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Novo chefe da PRF no Paraná quer 'resgate da corporação como uma polícia de Estado, sem proselitismo ideológico'


Fernando César Oliveira, 43 anos, há 10 na carreira, vai comandar mais de 900 agentes da Polícia Rodoviária Federal em quase quatro mil quilômetros de malha viária decidido a ampliar combate às organizações do contrabando e do narcotráfico atuando em parceria com os outros órgãos da segurança pública

Por Rayssa Motta e Fausto Macedo
Fernando César Oliveira é o novo superintendente da PRF no Paraná. Foto: Divulgação

O Ministério da Justiça nomeou Fernando César Oliveira como superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Paraná. A indicação foi publicada nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União.

Ele afirma que pretende 'buscar o resgate da PRF como uma polícia de Estado, comprometida com suas atribuições legais'. "Sem promoção pessoal nem qualquer tipo de proselitismo ideológico ou religioso, nosso compromisso maior será garantir melhores condições de trabalho aos servidores", garante.

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A PRF passou por longo período de turbulência política que abalou a corporação. Nos últimos quatro anos, a cúpula da instituição manteve estreito alinhamento com o governo Jair Bolsonaro e seu ex-diretor-geral, Silvinei Vasques, tornou-se alvo de investigação por demorar a agir para impedir a ocupação de rodovias federais por bolsonaristas que fecharam estradas para protestar contra o resultado da eleição.

A PRF também esteve no centro de pelo menos duas outras grandes crises. A primeira foi o assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, asfixiado com gás de pimenta no porta-malas de uma viatura em Sergipe. O episódio levantou o debate sobre a violência das abordagens policiais e sobre a lacuna de diretrizes de direitos humanos nos cursos de formação dos agentes.

A segunda foram as operações policiais feitas no segundo turno da eleição. A PRF desobedeceu o comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e abordou ônibus de passageiros no dia da votação, sobretudo no Nordeste, reduto eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foram ao menos 560 operações. O PT encampou a narrativa de que a corporação foi usada politicamente para dificultar o voto na região.

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O novo chefe da PRF no Paraná sinaliza que pretende prestar um serviço policial 'mais humano, relevante e eficaz'. As prioridades serão a segurança viária, a preservação de vidas no trânsito e o combate a crimes como tráfico de drogas e armas, contrabando e roubo de cargas e veículos. "Nossa gestão terá como base o respeito mútuo, o diálogo aberto com o efetivo e a cooperação permanente com os demais órgãos de segurança pública", conclui.

Mais de 900 policiais rodoviários federais estão lotados no Paraná. Eles são responsáveis por fiscalizar quase quatro mil quilômetros de malha viária.

Quem é Fernando César Oliveira

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Policial rodoviário federal há dez anos, Fernando César Oliveira, 43, é graduado em jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), e especialista em Comunicação Política pelo Departamento de Ciências Sociais, também da UFPR.

Durante metade de sua carreira profissional na PRF, trabalhou diretamente na escala operacional, em postos policiais da região de Curitiba e litoral.

Nos últimos três anos, atuou no trecho da BR-116 entre Curitiba e a divisa com o estado de São Paulo.

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Na área administrativa, foi chefe do Núcleo de Comunicação Social da PRF no Paraná, de 2017 a 2020.

Antes de ingressar na PRF, foi repórter da Agência Brasil, jornalista concursado na UFPR e assessor de imprensa em entidades sindicais, no Congresso Nacional e na Câmara Municipal de Curitiba.

Fez parte da direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná. Exerceu ainda o cargo de agente municipal de trânsito, em Curitiba.

Fernando César Oliveira é o novo superintendente da PRF no Paraná. Foto: Divulgação

O Ministério da Justiça nomeou Fernando César Oliveira como superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Paraná. A indicação foi publicada nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União.

Ele afirma que pretende 'buscar o resgate da PRF como uma polícia de Estado, comprometida com suas atribuições legais'. "Sem promoção pessoal nem qualquer tipo de proselitismo ideológico ou religioso, nosso compromisso maior será garantir melhores condições de trabalho aos servidores", garante.

A PRF passou por longo período de turbulência política que abalou a corporação. Nos últimos quatro anos, a cúpula da instituição manteve estreito alinhamento com o governo Jair Bolsonaro e seu ex-diretor-geral, Silvinei Vasques, tornou-se alvo de investigação por demorar a agir para impedir a ocupação de rodovias federais por bolsonaristas que fecharam estradas para protestar contra o resultado da eleição.

A PRF também esteve no centro de pelo menos duas outras grandes crises. A primeira foi o assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, asfixiado com gás de pimenta no porta-malas de uma viatura em Sergipe. O episódio levantou o debate sobre a violência das abordagens policiais e sobre a lacuna de diretrizes de direitos humanos nos cursos de formação dos agentes.

A segunda foram as operações policiais feitas no segundo turno da eleição. A PRF desobedeceu o comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e abordou ônibus de passageiros no dia da votação, sobretudo no Nordeste, reduto eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foram ao menos 560 operações. O PT encampou a narrativa de que a corporação foi usada politicamente para dificultar o voto na região.

O novo chefe da PRF no Paraná sinaliza que pretende prestar um serviço policial 'mais humano, relevante e eficaz'. As prioridades serão a segurança viária, a preservação de vidas no trânsito e o combate a crimes como tráfico de drogas e armas, contrabando e roubo de cargas e veículos. "Nossa gestão terá como base o respeito mútuo, o diálogo aberto com o efetivo e a cooperação permanente com os demais órgãos de segurança pública", conclui.

Mais de 900 policiais rodoviários federais estão lotados no Paraná. Eles são responsáveis por fiscalizar quase quatro mil quilômetros de malha viária.

Quem é Fernando César Oliveira

Policial rodoviário federal há dez anos, Fernando César Oliveira, 43, é graduado em jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), e especialista em Comunicação Política pelo Departamento de Ciências Sociais, também da UFPR.

Durante metade de sua carreira profissional na PRF, trabalhou diretamente na escala operacional, em postos policiais da região de Curitiba e litoral.

Nos últimos três anos, atuou no trecho da BR-116 entre Curitiba e a divisa com o estado de São Paulo.

Na área administrativa, foi chefe do Núcleo de Comunicação Social da PRF no Paraná, de 2017 a 2020.

Antes de ingressar na PRF, foi repórter da Agência Brasil, jornalista concursado na UFPR e assessor de imprensa em entidades sindicais, no Congresso Nacional e na Câmara Municipal de Curitiba.

Fez parte da direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná. Exerceu ainda o cargo de agente municipal de trânsito, em Curitiba.

Fernando César Oliveira é o novo superintendente da PRF no Paraná. Foto: Divulgação

O Ministério da Justiça nomeou Fernando César Oliveira como superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Paraná. A indicação foi publicada nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União.

Ele afirma que pretende 'buscar o resgate da PRF como uma polícia de Estado, comprometida com suas atribuições legais'. "Sem promoção pessoal nem qualquer tipo de proselitismo ideológico ou religioso, nosso compromisso maior será garantir melhores condições de trabalho aos servidores", garante.

A PRF passou por longo período de turbulência política que abalou a corporação. Nos últimos quatro anos, a cúpula da instituição manteve estreito alinhamento com o governo Jair Bolsonaro e seu ex-diretor-geral, Silvinei Vasques, tornou-se alvo de investigação por demorar a agir para impedir a ocupação de rodovias federais por bolsonaristas que fecharam estradas para protestar contra o resultado da eleição.

A PRF também esteve no centro de pelo menos duas outras grandes crises. A primeira foi o assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, asfixiado com gás de pimenta no porta-malas de uma viatura em Sergipe. O episódio levantou o debate sobre a violência das abordagens policiais e sobre a lacuna de diretrizes de direitos humanos nos cursos de formação dos agentes.

A segunda foram as operações policiais feitas no segundo turno da eleição. A PRF desobedeceu o comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e abordou ônibus de passageiros no dia da votação, sobretudo no Nordeste, reduto eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foram ao menos 560 operações. O PT encampou a narrativa de que a corporação foi usada politicamente para dificultar o voto na região.

O novo chefe da PRF no Paraná sinaliza que pretende prestar um serviço policial 'mais humano, relevante e eficaz'. As prioridades serão a segurança viária, a preservação de vidas no trânsito e o combate a crimes como tráfico de drogas e armas, contrabando e roubo de cargas e veículos. "Nossa gestão terá como base o respeito mútuo, o diálogo aberto com o efetivo e a cooperação permanente com os demais órgãos de segurança pública", conclui.

Mais de 900 policiais rodoviários federais estão lotados no Paraná. Eles são responsáveis por fiscalizar quase quatro mil quilômetros de malha viária.

Quem é Fernando César Oliveira

Policial rodoviário federal há dez anos, Fernando César Oliveira, 43, é graduado em jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), e especialista em Comunicação Política pelo Departamento de Ciências Sociais, também da UFPR.

Durante metade de sua carreira profissional na PRF, trabalhou diretamente na escala operacional, em postos policiais da região de Curitiba e litoral.

Nos últimos três anos, atuou no trecho da BR-116 entre Curitiba e a divisa com o estado de São Paulo.

Na área administrativa, foi chefe do Núcleo de Comunicação Social da PRF no Paraná, de 2017 a 2020.

Antes de ingressar na PRF, foi repórter da Agência Brasil, jornalista concursado na UFPR e assessor de imprensa em entidades sindicais, no Congresso Nacional e na Câmara Municipal de Curitiba.

Fez parte da direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná. Exerceu ainda o cargo de agente municipal de trânsito, em Curitiba.

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