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No rastro da facção que planejou morte e sequestros de autoridades PF acha 'fundo falso'; assista ao vídeo


Por Fausto Macedo
 Foto: Reprodução

Durante as diligências realizadas na Operação Sequaz, na manhã desta quarta-feira, 22, a Polícia Federal encontrou, na casa de um dos investigados em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, um 'fundo falso'. Vídeo mostra os agentes da PF quebrando uma das paredes da casa, revelando uma espécie de antessala. Não foi encontrado nenhum objeto dentro do recinto. A PF acredita que o local era usado como 'esconderijo' por integrantes da quadrilha.

O blog também teve acesso a documentos que os investigadores da Operação Sequaz localizaram na posse de suspeitos de integrarem o grupo que pretendia sequestrar e matar autoridades.

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Anotações sobre munições de grosso calibre da quadrilha para o audacioso plano. Foto: Reprodução

Entre esses documentos dois chamaram a atenção dos policiais mobilizados na ação para sufocar a célula da facção encarregada dos ataques: uma planilha da contabilidade do grupo, incluindo gastos realizados com o planejamento e monitoramento de alvos, e um manuscrito com a descrição minuciosa das armas e munições que seriam usadas.

A contabilidade do PCC na trama para pegar Moro: meio milhão de reais. Foto: Reprodução
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Em entrevista após a deflagração da operação, o ministro Flávio Dino afirmou que a fase ostensiva da Sequaz foi aberta após os investigadores verificarem que estavam sendo montadas, em São Paulo e no Paraná, 'equipes para a prática de atos violentos'.

Um dos planos da quadrilha mirava o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. Os criminosos se referiam ao ex-juiz com o codinome 'Tóquio'.  O promotor de Justiça de São Paulo Lincoln Gakya, responsável por inúmeras investigações contra o PCC, também estava na mira da quadrilha. Os dois eram as únicas autoridades alvo da quadrilha.

Chácara que facção pretendia usar como provável cativeiro de autoridades subjugadas. Foto: Reprodução
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Segundo Dino, com relação ao hoje senador, chamou atenção dos investigadores da PF o fato de já haver atos de montagem de estruturas para perpetração de crimes no Paraná. "Havia por exemplo compartimentos sendo preparados em casas, compartimentos falsos, paredes falsas. E eles poderiam ser [usados] desde para armazenar armamento, droga, como para guardar pessoas".

A ofensiva investiga suposto grupo criminoso que uma quadrilha ligada ao PCC que pretendia atacar servidores públicos e autoridades, planejando assassinatos e extorsão mediante sequestro em quatro Estados e no Distrito Federal.

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Até o momento, nove investigados foram presos. Ao todo, onze mandados de prisão foram expedidos contra supostos integrantes da quadrilha.

Fuzis e pistolas do PCC. Foto: Reprodução

COM A PALAVRA, O ADVOGADO JEAN PAULO PEREIRA

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"Tal residência nunca fora utilizada para qualquer espécie de cativeiro ou esconderijo do PCC ou de outra facção criminosa. Nesta casa, crucial ressaltar, vivem 6 menores, dos quais 3 crianças e 3 adolescentes. Oportuno ainda dizer que a pessoa alvo lá reside há 2 anos, sendo inquilina do ora imóvel e que o suposto 'fundo falso', em verdade, fora construído em 1995 pelo proprietário.

Por fim, destaque-se que maiores esclarecimentos serão prestados em juízo em momento oportuno e que, diferente do que possa se estar especulando, o alvo em questão nunca participou de nenhuma tentativa de ataque a Sergio Moro ou qualquer outra autoridade pública."

 Foto: Reprodução

Durante as diligências realizadas na Operação Sequaz, na manhã desta quarta-feira, 22, a Polícia Federal encontrou, na casa de um dos investigados em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, um 'fundo falso'. Vídeo mostra os agentes da PF quebrando uma das paredes da casa, revelando uma espécie de antessala. Não foi encontrado nenhum objeto dentro do recinto. A PF acredita que o local era usado como 'esconderijo' por integrantes da quadrilha.

O blog também teve acesso a documentos que os investigadores da Operação Sequaz localizaram na posse de suspeitos de integrarem o grupo que pretendia sequestrar e matar autoridades.

Anotações sobre munições de grosso calibre da quadrilha para o audacioso plano. Foto: Reprodução

Entre esses documentos dois chamaram a atenção dos policiais mobilizados na ação para sufocar a célula da facção encarregada dos ataques: uma planilha da contabilidade do grupo, incluindo gastos realizados com o planejamento e monitoramento de alvos, e um manuscrito com a descrição minuciosa das armas e munições que seriam usadas.

A contabilidade do PCC na trama para pegar Moro: meio milhão de reais. Foto: Reprodução

Em entrevista após a deflagração da operação, o ministro Flávio Dino afirmou que a fase ostensiva da Sequaz foi aberta após os investigadores verificarem que estavam sendo montadas, em São Paulo e no Paraná, 'equipes para a prática de atos violentos'.

Um dos planos da quadrilha mirava o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. Os criminosos se referiam ao ex-juiz com o codinome 'Tóquio'.  O promotor de Justiça de São Paulo Lincoln Gakya, responsável por inúmeras investigações contra o PCC, também estava na mira da quadrilha. Os dois eram as únicas autoridades alvo da quadrilha.

Chácara que facção pretendia usar como provável cativeiro de autoridades subjugadas. Foto: Reprodução

Segundo Dino, com relação ao hoje senador, chamou atenção dos investigadores da PF o fato de já haver atos de montagem de estruturas para perpetração de crimes no Paraná. "Havia por exemplo compartimentos sendo preparados em casas, compartimentos falsos, paredes falsas. E eles poderiam ser [usados] desde para armazenar armamento, droga, como para guardar pessoas".

A ofensiva investiga suposto grupo criminoso que uma quadrilha ligada ao PCC que pretendia atacar servidores públicos e autoridades, planejando assassinatos e extorsão mediante sequestro em quatro Estados e no Distrito Federal.

Até o momento, nove investigados foram presos. Ao todo, onze mandados de prisão foram expedidos contra supostos integrantes da quadrilha.

Fuzis e pistolas do PCC. Foto: Reprodução

COM A PALAVRA, O ADVOGADO JEAN PAULO PEREIRA

"Tal residência nunca fora utilizada para qualquer espécie de cativeiro ou esconderijo do PCC ou de outra facção criminosa. Nesta casa, crucial ressaltar, vivem 6 menores, dos quais 3 crianças e 3 adolescentes. Oportuno ainda dizer que a pessoa alvo lá reside há 2 anos, sendo inquilina do ora imóvel e que o suposto 'fundo falso', em verdade, fora construído em 1995 pelo proprietário.

Por fim, destaque-se que maiores esclarecimentos serão prestados em juízo em momento oportuno e que, diferente do que possa se estar especulando, o alvo em questão nunca participou de nenhuma tentativa de ataque a Sergio Moro ou qualquer outra autoridade pública."

 Foto: Reprodução

Durante as diligências realizadas na Operação Sequaz, na manhã desta quarta-feira, 22, a Polícia Federal encontrou, na casa de um dos investigados em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, um 'fundo falso'. Vídeo mostra os agentes da PF quebrando uma das paredes da casa, revelando uma espécie de antessala. Não foi encontrado nenhum objeto dentro do recinto. A PF acredita que o local era usado como 'esconderijo' por integrantes da quadrilha.

O blog também teve acesso a documentos que os investigadores da Operação Sequaz localizaram na posse de suspeitos de integrarem o grupo que pretendia sequestrar e matar autoridades.

Anotações sobre munições de grosso calibre da quadrilha para o audacioso plano. Foto: Reprodução

Entre esses documentos dois chamaram a atenção dos policiais mobilizados na ação para sufocar a célula da facção encarregada dos ataques: uma planilha da contabilidade do grupo, incluindo gastos realizados com o planejamento e monitoramento de alvos, e um manuscrito com a descrição minuciosa das armas e munições que seriam usadas.

A contabilidade do PCC na trama para pegar Moro: meio milhão de reais. Foto: Reprodução

Em entrevista após a deflagração da operação, o ministro Flávio Dino afirmou que a fase ostensiva da Sequaz foi aberta após os investigadores verificarem que estavam sendo montadas, em São Paulo e no Paraná, 'equipes para a prática de atos violentos'.

Um dos planos da quadrilha mirava o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. Os criminosos se referiam ao ex-juiz com o codinome 'Tóquio'.  O promotor de Justiça de São Paulo Lincoln Gakya, responsável por inúmeras investigações contra o PCC, também estava na mira da quadrilha. Os dois eram as únicas autoridades alvo da quadrilha.

Chácara que facção pretendia usar como provável cativeiro de autoridades subjugadas. Foto: Reprodução

Segundo Dino, com relação ao hoje senador, chamou atenção dos investigadores da PF o fato de já haver atos de montagem de estruturas para perpetração de crimes no Paraná. "Havia por exemplo compartimentos sendo preparados em casas, compartimentos falsos, paredes falsas. E eles poderiam ser [usados] desde para armazenar armamento, droga, como para guardar pessoas".

A ofensiva investiga suposto grupo criminoso que uma quadrilha ligada ao PCC que pretendia atacar servidores públicos e autoridades, planejando assassinatos e extorsão mediante sequestro em quatro Estados e no Distrito Federal.

Até o momento, nove investigados foram presos. Ao todo, onze mandados de prisão foram expedidos contra supostos integrantes da quadrilha.

Fuzis e pistolas do PCC. Foto: Reprodução

COM A PALAVRA, O ADVOGADO JEAN PAULO PEREIRA

"Tal residência nunca fora utilizada para qualquer espécie de cativeiro ou esconderijo do PCC ou de outra facção criminosa. Nesta casa, crucial ressaltar, vivem 6 menores, dos quais 3 crianças e 3 adolescentes. Oportuno ainda dizer que a pessoa alvo lá reside há 2 anos, sendo inquilina do ora imóvel e que o suposto 'fundo falso', em verdade, fora construído em 1995 pelo proprietário.

Por fim, destaque-se que maiores esclarecimentos serão prestados em juízo em momento oportuno e que, diferente do que possa se estar especulando, o alvo em questão nunca participou de nenhuma tentativa de ataque a Sergio Moro ou qualquer outra autoridade pública."

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