Quando falamos em crise, pensamos imediatamente em um momento perigoso ou difícil, em desequilíbrio, em uma situação conflituosa e muita tensão. Imaginando "crise" em um âmbito nacional, esses sinônimos se amplificam, somando alguns como desemprego, aumento de preços, endividamento e falências.
Quando a crise nacional começa a ser preocupante para uma empresa, isto é imediatamente absorvido pelos seus colaboradores em forma de comportamento. Como manter-se "minimamente" calmo sem esmorecer e funcional sem nervosismos, diante de tanta pressão?
Para que a estratégia da empresa seja executada de forma milimétrica em um momento de crise, existe a necessidade do foco na solução.
A metodologia coaching colabora com este foco a partir dos desafios de se pensar em soluções diferentes.
Faz parte da metodologia o questionamento sobre o "estado atual" (crise), apoiando a criação de novas opções e escolhas, com base na solução.
Este processo regula o comportamento do executivo diante da tensão de entregar resultados mesmo mergulhado na crise.
E, logicamente, quanto mais o executivo ou a empresa não investir em solucionar este momento difícil, estará mais perto do fundo do poço. Então, este é o momento de unir forças, reinventar os métodos e investir em saídas e parcerias para navegar nos mares perigosos da crise institucional que o Brasil está passando.
Novas estratégias e novas respostas para problemas cotidianos são necessárias. Todos os funcionários e diretores devem estar envolvidos na busca desta solução. Eles devem remar na mesma direção e seguir a bússola que os levem para a sobrevivência e, posterior, sucesso do negócio. Um comportamento adequado em um momento difícil pode fazer toda a diferença quando se trata de decisões estratégicas.
*Psicóloga, master coach trainer e sócia fundadora da DHUMA T&D. É autora dos livros Quando! Quando... Quando? e A Revolução do Coaching. É coautora dos livros A Elite do Coaching vols I e II. Atua como palestrante comportamental