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Promotoria denuncia 29 ‘infiltrados’ do PCC em empresas de ônibus de São Paulo; saiba quem são


Sócios, contadores e advogados ligados às companhias Transwolff e UPBus são acusados de organização criminosa e lavagem de dinheiro da facção

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou 29 pessoas, incluindo sócios das empresas de ônibus Transwolff e UPBus, por suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles são acusados de organização criminosa e lavagem de dinheiro da facção.

As denúncias são desdobramento da Operação Fim da Linha, deflagrada nesta terça-feira, 9, para desbaratar o esquema. As empresas mantinham contratos de transporte com a Prefeitura de São Paulo e com municípios do Vale do Ribeira desde 2015. Não há agentes públicos entre os denunciados.

Os promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) afirmam que o PCC se “infiltrou” no setor de transportes. Segundo as denúncias, membros da facção criminosa controlam as empresas por meio de uma rede de laranjas e empresas fantasma.

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“Os denunciados se utilizaram de bens, direitos e valores obtidos pelo tráfico de drogas e roubos de extrema violência, para ingressar no ramo de prestação de serviço de transportes públicos da cidade de São Paulo, onde permaneceram indevidamente, mediante prática de atos fraudulentos e de lavagem de capitais, até a presente data”, diz o MP.

Operação Fim da Linha é a maior ação contra o PCC deflagrada até hoje em São Paulo. Foto: Receita Federal
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O Ministério Público ofereceu duas denúncias. Elas descrevem, em separado, a atuação de cada empresa. Há passagens sobre o pagamento de propina a policiais, ameaças a cooperativas de transporte, fraude a licitações e extorsão.

Interceptações telefônicas apontaram, por exemplo, que o imóvel da cooperativa que deu origem à UPBus era usado para reuniões do tráfico. Um advogado do PCC teria sugerido a instalação de uma “salinha” no imóvel para tentar blindar o espaço no caso de operações policiais. Isso porque escritórios de advocacia são invioláveis, ou seja, não podem sofrer busca e apreensão, salvo em situações excepcionais e a partir de decisões judiciais devidamente fundamentadas.

O Ministério Público aponta ainda “manobras societárias e contábeis” para injetar dinheiro do PCC nas empresas sem levantar suspeitas. Com isso, elas conseguiam atestar capacidade financeira para disputar vultuosos contratos públicos.

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“As manobras empregadas pelos investigados visavam tão somente a simulação de suposto lastro patrimonial e a conversão de valores provenientes de crimes – tráfico de drogas, organização criminosa – em ativos lícitos”, explicam os promotores.

Cabe agora à Justiça de São Paulo decidir se aceita ou não as denúncias. Se as acusações forem recebidas, as ações penais serão abertas.

A lista de denunciados inclui Silvio Luis Ferreira, o Cebola, Décio Gouveia Luiz, o Décio Português, e Alexandre Salles Brito, o Xandi, todos condenados por tráfico de drogas na Operação Sharks.

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A reportagem não conseguiu localizar os investigados e espaço continua aberto para manifestação.

Veja a lista completa de denunciados:

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  1. Luiz Carlos Efigênio Pacheco
  2. Cícero De Oliveira
  3. Moisés Gomes Pinto
  4. Carlos Couto Ramos
  5. Róbson Flares Lopes Pontes
  6. Jeová Santos Da Silva
  7. Joélson Santos Da Silva
  8. José Nivaldo Souza Azevedo
  9. Lindomar Francisco Dos Santos
  10. Reginaldo Gonçálves Da Silva
  11. Silvio Luis Ferreira
  12. Decio Gouveia Luiz
  13. Ahmed Hassan Saleh
  14. Alexandre Salles Brito
  15. Admar De Carvalho Martins
  16. Luiz Carlos Calegari
  17. Ubiratan Antônio Da Cunha
  18. Marcelo Paschoal Cardoso
  19. Anísio Amaral Da Silva
  20. Wesley Dos Santos Souza
  21. Christiane Oliveira Loiola
  22. Alessandro Santa Fausta
  23. Andreza Becheli Santa Fausta
  24. Rubens Santa Fausta
  25. Eliana Aparecida Vitoria
  26. Priscila Carolina Vitoria Rodriguez Acuna
  27. Ivanilda Do Nascimento Ribeiro
  28. Jacqueline Cavalcante Brito
  29. Rosana Aparecida Ferreira Dos Santos

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou 29 pessoas, incluindo sócios das empresas de ônibus Transwolff e UPBus, por suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles são acusados de organização criminosa e lavagem de dinheiro da facção.

As denúncias são desdobramento da Operação Fim da Linha, deflagrada nesta terça-feira, 9, para desbaratar o esquema. As empresas mantinham contratos de transporte com a Prefeitura de São Paulo e com municípios do Vale do Ribeira desde 2015. Não há agentes públicos entre os denunciados.

Os promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) afirmam que o PCC se “infiltrou” no setor de transportes. Segundo as denúncias, membros da facção criminosa controlam as empresas por meio de uma rede de laranjas e empresas fantasma.

“Os denunciados se utilizaram de bens, direitos e valores obtidos pelo tráfico de drogas e roubos de extrema violência, para ingressar no ramo de prestação de serviço de transportes públicos da cidade de São Paulo, onde permaneceram indevidamente, mediante prática de atos fraudulentos e de lavagem de capitais, até a presente data”, diz o MP.

Operação Fim da Linha é a maior ação contra o PCC deflagrada até hoje em São Paulo. Foto: Receita Federal

O Ministério Público ofereceu duas denúncias. Elas descrevem, em separado, a atuação de cada empresa. Há passagens sobre o pagamento de propina a policiais, ameaças a cooperativas de transporte, fraude a licitações e extorsão.

Interceptações telefônicas apontaram, por exemplo, que o imóvel da cooperativa que deu origem à UPBus era usado para reuniões do tráfico. Um advogado do PCC teria sugerido a instalação de uma “salinha” no imóvel para tentar blindar o espaço no caso de operações policiais. Isso porque escritórios de advocacia são invioláveis, ou seja, não podem sofrer busca e apreensão, salvo em situações excepcionais e a partir de decisões judiciais devidamente fundamentadas.

O Ministério Público aponta ainda “manobras societárias e contábeis” para injetar dinheiro do PCC nas empresas sem levantar suspeitas. Com isso, elas conseguiam atestar capacidade financeira para disputar vultuosos contratos públicos.

“As manobras empregadas pelos investigados visavam tão somente a simulação de suposto lastro patrimonial e a conversão de valores provenientes de crimes – tráfico de drogas, organização criminosa – em ativos lícitos”, explicam os promotores.

Cabe agora à Justiça de São Paulo decidir se aceita ou não as denúncias. Se as acusações forem recebidas, as ações penais serão abertas.

A lista de denunciados inclui Silvio Luis Ferreira, o Cebola, Décio Gouveia Luiz, o Décio Português, e Alexandre Salles Brito, o Xandi, todos condenados por tráfico de drogas na Operação Sharks.

A reportagem não conseguiu localizar os investigados e espaço continua aberto para manifestação.

Veja a lista completa de denunciados:

  1. Luiz Carlos Efigênio Pacheco
  2. Cícero De Oliveira
  3. Moisés Gomes Pinto
  4. Carlos Couto Ramos
  5. Róbson Flares Lopes Pontes
  6. Jeová Santos Da Silva
  7. Joélson Santos Da Silva
  8. José Nivaldo Souza Azevedo
  9. Lindomar Francisco Dos Santos
  10. Reginaldo Gonçálves Da Silva
  11. Silvio Luis Ferreira
  12. Decio Gouveia Luiz
  13. Ahmed Hassan Saleh
  14. Alexandre Salles Brito
  15. Admar De Carvalho Martins
  16. Luiz Carlos Calegari
  17. Ubiratan Antônio Da Cunha
  18. Marcelo Paschoal Cardoso
  19. Anísio Amaral Da Silva
  20. Wesley Dos Santos Souza
  21. Christiane Oliveira Loiola
  22. Alessandro Santa Fausta
  23. Andreza Becheli Santa Fausta
  24. Rubens Santa Fausta
  25. Eliana Aparecida Vitoria
  26. Priscila Carolina Vitoria Rodriguez Acuna
  27. Ivanilda Do Nascimento Ribeiro
  28. Jacqueline Cavalcante Brito
  29. Rosana Aparecida Ferreira Dos Santos

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou 29 pessoas, incluindo sócios das empresas de ônibus Transwolff e UPBus, por suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles são acusados de organização criminosa e lavagem de dinheiro da facção.

As denúncias são desdobramento da Operação Fim da Linha, deflagrada nesta terça-feira, 9, para desbaratar o esquema. As empresas mantinham contratos de transporte com a Prefeitura de São Paulo e com municípios do Vale do Ribeira desde 2015. Não há agentes públicos entre os denunciados.

Os promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) afirmam que o PCC se “infiltrou” no setor de transportes. Segundo as denúncias, membros da facção criminosa controlam as empresas por meio de uma rede de laranjas e empresas fantasma.

“Os denunciados se utilizaram de bens, direitos e valores obtidos pelo tráfico de drogas e roubos de extrema violência, para ingressar no ramo de prestação de serviço de transportes públicos da cidade de São Paulo, onde permaneceram indevidamente, mediante prática de atos fraudulentos e de lavagem de capitais, até a presente data”, diz o MP.

Operação Fim da Linha é a maior ação contra o PCC deflagrada até hoje em São Paulo. Foto: Receita Federal

O Ministério Público ofereceu duas denúncias. Elas descrevem, em separado, a atuação de cada empresa. Há passagens sobre o pagamento de propina a policiais, ameaças a cooperativas de transporte, fraude a licitações e extorsão.

Interceptações telefônicas apontaram, por exemplo, que o imóvel da cooperativa que deu origem à UPBus era usado para reuniões do tráfico. Um advogado do PCC teria sugerido a instalação de uma “salinha” no imóvel para tentar blindar o espaço no caso de operações policiais. Isso porque escritórios de advocacia são invioláveis, ou seja, não podem sofrer busca e apreensão, salvo em situações excepcionais e a partir de decisões judiciais devidamente fundamentadas.

O Ministério Público aponta ainda “manobras societárias e contábeis” para injetar dinheiro do PCC nas empresas sem levantar suspeitas. Com isso, elas conseguiam atestar capacidade financeira para disputar vultuosos contratos públicos.

“As manobras empregadas pelos investigados visavam tão somente a simulação de suposto lastro patrimonial e a conversão de valores provenientes de crimes – tráfico de drogas, organização criminosa – em ativos lícitos”, explicam os promotores.

Cabe agora à Justiça de São Paulo decidir se aceita ou não as denúncias. Se as acusações forem recebidas, as ações penais serão abertas.

A lista de denunciados inclui Silvio Luis Ferreira, o Cebola, Décio Gouveia Luiz, o Décio Português, e Alexandre Salles Brito, o Xandi, todos condenados por tráfico de drogas na Operação Sharks.

A reportagem não conseguiu localizar os investigados e espaço continua aberto para manifestação.

Veja a lista completa de denunciados:

  1. Luiz Carlos Efigênio Pacheco
  2. Cícero De Oliveira
  3. Moisés Gomes Pinto
  4. Carlos Couto Ramos
  5. Róbson Flares Lopes Pontes
  6. Jeová Santos Da Silva
  7. Joélson Santos Da Silva
  8. José Nivaldo Souza Azevedo
  9. Lindomar Francisco Dos Santos
  10. Reginaldo Gonçálves Da Silva
  11. Silvio Luis Ferreira
  12. Decio Gouveia Luiz
  13. Ahmed Hassan Saleh
  14. Alexandre Salles Brito
  15. Admar De Carvalho Martins
  16. Luiz Carlos Calegari
  17. Ubiratan Antônio Da Cunha
  18. Marcelo Paschoal Cardoso
  19. Anísio Amaral Da Silva
  20. Wesley Dos Santos Souza
  21. Christiane Oliveira Loiola
  22. Alessandro Santa Fausta
  23. Andreza Becheli Santa Fausta
  24. Rubens Santa Fausta
  25. Eliana Aparecida Vitoria
  26. Priscila Carolina Vitoria Rodriguez Acuna
  27. Ivanilda Do Nascimento Ribeiro
  28. Jacqueline Cavalcante Brito
  29. Rosana Aparecida Ferreira Dos Santos

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou 29 pessoas, incluindo sócios das empresas de ônibus Transwolff e UPBus, por suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles são acusados de organização criminosa e lavagem de dinheiro da facção.

As denúncias são desdobramento da Operação Fim da Linha, deflagrada nesta terça-feira, 9, para desbaratar o esquema. As empresas mantinham contratos de transporte com a Prefeitura de São Paulo e com municípios do Vale do Ribeira desde 2015. Não há agentes públicos entre os denunciados.

Os promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) afirmam que o PCC se “infiltrou” no setor de transportes. Segundo as denúncias, membros da facção criminosa controlam as empresas por meio de uma rede de laranjas e empresas fantasma.

“Os denunciados se utilizaram de bens, direitos e valores obtidos pelo tráfico de drogas e roubos de extrema violência, para ingressar no ramo de prestação de serviço de transportes públicos da cidade de São Paulo, onde permaneceram indevidamente, mediante prática de atos fraudulentos e de lavagem de capitais, até a presente data”, diz o MP.

Operação Fim da Linha é a maior ação contra o PCC deflagrada até hoje em São Paulo. Foto: Receita Federal

O Ministério Público ofereceu duas denúncias. Elas descrevem, em separado, a atuação de cada empresa. Há passagens sobre o pagamento de propina a policiais, ameaças a cooperativas de transporte, fraude a licitações e extorsão.

Interceptações telefônicas apontaram, por exemplo, que o imóvel da cooperativa que deu origem à UPBus era usado para reuniões do tráfico. Um advogado do PCC teria sugerido a instalação de uma “salinha” no imóvel para tentar blindar o espaço no caso de operações policiais. Isso porque escritórios de advocacia são invioláveis, ou seja, não podem sofrer busca e apreensão, salvo em situações excepcionais e a partir de decisões judiciais devidamente fundamentadas.

O Ministério Público aponta ainda “manobras societárias e contábeis” para injetar dinheiro do PCC nas empresas sem levantar suspeitas. Com isso, elas conseguiam atestar capacidade financeira para disputar vultuosos contratos públicos.

“As manobras empregadas pelos investigados visavam tão somente a simulação de suposto lastro patrimonial e a conversão de valores provenientes de crimes – tráfico de drogas, organização criminosa – em ativos lícitos”, explicam os promotores.

Cabe agora à Justiça de São Paulo decidir se aceita ou não as denúncias. Se as acusações forem recebidas, as ações penais serão abertas.

A lista de denunciados inclui Silvio Luis Ferreira, o Cebola, Décio Gouveia Luiz, o Décio Português, e Alexandre Salles Brito, o Xandi, todos condenados por tráfico de drogas na Operação Sharks.

A reportagem não conseguiu localizar os investigados e espaço continua aberto para manifestação.

Veja a lista completa de denunciados:

  1. Luiz Carlos Efigênio Pacheco
  2. Cícero De Oliveira
  3. Moisés Gomes Pinto
  4. Carlos Couto Ramos
  5. Róbson Flares Lopes Pontes
  6. Jeová Santos Da Silva
  7. Joélson Santos Da Silva
  8. José Nivaldo Souza Azevedo
  9. Lindomar Francisco Dos Santos
  10. Reginaldo Gonçálves Da Silva
  11. Silvio Luis Ferreira
  12. Decio Gouveia Luiz
  13. Ahmed Hassan Saleh
  14. Alexandre Salles Brito
  15. Admar De Carvalho Martins
  16. Luiz Carlos Calegari
  17. Ubiratan Antônio Da Cunha
  18. Marcelo Paschoal Cardoso
  19. Anísio Amaral Da Silva
  20. Wesley Dos Santos Souza
  21. Christiane Oliveira Loiola
  22. Alessandro Santa Fausta
  23. Andreza Becheli Santa Fausta
  24. Rubens Santa Fausta
  25. Eliana Aparecida Vitoria
  26. Priscila Carolina Vitoria Rodriguez Acuna
  27. Ivanilda Do Nascimento Ribeiro
  28. Jacqueline Cavalcante Brito
  29. Rosana Aparecida Ferreira Dos Santos

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou 29 pessoas, incluindo sócios das empresas de ônibus Transwolff e UPBus, por suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles são acusados de organização criminosa e lavagem de dinheiro da facção.

As denúncias são desdobramento da Operação Fim da Linha, deflagrada nesta terça-feira, 9, para desbaratar o esquema. As empresas mantinham contratos de transporte com a Prefeitura de São Paulo e com municípios do Vale do Ribeira desde 2015. Não há agentes públicos entre os denunciados.

Os promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) afirmam que o PCC se “infiltrou” no setor de transportes. Segundo as denúncias, membros da facção criminosa controlam as empresas por meio de uma rede de laranjas e empresas fantasma.

“Os denunciados se utilizaram de bens, direitos e valores obtidos pelo tráfico de drogas e roubos de extrema violência, para ingressar no ramo de prestação de serviço de transportes públicos da cidade de São Paulo, onde permaneceram indevidamente, mediante prática de atos fraudulentos e de lavagem de capitais, até a presente data”, diz o MP.

Operação Fim da Linha é a maior ação contra o PCC deflagrada até hoje em São Paulo. Foto: Receita Federal

O Ministério Público ofereceu duas denúncias. Elas descrevem, em separado, a atuação de cada empresa. Há passagens sobre o pagamento de propina a policiais, ameaças a cooperativas de transporte, fraude a licitações e extorsão.

Interceptações telefônicas apontaram, por exemplo, que o imóvel da cooperativa que deu origem à UPBus era usado para reuniões do tráfico. Um advogado do PCC teria sugerido a instalação de uma “salinha” no imóvel para tentar blindar o espaço no caso de operações policiais. Isso porque escritórios de advocacia são invioláveis, ou seja, não podem sofrer busca e apreensão, salvo em situações excepcionais e a partir de decisões judiciais devidamente fundamentadas.

O Ministério Público aponta ainda “manobras societárias e contábeis” para injetar dinheiro do PCC nas empresas sem levantar suspeitas. Com isso, elas conseguiam atestar capacidade financeira para disputar vultuosos contratos públicos.

“As manobras empregadas pelos investigados visavam tão somente a simulação de suposto lastro patrimonial e a conversão de valores provenientes de crimes – tráfico de drogas, organização criminosa – em ativos lícitos”, explicam os promotores.

Cabe agora à Justiça de São Paulo decidir se aceita ou não as denúncias. Se as acusações forem recebidas, as ações penais serão abertas.

A lista de denunciados inclui Silvio Luis Ferreira, o Cebola, Décio Gouveia Luiz, o Décio Português, e Alexandre Salles Brito, o Xandi, todos condenados por tráfico de drogas na Operação Sharks.

A reportagem não conseguiu localizar os investigados e espaço continua aberto para manifestação.

Veja a lista completa de denunciados:

  1. Luiz Carlos Efigênio Pacheco
  2. Cícero De Oliveira
  3. Moisés Gomes Pinto
  4. Carlos Couto Ramos
  5. Róbson Flares Lopes Pontes
  6. Jeová Santos Da Silva
  7. Joélson Santos Da Silva
  8. José Nivaldo Souza Azevedo
  9. Lindomar Francisco Dos Santos
  10. Reginaldo Gonçálves Da Silva
  11. Silvio Luis Ferreira
  12. Decio Gouveia Luiz
  13. Ahmed Hassan Saleh
  14. Alexandre Salles Brito
  15. Admar De Carvalho Martins
  16. Luiz Carlos Calegari
  17. Ubiratan Antônio Da Cunha
  18. Marcelo Paschoal Cardoso
  19. Anísio Amaral Da Silva
  20. Wesley Dos Santos Souza
  21. Christiane Oliveira Loiola
  22. Alessandro Santa Fausta
  23. Andreza Becheli Santa Fausta
  24. Rubens Santa Fausta
  25. Eliana Aparecida Vitoria
  26. Priscila Carolina Vitoria Rodriguez Acuna
  27. Ivanilda Do Nascimento Ribeiro
  28. Jacqueline Cavalcante Brito
  29. Rosana Aparecida Ferreira Dos Santos

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