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Nikolas Ferreira vê 'censura' em decisão que mandou bloquear seus perfis nas redes: 'Estado de exceção que a gente está vivendo'


Bolsonarista foi eleito com 1,47 milhão de votos e está na mira do Supremo Tribunal Federal em investigação sobre atos golpistas 

Por Rayssa Motta
Deputado eleito Nikolas Ferreira e ministro Alexandre de Moraes. FOTOS: REPRODUÇÃO/FACEBOOK E WILTON JUNIOR/ESTADÃO  Foto: Estadão

Deputado mais votado nas eleições de 2022, eleito com 1,47 milhão de votos, o bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) disse ao Estadão que vê como "censura" a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para bloquear suas redes sociais.

"É proibido falar no Brasil", afirmou ao blog. "Um parlamentar, com a votação expressiva que eu tive, não pode se comunicar através das redes."

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A ordem do ministro foi dada em uma investigação sobre atos antidemocráticos e alcançou outras personalidades, como o influenciador digital Monark. O deputado eleito afirmou que não teve acesso ao processo e que não sabe exatamente quais foram os fundamentos usados por Moraes.

Apesar da ordem judicial, a conta de Nikolas Ferreira no Telegram continua ativa. A plataforma disse ao STF que considera a ordem judicial "desproporcional" e pediu a reconsideração da decisão, para excluir apenas publicações pontuais ao invés de suspender o perfil.

A resposta do aplicativo levou o ministro a aplicar uma multa de R$ 1,2 milhão. Moraes disse que o Telegram colaborou indiretamente com "manifestações criminosas".

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À reportagem do Estadão, o deputado eleito classificou a multa como "deplorável". "É multa para quem toma uma decisão diferente da dele [Alexandre de Moraes]. Realmente é um estado de exceção que a gente está vivendo", acrescentou.

Deputado eleito Nikolas Ferreira e ministro Alexandre de Moraes. FOTOS: REPRODUÇÃO/FACEBOOK E WILTON JUNIOR/ESTADÃO  Foto: Estadão

Deputado mais votado nas eleições de 2022, eleito com 1,47 milhão de votos, o bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) disse ao Estadão que vê como "censura" a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para bloquear suas redes sociais.

"É proibido falar no Brasil", afirmou ao blog. "Um parlamentar, com a votação expressiva que eu tive, não pode se comunicar através das redes."

A ordem do ministro foi dada em uma investigação sobre atos antidemocráticos e alcançou outras personalidades, como o influenciador digital Monark. O deputado eleito afirmou que não teve acesso ao processo e que não sabe exatamente quais foram os fundamentos usados por Moraes.

Apesar da ordem judicial, a conta de Nikolas Ferreira no Telegram continua ativa. A plataforma disse ao STF que considera a ordem judicial "desproporcional" e pediu a reconsideração da decisão, para excluir apenas publicações pontuais ao invés de suspender o perfil.

A resposta do aplicativo levou o ministro a aplicar uma multa de R$ 1,2 milhão. Moraes disse que o Telegram colaborou indiretamente com "manifestações criminosas".

À reportagem do Estadão, o deputado eleito classificou a multa como "deplorável". "É multa para quem toma uma decisão diferente da dele [Alexandre de Moraes]. Realmente é um estado de exceção que a gente está vivendo", acrescentou.

Deputado eleito Nikolas Ferreira e ministro Alexandre de Moraes. FOTOS: REPRODUÇÃO/FACEBOOK E WILTON JUNIOR/ESTADÃO  Foto: Estadão

Deputado mais votado nas eleições de 2022, eleito com 1,47 milhão de votos, o bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) disse ao Estadão que vê como "censura" a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para bloquear suas redes sociais.

"É proibido falar no Brasil", afirmou ao blog. "Um parlamentar, com a votação expressiva que eu tive, não pode se comunicar através das redes."

A ordem do ministro foi dada em uma investigação sobre atos antidemocráticos e alcançou outras personalidades, como o influenciador digital Monark. O deputado eleito afirmou que não teve acesso ao processo e que não sabe exatamente quais foram os fundamentos usados por Moraes.

Apesar da ordem judicial, a conta de Nikolas Ferreira no Telegram continua ativa. A plataforma disse ao STF que considera a ordem judicial "desproporcional" e pediu a reconsideração da decisão, para excluir apenas publicações pontuais ao invés de suspender o perfil.

A resposta do aplicativo levou o ministro a aplicar uma multa de R$ 1,2 milhão. Moraes disse que o Telegram colaborou indiretamente com "manifestações criminosas".

À reportagem do Estadão, o deputado eleito classificou a multa como "deplorável". "É multa para quem toma uma decisão diferente da dele [Alexandre de Moraes]. Realmente é um estado de exceção que a gente está vivendo", acrescentou.

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