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Opinião|Não é sobre ter a melhor raquete


Se equipamento fosse o mais importante, Pelé não teria começado a carreira fazendo embaixadas com laranjas de feira, e os quenianos não correriam de pés descalços

Por Cassio Grinberg

Meu esporte de adolescência, que transformou meu mundo — e minha maneira de ver o mundo — foi o skate (ando até hoje). Mas, antes disso, pensei que meu esporte poderia ser o tênis. Com treze anos, fiz algumas aulas e ganhei uma raquete de metal.

Era uma raquete de entrada, uma cabeça grande e dois aros que não se tocavam, e eu batia bem com ela. Mas queria uma raquete melhor. Naquela época, você via no clube outro garoto com uma raquete Adidas Ivan Lendl, e incomodava seu pai até ele te dar uma. Só que, quando ganhei a minha, meu jogo não melhorou.

Muitas vezes, em nossas vidas, fazemos alguma confusão entre ter as ‘condições ideais’ ou buscar verdadeiramente incrementar nossa condição. Decretamos que, sem determinado acessório, não conseguiremos avançar no projeto. Esperamos que o tempo melhore mas, quando ele finalmente melhora, perdemos o timing.

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Subestimamos o que vem de dentro e superestimamos o que vem de fora — e depois ficamos surpresos em por que nossa autoestima anda tão baixa. Culpamos as redes sociais quando somos nós mesmos que escolhemos passar horas lá dentro, nos esquecendo de que, como nos ensina Greg McKeown em seu livro “Essencialismo”, para cada ‘sim’ que dissermos, estamos também dizendo ‘não’ (para algo possivelmente mais essencial).

Só que queremos tudo, e tudo justamente agora. Esta é a razão pela qual não investimos em estratégia de marca porque o impacto vem só depois da reunião de resultados trimestrais, precisamos de um casaco novo quase igual ao que não usamos há um ano, e nossos filhos querem ganhar um telefone celular bem antes da hora.

Se equipamento fosse o mais importante, Pelé não teria começado a carreira fazendo embaixadas com laranjas de feira, e os quenianos não correriam de pés descalços.

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Não é sobre ter a melhor raquete se você não vai treinar todos os dias, viver e respirar aquilo. Sofrer na pele a decepção de perder um jogo ‘ganho’ e voltar quando, muitas vezes, ninguém mais aposta. Aliás, toda vez que você treinar todos os dias por um certo período de tempo, vai um dia se dar conta que o que menos importa é o tipo de raquete que você carrega.

Meu esporte de adolescência, que transformou meu mundo — e minha maneira de ver o mundo — foi o skate (ando até hoje). Mas, antes disso, pensei que meu esporte poderia ser o tênis. Com treze anos, fiz algumas aulas e ganhei uma raquete de metal.

Era uma raquete de entrada, uma cabeça grande e dois aros que não se tocavam, e eu batia bem com ela. Mas queria uma raquete melhor. Naquela época, você via no clube outro garoto com uma raquete Adidas Ivan Lendl, e incomodava seu pai até ele te dar uma. Só que, quando ganhei a minha, meu jogo não melhorou.

Muitas vezes, em nossas vidas, fazemos alguma confusão entre ter as ‘condições ideais’ ou buscar verdadeiramente incrementar nossa condição. Decretamos que, sem determinado acessório, não conseguiremos avançar no projeto. Esperamos que o tempo melhore mas, quando ele finalmente melhora, perdemos o timing.

Subestimamos o que vem de dentro e superestimamos o que vem de fora — e depois ficamos surpresos em por que nossa autoestima anda tão baixa. Culpamos as redes sociais quando somos nós mesmos que escolhemos passar horas lá dentro, nos esquecendo de que, como nos ensina Greg McKeown em seu livro “Essencialismo”, para cada ‘sim’ que dissermos, estamos também dizendo ‘não’ (para algo possivelmente mais essencial).

Só que queremos tudo, e tudo justamente agora. Esta é a razão pela qual não investimos em estratégia de marca porque o impacto vem só depois da reunião de resultados trimestrais, precisamos de um casaco novo quase igual ao que não usamos há um ano, e nossos filhos querem ganhar um telefone celular bem antes da hora.

Se equipamento fosse o mais importante, Pelé não teria começado a carreira fazendo embaixadas com laranjas de feira, e os quenianos não correriam de pés descalços.

Não é sobre ter a melhor raquete se você não vai treinar todos os dias, viver e respirar aquilo. Sofrer na pele a decepção de perder um jogo ‘ganho’ e voltar quando, muitas vezes, ninguém mais aposta. Aliás, toda vez que você treinar todos os dias por um certo período de tempo, vai um dia se dar conta que o que menos importa é o tipo de raquete que você carrega.

Meu esporte de adolescência, que transformou meu mundo — e minha maneira de ver o mundo — foi o skate (ando até hoje). Mas, antes disso, pensei que meu esporte poderia ser o tênis. Com treze anos, fiz algumas aulas e ganhei uma raquete de metal.

Era uma raquete de entrada, uma cabeça grande e dois aros que não se tocavam, e eu batia bem com ela. Mas queria uma raquete melhor. Naquela época, você via no clube outro garoto com uma raquete Adidas Ivan Lendl, e incomodava seu pai até ele te dar uma. Só que, quando ganhei a minha, meu jogo não melhorou.

Muitas vezes, em nossas vidas, fazemos alguma confusão entre ter as ‘condições ideais’ ou buscar verdadeiramente incrementar nossa condição. Decretamos que, sem determinado acessório, não conseguiremos avançar no projeto. Esperamos que o tempo melhore mas, quando ele finalmente melhora, perdemos o timing.

Subestimamos o que vem de dentro e superestimamos o que vem de fora — e depois ficamos surpresos em por que nossa autoestima anda tão baixa. Culpamos as redes sociais quando somos nós mesmos que escolhemos passar horas lá dentro, nos esquecendo de que, como nos ensina Greg McKeown em seu livro “Essencialismo”, para cada ‘sim’ que dissermos, estamos também dizendo ‘não’ (para algo possivelmente mais essencial).

Só que queremos tudo, e tudo justamente agora. Esta é a razão pela qual não investimos em estratégia de marca porque o impacto vem só depois da reunião de resultados trimestrais, precisamos de um casaco novo quase igual ao que não usamos há um ano, e nossos filhos querem ganhar um telefone celular bem antes da hora.

Se equipamento fosse o mais importante, Pelé não teria começado a carreira fazendo embaixadas com laranjas de feira, e os quenianos não correriam de pés descalços.

Não é sobre ter a melhor raquete se você não vai treinar todos os dias, viver e respirar aquilo. Sofrer na pele a decepção de perder um jogo ‘ganho’ e voltar quando, muitas vezes, ninguém mais aposta. Aliás, toda vez que você treinar todos os dias por um certo período de tempo, vai um dia se dar conta que o que menos importa é o tipo de raquete que você carrega.

Meu esporte de adolescência, que transformou meu mundo — e minha maneira de ver o mundo — foi o skate (ando até hoje). Mas, antes disso, pensei que meu esporte poderia ser o tênis. Com treze anos, fiz algumas aulas e ganhei uma raquete de metal.

Era uma raquete de entrada, uma cabeça grande e dois aros que não se tocavam, e eu batia bem com ela. Mas queria uma raquete melhor. Naquela época, você via no clube outro garoto com uma raquete Adidas Ivan Lendl, e incomodava seu pai até ele te dar uma. Só que, quando ganhei a minha, meu jogo não melhorou.

Muitas vezes, em nossas vidas, fazemos alguma confusão entre ter as ‘condições ideais’ ou buscar verdadeiramente incrementar nossa condição. Decretamos que, sem determinado acessório, não conseguiremos avançar no projeto. Esperamos que o tempo melhore mas, quando ele finalmente melhora, perdemos o timing.

Subestimamos o que vem de dentro e superestimamos o que vem de fora — e depois ficamos surpresos em por que nossa autoestima anda tão baixa. Culpamos as redes sociais quando somos nós mesmos que escolhemos passar horas lá dentro, nos esquecendo de que, como nos ensina Greg McKeown em seu livro “Essencialismo”, para cada ‘sim’ que dissermos, estamos também dizendo ‘não’ (para algo possivelmente mais essencial).

Só que queremos tudo, e tudo justamente agora. Esta é a razão pela qual não investimos em estratégia de marca porque o impacto vem só depois da reunião de resultados trimestrais, precisamos de um casaco novo quase igual ao que não usamos há um ano, e nossos filhos querem ganhar um telefone celular bem antes da hora.

Se equipamento fosse o mais importante, Pelé não teria começado a carreira fazendo embaixadas com laranjas de feira, e os quenianos não correriam de pés descalços.

Não é sobre ter a melhor raquete se você não vai treinar todos os dias, viver e respirar aquilo. Sofrer na pele a decepção de perder um jogo ‘ganho’ e voltar quando, muitas vezes, ninguém mais aposta. Aliás, toda vez que você treinar todos os dias por um certo período de tempo, vai um dia se dar conta que o que menos importa é o tipo de raquete que você carrega.

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