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Moro vai depor com advogado


Alvo de críticas pesadas de 9 entre 10 advogados por sua atuação implacável como o juiz da mítica Operação Lava Jato, desta vez o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública terá a seu lado um causídico no depoimento que dará neste sábado, 2, à Polícia Federal e à Procuradoria- Geral da República

Por Fausto Macedo e Paulo Roberto Netto

O ex-ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) vai depor neste sábado, 2, à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República assistido por um advogado.

Alvo de pesadas críticas de 9 entre 10 advogados por sua atuação implacável como o juiz da mítica Operação Lava Jato, desta vez Moro estará acompanhado de um causídico no depoimento que dará nos autos da investigação sobre as denúncias que fez contra Jair Bolsonaro, imputando ao presidente tentativa de interferência na PF.

Moro não informou o nome do advogado que o acompanhará.

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O depoimento do ex-juiz será tomado entre às 11h e 14h em Curitiba, no Paraná, onde chefiou a 13ª Vara Federal da cidade durante a Lava Jato. A oitiva foi determinada na quinta, 29, pelo ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal e relator do processo que investiga Moro e Bolsonaro na Corte.

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Foto: Dida Sampaio / Estadão
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O ministro atendeu 'razões de urgências' apresentadas por três parlamentares - inicialmente, o depoimento de Moro seria tomado em até 60 dias. À revista Veja, o ex-ministro afirmou que apresentaria as provas 'em momento oportuno' - isso incluiu áudios e inúmeras trocas de mensagens pessoais e de governo trocadas com o presidente pelo WhatsApp, aplicativo favorito de Bolsonaro para delegar ordens a subordinados.

A PGR será representada pelos procuradores João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita - este último integrou o grupo de trabalho da Lava Jato dentro da Procuradoria-Geral desde a gestão Raquel Dodge.

Na véspera do depoimento de Moro, Bolsonaro se encontrou com o novo ministro da Justiça, André Mendonça, no Palácio da Alvorada. A reunião durou três horas e estava fora da agenda presidencial. Mendonça estava acompanhado do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, e ambos deixaram a residência presidencial sem falar com a imprensa.

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Interferência. A investigação foi aberta para apurar as declarações de Moro contra Bolsonaro - tanto o presidente quanto Moro aparecem formalmente como investigados no caso. O presidente por interferir na Polícia Federal e o ex-ministro por suposta denunciação caluniosa e crime contra a honra.

Ao autorizar na última segunda-feira, 27, a abertura do inquérito, em uma decisão de 17 páginas, o decano observou que o presidente da República 'também é súdito das leis', apesar de ocupar uma 'posição hegemônica' na estrutura política brasileira, 'ainda mais acentuada pela expressividade das elevadas funções de Estado que exerce'.

Na véspera do depoimento de Moro, o presidente Jair Bolsonaro esteve reunido por cerca de três horas com o novo ministro da Justiça, André Mendonça, no Palácio da Alvorada.

O ex-ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) vai depor neste sábado, 2, à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República assistido por um advogado.

Alvo de pesadas críticas de 9 entre 10 advogados por sua atuação implacável como o juiz da mítica Operação Lava Jato, desta vez Moro estará acompanhado de um causídico no depoimento que dará nos autos da investigação sobre as denúncias que fez contra Jair Bolsonaro, imputando ao presidente tentativa de interferência na PF.

Moro não informou o nome do advogado que o acompanhará.

O depoimento do ex-juiz será tomado entre às 11h e 14h em Curitiba, no Paraná, onde chefiou a 13ª Vara Federal da cidade durante a Lava Jato. A oitiva foi determinada na quinta, 29, pelo ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal e relator do processo que investiga Moro e Bolsonaro na Corte.

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Foto: Dida Sampaio / Estadão

O ministro atendeu 'razões de urgências' apresentadas por três parlamentares - inicialmente, o depoimento de Moro seria tomado em até 60 dias. À revista Veja, o ex-ministro afirmou que apresentaria as provas 'em momento oportuno' - isso incluiu áudios e inúmeras trocas de mensagens pessoais e de governo trocadas com o presidente pelo WhatsApp, aplicativo favorito de Bolsonaro para delegar ordens a subordinados.

A PGR será representada pelos procuradores João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita - este último integrou o grupo de trabalho da Lava Jato dentro da Procuradoria-Geral desde a gestão Raquel Dodge.

Na véspera do depoimento de Moro, Bolsonaro se encontrou com o novo ministro da Justiça, André Mendonça, no Palácio da Alvorada. A reunião durou três horas e estava fora da agenda presidencial. Mendonça estava acompanhado do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, e ambos deixaram a residência presidencial sem falar com a imprensa.

Interferência. A investigação foi aberta para apurar as declarações de Moro contra Bolsonaro - tanto o presidente quanto Moro aparecem formalmente como investigados no caso. O presidente por interferir na Polícia Federal e o ex-ministro por suposta denunciação caluniosa e crime contra a honra.

Ao autorizar na última segunda-feira, 27, a abertura do inquérito, em uma decisão de 17 páginas, o decano observou que o presidente da República 'também é súdito das leis', apesar de ocupar uma 'posição hegemônica' na estrutura política brasileira, 'ainda mais acentuada pela expressividade das elevadas funções de Estado que exerce'.

Na véspera do depoimento de Moro, o presidente Jair Bolsonaro esteve reunido por cerca de três horas com o novo ministro da Justiça, André Mendonça, no Palácio da Alvorada.

O ex-ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) vai depor neste sábado, 2, à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República assistido por um advogado.

Alvo de pesadas críticas de 9 entre 10 advogados por sua atuação implacável como o juiz da mítica Operação Lava Jato, desta vez Moro estará acompanhado de um causídico no depoimento que dará nos autos da investigação sobre as denúncias que fez contra Jair Bolsonaro, imputando ao presidente tentativa de interferência na PF.

Moro não informou o nome do advogado que o acompanhará.

O depoimento do ex-juiz será tomado entre às 11h e 14h em Curitiba, no Paraná, onde chefiou a 13ª Vara Federal da cidade durante a Lava Jato. A oitiva foi determinada na quinta, 29, pelo ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal e relator do processo que investiga Moro e Bolsonaro na Corte.

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Foto: Dida Sampaio / Estadão

O ministro atendeu 'razões de urgências' apresentadas por três parlamentares - inicialmente, o depoimento de Moro seria tomado em até 60 dias. À revista Veja, o ex-ministro afirmou que apresentaria as provas 'em momento oportuno' - isso incluiu áudios e inúmeras trocas de mensagens pessoais e de governo trocadas com o presidente pelo WhatsApp, aplicativo favorito de Bolsonaro para delegar ordens a subordinados.

A PGR será representada pelos procuradores João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita - este último integrou o grupo de trabalho da Lava Jato dentro da Procuradoria-Geral desde a gestão Raquel Dodge.

Na véspera do depoimento de Moro, Bolsonaro se encontrou com o novo ministro da Justiça, André Mendonça, no Palácio da Alvorada. A reunião durou três horas e estava fora da agenda presidencial. Mendonça estava acompanhado do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, e ambos deixaram a residência presidencial sem falar com a imprensa.

Interferência. A investigação foi aberta para apurar as declarações de Moro contra Bolsonaro - tanto o presidente quanto Moro aparecem formalmente como investigados no caso. O presidente por interferir na Polícia Federal e o ex-ministro por suposta denunciação caluniosa e crime contra a honra.

Ao autorizar na última segunda-feira, 27, a abertura do inquérito, em uma decisão de 17 páginas, o decano observou que o presidente da República 'também é súdito das leis', apesar de ocupar uma 'posição hegemônica' na estrutura política brasileira, 'ainda mais acentuada pela expressividade das elevadas funções de Estado que exerce'.

Na véspera do depoimento de Moro, o presidente Jair Bolsonaro esteve reunido por cerca de três horas com o novo ministro da Justiça, André Mendonça, no Palácio da Alvorada.

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