu a condenação. O vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, afirmou que houve ‘desvirtuamento’ comemorações oficiais de ‘singular relevância simbólica no calendário cívico’.

“A conduta mostrou-se também apta para sensibilizar e mobilizar massa considerável de eleitores a menos de um mês da ida às urnas. As multidões em Brasília e no Rio de Janeiro que participaram dos atos e os tantos que deles tiveram notícia, dizem da particular magnitude no campo das repercussões do comportamento criticado e também concorrem para a caracterização da gravidade dos fatos. A interferência desses atos sobre a lisura do pleito é inequívoca”, diz um trecho do parecer enviado ao TSE.

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A defesa do ex-presidente alega que houve ‘clara diferenciação, com bordas cirúrgicas limpas e delimitadas’ entre a cerimônia oficial e os eventos de campanha.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcou para a próxima terça-feira, 24, o julgamento de mais três ações que pedem a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os processos acusam Bolsonaro de abuso de poder político, abuso de poder econômico e conduta vedada nas comemorações do dia 7 de setembro de 2022. As sessões de 26 e 31 de outubro no TSE também foram reservadas caso o julgamento não seja concluído no primeiro dia.

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor da Justiça Eleitoral e relator das ações, liberou neste domingo, 15 os processos para julgamento. Ele se aposenta em novembro. Coube a Moraes, como presidente do TSE, encaixar o caso na pauta.

Bolsonaro participou de desfilo cívico-militar em Brasília no dia 7 de setembro de 2022, em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil, e depois fez comício a poucos metros do evento. Foto: Wilton Júnior/Estadão 

Será a terceira leva de processos contra Bolsonaro em julgamento no Tribunal Superior Eleitoral. O ex-presidente já foi condenado e declarado inelegível por atacar as urnas eletrônicas e atacar o sistema eleitoral. Além disso, está em curso o julgamento de um segundo bloco de ações, que o acusam de usar o cargo para fazer campanha na eleição de 2022.

Uma nova condenação não afetará concretamente o destino político de Bolsonaro. Se for sentenciado novamente à inelegibilidade, será pelo mesmo período, ou seja, as punições neste caso não são somadas.

Veja a cronologia das ações contra Bolsonaro no TSE:

7 de setembro

As ações relacionadas ao 7 de setembro são movidas pelo PDT e pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). Bolsonaro é acusado de usar cerimônias oficiais do bicentenário da Independência, em Brasília e no Rio de Janeiro, como palanque eleitoral.

O ex-presidente participou do desfile cívico-militar em Brasília e, em seguida, participou de comício em um trio elétrico a poucos metros do evento. Na parte da tarde, viajou para o Rio e discursou em um palanque na praia de Copacabana.

O governador do Rio de Janeiro e o empresário Luciano Hang participaram de comício ao lado do ex-presidente em Copacabana. Foto: Pedro Kirilos/Estadão 

O Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu a condenação. O vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, afirmou que houve ‘desvirtuamento’ comemorações oficiais de ‘singular relevância simbólica no calendário cívico’.

“A conduta mostrou-se também apta para sensibilizar e mobilizar massa considerável de eleitores a menos de um mês da ida às urnas. As multidões em Brasília e no Rio de Janeiro que participaram dos atos e os tantos que deles tiveram notícia, dizem da particular magnitude no campo das repercussões do comportamento criticado e também concorrem para a caracterização da gravidade dos fatos. A interferência desses atos sobre a lisura do pleito é inequívoca”, diz um trecho do parecer enviado ao TSE.

A defesa do ex-presidente alega que houve ‘clara diferenciação, com bordas cirúrgicas limpas e delimitadas’ entre a cerimônia oficial e os eventos de campanha.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcou para a próxima terça-feira, 24, o julgamento de mais três ações que pedem a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os processos acusam Bolsonaro de abuso de poder político, abuso de poder econômico e conduta vedada nas comemorações do dia 7 de setembro de 2022. As sessões de 26 e 31 de outubro no TSE também foram reservadas caso o julgamento não seja concluído no primeiro dia.

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor da Justiça Eleitoral e relator das ações, liberou neste domingo, 15 os processos para julgamento. Ele se aposenta em novembro. Coube a Moraes, como presidente do TSE, encaixar o caso na pauta.

Bolsonaro participou de desfilo cívico-militar em Brasília no dia 7 de setembro de 2022, em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil, e depois fez comício a poucos metros do evento. Foto: Wilton Júnior/Estadão 

Será a terceira leva de processos contra Bolsonaro em julgamento no Tribunal Superior Eleitoral. O ex-presidente já foi condenado e declarado inelegível por atacar as urnas eletrônicas e atacar o sistema eleitoral. Além disso, está em curso o julgamento de um segundo bloco de ações, que o acusam de usar o cargo para fazer campanha na eleição de 2022.

Uma nova condenação não afetará concretamente o destino político de Bolsonaro. Se for sentenciado novamente à inelegibilidade, será pelo mesmo período, ou seja, as punições neste caso não são somadas.

Veja a cronologia das ações contra Bolsonaro no TSE:

7 de setembro

As ações relacionadas ao 7 de setembro são movidas pelo PDT e pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). Bolsonaro é acusado de usar cerimônias oficiais do bicentenário da Independência, em Brasília e no Rio de Janeiro, como palanque eleitoral.

O ex-presidente participou do desfile cívico-militar em Brasília e, em seguida, participou de comício em um trio elétrico a poucos metros do evento. Na parte da tarde, viajou para o Rio e discursou em um palanque na praia de Copacabana.

O governador do Rio de Janeiro e o empresário Luciano Hang participaram de comício ao lado do ex-presidente em Copacabana. Foto: Pedro Kirilos/Estadão 

O Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu a condenação. O vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, afirmou que houve ‘desvirtuamento’ comemorações oficiais de ‘singular relevância simbólica no calendário cívico’.

“A conduta mostrou-se também apta para sensibilizar e mobilizar massa considerável de eleitores a menos de um mês da ida às urnas. As multidões em Brasília e no Rio de Janeiro que participaram dos atos e os tantos que deles tiveram notícia, dizem da particular magnitude no campo das repercussões do comportamento criticado e também concorrem para a caracterização da gravidade dos fatos. A interferência desses atos sobre a lisura do pleito é inequívoca”, diz um trecho do parecer enviado ao TSE.

A defesa do ex-presidente alega que houve ‘clara diferenciação, com bordas cirúrgicas limpas e delimitadas’ entre a cerimônia oficial e os eventos de campanha.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcou para a próxima terça-feira, 24, o julgamento de mais três ações que pedem a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os processos acusam Bolsonaro de abuso de poder político, abuso de poder econômico e conduta vedada nas comemorações do dia 7 de setembro de 2022. As sessões de 26 e 31 de outubro no TSE também foram reservadas caso o julgamento não seja concluído no primeiro dia.

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor da Justiça Eleitoral e relator das ações, liberou neste domingo, 15 os processos para julgamento. Ele se aposenta em novembro. Coube a Moraes, como presidente do TSE, encaixar o caso na pauta.

Bolsonaro participou de desfilo cívico-militar em Brasília no dia 7 de setembro de 2022, em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil, e depois fez comício a poucos metros do evento. Foto: Wilton Júnior/Estadão 

Será a terceira leva de processos contra Bolsonaro em julgamento no Tribunal Superior Eleitoral. O ex-presidente já foi condenado e declarado inelegível por atacar as urnas eletrônicas e atacar o sistema eleitoral. Além disso, está em curso o julgamento de um segundo bloco de ações, que o acusam de usar o cargo para fazer campanha na eleição de 2022.

Uma nova condenação não afetará concretamente o destino político de Bolsonaro. Se for sentenciado novamente à inelegibilidade, será pelo mesmo período, ou seja, as punições neste caso não são somadas.

Veja a cronologia das ações contra Bolsonaro no TSE:

7 de setembro

As ações relacionadas ao 7 de setembro são movidas pelo PDT e pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). Bolsonaro é acusado de usar cerimônias oficiais do bicentenário da Independência, em Brasília e no Rio de Janeiro, como palanque eleitoral.

O ex-presidente participou do desfile cívico-militar em Brasília e, em seguida, participou de comício em um trio elétrico a poucos metros do evento. Na parte da tarde, viajou para o Rio e discursou em um palanque na praia de Copacabana.

O governador do Rio de Janeiro e o empresário Luciano Hang participaram de comício ao lado do ex-presidente em Copacabana. Foto: Pedro Kirilos/Estadão 

O Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu a condenação. O vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, afirmou que houve ‘desvirtuamento’ comemorações oficiais de ‘singular relevância simbólica no calendário cívico’.

“A conduta mostrou-se também apta para sensibilizar e mobilizar massa considerável de eleitores a menos de um mês da ida às urnas. As multidões em Brasília e no Rio de Janeiro que participaram dos atos e os tantos que deles tiveram notícia, dizem da particular magnitude no campo das repercussões do comportamento criticado e também concorrem para a caracterização da gravidade dos fatos. A interferência desses atos sobre a lisura do pleito é inequívoca”, diz um trecho do parecer enviado ao TSE.

A defesa do ex-presidente alega que houve ‘clara diferenciação, com bordas cirúrgicas limpas e delimitadas’ entre a cerimônia oficial e os eventos de campanha.

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